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  1.  # 21

    Colocado por: luisvv
    Claro que podem. E é por isso é que me diverte ouvir/ler os papagaios que gostam de andar por aí a falar dos empregados explorados e mais isto e mais aquilo...



    Se as empresas tiverem "lucros excessivos" (conceito que aliás desconheço), como podem sobreviver? Partindo do princípio que não se trata de empresas monopolistas,o que impede os "explorados" de mudarem para empresas que paguem melhor?. O que impede as empresas que pagam melhor de ir buscar profissionais competentes aos miseráveis exploradores, pagando-lhes melhor?
    Por outro lado, se a empresa A tem um lucro "excessivo" (acima da média da concorrência?), como consegue manter-se no mercado? Admitindo que tenha funcionários mais mal pagos, e gestores mais bem pagos, é de supor que terá piores funcionários e melhores gestores, certo?


    Não, de facto não tinha noção de que as remunerações dos gestores constituissem o problema da nossa competitividade. Você é capaz de ter descoberto qualquer coisa...
    Claro que há sempre a alternativa, mais batida e mais chata: os preços de serviços e fornecimentos são mais carosporque a nossa produtividade é inferior à dos outros países.Por outras palavras, recebemos "pouco" se comparado com países ricos, mas o trabalho que produzimos vale ainda menos.


    Ai sim? Mas as empresas não precisam de funcionários?



    Os alemães e os americanos produzem mais que os portugueses, e é exactamente por isso que recebem melhor.


    A obrigação de qualquer empresa é vender. Cabe a cada um definir a estratégia utilizada, sob pena de falir se for a errada. E daí ?



    Óptimo: quem toma boas decisões é premiado, quem toma más decisões é castigado. Exactamente como eu disse: Cada um sabe de si, e vende o que quer e/ou consegue, aos preços que quer e/ou consegue.


    Não sei bem a que papagaios se refere...
    A mim não de certeza...
    Lucros excessivos não existem para si(desconhece esse conceito)basta olhar para o Mexia ou para o Zein,ou para o Belmiro...que lhe parece?Não os conhece?Não me diga agora que os tipos das caixas registadoras do continentes têm ordenados condignos.que os tipos que andam de um lado e para outros a arranjar telefones,e os tipos que se penduram nos postes ganham bem...digo ganham bem não é ganhar a tempo e a horas percebe?
    As grandes empresas são sempre monopolistas mesmo sem o quererem sabe porquê?Por uma razão simples...a crise instalou-se(menos para uns)logo o desemprego é altíssimo,e esta disparidade faz com que haja pouco por onde escolher,e quem lucra com isto são os Mexias,Colhones,Belmiros,Zeins,etc...estes são os tais que nada lhes impede de buscar tipos em qualquer lado e pagar-lhes melhor,o que regra geral não acontece,pois os nossos empresários são muito agarrados ao dinheiro,não são como os Alemães.
    Claro que nestas condições estas empresas conseguem estar no mercado e de que maneira...até a concorrência entrar pelas portas a dentro.já pouco falta,deixe andar mais uns aninhos e verá.
    Os nossos trabalhadores estão de malas feitas para o estrangeiro,por este andar,verá o resultado,olhe que a Alemanha,a França,o Luxemburgo não dizem que os portugueses são maus trabalhadores,aliás têm-os aproveitado muito melhor que em Portugal.
    Os Alemães e os Americanos trabalham mais(nas terras deles)mas recebem muito mais,basta observar a disparidade de ordenado mínimo.já agora porque não repara no trabalho que o emigrante português faz no estrangeiro?Quer comparar?Até trabalham lá fora muito mais e melhor que os Alemães ou outros quaisquer,sabe porquê?(porque ganham mais)sabe porquê?Porque os empresários Alemães não olham tanto para o seu umbigo como os portugueses,daí a disparidade dos números sobre a percentagem de ordenados dos gestores nacionais/estrangeiros...
    Tem dúvidas que os milhões que o Mexia ganha em prémios na crise que temos,a ser distribuida pelos empregados,os ordenados seriam melhores?Sabe que cerca de 3 ou 4 milhões quantos ordenados seriam melhorados?Estamos a falar apenas de um gestor,percebe?
    Essa de amandar para aqui que os portugueses são imcompetentes a trabalhar só pega dos tais papagaios para os labregos...
    Pois a França,a Alemanha,o luxemburgo,a Espanha,o iraque,o Brasil,Israel,Angola,etc...etc...têm uma opinião absolutamente diferente.E todos eles têm beneficiado,ou não falte por aqui cada vez mais quadros e que se tenha que importar cada vez mais mão de obra,porque cada vez mais os tais(imcompetentes)vão lá para fora pelos lindos olhos dos gestores portugueses...
    As empresas precisam de funcionários por cá,mas os que têm tratam-nos muito mal.
    As empresas têm sido pouco premiadas pelo facto de não darem o verdadeiro valor a quem trabalha com as mãos...dão mais valor a quem trabalha em secretarias engravatados,esse sim é um dos resultados de insucesso das empresas portuguesas,depois tentam amandar areia para os olhos de labregos a dizer que eles é que são imcompetentes e trabalham pouco...onde é que eu já ouvi dizer isto?Ehehehe
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maxxedison, gonzales
  2.  # 22

