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  1.  # 121

    luisvv...
    O sr.gosta de deturpar as observações das pessoas...
    Já nem sei se vale mesmo a pena continuar a dialogar consigo.
    Não quer entender que as pequenas empresas em Portugal é que estão a sustentar isto não é?
    Não quer saber que de uma forma geral as pequenas empresas pagam melhor os empregados que as grandes empresas não é?
    Não quer saber que os produtos alimentares na Alemanha são mais baratos que por cá,e com ordenados muito mais altos não é?
    Não quer saber que se essas maiores empresas nacionais lucram precisamente e imoralmente porque têm o monopólio nacional tais como a edp não é?Digo lucrar imoralmente porque os lucros são abismais e quem lá trabalha não ganha nada com isso...percebo que essa é a sua normalidade,pois os lucros são bem vindos apenas para os mesmos...(altos gestores/estado)isso é que é uma bela forma de economia de mercado.(pensa o luisvv)
    Mais uma vez lhe digo...estas empresas dão lucros sempre para os mesmos,e já lhe disse que na Alemanha a riqueza é mais distribuida pelos colaboradores...pois faz com que a pequena economia seja mais rica.
    Ninguém lhe quiz dar a entender que os lucros são mal vindos,apenas que estas empresas estratégicas deveriam ser mais comedidas nos preços,e baixar os ordenados a esses gestores,a economia só consegue ser saudável de não for díspar o consumo de energia com preços altos demais numa crise sem precedentes...
    Tipos como o sr.luisvv têm sido os responsáveis pela crise financeira por ainda não entenderem que o sistema actual não funciona...e andamos num tapete rolante sem parar...digo responsável porque corrobora com quem nos governa e tem governado pelas suas opiniões transcritas.
    As pequenas empresas são as que mais funcionam...logo as que dão mais receita ao estado,e isto ninguém pode dizer o contrário.
    Cada vez que vejo uma empresa fundir-se a outra;como o finibanco/montepio...vejo cada vez mais complôs interbancários onde a concorrência é para inglês ver...e também vejo que quem lá trabalha tem que trabalhar muitas mais horas,e formula-se mais desemprego;assim como ordenados cada vez mais precários.
    Se uma empresa é para dar falência se não dá lucros;pode dizer-me porque é que o bpn dava lucros fantásticos e foi à vida num abrir e fechar de olhos?Mas o estado segurou esse banco com o dinheiro do estado não foi?Que é que lucrámos com isso?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes
  2.  # 122

    Colocado por: J.FernandesNúmeros são números. Se bem me lembro de ver por aí em jornais económicos, a produtividade nacional é de cerca de 60% da produtividade média da zona euro, enquanto os vencimentos são cerca de 70%. Ou seja, em termos médios estamos a ganhar mais 10% do que devíamos para manter as contas públicas equilibradas.Por outras palavras, em termos médios, 6 trabalhadores europeus produzem bens e serviços do mesmo valor que 10 portugueses. Portanto, para sermos competitivos, ou os salários são necessariamente mais baixos que os outros europeus, ou então pagam-se salários mais altos e despedem-se pessoas. Os lunáticos, que acham que aqueles 10 portugueses devem receber o mesmo que os outros 6 europeus, não devem concerteza saber somar 2+2.


    Estranho não analizar a discrepância dos ordenados dos altos gestores portugueses com os ordenados dos altos gestores europeus...
  3.  # 123

    Experimentem saber quanto ganhava ou ganha um tipo que geria o bcp cá em Portugal,e quanto ganhava ou ganha um tipo que gere um banco europeu.Parece que concordam que os juros bancários e os spreds sejam altíssimos com estes srs banqueiros a ganhar tudo o que existe.Isto é que é economia saudável de mercado?
  4.  # 124

    Boas...
    é só mais um... comentário.
    De acordo com a consultora Mercer, os gestores portugueses de topo ganham, em média, 32 vezes mais do que a média dos salários das bases. Em Espanha, esta diferença é menor -15 vezes mais -, assim como no Reino Unido (14 vezes) e na Alemanha (dez vezes). Os dados recolhidos pela Mercer indiciam que, ao contrário do que a disparidade possa indiciar, não são os salários dos executivos que estão muito elevados (o que se prova através da comparação com os ordenados dos seus homólogos europeus), são, antes, os salários médios dos trabalhadores que estão muito abaixo do que é normal na Europa.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 25 agosto 2010 editado

