Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa tarde, sou novo neste fórum. Logo que o encontrei na net (estava a procurar informações sobre Viero), quis logo aderir.

    Tenho uma moradia há 15 anos na zona do Porto. O cerezite original deve ter sido muito mal feito (ínterrogo-me se o fizeram!).

    O facto é que poucos anos depois da construção começaram a aparecer humidades.

    A moradia é afectada principalmente na parede virada a Sul, por chuvas muito intensas no local, que é alto e exposto.

    Há 10 anos (5 anos após a construção) decidi pintar a casa com tinta de borracha (Robbiflex). Na altura, o problema ficou resolvido e manteve-se bem durante cerca de mais 7 anos.

    De há três anos para cá começaram, lentamente, a surgir de novo alguns pontos de humidade interior (o maior tem cerca de 0.80 m de extensão). Não são visíveis as tradicionais "bolsas" de água na parede exterior, mas o aspecto começa a ficar manchado com alguma descoloração nos sítios correspondentes às humidades no interior.

    Noto que a parede exterior (composta por tijolo de 10 + isolamento térmico + tijolo de 15) apresenta fissuras em alguns pontos, com cerca de 2mm no máximo. A tinta de borracha faz o que pode, mas não está a manter as mais largas tapadas.

    Preciso de sugestões, pelo que pedia a quem possa ajudar que me desse alguma orientação. Se alguém puder dar estimativa de custos por m2 ainda melhor!

    Obrigado!
  2.  # 2

    Pela descrição que fiz, não tenciono voltar a pintar a casa com tinta de borracha, simplesmente. O problema terá que ser resolvido de uma forma mais durável e a pintura com tinta de borracha fica cara e não passa neste caso de um paliativo.
  3.  # 3

    enganei-me como devem ter reparado no tijolo de 12 (em vez de 10).

    Então, ninguém tem sugestões? Ficaria muito agradecido por algum feedback...
  4.  # 4

    Colocado por: jalbragNoto que a parede exterior (composta por tijolo de 10 + isolamento térmico + tijolo de 15) apresenta fissuras em alguns pontos, com cerca de 2mm no máximo. A tinta de borracha faz o que pode, mas não está a manter as mais largas tapadas.

    Orientação das fissuras? verticais, horizontais, inclinadas?
    Localização das fissuras?

    As fissuras têm vindo a crescer ou estão estáveis?
    Já existiam na altura da primeira pintura?
  5.  # 5

    as paredes apresentam fissuras diagonais (+/- 45º) (uma vertical ao longo de um pilar de esquina, embora esteja revestido com uma canelura de tijolo).

    A maior parte das fissuras diagonais, encontram-se nas extremidades das soleiras de algumas janelas.

    Fissuras horizontais, apenas uma visível em todo o prédio (cerca de 3 m por 0,001m) e numa zona específica de 2º andar. Esta, recordo-me que já lá estava há 10 anos, quando a pintura a tapou.

    Tudo isto parece revelar que a estrutura de betão ficou bastante sólida (acompanhei a construção e recordo-me bem das armaduras).

    O problema parece estar mesmo nas argamassas de revestimento...
  6.  # 6

    a obra de pedreiro terá sido bem executada na minha opinião, mas não passo de engenheiro electrotécnico :)

    A de trolha, terá sido "feita à pressa", orientada por um tipo que da parte da tarde estava sempre alegre...
  7.  # 7

    ia jurar que tinha respondido ontem......

    Colocado por: jalbrag(uma vertical ao longo de um pilar de esquina, embora esteja revestido com uma canelura de tijolo).

    Não é grave, partiu pela junta betão - alvenaria

    Colocado por: jalbragFissuras horizontais, apenas uma visível em todo o prédio (cerca de 3 m por 0,001m) e numa zona específica de 2º andar. Esta, recordo-me que já lá estava há 10 anos, quando a pintura a tapou.

    Idem,

    Colocado por: jalbragas paredes apresentam fissuras diagonais (+/- 45º) ... A maior parte das fissuras diagonais, encontram-se nas extremidades das soleiras de algumas janelas.(

    Estas sim, podem ser graves.
    têm vindo a crescer ou estão estáveis?
    Não têm fotografias?

    Fissuras diagonais, normalmente indicam assentamentos diferenciais da estrutura. Leia este estudo e vai entender a minha preocupação com as fissuras diagonais.
    • vmgl
    • 10 abril 2010 editado

     # 8

    Colocado por: jalbragBoa tarde, sou novo neste fórum. Logo que o encontrei na net (estava a procurar informações sobre Viero), quis logo aderir.

    Tenho uma moradia há 15 anos na zona do Porto. O cerezite original deve ter sido muito mal feito (ínterrogo-me se o fizeram!).

    O facto é que poucos anos depois da construção começaram a aparecer humidades.

    A moradia é afectada principalmente na parede virada a Sul, por chuvas muito intensas no local, que é alto e exposto.

    Há 10 anos (5 anos após a construção) decidi pintar a casa com tinta de borracha (Robbiflex). Na altura, o problema ficou resolvido e manteve-se bem durante cerca de mais 7 anos.

