Colocado por: RafaelaMoutinhofazer jóias que em nada aumentam a saúde ou a longevidade das pessoas.
Colocado por: PalhavaSe assim fosse os EUA teriam mais esperança média de vida que a China, quando é exatamente ao contrário. A riqueza serve para produzir bem-estar. Quantifica-se nominalmente pelo ouro? Sim, e pelas criptomoedas também - já têm 15 anos de existência. O dólar deixou de estar indexado ao ouro desde 1971; veremos o que acontece com a desdolarização no futuro próximo...
Sabe que a alegria que isso proporciona e a quem lhe dá importância, confere anos de vida?
Colocado por: NostradamusEssa compra é como uma prova ao futuro da vossa relação.Eu poderia ser interesseira e exigir uma comunhão de bens ou uma partilha na compra do imóvel como você descreve, mas por agora não me sinto em posição de o fazer porque: não tenho poupanças pessoais e portanto não disponho de capital próprio, o meu salário é 25% do dele (e não 25% inferior) mais concretamente o meu líquido é 750€ e o dele líquido é 3000€.
Se você diz que vai morar para a casa, tem que obrigatoriamente exigir e contribuir para o pagamento do valor do crédito e ficar na escritura expressamente dito quais os valores de entrada de cada um. Mesmo que seja 20% dele e 0% da sua parte.
Os pais dele não podem nem devem meter dinheiro se for para você ficar de fora na escritura.O seu salário, mesmo que 25% inferior do seu companheiro, tem de entrar nas contas da taxa de esforço do banco, e é a única forma disso ficar nos 20 anos, sem empréstimos pessoais ou outras jogadas.
Colocado por: NostradamusImaginemos que a vossa relação dura 10 anos. Depois separam-se, ele fica com a casa a 100%, paga por ele e pelos pais, e você vai para onde? Começa tudo do zero, com 0 no bolso?Sim, com muita honra. O amor para mim não é transacionável, se um dia acabar voltarei para casa dos meus pais. Imagino que aos 33 anos não tenha a mesma vitalidade que tenho agora aos 23, mas nos próximos anos encontrarei formas de investimento com que possa ter autonomia financeira.
Colocado por: NostradamusMesmo que ele diga para não se preocupar, e que você depois ajuda no pagamento nas restantes despesas, pergunte-lhe então se ele quer uma companheira/esposa ou um colega de casa para dividir despesas.Agradeço a sua preocupação, já a discuti com os meus pais, mas neste caso apenas procuro opiniões para ajudar o meu namorado desinteressadamente.
Ou vocês estão 100% dentro em todas as decisões, ou estão 100% fora. Metade fora e metade dentro, nas relações, apenas e durante o sexo.
Colocado por: NostradamusNão sou velho nenhum, de longe, mas faz-me confusão certas mentalidades nas relações. Vivem todos no momento e ninguém pensa a longo prazo para o bem ou para o mal.Até pode ser que eu me arrependa. Se confio no meu namorado para o amor e para o sexo, acho que devo confiar para o resto: para a saúde, para as despesas, quem sabe para os filhos também. Mas por agora só pretendo conselhos financeiros.
Colocado por: RafaelaMoutinhoacho que devo confiar para o resto: para a saúde, para as despesas, quem sabe para os filhos também. Mas por agora só pretendo conselhos financeiros.
Colocado por: RafaelaMoutinhoEu poderia ser interesseira
Colocado por: RafaelaMoutinhose um dia acabar voltarei para casa dos meus pais. Imagino que aos 33 anos não tenha a mesma vitalidade que tenho agora aos 23, mas nos próximos anos encontrarei formas de investimento com que possa ter autonomia financeira.
Colocado por: RafaelaMoutinhoneste caso apenas procuro opiniões para ajudar o meu namorado desinteressadamente.
Colocado por: RafaelaMoutinhoBom Dia. Venho pedir opiniões.
O meu namorado está em aquisição dum T3 em construção num condomínio fechado. A localização é boa pela proximidade de grandes superfícies comerciais e do emprego dele. Já assinou o CPCV, o sinal foram 20% e ele até dispõe de mais 22% - ou seja tem 42% do valor total incluindo IMT+IS; simplesmente o banco não lhe empresta 58% porque a taxa de esforço para o crédito ultrapassa 35% do
salário líquido dele a 20 anos, mais a despesa mensal do condomínio 3%.
