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  1.  # 1

    Gostaria de saber que direitos tenho em relação ao construtor ter alterado os materiais descritos no mapa de acabamentos por outros de qualidade inferior.

    A questão em particular prende-se com a bancada da cozinha que era suposto ser de pedra granito serpa amaciado, ter sido montada uma de madeira formica estabilizada.

    Não fomos avisados da alteração e quando vi que iam montar na minha futura casa aquele tampo da bancada de qualidade muito fraca e aspecto visual muito feio, confrontei a construtora com o facto, em que só hoje deram-me uma carta em mão com a explicação da alteração.

    Supostamente eles dizem que a pedra tem falhas e pode estalar alem de ter falhas nas juntas e ter alteração de tonalidades.

    Mas eu reparei que para além da bancada ter sido muito mal montada tem diferenças de altura ao longo da sua estrutura o que pode explicar o estalamento da pedra por não ter uma base solida nivelada. Mas mais ninguem viu isto sem ser eu.

    O que é certo é que eles baseiam-se deste argumento da 2º fase da construção e perante isto na 3º fase ( que é aonde eu vou morar) a ultima da hora é que supostamente fizeram este melhoramento segundo eles dizem!!!

    A bancada em pedra custa 330€ para cima, enquanto que a que está lá não deve custar mais de 40€.

    No mapa de acabamentos, está a informação que a construtora (Alémobra) pode fazer alterações técnicas ao mapa de acabamentos no sentido de eliminar eventuais problemas, mas não indica nada sobre se estas alterações podem ser para melhor ou pior em termos de qualidade de materiais.

    Tenho direito a reclamar e a pedir uma pedra de bancada de outro tipo, ou a pedir uma redução no valor final da casa??

    Ajudem-me por favor.

    Atenciosamente. Pedro
  2.  # 2

    Colocado por: pedro_miguelNo mapa de acabamentos, está a informação que a construtora (Alémobra) pode fazer alterações técnicas ao mapa de acabamentos no sentido de eliminar eventuais problemas, mas não indica nada sobre se estas alterações podem ser para melhor ou pior em termos de qualidade de materiais.

    Exemplo:
    «As caixilharias em PVC com oscilo-batente e vidro triplo térmico XPTO com altura 2m x comprimento 4m, deixam passar o vento quando estão abertas.
    Como tal, decidimos substitui-las por caixilhos FIXOS em alumínio com 1m x 1m e com vidro simples»
    BRILHANTE!! LOL

    A única coisa que posso sugerir é: vá à 2ª fase confirmar que existem queixas relativamente ao tampo em granito (aproveite para ver o aspecto), e faça finca-pé em que prefere ter problemas num tampo de granito do que num tampo em aglomerado de madeira e plástico.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pedro_miguel
    •  
      FD
    • 22 abril 2010

     # 3

    Que tipo de contrato é que tem com a construtora? CPCV, já comprou...?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pedro_miguel
  3.  # 4

    Fiz um contrato de promessa de compra e venda. Dei um sinal de 2500€ e depois através do credito bancário dei 20% do valor em divida através de um crédito intercalar.

    No mapa de acabamentos não está a indicação de alteração de materiais por outros de qualidade similar ou superior/inferior, indicando somente que por razões técnicas a construtora pode alterar certos equipamentos se verificar que têm sido detectados problemas com estes materiais?!?!...

    Hoje fui falar com o engenheiro responsável pela obra da Alémobra, que não foi capaz de explicar o porque de ter sido escolhido a formica em vez da pedra granito, tendo insistido que tal alteração foi da decisão do arquitecto da obra, que optou pela formica na tentativa de evitar problemas anteriores (2º fase de construção) mas seguindo a visão arquitéctonica que idealizou para este projecto?!?! A formica que foi montada nem sequer se parece com pedra, visto que é de um só tom cinzento.
    Mas o mais estranho foi quando eu questionei a razão de tal decisão visto que se a pedra granito Serpa amaciada tem problemas de estalamento de superficie (ou seja tem veios com outra cor) , alteração de juntas ( visto ser uma pedra menos densa e com mais espaços em vazio, as quinas apresentam uma textura serrilhada) e com alteração de cor (porque tem uma alto teor de ferro e com o contacto de agua/ar vai perdendo a sua cor acinzentada para um amarelado), porquê a construtora não aconselhou-se com o fornecedor desta pedra em questão com os problemas que podiam ter com a mesma, visto que num fornecedor aqui em Évora que tambem têm esta pedra, mas desaconselha a mesma para bancadas de cozinha porque tem os problemas atrás referidos e porquê não optaram por outro tipo de pedra semelhante que custa o mesmo preço, em vez de optarem por uma bancada com tampo em formica????