     # 125

    Colocado por: Jorge Rochaluisvv...
    O sr.gosta de deturpar as observações das pessoas...Já nem sei se vale mesmo a pena continuar a dialogar consigo.
    Não quer entender que as pequenas empresas em Portugal é que estão a sustentar isto não é?
    Não quer saber que de uma forma geral as pequenas empresas pagam melhor os empregados que as grandes empresas não é?

    Se quer discutir alguma coisa, convém ser rigoroso no que escreve. Assim, para evitar mal entendidos, explique por favor o que chama "sustentar isto"?

    Explique também onde foi buscar dados que lhe permitam afirmar que "as pequenas empresas pagam melhor os empregados que as grandes empresas" e já agora, se não for pedir muito, qual a razão para esse "facto."

    Não quer saber que os produtos alimentares na Alemanha são mais baratos que por cá,e com ordenados muito mais altos não é?

    E qual é exactamente a conclusão que tira desse "facto"? Se me vai dizer que as "grandes empresas portuguesas" lucram mais que as grandes empresas alemãs, agradeço que fundamente com números. Não custa nada, basta fazer umas pesquisas rápidas na Net. Sugiro que compare por exemplo as contas da Jerónimo Martins ou da Sonae Distribuição com as de empresas alemãs comparáveis - a ALDI, ou o Lidl , p.ex. Vai ver que tem uma surpresa...
    Adiantando-me já aos resultados que sei que vai encontrar, posso explicar-lhe porque é que na Alemanha se vende mais barato e se lucra mais: pro-du-ti-vi-da-de.

    Não quer saber que se essas maiores empresas nacionais lucram precisamente e imoralmente porque têm o monopólio nacional tais como a edp não é?Digo lucrar imoralmente porque os lucros são abismais e quem lá trabalha não ganha nada com isso...percebo que essa é a sua normalidade,pois os lucros são bem vindos apenas para os mesmos...(altos gestores/estado)isso é que é uma bela forma de economia de mercado.(pensa o luisvv)


    Como parece que estamos a falar de alhos e bugalhos, volto a perguntar: qual a margem de lucro da edp, em relação ao total da sua facturação? E no caso da sua empresa, qual a margem de lucro do jorge rocha em relação ao total da sua facturação?

    Mais uma vez lhe digo...estas empresas dão lucros sempre para os mesmos,e já lhe disse que na Alemanha a riqueza é mais distribuida pelos colaboradores...pois faz com que a pequena economia seja mais rica.

    Importa-se de explicar melhor?

    Ninguém lhe quiz dar a entender que os lucros são mal vindos,apenas que estas empresas estratégicas deveriam ser mais comedidas nos preços,

    Vamos voltar à mesma conversa: qual a margem de lucro, em relação á facturação, das empresas de que fala?

    e baixar os ordenados a esses gestores,a economia só consegue ser saudável de não for díspar o consumo de energia com preços altos demais numa crise sem precedentes...

    O que é que o jorge rocha conhece dessas empresas para saber melhor que os seus donos qual deve ser a sua política remuneratória?

    Tipos como o sr.luisvv têm sido os responsáveis pela crise financeira por ainda não entenderem que o sistema actual não funciona...e andamos num tapete rolante sem parar...digo responsável porque corrobora com quem nos governa e tem governado pelas suas opiniões transcritas.

    Espere. Terá percebido bem o que temos estado a escrever?


    As pequenas empresas são as que mais funcionam...logo as que dão mais receita ao estado,e isto ninguém pode dizer o contrário.

    ESTÁ COMPLETAMENTE ERRADO!!!! O QUE ESCREVEU É UM ABSURDO SEM NOME!!
    Exemplos da burrice (desculpe, FD, mas não há outro nome para isto) que acaba de dizer:
    Em 2007 apenas 36% das empresas tiveram lucro para pagar IRC.
    Em 2007, 96% do total das empresas (as famosas "piquenas e médias empresas" com até 2,5 milhões de euros de proveitos) pagavam 21 por cento da receita desse exercício. Ou seja, 4% das empresas (as maiores, pagam 79% do IRC) Mais: destas, se admitirmos que se manteve a proporção de anos anteriores, as maiores 120 empresas do país pagam cerca de 60% do IRC.

