- Tenho um apartamento rés-do-chão em Lisboa, num prédio construído em 1960. Em 2022, o imóvel afetado pelas cheias, e apesar disso só foi possível realizar obras de recuperação em 2024, até porque o apartamento já precisava de intervenção geral.
Após as obras, o apartamento foi arrendado, mas rapidamente começaram a surgir sinais de humidade ascendente, visíveis em várias divisões – partilho fotos em anexo para ajudar a ilustrar a situação. O inquilino acabou por decidir não continuar no apartamento precisamente por causa deste problema.
Alguém com experiência semelhante ou conhecimento técnico pode sugerir soluções eficazes para resolver este tipo de humidade? O que recomendam a nível de impermeabilização ou outras intervenções?
Agradeço desde já qualquer ajuda.
Cumprimentos,
- zemvpferreira
- há 7 dias editado
A única solução é deixar essas paredes secarem até ao osso. Pelo que descreve devem haver muitas centenas ou milhares de litros de água à espera de drenarem ou evaporarem. Como cobriu tudo de tintas plásticas e chão de plástico, a água não consegue evaporar para o interior e manifesta-se desse modo. O problema não é a falta de impermeabilização, mas sim o excesso dela.
É uma coisa demorada de resolver. Como os inquilinos nesta conjectura aceitam muita coisa para não sair de casa, a minha sugestão é que tire os rodapés e tinta até uns 30cms de altura de todas as paredes afectadas. Tire também a massa que saia sozinha ou pareça húmida. Depois, deixe as paredes secarem sem coberturas até pelo menos Outubro, se não mais tempo. Encoraje os inquilinos a terem as janelas sempre abertas.
(Isto presumindo que o problema vem das cheias e não das chuvas desta época em conjunto com problemas de escoamento ou impermeabilização do prédio. Meta fotos do exterior se tiver.)Colocado por: zemvpferreiraA única solução é deixar essas paredes secarem até ao osso. Pelo que descreve devem haver muitas centenas ou milhares de litros de água à espera de drenarem ou evaporarem. Como cobriu tudo de tintas plásticas e chão de plástico, a água não consegue evaporar para o interior e manifesta-se desse modo. O problema não é a falta de impermeabilização, mas sim o excesso dela.
É uma coisa demorada de resolver. Como os inquilinos nesta conjectura aceitam muita coisa para não sair de casa, a minha sugestão é que tire os rodapés e tinta até uns 30cms de altura de todas as paredes afectadas. Tire também a massa que saia sozinha ou pareça húmida. Depois, deixe as paredes secarem sem coberturas até pelo menos Outubro, se não mais tempo. Encoraje os inquilinos a terem as janelas sempre abertas.
(Isto presumindo que o problema vem das cheias e não das chuvas desta época em conjunto com problemas de escoamento ou impermeabilização do prédio. Meta fotos do exterior se tiver.)
Boa tarde obrigado pela resposta.
O imóvel esteve parado cerca de 1 ano sem habitar presumindo que tivesse já secado. O imóvel começou a dar alguns sinais de humidade passado alguns meses após a obra ( antes das chuvas, por volta de Setembro).
Então o ideal será picar as paredes 30 cm do chão, retirar os rodapés e o flutuante e deixar secar com as janelas abertas durante 6 meses antes de uma intervenção ?
Obrigaso-
pc ferreira
- há 7 dias
Colocado por: zemvpferreiraA única solução é deixar essas paredes secarem até ao osso. Pelo que descreve devem haver muitas centenas ou milhares de litros de água à espera de drenarem ou evaporarem. Como cobriu tudo de tintas plásticas e chão de plástico, a água não consegue evaporar para o interior e manifesta-se desse modo. O problema não é a falta de impermeabilização, mas sim o excesso dela.
É uma coisa demorada de resolver. Como os inquilinos nesta conjectura aceitam muita coisa para não sair de casa, a minha sugestão é que tire os rodapés e tinta até uns 30cms de altura de todas as paredes afectadas. Tire também a massa que saia sozinha ou pareça húmida. Depois, deixe as paredes secarem sem coberturas até pelo menos Outubro, se não mais tempo. Encoraje os inquilinos a terem as janelas sempre abertas.
(Isto presumindo que o problema vem das cheias e não das chuvas desta época em conjunto com problemas de escoamento ou impermeabilização do prédio. Meta fotos do exterior se tiver.)
Está a ver como nem sempre tem razão:
https://forumdacasa.com/?CommentID=2243815- zemvpferreira
- há 7 dias
É verdade que nem sempre tenho razão (aliás raramente tenho diria), mas o que tem uma coisa a haver com a outra? Não percebi.- paulo_pereira
- há 3 dias
existem as soluções com injecção de resinas da koster, e algumas soluções ditas electromagnéticas que fazem a "inversão" da água, ou pelo menos são anunciadas assim.
mas se não tiver caixa de ar e o chão encontra em contacto directo com o solo, vai ser complicado.- zemvpferreira
- há 3 dias
Colocado por: gatewAy10
Boa tarde obrigado pela resposta.
O imóvel esteve parado cerca de 1 ano sem habitar presumindo que tivesse já secado. O imóvel começou a dar alguns sinais de humidade passado alguns meses após a obra ( antes das chuvas, por volta de Setembro).
Então o ideal será picar as paredes 30 cm do chão, retirar os rodapés e o flutuante e deixar secar com as janelas abertas durante 6 meses antes de uma intervenção ?
Obrigaso
Sem ter vivido a situação eu próprio estou a dar-lhe um palpite, no fim no fim. A mim parece-me provável que a causa seja a combinação do calor e da água acumulada pela inundação. Não creio que tenha de tirar o flutuante (era mandar fora muito dinheiro) mas tudo o resto é barato, fácil e permite que as pessoas continuem a viver na casa. Era o que eu faria se fosse minha.0.0164 seg. NEW