    Boas

    Os alemães e os americanos produzem mais que os portugueses, e é exactamente por isso que recebem melhor.

    E eu, que não percebo nada disso, faço então o seguinte raciocínio:
    - Os trabalhadores portugueses que trabalham em Portugal têm baixa produtividade.
    - Os trabalhadores portugueses que trabalham na Alemanha (por exemplo) têm boa produtividade.
    - Onde está a diferença? Nos gestores. Conclusão possível? Os gestores portugueses são péssimos.

    Claro que depois é fácil falar dos "gestores". Com tanto mau gestor nas empresas e tantos bons gestores de fora, a opinar,... nada mais fácil : é abrir uma empresa e provar que são bons patrões, pagar bons ordenados, acima da média e iguais para todos (inclusive o vosso). Força!! Não custa nada ...

    Se não temos o direito de criticar o salário dos gestores de empresas privadas, o mesmo não se passa com os gestores das empresas de capitais públicos onde, no fundo, somos accionistas, não é verdade? E, sejamos sérios, não é nada de extraordinário conseguir bons resultados quando se gere uma empresa detentora de um monopólio, não acha?
    E não me importo nada de fundar e gerir uma empresa. Prometo ser tão "liberal" como os banqueiros ou os accionistas dos bancos desde que, para além de me garantirem lugar num sector fechado à livre concorrência e de acesso limitado, me garantam assistência financeira do Estado - ou seja, de todos os portugueses - se por acaso a empresa enfrentar dificuldades, como foi o caso recente da banca. Já agora aproveito para manifestar a minha disponibilidade para usufruir de outras benesses normalmente reservadas aos "tubarões" da indústria e das finanças e a outros "liberais": integrar as comitivas do 1º ministro ou de Sua Excelência o Presidente da República e usufruir dos contactos privilegiados por estes proporcionados nas suas viagens "de estado". Se, para além disso, me for garantida a primazia no acesso aos incentivos, quer do Estado Português, quer da União Europeia, então seria ouro sobre azul.


    Dificuldade de governar

    Todos os dias os ministros dizem ao povo
    Como é difícil governar. Sem os ministros
    O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.
    Nem um pedaço de carvão sairia das minas
    Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda
    Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra
    Nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol
    Sem a autorização do Führer?
    Não é nada provável e se o fosse
    Ele nasceria por certo fora do lugar.

    E também difícil, ao que nos é dito,
    Dirigir uma fábrica. Sem o patrão
    As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.
    Se algures fizessem um arado
    Ele nunca chegaria ao campo sem
    As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem,
    De outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que
    Seria da propriedade rural sem o proprietário rural?
    Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.

    Se governar fosse fácil
    Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer.
    Se o operário soubesse usar a sua máquina
    E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas
    Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.
    E só porque toda a gente é tão estúpida
    Que há necessidade de alguns tão inteligentes.

    Ou será que
    Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
    São coisas que custam a aprender?


    Bertold Brecht

    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maxxedison, gonzales, dutilleul, two-rok
  3.  # 23

    J.Cardoso...

    A.P.O.I.A.D.í.S.S.I.M.O
  4.  # 24

    Lucros excessivos não existem para si(desconhece esse conceito)basta olhar para o Mexia ou para o Zein,ou para o Belmiro...que lhe parece?Não os conhece?

    Salários e remunerações de gestores e administradores não são lucros.