    Cada vez que vejo uma empresa fundir-se a outra;como o finibanco/montepio...vejo cada vez mais complôs interbancários onde a concorrência é para inglês ver...e também vejo que quem lá trabalha tem que trabalhar muitas mais horas,e formula-se mais desemprego;assim como ordenados cada vez mais precários.


    Se uma empresa é para dar falência se não dá lucros;pode dizer-me porque é que o bpn dava lucros fantásticos e foi à vida num abrir e fechar de olhos?Mas o estado segurou esse banco com o dinheiro do estado não foi?Que é que lucrámos com isso?


    Tem que perguntar a quem acha que o Estado deve intervir e "apoiar" a economia e as empresas.
    • Giba
    • 25 agosto 2010

     # 126

    Luisvv
    alternativa: a ideia de que o Estado é capaz de fazer semelhante coisa desafia a noção de racionalidade. O Estado não está sujeito a concorrência, nem sofre de problemas de limitação de recursos logo não recebe informação do mercado como os restantes agentes.

    Observar uma opinião e denota-la de Irracional em determinadas circunstâncias aproxima-se de uma falta de tacto, para não dizer etiqueta ou bons modos. Mas enfim as vezes uma dose de insanidade” nos limites do razoável” faz bem, descomprime e ajuda o exercício vaso cerebral.

    Se o Estado não recebe informação do mercado: Não sabe de nada. Portanto como é que o Estado seja exactamente quem legisla, através das competentes secretárias, seja ele quem homologa ou veta a autorização da fabricação/comercialização de um determinado produto.

    Meu caro você até sabe ser convincente em determinadas matérias, mas somente uma pessoa com conhecimentos limitados, não é o seu caso, poderia afirmar que o Estado não seja o garante da viabilidade ou não de um empreendimento. Ele, o Estado, esta em toda a parte, quem sabe até aqui, por intermédio de um camafeu qualquer, de um departamento qualquer a fim de informar o que é ruído e o quê é essencial.

    Luisvv
    Esperar que uma decisão tomada por critérios políticos, possa resultar numa decisão economicamente correcta é o mesmo que confiar a condução de um carro a alguém de olhos vendados.


    Sua afirmação só peca por ser tardia. Em simultâneo poderá criar um verdadeiro pânico nacional caso a nação venha a saber aquilo que você afirmou. Faça-me mudar de ideia, ensine-me, ajude-me a mudar de opinião, de que tudo não é política “pura”.

    Enquanto o Luisvv não conseguir abrir-me os olhos eu não vou deixar de afirmar quê:

    - Dificilmente existirá um tecido empresarial robusto sem a existência em simultâneo de governantes credíveis e de elevado sentido de Estado.

    Por favor não chame por gentileza para a nossa discussão nenhum personagem de desenho animado, em minha opinião não acrescenta valor, pelo contrário torna o assunto desprestigiante.

    Giba
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes
  5.  # 127

    Boas
    Então, ... se os nossos gestores recebem o devido valor, porque razão é que não aumenta a produtividade das empresas nacionais !
    Se os nossos gestores são tão bons para receberem vencimentos tão elevados então deviam conseguir que os seus "empregados" trabalhassem mais logo produziam mais!
    Mais uma... Exemplo : Será que Sr. Mexia conhece o funcionário X que entra ao serviço ás oito horas e sai ás 17 horas e passou o dia a trabalhar com um calor insuportavél de 40 graus em cima de um poste ?
    è verdade já me esquecia ele não tem que o conhecer porque a sua secretária está em Lisboa ( digo eu ) e está a ver gráficos e mais gráficos, estatisticas e mais estatisticas, relatórios e mais relatórios sobre a situação da Empresa ... mas já está a transpirar ... porque o A/C avariou no dia anterior e a empresa de reparação ainda não consertou... pois é o individuo que recebe 600 € por mês tem falta de produtividade e então ainda não teve tempo para consertar o dito Ar Condicionado....
    Saudações
  6.  # 128

    Observar uma opinião e denota-la de Irracional em determinadas circunstâncias aproxima-se de uma falta de tacto, para não dizer etiqueta ou bons modos.(..)Se o Estado não recebe informação do mercado: Não sabe de nada. Portanto como é que o Estado seja exactamente quem legisla, através das competentes secretárias, seja ele quem homologa ou veta a autorização da fabricação/comercialização de um determinado produto.


