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  1.  # 101

    Na minha empresa os ordenados são iguais.
    A proporção é a mesma.
    Não aceito a intervenção de ninguém porque estaria logo desproporcionado
    Os meus administrativos sou eu
    Os ordenados na minha empresa são iguais...isso choca-o?


    Vamos supor que eu acredito. ;-)
    Continuo a perguntar-lhe: paga como um alemão? e porque não aceita que seja um terceiro a estabelecer as remunerações de sua empresa?
  2.  # 102

    não posso evitar de estabelecer um paralelismo esta frase deluísvvsobre o liberalismo e o que ouvia da boca deles (versão adaptada do Manifesto do Partido Comunista dos profetas Marx e Engels). Ambos os discursos com uma certa pompa, alguma circunstância e tom semi-profético, mas o arrepio que sinto é exactamente o mesmo.

    Pompa, circunstância ? Porta ao lado, não?

    Provavelmente o mesmo arrepio que sentiram muitos chilenos quando viram chegar o liberalismo pela mão dos Chicago Boys do amigo Friedman (Pai), ou a população polaca perante a "libertação" levada a cabo pelos soviéticos. Presumo que o erro deles - incluindo os chilenos - foi o de não se aperceberem ... como é que diz o luís? ...da amplitude dos limites em que era contida a coacção. Deve ser isso. Fossem eles portugueses e se calhar simplificavam dizendo que isso são tretas, mas é apenas a minha opinião.


    Liberalismo no Chile? Se se refere às políticas económicas, foram a génese da exigência de liberdades políticas - razão pela qual as políticas económicas se vão mantendo, ao passo que a ditadura já era.

    Quanto à Polónia e restantes países de Leste, talvez seja bom para recordar a todos aqueles que por aí crêem no Estado poderoso que toma conta de nós.
  3.  # 103

    Colocado por: luisvv

    Vamos supor que eu acredito. ;-)
    Continuo a perguntar-lhe:paga como um alemão? e porque não aceita que seja um terceiro a estabelecer as remunerações de sua empresa?


    Não pago como o Belmiro a quem trabalha nas caixas,ou nos armazéns.
    E não aceito terceiros porque eu é que conheço os meus empregados de há muitos anos,e suas capacidades adquiridas dentro da minha empresa.
  4.  # 104

    Não pago como o Belmiro a quem trabalha nas caixas,ou nos armazéns.


    Mau.... eu não lhe perguntei se pagava como o Belmiro, porque suponho que tenha pouca necessidade de empregados de caixa.
    Pergunto de novo: paga como um alemão?

    E não aceito terceiros porque eu é que conheço os meus empregados de há muitos anos,e suas capacidades adquiridas dentro da minha empresa.


    Francamente, isso não parece grande obstáculo, tendo em conta que (diz que) paga por igual a todos. De qualquer forma, não percebo como justifica então as postas de pescada que anda por aí a largar sobre os ordenados em empresas que não são suas.
  5.  # 105

    Boas

    Veja se percebe isto: Nem as ditaduras mais ferozes conseguiram suprimir a lei da oferta e da procura.


    Mas lá que tentaram ...
    Assim de repente vem-me à cabeça a Lei do Condicionamento Industrial, tão cara a Salazar e a alguns industrias da nossa praça - e não só. É curioso notar que alguns dos grupos económicos actuais tiveram, se não a sua génese pelo menos um grande desenvolvimento nesse período. E arrisco afirmar que em alguns (?) desses grupos se verifica a maior concentração de liberais por m2, pouco incomodados com esse facto. Nem todos, claro. Outros, talvez mais recentes, pululam nesses templos do mercado livre e aberto a todos que é a banca. Ou será que o acesso a esse actividade é penas permitida a alguns eleitos sem que isso pareça incomodar os liberais cá do burgo?

    Liberalismo no Chile? Se se refere às políticas económicas, foram a génese da exigência de liberdades políticas - razão pela qual as políticas económicas se vão mantendo, ao passo que a ditadura já era

    Uns altruístas, esses Chicago Boys. Prestaram-se a servir Pinochet com o nobre intuito de restabelecer as liberdades democráticas. Benditos sejam.

