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  1.  # 1

    À cerca de um ano comprei um apartamento em Lisboa com dois terraços cujos parapeitos não me garantem a segurança dos meus filhos. Então, decidi instalar guardas em vidro nos parapeitos com altura máxima de 60 cm.

    Antes de avançar com a montagem das guardas coloquei este assunto em Assembleia de condóminos para deliberação, tendo sido aprovada na segunda assembleia realizada com este assunto, com a maioria de dois terços.

    Tendo sido colocada uma ressalva por parte de um dos condóminos que pedia o licenciamento das guardas, dirigi-me ao departamento de urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa onde me informaram que não era necessário fazer o licenciamento mas sim uma comunicação prévia.
    Nesta comunicação prévia teria que apresentar uma memória descritiva, desenhos em planta e alçados assinadas e com termo de responsabilidade de um Arquitecto, um projecto de estabilidade e por ai adiante…
    E claro o pagamento de todas as despesas inerentes ao processo.

    Será mesmo necessário tudo isto para legalizar umas guardas em vidro que têm como objectivo salvaguardar a segurança dos meus filhos?
    Na Lei existe alguma excepção ou previsão desta situação?

    Já ando nisto à cerca de 6 meses para aprovar as guardas em assembleia de condóminos e agora mais esta situação.
    Enquanto o tempo passa corro risco de queda em altura…

    Gostaria que me orientassem neste assunto.
  2.  # 2

    Colocado por: PetrovesÀ cerca de um ano comprei um apartamento em Lisboa com dois terraços cujos parapeitos não me garantem a segurança dos meus filhos. Então, decidi instalar guardas em vidro nos parapeitos com altura máxima de 60 cm.

    Antes de avançar com a montagem das guardas coloquei este assunto em Assembleia de condóminos para deliberação, tendo sido aprovada na segunda assembleia realizada com este assunto, com a maioria de dois terços.

    Tendo sido colocada uma ressalva por parte de um dos condóminos que pedia o licenciamento das guardas, dirigi-me ao departamento de urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa onde me informaram que não era necessário fazer o licenciamento mas sim uma comunicação prévia.
    Nesta comunicação prévia teria que apresentar uma memória descritiva, desenhos em planta e alçados assinadas e com termo de responsabilidade de um Arquitecto, um projecto de estabilidade e por ai adiante…
    E claro o pagamento de todas as despesas inerentes ao processo.

    Será mesmo necessário tudo isto para legalizar umas guardas em vidro que têm como objectivo salvaguardar a segurança dos meus filhos?
    Na Lei existe alguma excepção ou previsão desta situação?

    Já ando nisto à cerca de 6 meses para aprovar as guardas em assembleia de condóminos e agora mais esta situação.
    Enquanto o tempo passa corro risco de queda em altura…

    Gostaria que me orientassem neste assunto.


    as belas leis do nosso país!!!
  3.  # 3

    Já tem grades, não tem?
    Segundo o que compreendi o vidro é só para tapar buracos da grade. Se for isto coloque os vidros e trate dos papéis depois se lhe apetecer.
    Se alguém exigir que retire os vidros obrigue-o a assinar um papel em que esse alguém se responsabilize em caso de acidente ou incidente. Mas só os tire se for obrigado por tribunal e mesmo assim se fosse comigo não os tirava.
    Caso tenha um vizinho **** atire um cocktail molotov ao apartamento dele quando ninguém estiver a ver.

    Apesar de ser exteriores duvido que seja obrigatório fazer tantas coisas, é só para ganhar dinheiro.

    Não se esqueça de utilizar uma película nos vidros para que em caso de quebra não aleijar ninguém nem cair para fora, porque se isto acontecer ai pode ser complicado para si. pode sempre colocar os vidros ou acrílicos até à parte superior da grade e talvez se note menos, mas não sei o sr decide.
  4.  # 4

    Não, não tenho grades, só o muro do terraço, apesar de ter cerca de 1 metro de altura não é alto o suficiente para travar a curiosidade de uma criança. Como não conseguem ver o que se passa lá em baixo a tendência é empoleirarem-se para ver a rua.

    A escolha recaiu sobre o vidro porque era a solução mais limpa para a fachada do prédio e por conseguinte a que tinha o consenso da maioria. Entre outras alternativas esta é de facto a mais onerosa, mas para ter a aprovação do condomínio não tive alternativa.

    Trata-se de vidros temperados de 10 mm colocados com peças de fixação e prumos em inox. Garantiram-me que estes vidros eram resistentes ao impacto.

    De facto o vizinho que colocou esta condição em assembleia não foi muito simpático, mas basta uma queixa na câmara para eu ter problemas e além disso a solução não é barata para depois ter que a arrancar.

    Também não gostaria de ficar refém de uma situação dessas, por isso queria resolver isto salvaguardando todos os interesses.
  5.  # 5

    Petroves

    acho que neste caso pode ser um pouco contra producente estar a altear a guarda mesmo que seja em vidro, o que não será de todo invisível visto ter que meter os tais prumos. Assim o que eu lhe sugeria era que nesta fase dos seus filhos encontrasse uma outra solução mas pelo interior do seu terraço, qq coisa que os impedisse de chegar ao parapeito, inclusive por a hipótese de fazer essa estrutura mas a partir do pavimento do terraço sendo que o vidro poderia arrancar á mesma só a determinada altura. Isto até poderia evitar meter muitos prumos , uma vez que estariam agarrados ao parapeito pelo interior dando até mais resistência á solução e evitando também uma maior visibilidade dessa intervenção.
    Simplificando, é fazer a coisa pelo lado de dentro e não em cima do muro.
  6.  # 6

    marco 1

    Neste momento não seria prudente alterar a solução pois para aprovar a que vos falo andei 6 meses a bater em 30 portas de vizinhos para ter o quórum necessário para realizar a assembleia, outra solução seria voltar à estaca zero.

