Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 381

    Acham que o Tim Vieira vai ter alguma porção significativa de votos?
  2.  # 382

    Colocado por: ClioIITim Vieira

    Quem é?
  3.  # 383

    Colocado por: PalhavaVieira


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Vieira

    É candidato a Presidente, já anunciado há uns anos. Aqui há semanas até encontrei na minha caixa de correio um panfleto dele.
  4.  # 384

    Outro candidato Vieira!
      transferir (42).jpeg
  5.  # 385

    Colocado por: dmanteigas

    Sim.
    Primeiro faco o disclaimer que eu acho o PR uma figura quase decorativa na nossa republica...

    O Gouveia e Melo e alguem que e realmente independente dos partidos, tem uma carreira militar solida e opinioes politicas moderadas. O facto de ser militar para mim e extremamente importante neste contexto geopolitico tendo em conta os poderes exclusivos do PR e os que partilha com o Governo. Numa altura em que Portugal tem que 'navegar' mares complexos e investir fortemente em defesa, e o 'perfil' ideal.
    Em cima disto, a concorrencia e muito fraquinha. Seguro, Vitorino, Marques Mendes, Ventura? Os outros nem considero pois nenhum vai para concorrer a PR mas para dar uma plataforma ao seu partido durante as eleicoes.

    ...

    Se nao conhece, entao precisa de estar mais atento ao que o Almirante diz :)
    Nao so quando estao as camaras, mas tambem onde elas nao estao.

    ...

    Uma boa prova de como a oligarquia politica trabalhou bem para criar essa imagem. Ele tem opiniao sobre muitas coisas. E preciso estar atento.
    Infelizmente nao vao ter sorte porque quase de certeza sera ele o nosso futuro PR.


    Se o PR é uma "figura quase decorativa", como é que se pode tornar assim tão relevante para a condução dos destinos da nação?
    Sem dívida que o sufragio directo significa uma clara centralidade e relevância do PR no sistema político e constitucional, que não deve ser desvalorizada, mas convemhamos que com e excepção os dos poderes de dissolução do Parlamento, tudo o resto resume-se à capacidade que ele ele tenha (ou não) de influenciar algumas decisões, convém ter presente que apesar da obrigatoriedade de a sua opinião ter ee ser ouvida, a condução da política externa e de defesa é da responsabilidade do governo e no limite do parlamento.
    Eu imagino e espero que, seja qual for o proximo PR, não seja ele a decidir sobre que investimentos em defesa deve o pais fazer, porque isso seria uma inversão da ordem constitucional. Com isto não quero diminuir as eventuaus méritos do almirante, ou de qjalquer outro, para tomar essa decisão, só que não é ele que tem de a tomar. A meu ver, o papel do PR deve ser ajudar a criar as condições para que essa decisao seja o mais consensual possivel. Ou seja, se ele vier a ter um governo e um parlamento com quem discorde por completo nestas matérias, vai fazer o quê?
    Promulgar as leis ou dissolver a AR, ou fazer como o Soares fez ao Cavaco com as famosas "forças de bloqueio"?
    Isto para dizer que por mais competente que o almirante seja como militar, não é isso que lhe credita a capacidade para ser um bom PR.
    Quanto a concorrência que se conhece, tenho de concordar consigo. Contudo, o facto de ter adversários fracos, também não torna ninguém forte, apenas facilita a vitoria.
    Quanto ao que homem diz sem ser diante das Camaras, provavelmente a maioria dos portugueses deve estar tão bem informado quanto eu, mas se o dmanteigas conhece assim tão bem as opiniões do almirante sobre a imigracao, porque não faz o favor de, recorrendo ao seu poder de síntese, dar-nos aqui os tracos gerais desse pensamento e sobretudo naquilo em que ele se distinga do chamado discurso do tipo "rainha de Inglaterra".
    Eu não acho que ser militar desqualifique ninguém seja para que função for, mas também acho o mesmo de um medico, um professor, ou um mestre de obras. Em meu entender o PR deve ser uma espécie de fiel da balança do sistema, daí a eleição unipessoal. Se quiser ser um actor com poderes executivos, então cria um partido e propõe o seu programa a eleições, como todos os outros.
  6. Colocado por: dmanteigasUma boa prova de como a oligarquia politica trabalhou bem para criar essa imagem. Ele tem opiniao sobre muitas coisas. E preciso estar atento.
    Infelizmente nao vao ter sorte porque quase de certeza sera ele o nosso futuro PR.