    Quanto à Polónia e restantes países de Leste, talvez seja bom para recordar a todos aqueles que por aí crêem no Estado poderoso que toma conta de nós.

    Para o mesmíssimo efeito também pode socorrer-se do Haiti de Papa Doc e os seus Tonton Macoute, da Argentina e do Brasil dos generais, do Zaire de Mobutu ou mais recentemente de Myanmar, onde os businessman vindos dos EUA se passeiam e fazem negócios à vontade.

    cumps
    José Cardoso
  6.  # 106

    Colocado por: luisvv

    Mau.... eu não lhe perguntei se pagava como o Belmiro, porque suponho que tenha pouca necessidade de empregados de caixa.
    Pergunto de novo: paga como um alemão?



    Francamente, isso não parece grande obstáculo, tendo em conta que (diz que) paga por igual a todos. De qualquer forma,não percebo como justifica então as postas de pescada que anda por aí a largar sobre os ordenados em empresas que não são suas.


    Para bom entendedor bacalhau basta.
    Não pago como os Alemães pagam aos seus gestores,e também não pago como os portugueses pagam aos seus gestores,porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?
    E também não pago os ordenados miseráveis que esses(altos)gestores portugueses pagam a quem trabalha para as empresas que eles gerem...tipo pt,edp,sonae erc...meio termo ok?E por cá não existe meio termo,ou tudo ou nada,na sua linguagem o meio termo não existe não é?
    Seria um grande obstáculo se houvesse um tipo como o luisvv intrometer-se na minha empresa e atribuir ordenados mais baixos pensando que poderia ir adquirir colaboradores mais baratos...isso seria um erro tremendo porque iria alterar a qualidade de serviço com experiências de muitos anos entende?Quero dizer que pessoas como o sr.Luisvv que penso que seja tipo economista é que têm destruido os tecidos empresariais,ao querer ganhar logo mais do que quem produz a sério dentro das empresas em detrimento de obter assalariados precários e até com contratos de empresas para part-time,e outros sistemas de empregar que deveriam estar proibidos só para assegurar os altos ordenados desses mesmos miseráveis gestores(economistas)que não têm outro nome...é pois este flagelo que estou seguro em que realmente existe pouca produtividade nas nossas empresas exactamente por causa dos grandes abutres que destroem o nosso tecido produtivo percebe?
    Espero que estas postas de pescada que não gosta muito de provar tenham um pouco de força nos meus argumentos

    Cumps
    Jorge Rocha
  7.  # 107

    Mas lá que tentaram ... Assim de repente vem-me à cabeça a Lei do Condicionamento Industrial, tão cara a Salazar e a alguns industrias da nossa praça - e não só.

    Coisas diferentes, embora igualmente absurdas, claro. Em todo o caso, temos próximo de nós excelentes exemplos do falhanço de intervenções.

    É curioso notar que alguns dos grupos económicos actuais tiveram, se não a sua génese pelo menos um grande desenvolvimento nesse período. E arrisco afirmar que em alguns (?) desses grupos se verifica a maior concentração de liberais por m2, pouco incomodados com esse facto.

    Persiste nessa confusão. Mas alguém se reclama liberal, por cá? Palavra mais mal vista, que até é visto como insulto, veja lá.

    Nem todos, claro. Outros, talvez mais recentes, pululam nesses templos do mercado livre e aberto a todos que é a banca. Ou será que o acesso a esse actividade é penas permitida a alguns eleitos sem que isso pareça incomodar os liberais cá do burgo?


    Uns altruístas, esses Chicago Boys. Prestaram-se a servir Pinochet com o nobre intuito de restabelecer as liberdades democráticas. Benditos sejam.


    Para o mesmíssimo efeito também pode socorrer-se do Haiti de Papa Doc e os seus Tonton Macoute, da Argentina e do Brasil dos generais, do Zaire de Mobutu ou mais recentemente de Myanmar, onde os businessman vindos dos EUA se passeiam e fazem negócios à vontade.