    Não me diga agora que os tipos das caixas registadoras do continentes têm ordenados condignos.que os tipos que andam de um lado e para outros a arranjar telefones,e os tipos que se penduram nos postes ganham bem...digo ganham bem não é ganhar a tempo e a horas percebe?


    Deixe-me explicar-lhe cruamente a ver se percebe:
    a) O Engº Belmiro de Azevedo aplica o seu capital num negócio, e espera ter lucro. Tal como você. Apenas a escala é diferente - se você empata 5 ou 10 mil euros na sua empresa, não pode esperar ter um lucro igual ao da Sonae, que tem capitais de centenas de milhões de euros.

    b) A remuneração dos administradores e gestores é diferente das dos empregados em todas as empresas, por diversas razões. No caso específico dos gestores que menciona, são ambos pessoas com currículo em grandes empresas estrangeiras e o seu mercado de trabalho é esse - e naturalmente as suas remunerações são fixadas tendo em conta essa situação.
    Quanto ao tipo que anda a subir aos postes, por muito que lhe custe, ganhará tanto mais quanto menos gente houver disponível para fazer esse trabalho. Tal como qualquer outra função, aliás.

    As grandes empresas são sempre monopolistas mesmo sem o quererem sabe porquê?Por uma razão simples...a crise instalou-se(menos para uns)logo o desemprego é altíssimo,e esta disparidade faz com que haja pouco por onde escolher,e quem lucra com isto são os Mexias,Colhones,Belmiros,Zeins,etc...estes são os tais que nada lhes impede de buscar tipos em qualquer lado e pagar-lhes melhor,o que regra geral não acontece,pois os nossos empresários são muito agarrados ao dinheiro,não são como os Alemães.


    Coitados. Os alemães pagam muito porque são amiguinhos dos funcionários, e os portugueses não. O Belmiro até podia pagar o dobro ao pessoal da caixa do Continente, que o amigo Jorge Rocha continuava a ir lá fazer as suas comprinhas, não era? Claro que se calhar depois tínhamos que o gramar a queixar-se dos preços do Continente - que durante anos estabeleceu os preços e mais não sei o quê .

    COs nossos trabalhadores estão de malas feitas para o estrangeiro,por este andar,verá o resultado,olhe que a Alemanha,a França,o Luxemburgo não dizem que os portugueses são maus trabalhadores,aliás têm-os aproveitado muito melhor que em Portugal.

    Eu não disse que eram maus ou bons trabalhadores, apenas que produzem pouco, comparando com os alemães, franceses, etc.

    Os Alemães e os Americanos trabalham mais(nas terras deles)mas recebem muito mais,basta observar a disparidade de ordenado mínimo.

    Huummm.... deixe lá ver: produzem mais porque recebem mais, ou será que recebem mais porque produzem mais?
    Esta é difícil, pense bem antes de responder.

    já agora porque não repara no trabalho que o emigrante português faz no estrangeiro?Quer comparar?Até trabalham lá fora muito mais e melhor que os Alemães ou outros quaisquer,sabe porquê?(porque ganham mais)sabe porquê?Porque os empresários Alemães não olham tanto para o seu umbigo como os portugueses,daí a disparidade dos números sobre a percentagem de ordenados dos gestores nacionais/estrangeiros...


    Sei porquê: pela mesma razão que os ucranianos e kosovares trabalham mais e melhor que os portugueses, cá... por serem emigrantes.Também poderíamos falar de outros factores, mas esse é significativo.
    Por outro lado, você já encontrou a solução: toca a aumentar o salário mínimo. O que nos impede de o fazer? Aliás, o que impede todos os países de o fazerem?

    Tem dúvidas que os milhões que o Mexia ganha em prémios na crise que temos,a ser distribuida pelos empregados,os ordenados seriam melhores?Sabe que cerca de 3 ou 4 milhões quantos ordenados seriam melhorados?Estamos a falar apenas de um gestor,percebe?

    Claro. Até podíamos chamar o Jorge Rocha e mais uns vizinhos para gerir aquilo, ahn? Porque será que os accionistas ainda não chegaram lá?

    Essa de amandar para aqui que os portugueses são imcompetentes a trabalhar só pega dos tais papagaios para os labregos...Pois a França,a Alemanha,o luxemburgo,a Espanha,o iraque,o Brasil,Israel,Angola,etc...etc...têm uma opinião absolutamente diferente.E todos eles têm beneficiado,ou não falte por aqui cada vez mais quadros e que se tenha que importar cada vez mais mão de obra,porque cada vez mais os tais(imcompetentes)vão lá para fora pelos lindos olhos dos gestores portugueses...

