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  1.  # 1

    Bom dia!

    Estou a pensar comprar casa porque, regra geral, a prestação fica mais baixa do que uma renda. A minha dúvida é se vale a pena, pois daqui a uns anos posso querer vender e tenho receio que o que dão pela casa não irá justificar.

    Agradeço que me elucidem.

    Muito obrigado!
  2.  # 2

    Admitindo o pior dos cenários, que era a casa desvalorizar completamente, acaba por ganhar. Porque diz que o empréstimo é inferior à renda que pagaria.

    Se daqui a 20 anos, vender a casa alguma coisa, é tudo lucro :)
  3.  # 3

    Lá porque a
    Colocado por: duartenprestação fica mais baixa do que uma renda
    não quer dizer que realmente é mais baixa.
    Por exemplo, se não for uma vivenda tem de somar à prestação o condomínio e quando o prédio necessitar de obras também terá de desembolsar dinheiro.
    Tem também de adicionar o seguro de vida e o da casa.
    Após o período de isenção (se o tiver), terá de pagar anualmente o IMI.

    Enquanto que no arrendamento, só se paga o valor acordado.

    Colocado por: O.MartinsAdmitindo o pior dos cenários, que era a casa desvalorizar completamente, acaba por ganhar. Porque diz que o empréstimo é inferior à renda que pagaria.

    Se daqui a 20 anos, vender a casa alguma coisa, é tudo lucro :)


    É como dizia o outro: "é fazer as contas...." e bem.
    • eu
    • 6 abril 2010

     # 4

    Há uns anos atrás nem sequer era preciso pensar no assunto, pois compensava comprar. Na maior parte dos casos até se ganhava dinheiro com a casa.

    Actualmente, é mesmo melhor fazer bem as contas. Eu só compraria se tivesse a certeza que iria viver ali nos próximos 20..30 anos.
  4.  # 5

    Pergunta inocente:

    E o que se faz quando o mercado de arrendamento não oferece casas novas nem com as "mariquices" mais modernas que se pode ter na ideia enquanto se é jovem?

    Compra-se....

    Lá está o pensamento actual.
  5.  # 6

    antigamente geralmente ganhava-se sempre com as casas, agora não é bem assim

    comprei a minha há 10 anos atrás por 123.000 euros

    com o que já paguei de juros e etc, com algumas melhorias que fiz, com electrodomésticos novos e etc...

    estou a vender por 130.000 euros

    qual é o meu lucro ? nenhum, já estou a perder dinheiro
  6.  # 7

    Colocado por: altarantigamente geralmente ganhava-se sempre com as casas, agora não é bem assim

    comprei a minha há 10 anos atrás por 123.000 euros

    com o que já paguei de juros e etc, com algumas melhorias que fiz, com electrodomésticos novos e etc...

    estou a vender por 130.000 euros

    qual é o meu lucro ? nenhum, já estou a perder dinheiro


    Exemplo: Em 1975 a taxa de inflação rondava 30% em 2009 foi praticamente 0%. Para haver valorização têm que haver subida real do custo de construção, e não esquecer estes últimos anos vivemos num mercado de especulação imobiliária.
  7.  # 8

    Hoje em dia, comprar uma casa não é um negócio especulativo como já foi.

    Não tem só a ver com a «inflação». As casas aumentaram bem mais do que a inflação durante largos anos. Houve alturas em que, com uma inflação de 5%, as casas valorizavam 10% e mais.

    Hoje em dia, comprar uma casa com empréstimo bancário (pagando em "suaves" prestações mensais) é , sobretudo, um método de poupança forçado. Passa-se umas dezenas de anos a pagar umas centenas de euros ao banco e, no final, ficamos com um património que vale mais de 100mil.
    • eu
    • 10 abril 2010

     # 9

    Colocado por: Luis K. W.ficamos com um património que vale mais de 100mil.


    Vale... se alguém a quiser comprar. Esse vai ser o principal problema do futuro: não haver compradores. Só as casas excepcionais ou as muito baratas valerão alguma coisa, as restantes... vão ficar às moscas.
  8.  # 10

    Colocado por: altarantigamente geralmente ganhava-se sempre com as casas, agora não é bem assim

    comprei a minha há 10 anos atrás por 123.000 euros

    com o que já paguei de juros e etc, com algumas melhorias que fiz, com electrodomésticos novos e etc...

    estou a vender por 130.000 euros

    qual é o meu lucro ? nenhum, já estou a perder dinheiro


    Será que está a perder dinheiro?

