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  1.  # 1

    Boas, espero que se encontre bem e desde já agradeço a vossa ajuda.

    Queria partilhar um pouco da minha experiência na procura de casa e ouvir a vossa opinião também. Eu e o meu namorado andamos à procura de casa, mas está a ser muito complicado. Falei recentemente com uma mediadora de crédito e, basicamente, como só ele é que está com contrato efetivo, apenas o ordenado dele conta para efeitos de crédito. Eu estou a termo certo à 7 meses com possibilidade de renovação recebo quase tanto como ele, eu 1000€ e ele 1100€.
    Hoje a mediadora ligou-me e como ele tem uma filha e paga pensão de alimentos, mais um crédito da mota que ainda está a terminar, diz que o valor máximo que os bancos estariam dispostos a emprestar rondasse apenas os 50 a 60 mil euros. E sejamos honestos… por esse valor hoje em dia não se encontra praticamente nada, nem mesmo em aldeias.
    Sinto-me bastante desmotivada com esta realidade uma vez que conheço pessoas que estão sozinhas a pagar um crédito automóvel e habitação e foi-lhes dado empréstimo. Alguém passou por algo semelhante ou tem sugestões de como contornar esta situação? Toda a ajuda é bem-vinda!
  2.  # 2

    realmente a situação é complicada, ordenados pouco acima do ordenado minimo, apenas um está efectivo, e ainda existe uma pensão de alimentos e um crédito, que está a terminar, mas que ainda não terminou.

    não deve olhar para os outros terem conseguido crédito e vocês não. porque se calhar os outros tiveram fiadores, o que muda tudo.

    eu diria para aguardar, esperar que você tb fique efectiva e depois tentar novamente.
  3.  # 3

    Cada caso é um caso.
    Espere mais uns meses para liquidar o crédito automóvel, entretanto pode ser que efetive no seu trabalho e já têm melhores condições.
  4.  # 4

    O banco esta a ser seu amigo.
    La porque o estado agora da ajuda a jovens nao quer dizer que toda a gente tenha de ir a correr comprar casa.
    Na realidade, estao a comprar da pior forma possivel. sem nenhum poder negocial, a procura do negocio possivel e nao do negocio ideal.
  5.  # 5

    Não há muito por onde fugir, é esperar até você estar também efetiva e que ele liquide o crédito da moto, além de juntar mais capitais próprios. Pode explicar a situação no seu trabalho e ver se ao fim de um ano podem coloca-la como efetiva, há empresas dispostas a isso quando valorizam o funcionário.
  6.  # 6

    É seguir os conselhos que aqui lhe deram.
    E pedir um crédito automóvel depois de ter crédito habitação é fácil, o contrário é mais difícil.
    Concordam com este comentário: MilaDias
  7.  # 7

    Olá! Fiz recentemente um Credito habitação e a verdade é que as coisas não são assim tão lineares. Na altura, o meu companheiro estava com um contrato de 1 ano e só tinha recibos de 3 meses, e ele ficou na mesma como titular do crédito. Por isso, mesmo estando num contrato de 7 meses e sem estar efetiva, o banco devia assumir o valor do ordenado para efeitos de calculos.
    Neste momento, ou procuram outro intermediário que ajude de outra forma (isto é, que veja bancos que façam os calculos aos dois salários) ou então tem de aguardar para ficar efetiva ou liquidar o crédito da mota.

    Tal como disseram, os apoios do estado em pouco vieram ajudar quem tem rendimentos mais baixos. Os preços das casas dispararam, a procura desenfreada aumentou e não existe produto no mercado. Quando há são em valores altos, ou agora nas famosas propostas múltiplas.
    Não digo que isto vai melhorar, porque não vai, mas talvez possam tentar melhorar a vossa situação para não serem um crédito de risco.
  8.  # 8

    Tentar arrendar uma casa o mais barato possível e juntar dinheiro para dar + de entrada, durante esse tempo pode ser que fique efetiva no trabalho e entretanto se liquidar o crédito da mota isso ajuda muito
    Mas convém ver vários bancos. Cada um tem condições diferentes.
    Não arranja fiadores?

    O apoio do estado só vem ajudar quem já tem bons rendimentos.
    Quem receber perto do salário mínimo tem financiamento a 100% mas se uma casa custar 200k não consegue comprar porque a taxa de esforço vai ser muito alta.


    Para não falar que o pessoal acha que tem 100% de financiamento mas isso não é bem assim. O financiamento é a 100% mas ao fazer cpcv é preciso ter algum dinheiro de lado para reservar a casa. Mesmo que sejam 5% numa casa de 150k são 7.500€. A não ser que apanhem um vendedor espetacular que confie (impossível).
  9.  # 9

    Colocado por: Cláudia11
    O apoio do estado só vem ajudar quem já tem bons rendimentos.


    não veio ajudar ninguém, só levou ao que os preços das casas subissem quando o mercado já estava a começar a abrandar
    Concordam com este comentário: Cláudia11
  10.  # 10

    Veio incentivar pessoal com salários mais altos que já andavam á procura e já têm um pé de meia.

    Mas quem for solteiro com um salário pouco acima da média ou casal com rendimentos baixos não dá para comprar nada.

    O problema é que quem já tinha salários bons se calhar já tinha comprado casa antes do apoio e agora já não tem direito, o que é injusto, mas é vida.
  11.  # 11

    Colocado por: Cláudia11Veio incentivar pessoal com salários mais altos que já andavam á procura e já têm um pé de meia.

    Mas quem for solteiro com um salário pouco acima da média ou casal com rendimentos baixos não dá para comprar nada.

    O problema é que quem já tinha salários bons se calhar já tinha comprado casa antes do apoio e agora já não tem direito, o que é injusto, mas é vida.


    quem tem salários acima da média não precisa da medida para nada

    essa medida e a falta de outras medidas, como limitação da compra por estrangeiros, etc, destruíram completamente o mercado, não faz sentido
 
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