    Extraordinário. Exportamos trabalhadores, importamos outros, e ainda pagamos salários baixos porque falta mão-de-obra. Você conseguiu a quadratura do círculo.


    As empresas precisam de funcionários por cá,mas os que têm tratam-nos muito mal.As empresas têm sido pouco premiadas pelo facto de não darem o verdadeiro valor a quem trabalha com as mãos...dão mais valor a quem trabalha em secretarias engravatados,esse sim é um dos resultados de insucesso das empresas portuguesas,depois tentam amandar areia para os olhos de labregos a dizer que eles é que são imcompetentes e trabalham pouco...onde é que eu já ouvi dizer isto?Ehehehe


    Lá está: pro-du-ti-vi-da-de. É irrelevante dizer que trabalha muito e que o trabalho é muito duro - o importante é saber quanto custou o seu trabalho à empresa, e qual o valor do que você produziu. O resto é bla bla bla.
  5.  # 25

    Colocado por: luisvv Eu não disse que eram maus ou bons trabalhadores, apenas que produzem pouco, comparando com os alemães, franceses, etc..

    Um empregado de mesa português serve tantos clientes (ou, um operário trabalha) tanto em Portugal como na Alemanha ou na França.
    Mas lá «produz» mais do que cá porque o trabalho dele é mais bem remunerado pelo patrão, o qual cobra mais dos clientes, os quais têm mais dinheiro para gastar, porque TODA a economia desses países produz mais.

    Enquanto nós (o nosso País) produzimos pouco para exportar, a Alemanha ou a França exportam - e com altos lucros - muitíssimo.

    Não tem NADA a ver com a capacidade de produção dos Trabalhadores/Funcionários.

    E não tem SÓ a ver com os Patrões/Empresários (embora seja verdade que, por cá, os "grandes empresários" ainda são poucos).

    Tem a ver com apoios financeiros, com incentivos fiscais, etc., e com cultura empresarial (que devia ser «cultivada», ensinada, apoiada, estimulada, premiada, etc.), etc.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes
  6.  # 26

    Os alemães e os americanos produzem mais que os portugueses, e é exactamente por isso que recebem melhor.
    E eu, que não percebo nada disso, faço então o seguinte raciocínio:
    - Os trabalhadores portugueses que trabalham em Portugal têm baixa produtividade.
    - Os trabalhadores portugueses que trabalham na Alemanha (por exemplo) têm boa produtividade.
    - Onde está a diferença? Nos gestores. Conclusão possível? Os gestores portugueses são péssimos.

    Um silogismo engraçado, mas não mais que isso. Os mesmos trabalhadores produzem mais em contextos diferentes ? Sim, so what? Esquecemos o enquadramento legal e fiscal, por exemplo? Serão os gestores portugueses piores que os restantes? Não me custa a admitir que sim, e daí? Serão os trabalhadores melhores que os restantes, em média? Tendo em conta que mais de 2/3 da população activa não tem o secundário completo, é no mínimo altamente duvidoso.

    Se não temos o direito de criticar o salário dos gestores de empresas privadas, o mesmo não se passa com os gestores das empresas de capitais públicos onde, no fundo, somos accionistas, não é verdade? E, sejamos sérios, não é nada de extraordinário conseguir bons resultados quando se gere uma empresa detentora de um monopólio, não acha?

    Depende. Se quer referir-se à EDP, é bom recordar que parte significativa dos resultados da empresa é obtida em contexto de concorrência e não em Portugal. Por outro lado, tendo em conta que não tem liberdade para estabelecer os seus preços, a coisa é ligeiramente diferente.

    E não me importo nada de fundar e gerir uma empresa. Prometo ser tão "liberal" como os banqueiros ou os accionistas dos bancos desde que, para além de me garantirem lugar num sector fechado à livre concorrência e de acesso limitado, me garantam assistência financeira do Estado - ou seja, de todos os portugueses - se por acaso a empresa enfrentar dificuldades, como foi o caso recente da banca. Já agora aproveito para manifestar a minha disponibilidade para usufruir de outras benesses normalmente reservadas aos "tubarões" da indústria e das finanças e a outros "liberais": integrar as comitivas do 1º ministro ou de Sua Excelência o Presidente da República e usufruir dos contactos privilegiados por estes proporcionados nas suas viagens "de estado". Se, para além disso, me for garantida a primazia no acesso aos incentivos, quer do Estado Português, quer da União Europeia, então seria ouro sobre azul.