Além de 42% do montante total, ele dispõe de criptomoedas no valor atual de 18% - as quais deverão valorizar até 40% por volta de 2 meses antes da escritura - e os pais poderão emprestar-lhe no máximo 21% a pagar em 4 anos sem juros. A questão principal é: será melhor vender as criptomoedas, ou contrair um crédito bancário sabendo que ficará apenas com 47% do salário para viver durante 20 anos?
Muito obrigada.
Colocado por: Nostradamusquem ganha apenas 750€ tem uma progressão enorme de salário.
Colocado por: NostradamusVisto a idade, está tudo explicado.Percebo a sua ironia, mas eu nunca disse que essa era a minha intenção.
Peça então um crédito pessoal a 7-8% e endivide-se para enriquecer o portefólio de património do seu namorado enquanto fica a fantasiar com uma futura autonomia financeira a ganhar o salário mínimo.
Colocado por: NostradamusAinda não percebeu que a melhor forma de o ajudar é também entrar na "aventura" mesmo com o seu salário de apenas 25% do dele?Exato: o empréstimo máximo sobe pouco mesmo que eu entre na compra.
Ele sozinho: 3000 líquidos, taxa de esforço 33% -> Máximo de empréstimo teórico 950-1000€
Vocês os dois: 3750 líquidos, taxa de esforço 33% -> Máximo de empréstimo teórico 1250€
Colocado por: NostradamusPode subir substancialmente o valor a pedir emprestado ou reduzir a prestação com o seu salário nos cálculos devido aos riscos de incumprimento. Além de que os bancos também sabem que quem ganha apenas 750€ tem uma progressão enorme de salário.Com isso já não concordo. Vejo muita gente ganhar o salário mínimo a vida toda e vejo progressão salarial nos quadros médios/altos. Além disso, o mercado de trabalho vai mudar com a inteligência artificial e a automação. Não vou revelar as nossas profissões mas acho que a do meu namorado terá maior progressão que a minha.
Colocado por: NostradamusSe você, ele, ou ambos, não estão preparados para fazer esta decisão em conjunto, mais vale então deixa-lo decidir sozinho enquanto fica na casa dos seus pais.Compreendo e agradeço a opinião. Aproveito aquilo que concordo.
Custa ler e aceitar, mas isto tem de ser dito por alguém que está fora e é totalmente imparcial, porque no fundo é a realidade da vida de casal.
Colocado por: NostradamusBoa sorte nisso.Obrigada. Felicidades para si também.
Colocado por: rcd2023A regra de ouro em finanças pessoais é evitar desequilíbrios entre ativos e passivos. Financiar um ativo ilíquido e de longo prazo (como uma casa) com ativos voláteis e de curto prazo (como criptomoedas) é um risco sério. Vender as cripto reduz incerteza. Contrair mais dívida com taxa de esforço já no limite e contando com valorização futura é um desequilíbrio à espera de acontecer. Prudência recomenda simplificar o financiamento, mesmo que doa vender no timing errado.Concordo com a prudência. Muito obrigada pelo parecer.
Colocado por: medicineengLendo o que escreveu, posso partilhar o que faria, mas no final a Rafaela e o namorado farão o que acharem melhor no momento.Concordo plenamente. É melhor contar com certezas que com mercados voláteis sujeitos a amplas flutuações nas taxas de juro. Dos 3Ds da pobreza o que mais temo é a doença, os outros têm solução. Muito obrigada pelo conselho; retribuo os votos de felicidades.
Eu venderia as criptomoedas para ficar com o mínimo de empréstimo possível.
Nunca convivi bem com empréstimos grandes com prazos longos.
A preocupação de saber que se no momento não haveria problema, não poder assegurar que a situação não se alteraria de um momento para o outro devido a desemprego, doença ou divórcio (os 3Ds da pobreza), é um risco que eu não quereria ter.
Todos os investimentos mobiliários e exóticos são inerentemente inseguros e voláteis.
Basta ver o que se passou no último mês com a história das tarifas on/off...
