Estou a acabar de "lavar a cara" a um T3 em Gaia (Cedro/Santo Ovídio) para repor no mercado de arrendamento.
Segundo conselhos lidos aqui no fórum, estava a pensar em fazer um contrato de 5 anos (ou mais) para reduzir a incidência do IRS de 25% para 15% (ou menos).
Também gostava de um contrato mais longo uma vez que estou farto de "salta-pocinhas", gente a entrar e a sair, e eu a fazer obras de conservação e a perder tempo e dinheiro com isso.
Mas eis que leio:
"Esta redução não se aplica aos rendimentos prediais que resultem de contratos celebrados a partir de 1 de janeiro de 2024, caso o valor do arrendamento mensal exceda em 50% os limites gerais de preço de renda, conforme fixado na Lei." (1)
E, quando vou a ler a lei (2) descubro que um T3 em Vila Nova de Gaia (escalão E3) tem um limite de 700€/mês para que a redução do IRS seja viável. 700€/mês naquela zona não é barato, é de borla...
Eu estou a interpretar as coisas bem, ou estou a ver mal a coisa?
É fazer as contas: Reduzir o IRS a 700€ dá mais ou menos valor apurado, do que uma renda comercial? E a longo prazo, qual acha que é o arrendamento mais durável?
Da minha interpretação da Lei, é que para beneficiar daquela redução não pode exceder em 50% aquele limite, ou seja no seu concelho, não pode exceder a importância de 1.050,00€.
Colocado por: sognimDa minha interpretação da Lei, é que para beneficiar daquela redução não pode exceder em 50% aquele limite, ou seja no seu concelho, não pode exceder a importância de 1.050,00€.
Se é assim menos mau, mas ainda assim mau.
A agente imobiliária falou-me que o apartamento pode render 1500€/mês.
Eu duvido um bocado desses 1500: está com boas condições mas antiquado, e não tem garagem. Por outro lado, está a 5 minutos a pé da linha amarela do metro e da futura linha rosa, e o estacionamento de rua é fácil.
Até prefiro arrendar um pouco mais baixo do que isso para evitar os "salta-pocinhas", mas cortar 500 paus é excessivo.