    Quer que continue, por algum continente específico ?
  8.  # 108

    Para bom entendedor bacalhau basta.
    Não pago como os Alemães pagam aos seus gestores,e também não pago como os portugueses pagam aos seus gestores,porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?
    E também não pago os ordenados miseráveis que esses(altos)gestores portugueses pagam a quem trabalha para as empresas que eles gerem...tipo pt,edp,sonae erc...meio termo ok?E por cá não existe meio termo,ou tudo ou nada,na sua linguagem o meio termo não existe não é?


    Meio-termo? Mau, mas na Alemanha pagam tão bem, porque é que você não há-de pagar o mesmo, seu explorador ? E o que é que você quer dizer com isso de "porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?" Quer mandar nas empresas dos outros, mas na sua fia mais fino, certo ?

    Seria um grande obstáculo se houvesse um tipo como o luisvv intrometer-se na minha empresa e atribuir ordenados mais baixos pensando que poderia ir adquirir colaboradores mais baratos...isso seria um erro tremendo porque iria alterar a qualidade de serviço com experiências de muitos anos entende?

    Não foi isso que lhe perguntei, e você sabe. Por isso, vou repetir a pergunta : aceita que sejam outras pessoas a definir quanto você deve pagar ??

    Quero dizer que pessoas como o sr.Luisvv que penso que seja tipo economista é que têm destruido os tecidos empresariais,ao querer ganhar logo mais do que quem produz a sério dentro das empresas em detrimento de obter assalariados precários e até com contratos de empresas para part-time,e outros sistemas de empregar que deveriam estar proibidos só para assegurar os altos ordenados desses mesmos miseráveis gestores(economistas)que não têm outro nome...é pois este flagelo que estou seguro em que realmente existe pouca produtividade nas nossas empresas exactamente por causa dos grandes abutres que destroem o nosso tecido produtivo percebe?

    Claro que percebo. Os gestores e empresários destroem as empresas para ganhar muito dinheiro. Os gestores e empresários preferem que as suas empresas produzam pouco porque assim ganham mais(?)

    Espero que estas postas de pescada que não gosta muito de provar tenham um pouco de força nos meus argumentos

    Quando me conseguir explicar porque é que acha que deve ter uma palavra a dizer na gestão das empresas dos outros, mas na sua ninguém mexe, podemos passar à fase seguinte.
    • Giba
    • 24 agosto 2010

     # 109

    Caros participantes, existe uma necessidade visceral da minha parte em continuar a abordar este assunto. Parece até um pouco teatral, mas na verdade estou no jogo porque discutir algo sem que exista controvérsia, representa o mesmo que ir jantar no melhor restaurante da capital, junto da melhor companhia, sem fome, sem audição e cego das duas vistas.

    Portanto sabem qual a razão de estarmos neste impasse produtividade versus rendimentos?

    Resposta: Portugal sendo um País de pequena escala, tanto geograficamente como demograficamente, deveria ser governado por indivíduos com visão, conhecimento, experiencia e acima de tudo serem implacáveis no exercício do comando da ordem e da justiça.

    O quê vê-se: Um pequeno estado com um défice excessivo, produtividade incipiente, despesista, com uma divida largamente superior a sua capacidade de financiamento, um parque industrial moribundo, uma dependência externa asfixiante e para não alongar muito mais, um povo incrédulo de tantas falcatruas, malabarismos e contas para pagar.

    Existiu nas últimas duas décadas um grande bluff. Grandes dignitários e seus seguidores sabiam perfeitamente até onde a corda poderia esticar. Foi lamentável não ter existido neste período os tais indivíduos que referi inicialmente, para que as verbas que os nossos parceiros da união dispensaram, fossem canalizadas com rigor e austeridade para áreas de negócios onde o empresário beneficiário do financiamento, seja ele bonificado ou a fundo perdido, tivesse não só experiencia, mas também fosse monitorizado de forma colaborativa, com o único propósito de salvaguarda dos interesses privados também em prol da salvaguarda dos auxílios financeiros públicos.

    Nada disso aconteceu, no máximo existiu sim muitos compadrios (salvo excepções naturalmente). O tecido empresarial encontra-se na sua grande maioria refém de um cem número de legislações, obrigações, impostos, compromissos laborais, compromissos orçamentais. Quem perde mais nestas circunstâncias será sempre o empregado. Quando refiro-me ao empregado, quero com isso dizer que a falência de um empresário representa a desestruturação financeira de um número sempre elevado de famílias.

