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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraOrdenamento do Território

    Ordenhamento?
  2.  # 2

    Ter 8, 10, 12, 15, ou 17 ministérios, como acontece agora, não garante um governo mais eficiente no seu funcionamento, nem menos burocracia no estado e na relação deste com os cidadãos.
    Não é a quantidade de ministros que determina o bom funcionamento do governo, no limite uma orgânica bem pensada e estruturada em função de um conjunto limitado de eixos de intervenção pode ser muito mais útil do que o numero de estruturas, até porque ter menos cabeças no topo, não garante que não existem pernas a mais na base.
    Esta ideia, de resto, como outras que está na lista do Chega, são meras bandeiras, com uma certa dose de populismo, para dar ideia de que vamos gastar menos com o estado, quando nada disso depende do número de ministros e muito menos desse numero estar inscrito na constituição.
    Outro exemplo, qual é o objectivo de acabar com a acumulação das subvenções aos politicos, com as respectivas reformas, quando as subvenções já terminaram há práticamente 29 anos e as que existem hoje serão maioritariamente a gente com os pés para a cova. Mesmo que se queira tomar esta medida, com a qual nem sequer discordo, qu3 necessidade tem isto de estar na constituição, se para acabar com as proprias subvenções nem sequer foi preciso mexer na constituição?
    Podiamos continuar, porque como ainda ontem ouvi um constitucionalista, conotado com o PSD, a maioria daquelas propostas "não resistem a 3 minutos de discussão técnico-juridica".
    Esta discussão é completamente estéril e apenas interessa ao Chega, porque põe toda a gente a falar das suas bandeiras e à IL que lançou este tema num contexto de puro taticismo, para se tornar relevante, num contexto em que não o é. Como ja aqui escrevi, espero que o LM sacuda este tema rápidamente, nem que seja com a promessa de lá voltar mais tarde, senão vai meter-se num atoleiro donde só vira desgaste, entre o governo do PSD e o Chega+PS que terão de ser as muletas a usar pelo LM se quiser fazer uma governação que não seja apenas gerir o dia-a-dia, como aconteceu no último ano.
  3.  # 3

    Colocado por: Palhava

    Foi?

    Lisboa 94?


    Não me lembro ao certo, mas certamente foi na primeira metade da década de 90.
  4.  # 4

    Colocado por: PalhavaLisboa 94?


    Capital Europeia da Cultura.

    Inauguração do Centro Cultural de Belém

    Wim Wenders fez o filme Lisbon Story, com a participação dos Madredeus.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel Oliveirao quinto deveria ser o Ordenamento do Território. Mas desde há uns anos que não passa duma Secretaria de Estado.


    Que fazia muito mais sentido ser um ministerio que a cultura, que e algo completamente residual e descentralizado do estado.

    Mas como disse o AMG1 e bem nao e o numero de ministerios que torna algo mais ou menos eficiente. No limite, pode mandar uma mensagem 'politica'. Mas em Portugal ja se testaram varias configuracoes, e a dificuldade em fazer reformas e igual em todas.
  6.  # 6

    Colocado por: dmanteigasQue fazia muito mais sentido ser um ministerio que a cultura, que e algo completamente residual e descentralizado do estado.


    É uma opinião.

    Eu acho que é precisamente por ser residual e descentralizado é que deveria ser um Ministério, que lhe dê Exposição, Importância, e mais Recursos. Se fosse Secretaria, pior estava. Vá, até podia estar igual, mas com menos "nobreza" ou "crédito".

    Um país sem Cultura é uma corte de animais.