    Tipos de granitos nacionais em tons de cinzento temos actualmente 7, muitos similares entre si, se juntarmos os internacionais a conta elevaria-se para mais de 30, só em tons de cinzento.

    De seguida e visto que o engenheiro tinha-me dito que o arquitecto em questão tinha somente uma visão para o projecto final desta construção, não aceitando alterações por uma pedra doutra tonalidade, apesar de já ter referido que existiam 7 tipos de granito muito identicos, questionei então o porque de não ter sido escolhido uma formica de madeira relativamente semelhante a pedra que era suposto ser montada? A resposta foi que a que foi montada foi a mais similar com a pedra de Serpa?!?! Desculpem-me, mas não tem nada a ver!!! Alias a formica em questão tem um unico aspecto:

    - Unica e exclusivamente a mais barata possivel de um unico tom cinzento.

    E disseram-me de seguida que não encontraram mais nenhuma semelhante, o que é mentira, visto que já vi a venda formicas em imitação de pedra similares com o granito em questão!!!...

    Por mais que eu insistisse nesta questão de não perceber a sua lógica, visto que não tem, a resposta que era sempre indicada, remetia a responsabilidade do arquitecto e portanto ele podia alterar o que bem entendesse desde que o aspecto exterior fosse parecido com o que está no projecto, será possivel isto???

    É claro que a questão preço está em causa e eu sei que esta construtora em questão tem dificuldades financeiras, ao ponto que a aprovação do meu crédito esteve a ser avaliada mais tempo que o devido, não por dificuldades minhas, mas pelo risco em terminar a referida obra em questão!!! Alêm de que a empresa em Évora que já forneceu as pedras para este construtor, não fornecer mais pedras para esta obra, visto que a construtora está em divida ao fornecedor de pedras já faz algum tempo. Isto foi-me dito pelo dono da empresa em questão!!!

    A minha unica revindicação é:

    Se no mapa de acabamentos estava estipulado uma pedra para a bancada de cozinha e foi posto uma formica em tom de cinzento, não sendo possivel de momento alterar por outra visto que isso iria contra a visão geral do projecto do arquitecto. Pedi autorização para por uma pedra ao meu gosto,ao passo que em 15 minutos o engenheiro da obra e não o arquitecto em questão autorizou a colocação da mesma. A pedra foi colocada uma semana depois no dia 16 deste més, faltando agora ajustar os pés da bancada, de forma a ficar nivelada e por o silicone o que nem isto a construtora quis fazer. Dizendo que é da minha responsabilidade ajustar a bancada que apresenta um desnivel considerável, devido a uma má montagem inicial, enfim, vergonhoso...

    Portanto só pedi que fosse deduzido o valor da pedra que era para ser montada, no valor da casa,(aproximadamente 330€) unicamente isto. Resposta foi que não é posssivel efectua-lo. De salientar que não pedi o dinheiro da pedra que montei, (que custou 350€) sendo por isso mais que a pedra granito Serpa. Apenas que fosse descontado o valor da pedra que nunca foi montada.

    Continuo a espera de algum conselho que me possa clarificar esta questão, em termos de ter ou não direito de reclamar este facto. Já me fiz sócio da DECO de forma a ter algum aconselhamento juridico que me indique o que fazer perante isto. Além desta questão já reportei a DECO tambem os sucessivos atrasos da obra e o prolongar de prazos para a realização da escritura, (já vai em 10 meses de atraso) aparentemente não causadas por atrasos de fornecedores ( como eles indicam) mas por a obra ter estado parada por falta de meios financeiros e actualmente só estarem cerca de 3/5 pessoas em trabalhos de construção de 4 lotes de prédios. O ritmo de construção naquela obra é no minimo entediante, ao passo que podem passar 1 ou 2 semanas sem sequer se verem progressos.

    De qualquer das formas se houver alguem que me indique o que fazer nestas situações, agradeço, numa tentativa de resolver isto o mais depresa possivel.

    Atenciosamente: Pedro Pinto
    •  
      FD
    • 6 maio 2010

     # 5

    Colocado por: pedro_miguelDe qualquer das formas se houver alguem que me indique o que fazer nestas situações, agradeço, numa tentativa de resolver isto o mais depresa possivel.

    Se a empresa está em dificuldades financeiras não se importe com 330€, importe-se em fazer a escritura o quanto antes ou em que lhe devolvam o sinal, se tal for possível pelo que está estipulado no contrato e pelo atraso que a obra leva...
 
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