    Resulta da natureza do Estado. O Giba, eu, e todos os restantes agentes da economia somos confrontados com a escassez de recursos, que nos obriga a geri-los da melhor forma que sabemos. Umas vezes bem, outras mal, mas sempre com a certeza de que as consequências recaem sobre nós. Para isso, tomamos decisões com base em informação que recolhemos, consciente e inconscientemente. Essa informação, por sua vez, vem de inúmeras fontes, tantos quantos os agentes de mercado. Quando quero comprar uns jeans, p.ex, alguém teve que os fazer e distribuir. Alguém os desenhou, alguém os fabricou, alguém decidiu as quantidades, cores, tamanhos, padrões, etc. Alguém estabeleceu um preço de venda, alguém definiu os processos de fabrico. Posteriormente, alguém as comprou, para revender. Em todo este processo, até à decisão final de compra, foi transmitida uma quantidade enorme de informação, traduzida na adequação das condições de venda do produto aos meus desejos e possibilidades. De nada serve o fabricante fornecer um produto que eu posso comprar, mas não quero - nem o inverso.
    Todos os intervenientes neste processo têm o incentivo mais eficaz para que tudo decorra da melhor forma: está em risco o seu património.

    No caso do Estado, isso não sucede. Por um lado, porque a noção de escassez de recursos é estranha ao Estado. Afinal, basta escrever numa folhinha e o dinheiro aparece. O Estado não tem que convencer terceiros da bondade dos seus projectos para captar recursos. Se o Estado pede 100 emprestados e os derrete em "investimentos inúteis", aparecem mais 100. Afinal, os clientes do Estado não fogem.
    Já numa empresa, o capital para investir resulta de poupança e/ou lucros acumulados (o que é mal visto em Portugal - Deus nos livre, lucros...), ou vem da banca. Em qualquer dos casos, o capital é investido em projectos dos quais se espera retorno superior aos custos de capital.

    Depois, porque as actividades do Estado são de modo geral exercidas em monopólio. Sem concorrência, não há qualquer incentivo para melhoria de serviços ou redução de custos.

    Ainda há mais para dizer sobre isto, mas parece-me que dá para perceber a ideia.


    Meu caro você até sabe ser convincente em determinadas matérias, mas somente uma pessoa com conhecimentos limitados, não é o seu caso, poderia afirmar que o Estado não seja o garante da viabilidade ou não de um empreendimento. Ele, o Estado, esta em toda a parte, quem sabe até aqui, por intermédio de um camafeu qualquer, de um departamento qualquer a fim de informar o que é ruído e o quê é essencial.

    Quanto a isto, não me queria alargar muito: CP, TAP, Carris, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Porto de Sines, Estaleiros de Viana do Castelo, SATU, SCUT. De cabeça, tenho estes exemplos da "viabilidade" de um empreendimento. Por cada "sucesso" que encontrar, dou-lhe 3, 4, 5 fracassos estrondosos.

    O que o Giba quer dizer é que o Estado pode sustentar indefinidamente empreendimentos ruinosos, sem se preocupar com a sua viabilidade. Eu concordo até certo ponto, mas lembro que isso significa que o dinheiro aí enterrado deixou de ser utilizado noutros projectos (quer pelo próprio Estado no cumprimento das suas funções, quer por pessoas como o Giba e eu, que pagam IVA a 21% quando podiam pagar 5%), geradores de riqueza e emprego, por exemplo. Ou que podiam ter sido poupados, permitindo assim aos bancos a concessão de mais crédito a outros cidadãos e empresas com projectos viáveis.