    Extraordinário como insiste em colar o rótulo de "liberal" a tudo quanto não lhe agrada. Porque não o substitui antes por "socialista", só para variar um bocadinho? Até tinha a vantagem de ser mais correcto..

    Dificuldade de governar

    É muito simples, até. Todos aqui têm opinião sobre isso, não pode ser difícil. É andar para a frente e criar empresas, emprego, e pagar "bons ordenados".
    Desgraçadamente, pelos vistos quem sabe não quer fazer, quem faz não sabe..
  7.  # 27

    Boas
    Meus senhores acho que enganei-me no forum............
    Não devia-se falar de materiais e outras coisas e tal para a Construção e Remodelação de Casas.
    è claro que são assuntos pertinentes, mas isso tem haver com o forum económico, e em relação á questão inicial, 1º deve-se fazer a reclamação na respectiva empresa antes de vir para este forum divulgar o sucedido.
    Porque acho que era mais interessante apresentar aqui todos os dados sobre a situação, e essa já se passou em Maio do corrente Ano, e até agora nada de novidades....
    Saudações
  8.  # 28

    a questão da produtividade penso que não é verdadeira.

    lá fora com uma chapa produzem 50 peças e declaram 45 as finanças e o resto foi perdas.
    Aqui com uma chapa produzem 50 peças e declaram 20 as finanças e o resto foi perdas.

    os gestores fazem isto porque os impostos são muito elevados e o cliente final não o quer pagar e compra pela porta do cavalo.

    se calhar se baixa-sem os impostos os administradores não faziam isto.
    isto aconteçe em material que é exportado. não é só na construção.
  9.  # 29


    Lá está: pro-du-ti-vi-da-de. É irrelevante dizer que trabalha muito e que o trabalho é muito duro - o importante é saber quanto custou o seu trabalho à empresa, e qual o valor do que você produziu. O resto é bla bla bla.


    Mais uma que é muito subjectivo... O meu trabalho pode ser durissimo, importantissimo, de 23 horas por dia, e não gerar mais valia directa para a empresa... ou posso até nem produzir nada de concreto. Mas se é a função para a qual fui contratado pelo PATRAO, e se a estou a exercer bem, ou acima do que era expectavel, é apenas normal que a remuneração seja, justa. E aí é que está o cerne da questão... para o Patrão, mais 500€ menos 500€ numa empresa que facture 1 milhão, não é nada de especial... mas se esse Patrão for o tipico portugues, vai analisar esses 500€ como, dinheiro que podia estar a ir para a carteira dele diretamente e nao para a do funcionário, ou seja, e numa perspectiva que a empresa tem lucro, se ele trabalha por 400€ por mês, e faz o trabalho, porque é que eu hei-de pagar 1000€ só para ele ser mais feliz? Se ele quer ganhar mais, que abra uma empresa, e "desemerde-se" porque isto é meu, e eu faço o que quero, e vai daí, o funcionário, que tem medo de estar um mes ou dois sem receber, porque depois passa fome, aceita os 400€ porque é melhor isso que nada. PERSPECTIVA, DE UMA EMPRESA QUE TEM LUCRO!

    Numa empresa que não está a gerar mais valia, temos o meu caso especifico. Entrei há 3 anos quase, multipliquei o meu trabalho em 5x em relação ao que fazia inicialmente (aquilo para que fui contratado), assumi sem ordens ou pedidos da direcção muitas outras responsabilidades de colegas de trabalho que não as queriam/faziam/assumiam, vesti a camisola, e procurei desenvolver mais valia, e consegui desenvolver... mas a empresa não dá o lucro que devia, logo não posso ser aumentado. É justo? não... Mas vou fazer o que? Onde vivo, não ha trabalhos a pontapé, as empresas têm quase todas excedente de funcionarios, não há grande desenvolvimento, não posso sair... tenho que "mamar" o ordenadeco que me dão, suportar o aumento de 50€ em 3 anos... e mesmo assim ganhar menos que a maioria dos outros funcionários. O que vai acontecer ? Assim que tiver uma proposta aceitável, saio desta empresa, e de boa consciencia (e do patrão que confirmou que eu era um pilar da empresa) digo, adeus, perderam um excelente funcionario para ficar com outros que educadamente vou dizer, não são grande coisa.