    A título de exemplo deixo esta fotografia que mostra o que pretendo fazer.
      terraco.jpg
  7.  # 7

    petroves

    repare que talvez o problema até não seja os vizinhos mas o processo na câmara, dai eu estar a sugerir que faça uma coisa idêntica á que mostra na foto, mas sem os prumos a partir do muro, ou seja não dando azo a estar a criar uma estrutura fixa na fachada, poderia assim evitar uma data de chatices e grandes perdas de tempo. (a nível camarário e papelada com projectos para a mesma.
    •  
      FD
    • 14 abril 2010

     # 8

    Colocado por: PetrovesNesta comunicação prévia teria que apresentar uma memória descritiva, desenhos em planta e alçados assinadas e com termo de responsabilidade de um Arquitecto, um projecto de estabilidade e por ai adiante…
    E claro o pagamento de todas as despesas inerentes ao processo.

    Faz algum sentido: repare, é algo que vai acrescentar à fachada que pode representar perigo para outros (pela queda do material por exemplo). Basta existir vento forte para haver algum risco, daí o projecto de estabilidade.
    Se tiver espaço e optar pela solução do marco1 parece-me mais fácil evitar toda essa burocracia. Segundo percebi, o marco1 sugere uma espécie de biombo separador antes do muro.
  8.  # 9

    marco 1

    Será que essa solução não é considerada como uma intervenção na fachada o que obrigar ao mesmo procedimento na Câmara?
  9.  # 10

    Porreiro mesmo era o carro do seu vizinho estar próximo do seu terraço e meia duzia de berlindes caiam em cima de carro, quando ele se fosse queixar você não sabia de nada mas se calhar foram os putos, mas se tivesse as tais guardas se calhar os miudos já não conseguiam atirar os berlindes, isto se foram os putos está claro.
    •  
      FD
    • 14 abril 2010

     # 11

    Colocado por: PetrovesSerá que essa solução não é considerada como uma intervenção na fachada o que obrigar ao mesmo procedimento na Câmara?

    O segredo é declarar uma estrutura não permanente e amovível... ;)
  10.  # 12

    FD

    Foi dessa forma que apresentei a estrutura quando me dirigi à câmara, não permanente e amovível, mas não valeu de nada visto que o conceito de amovível é muito vago, nem me deram hipótese.
    Tal como as marquises e os ares condicionados podemos dizer que são estruturas amovíveis e também não permanentes e é obrigatório fazer o seu licenciamento.
  11.  # 13

    Colocado por: PetrovesFD

    Foi dessa forma que apresentei a estrutura quando me dirigi à câmara,não permanente e amovível, mas não valeu de nada visto que o conceito de amovível é muito vago, nem me deram hipótese.
    Tal como as marquises e os ares condicionados podemos dizer que são estruturas amovíveis e também não permanentes e é obrigatório fazer o seu licenciamento.


    Boa! Com o seu comentário fiquei a saber que tenho o ar condicionado em situação ilegal há 5 anos, e as duas marquises também.

    E se 1º instalar a protecção e depois tratar dessas burocracias todas, não ficarão todas as partes satisfeitas?
  12.  # 14

    Petroves

    Como é evidente a câmara não vai facilitar seja o que for, mas essa solução sem ser em cima do muro será algo mais discreto e evita o processo na câmara, repare que por exemplo se quiser meter uma mesa no seu terraço não vai licenciar a mesma, assim seguindo nessa óptica "encoste" ali um painel de vidro, recue e alteie o suficiente e quase que será uma coisa imperceptível da rua.
    Uma coisa é certa, é diferente fazer em cima do muro e fazer algo no pavimento do terraço, ou seja no espaço interior.
    Em todo o caso se vir a coisa complicada, faça mesmo a tal comunicação prévia pois se a sua camara não complicar, serão 20 dias uteis para ter autorização para o fazer.
  13.  # 15

    proteja as bordas do vidro temperado, porque este é muito resistente de face mas muitíssimo frágil quando bate qualquer coisa de lado.
    se fizer furos isole os furos por causas das infiltrações.
    Pode sempre colocar os vidros sem pilares, mas é uma solução mais cara e complexa.
    fale com um engenheiro ou desenhador e meta alguns papeis na câmara. Se pedirem muito dinheiro, demorarem muito tempo a licenciar ou for reprovado faça à mesma, porque depois de estar feito para o obrigarem a retirar pode ser muito complicado, depende.
    É uma questão de segurança, não se preocupe com os vizinhos.
    • amgt
    • 14 janeiro 2011

     # 16

    Olá, sr. Petroves,

    Também eu pretendo colocar guardas de vidro no meu terraço, e estou a pensar coloca-las antes de pedir a alguém. Também ainda só tenho um vizinho pois o prédio é novo.

    Por acaso já tem quem lhe faça a obra? é que eu ando ainda à procura de quem a faça.

    Obrigado.
    [email protected]
 
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