    Sua afirmação só peca por ser tardia. Em simultâneo poderá criar um verdadeiro pânico nacional caso a nação venha a saber aquilo que você afirmou. Faça-me mudar de ideia, ensine-me, ajude-me a mudar de opinião, de que tudo não é política “pura”

    Como já disse, nenhum regime, nem as ditaduras mais ferozes, eliminam a lei da oferta e da procura - não porque não queiram, mas porque não conseguem. Muitos tentaram, muitas vezes, mas os exemplos de congelamento de preços, de estabelecimento administrativo de preços, de racionamentos, etc funcionaram sempre mal. As tentativas de planeamento centralizado falharam rotundamente.

    Por exemplo (e não discutamos os pormenores, apenas o raciocínio): o Estado pode querer que eu compre carros eléctricos, por exemplo. Para o efeito, subsidia uma empresa para os fabricar e instalar uma rede de abastecimento.
    Uma vez que o Estado não está no mercado, não tem forma de saber se os consumidores estão dispostos a fazê-lo, e se há uma massa crítica que permita que o carro eléctrico se torne um produto viável.

    Enquanto o Luisvv não conseguir abrir-me os olhos eu não vou deixar de afirmar quê:
    - Dificilmente existirá um tecido empresarial robusto sem a existência em simultâneo de governantes credíveis e de elevado sentido de Estado.
    Por favor não chame por gentileza para a nossa discussão nenhum personagem de desenho animado, em minha opinião não acrescenta valor, pelo contrário torna o assunto desprestigiante.


    Caro Giba: governantes credíveis não existem nem existirão. Para ganhar eleições, é impensável explicar que o Estado não pode nem deve dar tudo a todos.
  7.  # 129

    Então, ... se os nossos gestores recebem o devido valor, porque razão é que não aumenta a produtividade das empresas nacionais !Se os nossos gestores são tão bons para receberem vencimentos tão elevados então deviam conseguir que os seus "empregados" trabalhassem mais logo produziam mais!


    Os gestores de topo recebem em linha com os concorrentes europeus. Porquê? Principalmente porque são potencialmente empregáveis em qualquer país europeu. Porque o Engº Zeinal Bava veio para a PT vindo de um banco de investimento inglês, por exemplo.
    O mesmo sucede com outras funções (os pilotos de aviação também são pagos bem acima da média nacional, p.ex.), qual é a dúvida?

    Mais uma... Exemplo : Será que Sr. Mexia conhece o funcionário X que entra ao serviço ás oito horas e sai ás 17 horas e passou o dia a trabalhar com um calor insuportavél de 40 graus em cima de um poste ?
    è verdade já me esquecia ele não tem que o conhecer porque a sua secretária está em Lisboa ( digo eu ) e está a ver gráficos e mais gráficos, estatisticas e mais estatisticas, relatórios e mais relatórios sobre a situação da Empresa ... mas já está a transpirar ... porque o A/C avariou no dia anterior e a empresa de reparação ainda não consertou... pois é o individuo que recebe 600 € por mês tem falta de produtividade e então ainda não teve tempo para consertar o dito Ar Condicionado...
    .
    Trouxe-me as lágrimas aos olhos.
    Por outro lado, o tipo que está em cima do poste, está a fazer um trabalho que todos os tipos da rua dele podiam fazer. E os da rua de trás, da rua da frente, e da aldeia mais próxima.
    Cada um vende o seu produto (trabalho, neste caso) ao preço que quer - e o comprador compra ao preço que quer. É por isso que o ribeiras entra numa tasca e refila se lhe cobrarem, digamos, 15 euros por um bitoque, que costuma comer em qualquer outra tasca por 5 ou 6.
    Aposto que o ribeiras não pergunta ao dono da tasca quanto paga aos empregados, nem quanto custou a carne, nem sequer quanto é a renda do espaço.
    Quando muito, diz ao taberneiro que por aquele preço comprava 3 bitoques noutro sítio, e que o gajo está mas é a roubar. E de certeza que ainda se acha muito esperto.
  8.  # 130

