Na minha empresa os ordenados são iguais.
A proporção é a mesma.
Não aceito a intervenção de ninguém porque estaria logo desproporcionado
Os meus administrativos sou eu
Os ordenados na minha empresa são iguais...isso choca-o?
não posso evitar de estabelecer um paralelismo esta frase deluísvvsobre o liberalismo e o que ouvia da boca deles (versão adaptada do Manifesto do Partido Comunista dos profetas Marx e Engels). Ambos os discursos com uma certa pompa, alguma circunstância e tom semi-profético, mas o arrepio que sinto é exactamente o mesmo.
Provavelmente o mesmo arrepio que sentiram muitos chilenos quando viram chegar o liberalismo pela mão dos Chicago Boys do amigo Friedman (Pai), ou a população polaca perante a "libertação" levada a cabo pelos soviéticos. Presumo que o erro deles - incluindo os chilenos - foi o de não se aperceberem ... como é que diz o luís? ...da amplitude dos limites em que era contida a coacção. Deve ser isso. Fossem eles portugueses e se calhar simplificavam dizendo que isso são tretas, mas é apenas a minha opinião.
Colocado por: luisvv
Vamos supor que eu acredito. ;-)
Continuo a perguntar-lhe:paga como um alemão? e porque não aceita que seja um terceiro a estabelecer as remunerações de sua empresa?
Não pago como o Belmiro a quem trabalha nas caixas,ou nos armazéns.
E não aceito terceiros porque eu é que conheço os meus empregados de há muitos anos,e suas capacidades adquiridas dentro da minha empresa.
Veja se percebe isto: Nem as ditaduras mais ferozes conseguiram suprimir a lei da oferta e da procura.
Liberalismo no Chile? Se se refere às políticas económicas, foram a génese da exigência de liberdades políticas - razão pela qual as políticas económicas se vão mantendo, ao passo que a ditadura já era
Quanto à Polónia e restantes países de Leste, talvez seja bom para recordar a todos aqueles que por aí crêem no Estado poderoso que toma conta de nós.
Colocado por: luisvv
Mau.... eu não lhe perguntei se pagava como o Belmiro, porque suponho que tenha pouca necessidade de empregados de caixa.
Pergunto de novo: paga como um alemão?
Francamente, isso não parece grande obstáculo, tendo em conta que (diz que) paga por igual a todos. De qualquer forma,não percebo como justifica então as postas de pescada que anda por aí a largar sobre os ordenados em empresas que não são suas.
Mas lá que tentaram ... Assim de repente vem-me à cabeça a Lei do Condicionamento Industrial, tão cara a Salazar e a alguns industrias da nossa praça - e não só.
É curioso notar que alguns dos grupos económicos actuais tiveram, se não a sua génese pelo menos um grande desenvolvimento nesse período. E arrisco afirmar que em alguns (?) desses grupos se verifica a maior concentração de liberais por m2, pouco incomodados com esse facto.
Nem todos, claro. Outros, talvez mais recentes, pululam nesses templos do mercado livre e aberto a todos que é a banca. Ou será que o acesso a esse actividade é penas permitida a alguns eleitos sem que isso pareça incomodar os liberais cá do burgo?
Uns altruístas, esses Chicago Boys. Prestaram-se a servir Pinochet com o nobre intuito de restabelecer as liberdades democráticas. Benditos sejam.
Para o mesmíssimo efeito também pode socorrer-se do Haiti de Papa Doc e os seus Tonton Macoute, da Argentina e do Brasil dos generais, do Zaire de Mobutu ou mais recentemente de Myanmar, onde os businessman vindos dos EUA se passeiam e fazem negócios à vontade.
Para bom entendedor bacalhau basta.
Não pago como os Alemães pagam aos seus gestores,e também não pago como os portugueses pagam aos seus gestores,porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?
E também não pago os ordenados miseráveis que esses(altos)gestores portugueses pagam a quem trabalha para as empresas que eles gerem...tipo pt,edp,sonae erc...meio termo ok?E por cá não existe meio termo,ou tudo ou nada,na sua linguagem o meio termo não existe não é?
Seria um grande obstáculo se houvesse um tipo como o luisvv intrometer-se na minha empresa e atribuir ordenados mais baixos pensando que poderia ir adquirir colaboradores mais baratos...isso seria um erro tremendo porque iria alterar a qualidade de serviço com experiências de muitos anos entende?
Quero dizer que pessoas como o sr.Luisvv que penso que seja tipo economista é que têm destruido os tecidos empresariais,ao querer ganhar logo mais do que quem produz a sério dentro das empresas em detrimento de obter assalariados precários e até com contratos de empresas para part-time,e outros sistemas de empregar que deveriam estar proibidos só para assegurar os altos ordenados desses mesmos miseráveis gestores(economistas)que não têm outro nome...é pois este flagelo que estou seguro em que realmente existe pouca produtividade nas nossas empresas exactamente por causa dos grandes abutres que destroem o nosso tecido produtivo percebe?
Espero que estas postas de pescada que não gosta muito de provar tenham um pouco de força nos meus argumentos
Colocado por: luisvv
Meio-termo? Mau, mas na Alemanha pagam tão bem, porque é que você não há-de pagar o mesmo, seu explorador ?E o que é que você quer dizer com isso de"porque eu é que sou o patrão e gestor da minha empresa entende?"Quer mandar nas empresas dos outros, mas na sua fia mais fino, certo ?
Não foi isso que lhe perguntei, e você sabe. Por isso, vou repetir a pergunta :aceita que sejam outras pessoas a definir quanto você deve pagar ??
Claro que percebo. Os gestores e empresários destroem as empresas para ganhar muito dinheiro. Os gestores e empresários preferem que as suas empresas produzam pouco porque assim ganham mais(?)