    Cenário1:
    Suponhamos que tenha pago uma quantia considerável do emprestimo. Se vender hoje a sua casa pelo mesmo valor que pagou quanto lhe fica?
    (Subtraindo os impostos e outras obrigaçoes inerentes à posse de uma propriedade)

    Portanto daqui a 20 ou 25 anos terá uma casa, sobre a qual nao terá encargos de maior.


    Cenário2:
    Suponhamos que pagou renda durante os mesmos 10 anos. O que teria para vender ? Nada!

    Os electrodomesticos teria de os ter comprado na mesma.
    As melhorias na casa, o mais provavel tambem a teria feito visto que serviram para se sentir melhor.

    Conclusão,
    A compra da casa não é perder dinheiro, mas sim um investimento a longo prazo.
    •  
      MartaD
    • 12 abril 2010 editado

     # 11

    Colocado por: zezinhaPergunta inocente:

    E o que se faz quando o mercado de arrendamento não oferece casas novas nem com as "mariquices" mais modernas que se pode ter na ideia enquanto se é jovem?

    Compra-se....

    Lá está o pensamento actual.


    Eu como arranjei casa nova, moderna e com mariquices, arrendei eheheh

    Mesmo que não a tivesse encontrado, só daqui a uns 5 anos é que deixo o arrendamento de parte.

    Mas... tem razão no que diz.

    O que eu posso dizer é que por vezes perde-se dinheiro, sim. A minha avó comprou um apto em 2001 e neste momento está à venda por menos do que o preço de compra em 2001 ! ! ! E mesmo assim ninguém o compra. E o apto é novo, nunca foi habitado.
    •  
      FD
    • 12 abril 2010

     # 12

    Colocado por: mafgodnão quer dizer que realmente é mais baixa.
    Por exemplo, se não for uma vivenda tem de somar à prestação o condomínio e quando o prédio necessitar de obras também terá de desembolsar dinheiro.
    Tem também de adicionar o seguro de vida e o da casa.
    Após o período de isenção (se o tiver), terá de pagar anualmente o IMI.

    Enquanto que no arrendamento, só se paga o valor acordado.

    E não esquecer as reparações extraordinárias que numa casa comprada são por conta do proprietário e numa arrendada são por conta do senhorio.

    Como já disse por aqui, compensaria arrendar se os preços pedidos fossem interessantes. O que não acontece actualmente.
    O mercado actual de arrendamento não é um mercado de opção, é um mercado de obrigação.
    Ou seja, os arrendamentos vivem da actual e em moda não concessão do crédito à habitação por parte dos bancos para compra de casa própria.

    Há uns anos, os bancos emprestavam a todos. Agora, emprestam a poucos. E esses a quem o banco não empresta apenas lhes resta arrendar.
    Como a procura suplanta a oferta, os preços do arrendamento aproximam-se dos preços de compra (a prestação).
    Quem quer arrendar podia pagar uma prestação x mas apenas não o faz porque o banco não aprova o crédito. Como tal, se há pessoas dispostas a pagar x, arrenda-se a x e não por menos porque não há necessidade disso...

    Dito isto, deve-se comprar onde existe potencial de valorização, com provas dadas e não comprar onde há incerteza.
    Arrendar? Onde quiser. :)
    O esquema será:
    Pode pagar 100 -> procura casas nesse valor -> não encontra casas por esse valor em zonas com potencial de valorização? -> arrenda
    Pode pagar 100 -> procura casas nesse valor -> encontra casas por esse valor em zonas com potencial de valorização? -> compra

    O problema é saber quais são as zonas com potencial de valorização ou inexistência de potencial de desvalorização (na falta de um, o outro serve). E é aqui que se fazem os grandes negócios, como, em termos completamente opostos, quem comprou na Expo 98 (valorizou) e quem comprou na Alta de Lisboa (desvalorizou).

    Eu compraria sempre nas zonas boas de Lisboa (aquelas construídas no tempo do Salazar e a Expo) e evitaria a todo o custo zonas com programas especiais de realojamento ou com zonas de alojamento social.
    Informar-me-ia sempre de descampados e zonas desocupadas/livres (o que é que lá vai ser construído). Optava sempre que possível por zonas consolidadas (onde se sabe exactamente com o que o que se pode contar).
    Não compraria no eixo IC19, salvo raras excepções.
    Ponderava o eixo A5 e Marginal.
    Eliminava por completo zonas "étnicas" e problemáticas (Almirante Reis e Intendente).

    Isto, pensando apenas no potencial de valorização/desvalorização.
 
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