    Boas
    Sr. Luisvv
    Não me acho mais do que os outros ...
    Porque também conheço o mercado ...
    Em relação ás lágrimas nos olhos espero que tenha sido de uma boa gargalhada, porque serviu para isso, mas também para dizer que as empresas precisam de todos.
    é que muitas vezes o que se passa é que as chefias esquecem-se que só são chefias porque existe os subordinados ... Uma empresa é um todo, se alguma parte não fizer a sua quota-parte então o "caldo está entornado".
    Concordo com algumas afirmações suas, o mercado é que rege, lá vamos nós para a Oferta e Procura.
    Não concordo é que disser que o Português não produz, se formos para a função Pública isso é outra coisa ( mas também não podemos generalizar ).
    Já agora, a situação da PT no Brasil, esta correria toda é porque os Brasileiros produzem muito... não é pois não ? ...
    Saudações
    Saudações
  9.  # 131

    Colocado por: ribeirasBoas
    Sr. Luisvv
    Não me acho mais do que os outros ...
    Porque também conheço o mercado ...
    Em relação ás lágrimas nos olhos espero que tenha sido de uma boa gargalhada, porque serviu para isso, mas também para dizer que as empresas precisam de todos.
    é que muitas vezes o que se passa é que as chefias esquecem-se que só são chefias porque existe os subordinados ... Uma empresa é um todo, se alguma parte não fizer a sua quota-parte então o "caldo está entornado".
    Concordo com algumas afirmações suas, o mercado é que rege, lá vamos nós para a Oferta e Procura.
    Não concordo é que disser que o Português não produz, se formos para a função Pública isso é outra coisa ( mas também não podemos generalizar ).
    Já agora, a situação da PT no Brasil, esta correria toda é porque os Brasileiros produzem muito... não é pois não ? ...
    Saudações
    Saudações

    A PT no Brasil não está preocupada com a produtividade deles, mas sim com o que eles consomem em telecomunicações.
    • luisvv
    • 25 agosto 2010 editado

     # 132

    Em relação ás lágrimas nos olhos espero que tenha sido de uma boa gargalhada, porque serviu para isso, mas também para dizer que as empresas precisam de todos.

    Claro. E se amanhã não houver gajos dispostos a subir a postes, o ordenado do gajo que sobe ao poste sobe com ele.

    Não concordo é que disser que o Português não produz, se formos para a função Pública isso é outra coisa ( mas também não podemos generalizar ).

    Escusa de concordar ou discordar - não é uma questão de opinião, são números.

    Já agora, a situação da PT no Brasil, esta correria toda é porque os Brasileiros produzem muito... não é pois não ? ...


    Se se refere ao interesse da Telefonica, é simples: a integração da Vivo com o restante negócio da Telefonica permite-lhes retirar benefícios, maiores que os obtidos pela manutenção da situação existente.
    Já sobre o suposto interesse "estratégico" invocado pelo Governo, muito haveria a dizer mas não vale a pena fazê-lo aqui.
  10.  # 133

    Se quer discutir alguma coisa, convém ser rigoroso no que escreve. Assim, para evitar mal entendidos, explique por favor o que chama "sustentar isto"?

    Explique também onde foi buscar dados que lhe permitam afirmar que "as pequenas empresas pagam melhor os empregados que as grandes empresas" e já agora, se não for pedir muito, qual a razão para esse "facto."

    Luisvv...
    Sustentar isto quer dizer maiores receitas...que acha?De onde são as fontes de cerca de 80 e tal%de receitas que o estado arrecada à nossa economia?
    Os dados que me permitem dizer que regra geral as pequenas empresas pagam melhor os ordenados é o facto de haver mais proximidade patrão/empregado e mais entreajuda...as pessoas que vão para as pequenas empresas regra geral fogem das grandes tipo Continente porque já sabem quanto lá ganham.
  11.  # 134

    Boas
    Sempre concordamos com alguma coisa...
    Em relação a este tópico, muito foi falado, mas pouco sobre o mesmo, acho que o sr. que colocou o post. nunca pensou em ver tantas vezes o titulo no cabeçalho da Página inicial.
    Mas sempre deu para aprender alguma coisa.... e quando assim é, é muito bom.
    Saudações ... e vou ficar a aguardar as cenas dos próximos episódios
    Um Abraço
  12.  # 135

    Colocado por: Jorge Rochaluisvv...
    Sustentar isto quer dizer maiores receitas...que acha?De onde são as fontes de cerca de 80 e tal%de receitas que o estado arrecada à nossa economia?