    De há três anos para cá começaram, lentamente, a surgir de novo alguns pontos de humidade interior (o maior tem cerca de 0.80 m de extensão). Não são visíveis as tradicionais "bolsas" de água na parede exterior, mas o aspecto começa a ficar manchado com alguma descoloração nos sítios correspondentes às humidades no interior.

    Noto que a parede exterior (composta por tijolo de 10 + isolamento térmico + tijolo de 15) apresenta fissuras em alguns pontos, com cerca de 2mm no máximo. A tinta de borracha faz o que pode, mas não está a manter as mais largas tapadas.

    Preciso de sugestões, pelo que pedia a quem possa ajudar que me desse alguma orientação. Se alguém puder dar estimativa de custos por m2 ainda melhor!

    Obrigado!


    O "cerezite" não é uma garantia de impermeabilização, unicamente ao colocar mais ligante a superfície de uma argamassa fecha mais a porosidade dessa argamassa e isso não garante a impermeabilidade a agua, apenas diminui a porosidade superficial.

    Pintar com um membrana (tinta borracha) cria uma barreira a entrada da agua pelo exterior mas depois as paredes não respiram e as húmidades ficam condensadas no interior (há-de experimentar enfiar um saco plástico na cabeça e depois fecha-lo em torno do pescoço, asfixia pois não existe renovação do ar).

    Quanto as fissuras exteriores isso poderá ser reparado e poderá ser consequência de um ligeira abatimento de terreno em algum pilar, como disse se estão estáveis devem ser reparadas apenas com argamassas fibradas e não com cimento e areia. se forem fissuras que continuam a "trabalhar" devem ser preenchidas com um mastique adequado e elástico porque se forem reparadas com argamassas cimenticias tendem a voltar a fissurar.

    Cumprimentos
  8.  # 9

    uma fissura vertical naquele ponto (descolamento) é chata mas resolve-se de forma barata. Se fosse uma fissura vertical por cima do vão, já ficaria muito preocupado

    numa diagonal, temos problemas de assentamento e é de resolução difícil / cara
  9.  # 10

    Uma vez que as fissuras em diagonal são apenas em 2 ou 3 janelas de um total de 16 suponho que sejam devidas a coeficientes de dilatação pedra/argamassa diferentes,vulgo "puxadelas". Não me parece, à falta de melhor opinião, que haja problemas estruturais subjacentes .

    Vou tentar saber de que se trata o material EPS/ETICS. A sua aplicação implicaria remover algum revestimento existente?
  10.  # 11

    Ah, obrigado pelo link para o estudo da UC sobre fissuras, apreciei a sugestão, Paulo Correia.

    Naturalmente que as soleiras não têm 4 cm de saliência, actualmente. O que significa necessidade de remoção de reboco.

    Então, pergunto: depois de remover o reboco actual, um revestimento com produtos adequados tipo Weber não seria uma alternativa?

    Quais os sistemas de revestimento mais estáveis ao longo do tempo?

    Algum dos sistemas dispensaria pintura a tinta plástica?
  11.  # 12

    Boa tarde
    Alguém me pode ajudar:
    1. O cappotto alem de isolamento térmico também faz a impermeabilização das paredes?
    2. O cappotto deve ser aplicado directamente no tijolo ou o a parede deve ser rebocada e ceresitada?

    Obrigado pela ajuda.
    • vmgl
    • 11 abril 2010 editado

     # 13

    Colocado por: menjorBoa tarde
    Alguém me pode ajudar:
    1. O cappotto alem de isolamento térmico também faz a impermeabilização das paredes?


    Isolamento termico e impermeabilização como diz são coisas diferentes, mas quer paredes impermeaveis apenas ao vapor ou extanques a passagem de agua?

    Colocado por: menjor2. O cappotto deve ser aplicado directamente no tijolo ou o a parede deve ser rebocada e ceresitada?


    A alvenaria qualquer que seja deve ser unicamente rebocada (basta apenas "sarrafar" o reboco) de forma a ter uma planidade a melhor possivel.
    O ceresite é apenas diminuir a porosidade a superficie do reboco colocando maior quantidade de ligante (cimento) isso diminui a porosidade mas não torna a parede extanque nem totalmente impermeavel, alias aumenta a capacidade de retracção desse reboco se ainda estiver no processo de cura (7 a 28 dias)


    Mas estas são as minhas impressões como é obvio existem outras...
  12.  # 14

    Obrigado pela ajuda.
    Quando a impermeabilização das paredes refiro-me a uma impermeabilização das paredes exteriores de uma habitação. Não sei se deverão ser impermeaveis apenas ao vapor ou extanques a passagem de agua.
  13.  # 15

    O sistema leva sempre um acabamento de forma a disfarçar eventuais pequenas imperfeições do barramento final por esse processo os fabricantes e os aplicadores preferem "barramentos" em pasta a base de resinas e inertes já coloridos conforme o NCS de uma pintura, o acabamento final será de um reboco pintado.

    Pode por favor explicar-me o que entende por "barramento"? consiste em passar uma barra ou régua sobre o produto para o alisar? E a pasta à base de resinas e inertes: dura para sempre ou ao fim de alguns anos tem que se voltar a intervir?

    Obrigado!
 
0.0197 seg. NEW