    Mas pronto, acho que não ficaria à frente dos outros 5, mas que deveria ser um Ministério, para mim não me suscita nenhuma dúvida.
  7.  # 7

    Colocado por: N Miguel OliveiraEu acho que é precisamente por ser residual e descentralizado é que deveria ser um Ministério

    Ter Ministro ou não é irrelevante. Tal como Desporto já teve e não teve ministros.
    O que é importante é que o dinheiro do saque fiscal não seja distribuído aleatoriamente por amigos e afilhados como acontece habitualmente nos 2 casos.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  8.  # 8

    Colocado por: Carvai
    Ter Ministro ou não é irrelevante. Tal como Desporto já teve e não teve ministros.
    O que é importante é que o dinheiro do saque fiscal não seja distribuído aleatoriamente por amigos e afilhados como acontece habitualmente nos 2 casos.
    Concordam com este comentário:dmanteigas


    Exatamente.
    A cultura entao e prodiga nisso, mesmo a nivel local.
    Despeja-se milhoes em coisas que ninguem quer, sob o mote de proteger a 'cultura'.
    Porque parece que tudo funciona segundo as leis de mercado, excepto a cultura e o desporto.

    E cada milhao investido ali, e um milhao nao investido noutro lado.
  9.  # 9

    Colocado por: N Miguel OliveiraPois pois.
    Eu diria que probavelmente o maior problema do país nesta altura é o acesso à habitação.
    Sendo que Finanças, Saúde, Educação e Justiça devem ser sempre os 4 ministérios mais importantes... o quinto deveria ser o Ordenamento do Território. Mas desde há uns anos que não passa duma Secretaria de Estado.
    Concordam com este comentário:dmanteigas


    Administração Interna não lhe parece um dos mais importantes?
  10.  # 10

    Colocado por: diouf_matosAdministração Interna não lhe parece um dos mais importantes?


    Sim, claro.
    Por isso questiono quais seriam esses tais doze ministérios.

    Colocado por: dmanteigasE cada milhao investido ali, e um milhao nao investido noutro lado.


    Isso é válido para qualquer um dos outros.


    Colocado por: dmanteigasPorque parece que tudo funciona segundo as leis de mercado, excepto a cultura e o desporto.


    Só encontrou esses?
    Então e o que acontece na Educação e na Saúde, não é precisamente isso também?

    Um jovem que se dedique às artes ou ao desporto é um jovem que não anda por aí a roubar, em teoria. Além de abrir horizontes, promove o espirito crítico e disciplina...
    Mas folgo em saber que você sim sabe, o que o povo quer ou não quer.

    Onde encaixa o seu discurso no Fátima, Fado e Futebol? A Cultura é o que nos distingue dos animais, e entre nós próprios. Lamento que ache que cada milhão ali gasto, tem pouco ou nenhum proveito.
    Desfrute das 50h non-stop do Serralves em Festa no próximo fim de semana, talvez mude de ideias.

    Do mesmo modo que tem uma educação, saúde e justiça tendencialmente gratuitas, não percebo qual o espanto que o país no seu todo contribua para levar a Cultura àqueles que contam os tostões também.
  11.  # 11

    Colocado por: dmanteigas

    Exatamente.
    A cultura entao e prodiga nisso, mesmo a nivel local.
    Despeja-se milhoes em coisas que ninguem quer, sob o mote de proteger a 'cultura'.
    Porque parece que tudo funciona segundo as leis de mercado, excepto a cultura e o desporto.

    E cada milhao investido ali, e um milhao nao investido noutro lado.