Quando me conseguir explicar porque é que acha que deve ter uma palavra a dizer na gestão das empresas dos outros, mas na sua ninguém mexe, podemos passar à fase seguinte.
Colocado por: luisvv
" É que a estabilidade no posto de trabalho e a preferência por tarefas simples levou a grande maioria dos inquiridos a não mostrar interesse por cargos de chefia na sua empresa"
"Os níveis de ‘stress' e a complexidade de funções inerentes ao cargo levam, no entanto, apenas 14% dos inquiridos a admitir que gostaria de ser chefe."
....
Se quer referir-se à EDP, é bom recordar que parte significativa dos resultados da empresa é obtida em contexto de concorrência e não em Portugal.
Colocado por: J.FernandesEu não acredito na solidariedade social como objectivo das decisões económicas, acredito mais nas palavras de Adam Smith, que no séc XVIII dizia qualquer coisa parecida com isto: "... não é por beneficiência e caridade que o padeiro e o açougueiro me põem todos os dias o almoço na mesa, é porque eles ganham dinheiro com isso...", acho que esta ideia resume o essencial do funcionamento do mercado, todos os agentes actuam tendo em vista os seus próprios interesses e acredito, tal como ele, que só agindo assim se procura o melhor para a sociedade. A tal mão invísivel de que ele falava.
Colocado por: dutilleul
ahahahahahahah...............
Não pago o mesmo porque também não recebo o mesmo...
Eu não quero mandar em nenhuma outra empresa,a minha chega-me e sobeja para pagar os altíssimos impostos que este estado e governo nos inflige...para não dizer que acho muito mal estarmos a pagar por exemplo electricidade tão caro para encher os bolsos de tipos como o Mexia...
os preços da electricidade,e de váriadas fontes de energia pagam-se muito caro em relação ao custo de vida cá em Portugal,em contrapartida estas empresas galp,edp,bancos,etc...têm lucros altíssimos e andam todos a gosar com isto,
temos também um estado que só sabe gastar e apoiar mais estas empresas de grandes lucros em detrimento de colapçar cada vez mais as economias reais.não se entende como é que num estado de direito pode haver empresas que detêm lucros tão altos com a crise que se vive...
Não aceito que alguém se intrometa numa empresa e dizer quanto é que alguém deve pagar,mas devo dizer que o estado deve intervir na sociedade...
nos bancos por exemplo e no próprio estado fazer com que os ordenados milionários sejam reduzidos,pois os bancos usufruiram de crédito estatal em 2008,e recorrem sempre ao estado,assim como empresas que recorrem sempre ao estado quando estão aflitas.
Os altos gestores preferem muitas vezes que as empresas abram falência em detrimento de seu benefício pessoal...sabe porquê?Porque separam o dinheiro pessoal do dinheiro das empresas,
eu trabalho sempre usando o meu dinheiro e crédito quando alguma coisa falha tipo pagamentos etc.
Esses tipos que o luisvv gosta muito como Dias Loureiro etc...que se safam com ideminizações atribuidas a eles próprios antes de abandonarem o barco...esses é que são os bons para si,e os tais que se incomodam muito em que as empresas que gerem sejam estáveis.
Como eu disse para bom entendedor,bacalhau basta...mas parece que o Luisvv só gosta de olhar as coisas tecnocráticamente e com visão economissista
Onde está a novidade?...os chefes( e não os patroes) têm de gerir todas as "indisposicões" dos patroes e ainda têm,muitas vezes, de tomar as decisões pelos patrões, ou seja, levar o barco...mas são empregados...A sondagem não é sobre que percentagem de empregados estaria disposto a trocar o trabalho pelo lugar dos patrões, muito menos dos que eu me refiro (esquemas de sucata, golds, mão de obra barata, investimento e modernização inexistentes, etc)...pq boa-vida, havia um pouco mais de 14% a querer...
Essa noticia no contexto (desajustado) em que a inseriu é que é bla, bla, bla...
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Ou então perguntem para o Luisvv.
Portanto sabem qual a razão de estarmos neste impasse produtividade versus rendimentos?
Resposta: Portugal sendo um País de pequena escala, tanto geograficamente como demograficamente, deveria ser governado por indivíduos com visão, conhecimento, experiencia e acima de tudo serem implacáveis no exercício do comando da ordem e da justiça.
O quê vê-se: Um pequeno estado com um défice excessivo, produtividade incipiente, despesista, com uma divida largamente superior a sua capacidade de financiamento, um parque industrial moribundo, uma dependência externa asfixiante e para não alongar muito mais, um povo incrédulo de tantas falcatruas, malabarismos e contas para pagar.
Existiu nas últimas duas décadas um grande bluff. Grandes dignitários e seus seguidores sabiam perfeitamente até onde a corda poderia esticar. Foi lamentável não ter existido neste período os tais indivíduos que referi inicialmente, para que as verbas que os nossos parceiros da união dispensaram, fossem canalizadas com rigor e austeridade para áreas de negócios onde o empresário beneficiário do financiamento, seja ele bonificado ou a fundo perdido, tivesse não só experiencia, mas também fosse monitorizado de forma colaborativa, com o único propósito de salvaguarda dos interesses privados também em prol da salvaguarda dos auxílios financeiros públicos.
Nada disso aconteceu, no máximo existiu sim muitos compadrios (salvo excepções naturalmente). O tecido empresarial encontra-se na sua grande maioria refém de um cem número de legislações, obrigações, impostos, compromissos laborais, compromissos orçamentais. Quem perde mais nestas circunstâncias será sempre o empregado. Quando refiro-me ao empregado, quero com isso dizer que a falência de um empresário representa a desestruturação financeira de um número sempre elevado de famílias.