    Portugal como País periférico e de pequena escala, deveria tirar partido destas valências. Como? Não me pergunte. Existem milhares de pessoas que trabalham no estado e auferem rendimentos principescos, e que naturalmente possuem um grau muitas escalas acima da minha instrução.

    Ou então perguntem para o Luisvv.

    Gibavv
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes, raulschone
  9.  # 110

    Colocado por: luisvv

    Meio-termo? Mau, mas na Alemanha pagam tão bem, porque é que você não há-de pagar o mesmo, seu explorador ?E o que é que você quer dizer com isso de"porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?"Quer mandar nas empresas dos outros, mas na sua fia mais fino, certo ?


    Não foi isso que lhe perguntei, e você sabe. Por isso, vou repetir a pergunta :aceita que sejam outras pessoas a definir quanto você deve pagar ??


    Claro que percebo. Os gestores e empresários destroem as empresas para ganhar muito dinheiro. Os gestores e empresários preferem que as suas empresas produzam pouco porque assim ganham mais(?)


    Quando me conseguir explicar porque é que acha que deve ter uma palavra a dizer na gestão das empresas dos outros, mas na sua ninguém mexe, podemos passar à fase seguinte.
  10.  # 111

    Não pago o mesmo porque também não recebo o mesmo...
    Aqui em Portugal os altos gestores e grandes patrões recebem desafogadamente mais que na Alemanha...e depois?
    Eu não quero mandar em nenhuma outra empresa,a minha chega-me e sobeja para pagar os altíssimos impostos que este estado e governo nos inflige...para não dizer que acho muito mal estarmos a pagar por exemplo electricidade tão caro para encher os bolsos de tipos como o Mexia...os preços da electricidade,e de váriadas fontes de energia pagam-se muito caro em relação ao custo de vida cá em Portugal,em contrapartida estas empresas galp,edp,bancos,etc...têm lucros altíssimos e andam todos a gosar com isto,temos também um estado que só sabe gastar e apoiar mais estas empresas de grandes lucros em detrimento de colapçar cada vez mais as economias reais.não se entende como é que num estado de direito pode haver empresas que detêm lucros tão altos com a crise que se vive...
    Não aceito que alguém se intrometa numa empresa e dizer quanto é que alguém deve pagar,mas devo dizer que o estado deve intervir na sociedade...pois nos bancos por exemplo e no próprio estado fazer com que os ordenados milionários sejam reduzidos,pois os bancos usufruiram de crédito estatal em 2008,e recorrem sempre ao estado,assim como empresas que recorrem sempre ao estado quando estão aflitas.
    Os altos gestores preferem muitas vezes que as empresas abram falência em detrimento de seu benefício pessoal...sabe porquê?Porque separam o dinheiro pessoal do dinheiro das empresas,eu trabalho sempre usando o meu dinheiro e crédito quando alguma coisa falha tipo pagamentos etc.Esses tipos que o luisvv gosta muito como Dias Loureiro etc...que se safam com ideminizações atribuidas a eles próprios antes de abandonarem o barco...esses é que são os bons para si,e os tais que se incomodam muito em que as empresas que gerem sejam estáveis.
    Como eu disse para bom entendedor,bacalhau basta...mas parece que o Luisvv só gosta de olhar as coisas tecnocráticamente e com visão economissista,pois bem...nunca poderá haver conjugação saudável em economia enquanto andam abutres a usar a justiça,os meios que lhes dispôem,para se apoderarem de cargos com ordenados altíssimos e injustos a níveis europeus.
  11.  # 112

    Eu não acredito na solidariedade social como objectivo das decisões económicas, acredito mais nas palavras de Adam Smith, que no séc XVIII dizia qualquer coisa parecida com isto: "... não é por beneficiência e caridade que o padeiro e o açougueiro me põem todos os dias o almoço na mesa, é porque eles ganham dinheiro com isso...", acho que esta ideia resume o essencial do funcionamento do mercado, todos os agentes actuam tendo em vista os seus próprios interesses e acredito, tal como ele, que só agindo assim se procura o melhor para a sociedade. A tal mão invísivel de que ele falava.
  12.  # 113

    Colocado por: luisvv

    " É que a estabilidade no posto de trabalho e a preferência por tarefas simples levou a grande maioria dos inquiridos a não mostrar interesse por cargos de chefia na sua empresa"

    "Os níveis de ‘stress' e a complexidade de funções inerentes ao cargo levam, no entanto, apenas 14% dos inquiridos a admitir que gostaria de ser chefe."