    REPITO: ESTÁ COMPLETAMENTE ERRADO!!!! O QUE ESCREVEU É UM ABSURDO SEM NOME!!
    VEJA SE PERCEBE ISTO (DADOS OFICIAIS DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS):
    Em 2007 apenas 36% das empresas tiveram lucro para pagar IRC.

    Em 2007, 96% do total das empresas (as famosas "piquenas e médias empresas" com até 2,5 milhões de euros de proveitos) pagavam 21 por cento da receita desse exercício. . Em Português para você compreender: as pequenas empresas PAGARAM APENAS 4% DO TOTAL DO IRC.

    Ou seja, 4% das empresas (as maiores, pagam 79% do IRC) Mais: destas, se admitirmos que se manteve a proporção de anos anteriores, as maiores 120 empresas do país pagam cerca de 60% do IRC.

    Os dados que me permitem dizer que regra geral as pequenas empresas pagam melhor os ordenados é o facto de haver mais proximidade patrão/empregado e mais entreajuda...as pessoas que vão para as pequenas empresas regra geral fogem das grandes tipo Continente porque já sabem quanto lá ganham.


    Bullshit. Números, please.
  13.  # 136


    Voltando ao amigo rocha, ainda não respondeu a uma série de perguntas que lhe fiz, para ver se percebemos melhor o seu raciocínio:

    1) Se em Portugal há produtos mais caros que na Alemanha, e os salários dos funcionários serão inferiores, podemos concluir forçosamente que:

    a) As empresas portuguesas ganham mais dinheiro que as alemãs.
    ou
    b) As empresas portuguesas produzem menos que as alemãs.
    ou um mix de a) e b)

    Sugeri ao jorge Rocha que se informasse sobre as contas de empresas comparáveis, não sei se já teve tempo de encontrar a informação necessária.

    2) Como parece que os lucros das grandes empresas portuguesas são excessivos, e como tenho a certeza de que o jorge não espera ter tanto lucro como a EDP, por exemplo, concluo que só os pode achar excessivos porque serão talvez desproporcionados em relação à facturação. Assim, pergunto de novo:
    Qual a margem de lucro da edp, em relação ao total da sua facturação? E no caso da sua empresa, qual a margem de lucro do jorge rocha em relação ao total da sua facturação?

    Depois de analisarmos as suas respostas, veremos se as empresas portuguesas têm lucros desproporcionados.


    Entretanto, estou um pouco desiludido, porque o Neon ainda não me elucidou sobre as margens de lucro líquidas das perfumarias. É que tenho um amigo que tem uns troquitos para investir, e os depósitos a prazo não rendem nada. Assim como assim, pode ser que o meu amigo ainda venha vender uns coffrets Hugo Boss, e a explorar uns empregados que vão trabalhar para ele muito contrariados, sob a ponta do chicote.
  14.  # 137

    quer-me parecer que no fundo estão todos "a tratar da mesma ferida", ou seja no fundo no fundo todos gostaríamos de ver as livres regras do mercado a funcionar ( pouco estado ), mas o que aqui alguns sentem e o luisvv não admite, é que precisamente o famoso estado é pura e simplesmente manipulado por forma a deturpar essa livre concorrência, mais uma vez, ou seja quem põe lá os governantes, ou estes são já predestinados, é de tal forma a garantir certas directivas pois certos sucessos empresariais de cariz monopolista só são viáveis num panorama de uma especie de subdesenvolvimento latente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes
    • luisvv
    • 25 agosto 2010 editado

     # 138

    Já não me lembrava de si, marco1. Bem-vindo. Vamos lá então:

    quer-me parecer que no fundo estão todos "a tratar da mesma ferida", ou seja no fundo no fundo todos gostaríamos de ver as livres regras do mercado a funcionar ( pouco estado ), mas o que aqui alguns sentem e o luisvv não admite, é que precisamente o famoso estado é pura e simplesmente manipulado por forma a deturpar essa livre concorrência