    Perceberam o meu ponto de vista!? :P

    Abraços
  10.  # 30

    O meu trabalho pode ser durissimo, importantissimo, de 23 horas por dia, e não gerar mais valia directa para a empresa... ou posso até nem produzir nada de concreto. Mas se é a função para a qual fui contratado pelo PATRAO, e se a estou a exercer bem, ou acima do que era expectavel, é apenas normal que a remuneração seja, justa.

    Está enganado. Todo o trabalho tem um valor para a empresa. E a "justiça" não paga contas - a empresa paga-lhe com o dinheiro que recebe do que vende.

    E aí é que está o cerne da questão... para o Patrão, mais 500€ menos 500€ numa empresa que facture 1 milhão, não é nada de especial...

    Claro. Se for só um empregado. E se o "facture 1 milhão" se referir a "ter um lucro de 1 milhão" (sabe a diferença entre lucro e facturação, certo? )

    mas se esse Patrão for o tipico portugues, vai analisar esses 500€ como, dinheiro que podia estar a ir para a carteira dele diretamente e nao para a do funcionário, ou seja, e numa perspectiva que a empresa tem lucro, se ele trabalha por 400€ por mês, e faz o trabalho, porque é que eu hei-de pagar 1000€ só para ele ser mais feliz? Se ele quer ganhar mais, que abra uma empresa, e "desemerde-se" porque isto é meu, e eu faço o que quero, e vai daí, o funcionário, que tem medo de estar um mes ou dois sem receber, porque depois passa fome, aceita os 400€ porque é melhor isso que nada.

    Claro. Evidentemente, só há uma empresa onde esse pobrezinho pode trabalhar. E o desgraçado faz um trabalho insubstituível pelos 400 euros. E os patrões são de uma casta diferente, só pode...

    Numa empresa que não está a gerar mais valia, temos o meu caso especifico. Entrei há 3 anos quase, multipliquei o meu trabalho em 5x em relação ao que fazia inicialmente (aquilo para que fui contratado), assumi sem ordens ou pedidos da direcção muitas outras responsabilidades de colegas de trabalho que não as queriam/faziam/assumiam, vesti a camisola, e procurei desenvolver mais valia, e consegui desenvolver... mas a empresa não dá o lucro que devia, logo não posso ser aumentado. É justo? não...


    Mas vou fazer o que? Onde vivo, não ha trabalhos a pontapé, as empresas têm quase todas excedente de funcionarios, não há grande desenvolvimento, não posso sair... tenho que "mamar" o ordenadeco que me dão, suportar o aumento de 50€ em 3 anos...

    Eh pá, que estranho.. não me diga que a remuneração do trabalho tende a variar com a escassez ou excedente de mão-de-obra? É que é precisamente isso que eu tenho dito...

    e mesmo assim ganhar menos que a maioria dos outros funcionários. O que vai acontecer ? Assim que tiver uma proposta aceitável, saio desta empresa, e de boa consciencia (e do patrão que confirmou que eu era um pilar da empresa) digo, adeus, perderam um excelente funcionario para ficar com outros que educadamente vou dizer, não são grande coisa.


    E se sair, de certeza que fará muito bem. E de caminho, pode agradecer a quem obriga o patrão a manter os tais outros (quase que aposto: efectivos, mais anos de casa, indemnizações complicadas etc).
    Noutra perspectiva, se a empresa é mal gerida, só tem a ganhar em sair.
  11.  # 31

    Uma coisa, é ter valor para empresa, outra é gerar Valor directo, que foi ao que me referi.

    Como deve calcular, e vou tentar levar essa pergunta de animo leve, sei qual a diferença sim.

    Claro. Evidentemente, só há uma empresa onde esse pobrezinho pode trabalhar. E o desgraçado faz um trabalho insubstituível pelos 400 euros. E os patrões são de uma casta diferente, só pode...

    Mas você tem duvidas que isso é verdade a 200% (com excepção do insubstituivel, porque isso ninguem o é) e acontece em centenas para não dizer milhares de casos!?!?