    ....


    Onde está a novidade?...os chefes( e não os patroes) têm de gerir todas as "indisposicões" dos patroes e ainda têm,muitas vezes, de tomar as decisões pelos patrões, ou seja, levar o barco...mas são empregados...A sondagem não é sobre que percentagem de empregados estaria disposto a trocar o trabalho pelo lugar dos patrões, muito menos dos que eu me refiro (esquemas de sucata, golds, mão de obra barata, investimento e modernização inexistentes, etc)...pq boa-vida, havia um pouco mais de 14% a querer...

    Essa noticia no contexto (desajustado) em que a inseriu é que é bla, bla, bla...

    Abraço, Pedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: raulschone
  13.  # 114

    Se quer referir-se à EDP, é bom recordar que parte significativa dos resultados da empresa é obtida em contexto de concorrência e não em Portugal.



    ahahahahahahah...............
  14.  # 115

    Colocado por: J.FernandesEu não acredito na solidariedade social como objectivo das decisões económicas, acredito mais nas palavras de Adam Smith, que no séc XVIII dizia qualquer coisa parecida com isto: "... não é por beneficiência e caridade que o padeiro e o açougueiro me põem todos os dias o almoço na mesa, é porque eles ganham dinheiro com isso...", acho que esta ideia resume o essencial do funcionamento do mercado, todos os agentes actuam tendo em vista os seus próprios interesses e acredito, tal como ele, que só agindo assim se procura o melhor para a sociedade. A tal mão invísivel de que ele falava.


    Adam Smith dizia isso,e eu digo que coloco todos os meses ordenado aos meus colaboradores,porque também recebo com isso;e também os colaboradores trabalham e produzem para os patrões porque estes colocam dinheiro ao fim do mês no ordenado deles.
  15.  # 116

    Colocado por: dutilleul


    ahahahahahahah...............



    ehehehehehhehe................
  16.  # 117

    Não pago o mesmo porque também não recebo o mesmo...


    Mau. O que é que isso tem que ver?Não me diga que não trabalha tanto como um alemão? Não me diga que os seus funcionários não são tão competentes cá como os emigrantes portugueses na Alemanha ?

    Eu não quero mandar em nenhuma outra empresa,a minha chega-me e sobeja para pagar os altíssimos impostos que este estado e governo nos inflige...para não dizer que acho muito mal estarmos a pagar por exemplo electricidade tão caro para encher os bolsos de tipos como o Mexia...

    Não quer? Então o Jorge não tem passado este tópico a criticar a gestão das outras empresas?

    os preços da electricidade,e de váriadas fontes de energia pagam-se muito caro em relação ao custo de vida cá em Portugal,em contrapartida estas empresas galp,edp,bancos,etc...têm lucros altíssimos e andam todos a gosar com isto,

    Lá vamos nós de novo. Lucros altíssimos, porquê? Só porque ouve falar de "milhões de euros" acha que é demais? Sabe dizer-me, qual é, em percentagem da facturação, a margem de lucro da EDP ou da Galp, por exemplo ? E na sua empresa, sabe dizer-me ?
    Do lucro dessas empresas que menciona, qual a percentagem que é gerada em Portugal?
    Qual é exactamente o mal de ter lucros?

    temos também um estado que só sabe gastar e apoiar mais estas empresas de grandes lucros em detrimento de colapçar cada vez mais as economias reais.não se entende como é que num estado de direito pode haver empresas que detêm lucros tão altos com a crise que se vive...

    Esta é tão ridícula, que nem merecia resposta. Mas vou seguir o seu raciocínio: "Meus amigos, estamos em crise, vamos diminuir os lucros das empresas."