    Em nenhum momento histórico a cultura sobreviveu apenas com os proveitos da actividade corrente. Antes eram mecenas, nobres ou burgueses ricos, hoje são sobretudo os estados, embora ainda exista muito "investimento" privado, cujo retorno não se pauta exclusivamente pelos resultados contabilísticos.
    O orcamento do ministério da cultura creio que é o mais baixo de todos, pouco mais de 800 milhões de euros, daí sai tudo o que e necessario para a manutenção de museus e monumentos nacionais, bem como subsídios para todo o tipo de actividades culturais. Inclui ainda uma valente fatia para a RTP.
    Se o problema fossem os subsidios na actividade cultural, então que dizer da actividade agrícola, só para dar um exemplo.
    Claro que há muito dinheiro mal gasto na cultura, mas e então onde é que isso não acontece?
    A cultura em Portugal e essencialmente feita por portugueses, por conseguinte deve ter todas as virtudes e defeitos de qualquer outra actividade praticada cá no burgo.
    Obviamente que seria conveniente que mais privados participassem no financiamento das actividades culturais e isso tem vindo a acontecer, mas se comparado com outras realidades, mesmo na UE, isso é pouco mais do que uma gota de água. Talvez incentivos mais fortes também ajudassem, mas se o ministro da cultura é sempre o parente pobre, como é que ele vai negociar com as finanças p.e. um enquadramento fiscal mais simpático para os mecenas?
    A verdade, é que muito dos nossos empresários tambem devem achar que a cultura não serve para nada, a não ser para gastar dinheiro.
    Mas há excepções, a começar pela maior instituição cultural em Portugal, que é privada: a fundação Gulbenkian, mas há também outros. Eu p.e. trabalhei num grupo (ibérico), que detém uma fundação social e cultural, que opera em Portugal e Espanha, cujo orçamento na área da cultura e apenas para Portugal ainda são alguns milhões, mas eram necessarios muitos mais casos desses e não os temos.
    O mercado tem muitas virtudes, mas está muito longe de poder encerrar toda actividade essencial à vida humana, isto, se a pensarmos como algo mais do que existir para trabalhar.
    • reg
    • há 1 dia

     # 12

    Chega ganha o círculo de emigração, era mais que expectável
    • reg
    • há 1 dia

     # 13

    Facto curioso, na Europa ganhou com quase 30% mas elege o mesmo número de deputados que AD com quase metade dos votos
  12.  # 14

    A queda do PS foi um estrondo. Acho que ninguém esperava isto. A falta de visão do PS assusta. A realidade é que hoje em dia, quem trabalha ou vota PSD ou vota Chega. São poucos os que não seguem esta norma.
  13.  # 15

    Colocado por: regFacto curioso, na Europa ganhou com quase 30% mas elege o mesmo número de deputados que AD com quase metade dos votos


    Curioso?
    É a realidade dos circulos eleitorais pequenos.
    • reg
    • há 1 dia

     # 16

    O boneco do Cesar conseguiu transformar essa derrota numa vitória, afinal segundo o mesmo PS ficou em segundo... alguém que explique à esse toto que o que conta são número de deputados e não votos
  14.  # 17

    Colocado por: rod_2000A queda do PS foi um estrondo. Acho que ninguém esperava isto. A falta de visão do PS assusta. A realidade é que hoje em dia, quem trabalha ou vota PSD ou vota Chega. São poucos os que não seguem esta norma.


    MORGADO, Miguel in "Linhas Vermelhas" SIC Noticiais, 28.05.2025

    Só que segundo o comentário original, houve alguém que esperava esta estrondosa derrota do PS, o proprio autor (Miguel Morgado), pois claro!
  15.  # 18

    Colocado por: rod_2000A queda do PS foi um estrondo. Acho que ninguém esperava isto. A falta de visão do PS assusta. A realidade é que hoje em dia, quem trabalha ou vota PSD ou vota Chega. São poucos os que não seguem esta norma.


    Colocado por: AMG1MORGADO, Miguel in "Linhas Vermelhas" SIC Noticiais


    É interessante porque eu tirei esta afirmação precisamente de um comentário do Miguel Morgado, esse comentador é bastante acertivo. Fez uma boa leitura destas eleições.
  16.  # 19

    Colocado por: rod_2000

    É interessante porque eu tirei esta afirmação precisamente de um comentário do Miguel Morgado, ...


    A sério?
  17.  # 20

    Colocado por: AMG1A sério?

    Sim, ainda à pouco na Sic Noticias no rescaldo da contagem dos votos da emigração.

    Colocado por: rod_2000A realidade é que hoje em dia, quem trabalha ou vota PSD ou vota Chega.

    Reparei que podia não estar a ser claro, eu estava a referir-me a esta parte. Foi esta parte que eu ouvi o Miguel Morgado afirmar.
 
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