    Eh pá, que estranho.. não me diga que a remuneração do trabalho tende a variar com a escassez ou excedente de mão-de-obra? É que é precisamente isso que eu tenho dito...

    Não percebi se está a ser sarcástico comigo ou com algum outro caso, de qualquer das formas, sim, claro que influencia e muito as remunerações dos funcionários, famosa lei.. Oferta-Procura! Neste caso, muita oferta de mão de obra, para pouco procura da mesma.

    E de caminho, pode agradecer a quem obriga o patrão a manter os tais outros (quase que aposto: efectivos, mais anos de casa, indemnizações complicadas etc).
    Noutra perspectiva, se a empresa é mal gerida, só tem a ganhar em sair.

    Numa empresa, onde a maioria dos funcionários é mal pago, e onde um patrão acredita que, mais vale pagar pouco desde que o trabalho apareça feito... do que pagar bem, e ter pessoas qualificadas dedicadas etc.... Nem é a questão de obrigações legais (maioria nem tá efectiva), é mais uma questão sim, de gestão amadora, com consciencia que é amadora.
  12.  # 32

    Boas

    Um silogismo engraçado, mas não mais que isso. Os mesmos trabalhadores produzem mais em contextos diferentes ? Sim, so what? Esquecemos o enquadramento legal e fiscal, por exemplo?

    Um exemplo: a AutoEuropa; trabalhadores portugueses, director (agora) português, enquadramento legal e fiscal português, produtividade elevada, melhores salários e tem lucros. Onde está a diferença?

    Extraordinário como insiste em colar o rótulo de "liberal" a tudo quanto não lhe agrada. Porque não o substitui antes por "socialista", só para variar um bocadinho? Até tinha a vantagem de ser mais correcto..

    Se isso o incomoda posso usar outro rótulo, não vejo grande diferença - já tive oportunidade de manifestar a minha opinião: são vinagres da mesma pipa. Os visados é que parecem não gostariam de ser apelidados de socialistas já que vários deles se proclamam defensores do liberalismo. Claro que isso só acontece porque não frequentam o fórum da casa, e por isso desconhecem a verdadeira noção de liberalismo. Deve ser isso.

    PS: é verdade que não me agrada o "liberalismo", mas seria talvez tempo de o luísvv se aperceber que isso não faz de mim um socialista; nem mesmo um comunista, ou um fascista. Em contrapartida noto como o luísvv de imediato apelida de socialista qualquer ideia que não lhe agrade. Uma atitude muito estalinista, não acha :-)

    cumps
    José Cardoso
    (parafraseando alguém: um desalinhado, sem cor, nem deus ou fado)
  13.  # 33

    FD,diga lá como é que separo os diálogos como fazem para eu comentar por baixo em cada diálogo?

    Cumps
    Rocha
  14.  # 34

    Copias o que queres citar...

    depois, e por cima do sitio onde escreves, tens lá um botao a dizer"citar"

    carregas citar, colas o que copias-te, e voltas a carregar em /citar .

    Done! ;)
    • luisvv
    • 20 agosto 2010 editado

     # 35

    Colocado por: gonzalesUma coisa, é ter valor para empresa, outra é gerar Valor directo, que foi ao que me referi. Como deve calcular, e vou tentar levar essa pergunta de animo leve, sei qual a diferença sim.

    Todo o trabalho gera ou destroi valor - e não interessa se indirecto.

    Mas você tem duvidas que isso é verdade a 200% (com excepção do insubstituivel, porque isso ninguem o é) e acontece em centenas para não dizer milhares de casos!?!?


    De novo: a remuneração do trabalho tende a variar com a escassez ou excedente de mão-de-obra. Em ambiente de abundância de mão-de-obra, a remuneração tende a estagnar ou regredir. Da mesma forma, em ambiente de escassez, a remuneração tende a subir. Nada de novo, pelo contrário.
    O facto de haver muitas remunerações relativamente baixas significa apenas que se trata de funções de relativamente baixa especialização (ou com alto grau de especialização mas com excedente de mão-de-obra para as necessidades existentes..), que não requerem grande qualificação e cujo valor acrescentado é também relativamente baixo.
    Ah !! Claro que tudo isto, limitado pela produtividade.