Boa sorte com a sua/vossa decisão e desejo-vos as maiores felicidades.
Colocado por: palmstroke1) Eu em jovem adulto (2009) comprei um T1 em Marvila por 110k€. Não quería dar um passo maior que a perna e sempre gastei menos daquilo que podia gastar. Mas efectivamente não ganhei nada com esta atitude excepto desperdiçar os anos em que podia pedir empréstimos mais "esticados", e em comparação os meus colegas que aceitaram um bocadinho mais de risco e compraram em melhores zonas acabaram por valorizar mais o seu investimento inicial (alavancado pelo crédito). Eu fui a formiguita e quem acabou por ganhar mais foram as cigarras!!, e nada disto dependeu da decisão individual de cada um, apenas do contexto económico desde 2009 até agora.É verdade que as pessoas atuam no momento em função do mercado. Nesse ano (2009) e nos seguintes pouca gente quis comprar habitação. Não conheço a sua situação pormenorizadamente mas pode não ter sido má escolha: no meio-termo pode estar a virtude. Similarmente quem comprou Bitcoin a 500€ em 2016 arriscou mais, quem comprou pouco arriscou menos mas fez melhor que quem nada comprou.
Colocado por: palmstroke2) As pessoas em Portugal têm aquela ideia de que o imobiliário é o melhor investimento e depois vêem os chicos espertos dizer "mas pode-se ganhar mais com os etfs do ouro ou acções ou bitcoin ou blabla". Ahah, a verdade é que o imobiliário é das poucas coisas que permite a qualquer pessoa alavancar-se até ao cabelo durante 40 anos, porque o banco sabe que usa euros para contratar o empréstimo e que ao longo dos 40 anos a moeda vai desvalorizar mais do que o activo. Portanto não é tanto a questão do que valoriza mais ou menos, mas sim quais activos o banco empresta dinheiro para comprar, e aproveitar isso. O que quero dizer com isto é que deve separar-se as águas, uma coisa é investir com capitais propios, outra é investir com dinheiro do banco. E se é para investir com capital emprestado pelo banco, exclua o ruído dos bitcoins e coisas assim.Bem sei que o imobiliário é palpável (ao contrário de criptomoedas, ações e ETFs) mas é igualmente verdade que os bancos ficaram insolventes quando os hipotecários devolveram os imóveis (2010-2014) porque os mesmos não davam liquidez. Ou seja: o imobiliário também tem risco, embora a longo prazo continue a valorizar até... talvez à substituição do Capitalismo por outro modelo económico - não é de descartar porque tem só 500 anos de existência.
Colocado por: palmstroke3) Se é jovem (<30) e ganha 3000€ e tem competencias profissionais onde é facil encontrar trabalho, é a melhor altura para contrair um empréstimo mais "esticado". Portanto o meu conselho é que se esse T3 parece ser um activo imobiliario de qualidade que não está em preço "bolha" e que realmente vai oferecer qualidade de vida, não tenha tanto medo de arriscar um bocadinho. O importante para mim é ter a convicção que daqui a 1/2/3 anos a tx esforço disminui.Ele já tem mais de 30 anos e tem um emprego bastante seguro. O preço ser de bolha ou não, só o mercado dirá no futuro, mas não me parece porque está a ser vendido ao dobro do custo; na maioria dos casos vemos margens de lucro maiores para quem vende. Quanto à taxa de esforço depende do empréstimo e do juro; se for variável já se sabe que depende da política dos bancos centrais.
Colocado por: palmstroke 4) Se o que esse rainbow-qualquer-coisa diz for verdade a respeito de o bitcoin valorizar 1000%, então não deve vender os bitcoins!!! Até digo mais loool.. se a relação com esse namorado for uma aposta a longo-prazo (e nenhum homem compra um T3 se não estiver já a pensar em família), compensa mais deixá-lo a ele comprar agora o apartamento sozinho com ajuda dos país, você usufrui, e eventualmente casam-se e aí faz-lhe a cabeça para vender o bitcoin com valorização +1000% e compra depois uma segunda coisa que é dos dois. LOVEEEE wins <3Aqui está o conselho mais otimista que este tópico já deu! Muito obrigada mesmo <3 Felicidades para si também!