    Comigo tem de facto resultado. Porque não tenho estado atento ao tema, acho demasiado cedo. Temos Legislativas e Autárquicas antes disso...

    Ainda assim, não vir dum partido não me parece uma vantagem por sí só. Mas sim, concordo que ajude a passar uma imagem de neutralidade e independência.
  7.  # 387

    Colocado por: AMG1A meu ver, o papel do PR deve ser ajudar a criar as condições para que essa decisao seja o mais consensual possivel.


    E sendo o Gouveia e Melo eleito por sufragio direto, nao acha que ja e um indicador para ele ter capacidade de pressionar o governo nesse sentido? Sabendo nos de certeza que ele ira defender isso na campanha?

    Colocado por: AMG1Ou seja, se ele vier a ter um governo e um parlamento com quem discorde por completo nestas matérias, vai fazer o quê?


    Isso nao vai acontecer... pois nestas eleicoes vamos ter uma maioria no parlamento a favor de mais investimento em defesa. O que muda, e a 'vontade' para implementar essas mudancas. Vontade esse que um PR pode influenciar.

    Colocado por: AMG1Isto para dizer que por mais competente que o almirante seja como militar, não é isso que lhe credita a capacidade para ser um bom PR.


    Correto, mas aumenta a probabilidade. Alguem competente tem sempre maior probabilidade de suceder, qualquer que seja o cargo.

    Colocado por: AMG1Quanto a concorrência que se conhece, tenho de concordar consigo. Contudo, o facto de ter adversários fracos, também não torna ninguém forte, apenas facilita a vitoria.


    Correto mais uma vez, mas eu tambem nao disse que este era o candidato mais forte do mundo. Apenas que me parece muito superior a concorrencia.

    Colocado por: AMG1Quanto ao que homem diz sem ser diante das Camaras, provavelmente a maioria dos portugueses deve estar tão bem informado quanto eu, mas se o dmanteigas conhece assim tão bem as opiniões do almirante sobre a imigracao, porque não faz o favor de, recorrendo ao seu poder de síntese, dar-nos aqui os tracos gerais desse pensamento e sobretudo naquilo em que ele se distinga do chamado discurso do tipo "rainha de Inglaterra".


    Do manifesto que ele escreveu ha 2 anos meses atras:

    Na área da imigração, defende uma politica de imigração alinhada com as necessidades do pais para resolver o 'inverno demográfico' e escreve: " Outras culturas que nos enriquecem deverão ser bem vindas, mas a tolerância não pode permitir intolerância".
    Considera que se deve regular a imigração "consoante a capacidade de acolhimento, alinhada com o interesse nacional".


    Como diz e bem, isto nao e competencia do PR, mas e facil inferir daqui que se ha algo que ele nao defende, e a politica seguida pelo PS e muchachos de extrema esquerda no passado. Portanto dificilmente uma politica semelhante tera o apoio deste PR como teve do anterior.

    O AMG pode considerar isto discurso a rainha de inglaterra. Vamos ter possibilidade de ouvir em mais detalhe durante a campanha, mas este resumo exprime bem aquilo que e a minha opiniao resumida sobre a imigracao. Temos de regular a imigracao consoante a capacidade de acolhimento e alinhada com o interesse nacional. E nao queremos ca 'intolerantes'.

    Colocado por: AMG1Eu não acho que ser militar desqualifique ninguém seja para que função for, mas também acho o mesmo de um medico, um professor, ou um mestre de obras. Em meu entender o PR deve ser uma espécie de fiel da balança do sistema, daí a eleição unipessoal. Se quiser ser um actor com poderes executivos, então cria um partido e propõe o seu programa a eleições, como todos os outros.


    Que nao me parece ser de todo o papel que o Gouveia e Melo quer exercer. Leu o manifesto dele? Aparenta ser alguem que percebe bem os poderes limitados que a posicao que vai ocupar tem. Alias, acho que para proto candidato ate foi dos que mais longe foi, no sentido em que ate deu indicacoes sobre como pretende utilizar o poder de dissolucao. O manifesto que ele publicou foi bastante claro naquilo que ele enquanto PR vai defender ou nao defender. Nao vi qualquer intencao executiva. Como disse la atras, isto acaba a ser um cargo decorativo logo grande parte do poder do PR e a capacidade de influenciar. O Gouveia e Melo tem uma visao para o Pais, e quem o eleger sabe aquilo que ele vai tentar influenciar, dentro dos limitados poderes dele.