    Numa empresa, onde a maioria dos funcionários é mal pago, e onde um patrão acredita que, mais vale pagar pouco desde que o trabalho apareça feito... do que pagar bem, e ter pessoas qualificadas dedicadas etc.... Nem é a questão de obrigações legais (maioria nem tá efectiva), é mais uma questão sim, de gestão amadora, com consciencia que é amadora.

    E no entanto, mesmo pagando pouco parece que não consegue ter lucro. Há de explicar essa ao jorge rocha.
    Por outro lado, se a empresa trabalha nessas condições, o melhor a fazer é sair. Não é nenhum drama, pelo contrário - é a oferta e procura a funcionar.
  15.  # 36

    Não consegue ter lucro, não forçosamente por não haver riqueza criada, mas se calhar por haver gastos supérfluos em áreas onde nos os deveria haver, e sim, na mão de obra (alguma dela, do genero, andar a correr de tras para a frente com a chave de fendas na mão, mas sem fazer nada de concreto ;) ), rendas, publicidades, enfim... custos variados que não estão a ser devidamente compensados para a realidade actual.

    A solução é sair, quando ha oportunidades para tal. Muitos outros factores podem ou não permitir essa saida. Posso por exemplo não poder correr o risco de ficar sem trabalho 2 ou 3 meses, (se for eu a sair, ne pas de SUbs. de Desemprego). Ou posso não poder sair para não deixar mal a pessoa que me convidou para este projecto!? A saida para mim, não é a melhor solução, mas será a que provavelmente eu irei ter que assumir quando tiver trabalho certo de outro lado.

    A oferta procura neste momento funciona a favor de quem emprega, e não o contrário, logo, e partindo desse sentido teório que está a dar, seria uma péssima decisao, a saida no actual panorama! :P
  16.  # 37

    Se isso o incomoda posso usar outro rótulo, não vejo grande diferença - já tive oportunidade de manifestar a minha opinião: são vinagres da mesma pipa. Os visados é que parecem não gostariam de ser apelidados de socialistas já que vários deles se proclamam defensores do liberalismo. Claro que isso só acontece porque não frequentam o fórum da casa, e por isso desconhecem a verdadeira noção de liberalismo. Deve ser isso.

    Se fizer o favor de me indicar alguma dessas personagens que se reclame liberal, fico-lhe muito grato.

    PS: é verdade que não me agrada o "liberalismo",mas seria talvez tempo de o luísvv se aperceber que isso não faz de mim um socialista

    Ou isso, o j cardoso aperceber-se de que não lhe chamei socialista... até porque já teve oportunidade de se identificar como anarco sindicalista.

    nem mesmo um comunista, ou um fascista. Em contrapartida noto como o luísvv de imediato apelida de socialista qualquer ideia que não lhe agrade. Uma atitude muito estalinista, não acha :-)


    Nem por isso. Se quiser, de uma perspectiva an-cap, as filosofias colectivistas apresentam, fundamentalmente, meras diferenças de grau.
    Digamos que da social-democracia ao socialismo o caminho é curto.
    • Neon
    • 20 agosto 2010

     # 38

    Colocado por: gonzalesA solução é sair, quando ha oportunidades para tal


    Conheci um caso semelhante ao seu, numa grande empresa de fundição.

    O funcionário foi convidado pela concorrência para mudar com mais 80 % do salário.
    O administrador chamou o fulano, com essa conversa que ele era imprescindível, que a maquina de precisão ia ficar sem ninguém, blá blá. Mas quando falaram de valores deixou logo de o ser porque ia causar muita confusão ter um funcionário a ganhar quase o dobro.

    O que é certo é que na outra empresa ganham, e ambas subsistem.

    Forçosamente coloca-se a questão...2 empresas vendem produtos em concorrência, as 2 empresas subsistem, uma paga aos funcionários quase o dobro da outra! Não haverá algo estranho aqui?
  17.  # 39

    Sim, é a tal Lei Patrão-Funcionário.

    Se eu posso ficar com os €€€€€ quase todos, porque sou dono disto tudo (está no direito legal dele) porque hei-de dividir com quem realmente o merece (obrigação, na minha perspectiva, obrigação moral).

    :P
  18.  # 40

    Copias o que queres citar...
    knccjkl
    depois, e por cima do sitio onde escreves, tens lá um botao a dizer"citar"
    asjkacjc
    carregas citar, colas o que copias-te, e voltas a carregar em /citar .
    scja
    Done! ;)
 
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