    Não aceito que alguém se intrometa numa empresa e dizer quanto é que alguém deve pagar,mas devo dizer que o estado deve intervir na sociedade...

    De novo: aceita ou não que terceiros decidam os salários que a sua empresa deve pagar?

    nos bancos por exemplo e no próprio estado fazer com que os ordenados milionários sejam reduzidos,pois os bancos usufruiram de crédito estatal em 2008,e recorrem sempre ao estado,assim como empresas que recorrem sempre ao estado quando estão aflitas.

    Solução 1) O Estado pode mandar nas empresas, porque lhes deu a mão (eu chamo-lhe roubar, mas cada uma é como cada qual).
    Solução 2) O Estado não meter o bedelho nem dar a mão a nenhuma empresa. Se as empresas são saudáveis óptimo, se não são, falem.
    Para além de questões de princípio, de uma perspectiva utilitarista tudo recomenda a "solução 2". O Estado não é conhecido por ser especialmente certeiro nas suas previsões, nem por ser detentor de grande capacidade de gestão.

    Os altos gestores preferem muitas vezes que as empresas abram falência em detrimento de seu benefício pessoal...sabe porquê?Porque separam o dinheiro pessoal do dinheiro das empresas,

    (caro jorge, está a usar a expressão "em detrimento" de forma errada).
    Talvez por razões culturais, há em Portugal o estigma da falência, que leva a que esta seja vista como algo exclusivamente negativo e não natural, resultante de comportamentos censuráveis.
    No entanto, as falências são acontecimentos naturais e de certa forma até desejáveis. Uma empresa inviável tem que falir, ponto final. Uma empresa que perde dinheiro está a consumir recursos (capital e mão-de-obra) de terceiros, que podiam ser mais bem aproveitados em outras actividades geradoras de riqueza. O prolongamento da situação de agonia resulta geralmente na acumulação de dívidas a funcionários e fornecedores, criando um "efeito bola de neve".
    Por isso, quando uma empresa não tem o capital necessário para funcionar, deve encerrar - ou procurar novo capital, ou buscar nova gestão. Se alguém vir nela potencial e estiver disposto a arriscar o seu capital, maravilha !! Se não, é fechar rapidamente antes que provoque danos a outros.

    Se uma empresa perde sistematicamente dinheiro, injectar capital serve apenas para o dissipar e não serve qualquer propósito razoável.

    eu trabalho sempre usando o meu dinheiro e crédito quando alguma coisa falha tipo pagamentos etc.

    Na minha opinião, faz mal. Mas como a empresa é sua, o problema é seu, não meu - e por mim, você deve poder gerir o que é seu da forma que entender, e recolher os benefícios ou sofrer as perdas que daí advêm.

    Esses tipos que o luisvv gosta muito como Dias Loureiro etc...que se safam com ideminizações atribuidas a eles próprios antes de abandonarem o barco...esses é que são os bons para si,e os tais que se incomodam muito em que as empresas que gerem sejam estáveis.

    Essa é muito gira. Mas eu também sei jogar esse jogo, quer ver ? : "Olhe, os tipos que o Jorge gosta, como o Godinho das sucatas, e o outro pá, o rei dos Gnomos." É giro, não é ?

    Como eu disse para bom entendedor,bacalhau basta...mas parece que o Luisvv só gosta de olhar as coisas tecnocráticamente e com visão economissista

    Esqueceu-se do "contabilista". Assim, completava o leque de "elogios" habituais. Depois, voltando à vida real, pode pegar na visão "não-economicista" e "não-tecnocrática" e depositar nas contas dos seus funcionários - pode ser que consigam pagar as despesas com todas essas boas intenções.
  17.  # 118

    Onde está a novidade?...os chefes( e não os patroes) têm de gerir todas as "indisposicões" dos patroes e ainda têm,muitas vezes, de tomar as decisões pelos patrões, ou seja, levar o barco...mas são empregados...A sondagem não é sobre que percentagem de empregados estaria disposto a trocar o trabalho pelo lugar dos patrões, muito menos dos que eu me refiro (esquemas de sucata, golds, mão de obra barata, investimento e modernização inexistentes, etc)...pq boa-vida, havia um pouco mais de 14% a querer...
    Essa noticia no contexto (desajustado) em que a inseriu é que é bla, bla, bla...
    >


    Extraordinárias conclusões que o Pedro retira. Eu retiro outras: 86% das pessoas não estão dispostas a ter mais responsabilidades e/ou "chatices", mesmo em troca da possibilidade de evolução profissional e salarial.