    E ao contrario de muitos, eu achei este anuncio da sua candidatura perfeito. Veio no timing ideal.
    Estamos prestes a acabar uma campanha e nao se discutiu NADA do que ele apresentou como motivos para se candidatar. Claro que a nossa classe politica esteve mais preocupada em criticar o timing, que em dizer 'olha... se calhar este senhor esta aqui a indicar meia duzia de pontos que a gente se esqueceu de referir durante a campanha toda!'. Tambem serve como um reminder para quem vai votar que ha muita coisa em jogo nos proximos anos que nem sequer foram tocadas por ninguem...

    Colocado por: N Miguel OliveiraComigo tem de facto resultado. Porque não tenho estado atento ao tema, acho demasiado cedo. Temos Legislativas e Autárquicas antes disso...


    E bem. O problema e que muita gente, principalmente da CS, ja esta cheia de saudades do Marcelismo. Que todos os dias fala e e ele proprio uma fonte de noticias para os seus amigos jornalistas. Ele tem falado pouco e quando se impoe, mas dizer que nao tem opiniao sobre nada quando ha 2 meses ele publica um manifesto muito claro sobre as suas linhas orientadoras e ja deu varias entrevistas a falar sobre diversos temas...

    Colocado por: N Miguel OliveiraAinda assim, não vir dum partido não me parece uma vantagem por sí só. Mas sim, concordo que ajude a passar uma imagem de neutralidade e independência.


    Para mim e uma enorme vantagem. Vivemos uma enorme fragmentacao politica sendo que para mim a consequencia mais nefasta e a falta de habilidade de comunicacao entre as diferentes faccoes.
    Quem esta a margem do sistema e nao tem nenhum impacto material relevante nao interessa muito... por exemplo, BE e PCP nao interessam para rigorosamente nada logo o facto de nao manterem linhas de comunicacao com PSD pouco importa.
    Mas e fundamental que Chega, PS, PSD, IL e potencialmente o LIVRE nas proximas eleicoes consigam manter abertas linhas de comunicacao entre eles, mesmo que publicamente andem de facas em punho. Algo que atualmente nao acontece. E o PR atual nao tem qualquer capacidade de mediacao precisamente pelo sua atuacao passada como comentador e estar ligado a um partido. Dos atuais possiveis candidatos, o Gouveia e Melo parece o unico com autoridade suficiente para tentar influenciar os partidos a perceber que mesmo discordando em 90%, ha 10% que precisam de se entender, e para isso precisam de ter pessoas que falam.
    • reg
    • há 10 horas

     # 388

    Colocado por: dmanteigasMas e fundamental que Chega, PS, PSD, IL e potencialmente o LIVRE nas proximas eleicoes consigam manter abertas linhas de comunicacao entre eles


    é algo muito difícil, já agora pode riscar IL e Livre da equação pois não contam para nada, AD apenas com IL não tem maioria, o Livre jamais apoiaria um governo da AD e PS não tem hipóteses
  8.  # 389

    Colocado por: dmanteigasdizer que nao tem opiniao sobre nada quando ha 2 meses ele publica um manifesto muito claro sobre as suas linhas orientadoras e ja deu varias entrevistas a falar sobre diversos temas...


    Tem razão. Nunca vi publicitado esse Manifesto em lado nenhum. Desconhecia a sua existência. Mais adiante, depois das Autarquicas vejo isso. Retiro o que disse sobre "ele não ter opinião". Depois de ler o manifesto opino.
  9.  # 390

    Colocado por: regnão contam para nada


    Tudo conta.
    A AD ganhou por 54 mil votos. Eu até diria que o CDS, por muito morto e desfeito que estivesse, pode mesmo ter sido fundamental para a vitória da AD há um ano. Não me parece descabido imaginar que aqueles que votaram AD e o fizeram por causa do CDS fossem mais de 54 mil.
 
0.0576 seg. NEW