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  1.  # 1

    Tenho lido, neste fórum, muitas informações relativamente a opções construtivas e sobre as vantagens e desvantagens de cada opção, segundo a óptica de cada participante.
    O que não me parece que esteja claro (até porque Portugal carece muito de mão de obra especializada de determinadas tecnologias construtivas) é qual o sistema construtivo mais barato, para se materializar um edifício, no nosso país.

    Sei que estamos a falar de demasiadas condicionantes e de demasiadas opções, que se podem tomar para poder obter resposta(s) definitiva(s) ou verdadeira(s).

    Conheço o paradigma dominante, o da estrutura de betão armado + alvenarias de tijolo (variadas) + (agora) capoto ou ETICS + caixilharias de alumínio. Serão estas as opções mais adequadas ou mais baratas? Ou apenas o que sabemos e estamos habituados a fazer?

    Quem tiver alguma opinião, manifeste-se. É uma dúvida que me persegue e, em tempos de crise, parece-me importante.
    •  
      FD
    • 20 abril 2010

     # 2

    Hipoteticamente o mais acessível seria o pré-fabricado em madeira ou LSF. Na prática... não.
  2.  # 3

    Colocado por: FDHipoteticamente o mais acessível seria o pré-fabricado em madeira ou LSF. Na prática... não.


    Pois, o que se verifica, na prática, é a mesma solução, sempre.

    E, pelo silêncio, parece que toda a gente está confortável com isso. Se a encomenda for: a casa mais barata possível, o poupar está na escolha do sofá e da TV. E já agora, no arquitecto, visto que o sistema construtivo será sempre o mesmo, aproveita-se e procura-se um projectista "daqueles" que por "500" faz tudo.
  3.  # 4

    O problema do ponto de vista dos custos, é que soluções novas ainda não estão optimizadas, requerendo algum tempos perdido de trial and error e isso tem custos.

    Se calhar as soluções tradicionais impuseram-se precisamente por serem elas mesmo, as mais económicas.
  4.  # 5

    Colocado por: PauloCorreiaO problema do ponto de vista dos custos, é que soluções novas ainda não estão optimizadas, requerendo algum tempos perdido de trial and error e isso tem custos.

    Se calhar as soluções tradicionais impuseram-se precisamente por serem elas mesmo, as mais económicas.


    Não me parece que seja exactamente assim, embora faça sentido. Os paradigmas implementam-se, por vezes, sem que haja uma razão prática ou racional associada.

    Dou-lhe um exemplo do que se passa no Brasil, a solução construtiva mais barata, e utilizada na habitação de custos controlados, é a "alvenaria estrutural". Nada mais simples do que o velho "Pedra sobre Pedra". Aqui em Portugal ninguém sabe fazer, ou quase ninguém visto que já encontrei trabalhos académicos sobre o assunto. Mas, na prática ninguém sabe fazer.

    Constroem-se prédios com vários andares

    http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=40
  5.  # 6

    Pois, mas nós estamos numa zona sismica.

    Segundo, determinadas soluções são rentáveis ou não consoante o preço da mão de obra. Se no Brasil ela custar 1/3 da nossa, determinada soluções são viáveis, senão lá se vai a viabilidade. Depende da estrutura de custos
  6.  # 7

    Relativamente à zona sismica, nos regulamentos de engenharia civil estão lá incluídos os procedimentos de calculo para essa tecnologia, pelo que me informei e verifiquei.

    Na questão da mão de obra é capaz de ter razão, mas seria preciso verificar e fazer contas, mas faz sentido (mais uma vez).
 
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