    Mais: 66% acham-se com capacidade para isso, mas apenas 14% o desejam.

    Bla bla bla.
  18.  # 119

    Números são números. Se bem me lembro de ver por aí em jornais económicos, a produtividade nacional é de cerca de 60% da produtividade média da zona euro, enquanto os vencimentos são cerca de 70%. Ou seja, em termos médios estamos a ganhar mais 10% do que devíamos para manter as contas públicas equilibradas.Por outras palavras, em termos médios, 6 trabalhadores europeus produzem bens e serviços do mesmo valor que 10 portugueses. Portanto, para sermos competitivos, ou os salários são necessariamente mais baixos que os outros europeus, ou então pagam-se salários mais altos e despedem-se pessoas. Os lunáticos, que acham que aqueles 10 portugueses devem receber o mesmo que os outros 6 europeus, não devem concerteza saber somar 2+2.
  19.  # 120

    Ou então perguntem para o Luisvv.

    Obrigado. Prometo que vou escrever muito menos.

    Portanto sabem qual a razão de estarmos neste impasse produtividade versus rendimentos?
    Resposta: Portugal sendo um País de pequena escala, tanto geograficamente como demograficamente, deveria ser governado por indivíduos com visão, conhecimento, experiencia e acima de tudo serem implacáveis no exercício do comando da ordem e da justiça.

    Boa sugestão, mas esses estão muito longe, ao pé do amigo Pai Natal, à espera da visita do Batman e do Super Homem. De vez em quando há um que vem cá abaixo, mas costuma dar mau resultado.

    O quê vê-se: Um pequeno estado com um défice excessivo, produtividade incipiente, despesista, com uma divida largamente superior a sua capacidade de financiamento, um parque industrial moribundo, uma dependência externa asfixiante e para não alongar muito mais, um povo incrédulo de tantas falcatruas, malabarismos e contas para pagar.


    Existiu nas últimas duas décadas um grande bluff. Grandes dignitários e seus seguidores sabiam perfeitamente até onde a corda poderia esticar. Foi lamentável não ter existido neste período os tais indivíduos que referi inicialmente, para que as verbas que os nossos parceiros da união dispensaram, fossem canalizadas com rigor e austeridade para áreas de negócios onde o empresário beneficiário do financiamento, seja ele bonificado ou a fundo perdido, tivesse não só experiencia, mas também fosse monitorizado de forma colaborativa, com o único propósito de salvaguarda dos interesses privados também em prol da salvaguarda dos auxílios financeiros públicos.

    A alternativa: a ideia de que o Estado é capaz de fazer semelhante coisa desafia a noção de racionalidade. O Estado não está sujeito a concorrência, nem sofre de problemas de limitação de recursos logo não recebe informação do mercado como os restantes agentes. Esperar que uma decisão tomada por critérios políticos, possa resultar numa decisão economicamente correcta é o mesmo que confiar a condução de um carro a alguém de olhos vendados.

    Nada disso aconteceu, no máximo existiu sim muitos compadrios (salvo excepções naturalmente). O tecido empresarial encontra-se na sua grande maioria refém de um cem número de legislações, obrigações, impostos, compromissos laborais, compromissos orçamentais. Quem perde mais nestas circunstâncias será sempre o empregado. Quando refiro-me ao empregado, quero com isso dizer que a falência de um empresário representa a desestruturação financeira de um número sempre elevado de famílias.


    Alternativa: o tecido empresarial encontra-se refém de uma cultura dominante que encara o lucro como um mal, um roubo, que vê as empresas como meros fornecedores de salários, pagadores de tudo e mais alguma coisa e devedores de "direitos".
    Uma cultura que não compreende que qualquer obrigação imposta a uma empresa se reflecte no seu cliente ou nos seus funcionários e que despacha qualquer dificuldade prática com um sorriso e uma referência à "visão economicista".
 
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