    Importa-se de concretizar ? É que já lá vão 5 páginas, e do outro lado não vejo ninguém a reclamar menos Estado ou o funcionamento do livre mercado. Posso ter lido mal, mas sem querer ser exaustivo estamos mais ou menos nisto:
    a) lucros excessivos
    b) salários baixos
    c) remunerações de gestores elevadas - sugestão para diminuir
    d) disparidades Portugal /Alemanha
    e) sugestão para diminuir os lucros das grandes empresas

    Ora, a tudo isto tentei ir respondendo. Perguntei, e ainda ninguém me respondeu: as empresas portuguesas são mais rentáveis que as empresas comparáveis alemãs ? Repare que não estou a falar em valores absolutos mas em termos proporcionais.

    Mais: tendo em conta que toda a gente enche a boca com os lucros excessivos e imorais, qual é a rentabilidade do capital da empresa do jorge rocha, e da EDP, por exemplo ? Repare que não posso esperar que alguém que facture 100.000 euros por exemplo tenha um lucro líquido igual ao da EDP. Mas posso comparar a margem líquida de ambos e ver se é assim tão díspar. E se for, ver porquê...

    mais uma vez, ou seja quem põe lá os governantes, ou estes são já predestinados, é de tal forma a garantir certas directivas pois certos sucessos empresariais de cariz monopolista só são viáveis num panorama de uma especie de subdesenvolvimento latente.


    Se me quer ver escrever que o Estado é utilizado para fins que não os que lhe são atribuídos, já vem atrasado. Há muito que o escrevo, de uma forma ou de outra. É que para mim isso é inerente à existência do Estado - ver resposta ao Giba, um pouco atrás. O Estado não tem noção de cálculo económico, porque não está sujeito a concorrência pela captação de recursos, logo não tem qualquer incentivo para tomar decisões economicamente racionais. Como qualquer organização, tende a expandir-se - e sendo dotado do poder de criar as suas próprias regras, e de arbitrar conflitos em que está envolvido, a sua expansão é imparável.

    Resumindo, não partilho a sua ilusão quanto à possibilidade de bondade do Estado.
  15.  # 139

    Continuando...

    Por mais que não queiramos, no emprego também funciona a oferta/procura. Suponho que é mais ou menos unânime nos comentários a constatação de que determinados trabalhos são penosos e que não estaríamos dispostos a fazê-los pelo valor que supomos estar-lhes associado.

    No entanto, quando o marco1 decide uma compra, qual é o seu critério de escolha? Será o ordenado das funcionárias da loja?

    E quando o marco1 estabelece o preço para o seu trabalho, qual o critério que utiliza?
    • Neon
    • 25 agosto 2010

     # 140

    Colocado por: luisvvMas se quer poupar-se ao sarcasmo


    Não se iluda Luis, poupar-me ao quer que seja aqui não depende de si... depende somente de mim

    Colocado por: luisvvMas se quer poupar-se ao sarcasmo, diga-nos, por favor, qual é a margem de lucro líquida de um revendedor?Dito de outra forma, se quiser: Do total da facturação de uma empresa, quanto é o lucro ?

    Mas para que? Nós vamos continuar a discordar porque o seu ponto de vista é distinto do meu.
    Até lhe atiro um valor. No final de 1 ano, 1 única loja sem sistema de franchising. Dinheiro limpinho (não é facturação) um pouco acima dos 100 mil euros.
    Seja muito ou seja pouco para mim é lucro...Na minha opinião o dono dos € pode dispender de alguns milhares (nunca abaixo de double digits)para distribuir por meia dúzia de funcionárias.
    que o dinheiro é dele... Claro que é
    que faz o que quiser com ele, ...claro que sim
    Nomeadamente limpar o rabo a notas ou comprar um mercedezaço...tudo bem, agora eu não deixo, nem nunca deixarei de considerar que o individuo teve uma atitude ética e moralmente condenável...tão simples quanto isso.

    O Sr Luis provavelmente evocará qq coisa do tipo ... existência de um plano de financiamento pelo que aquele dinheiro não é lucro enquanto não tiver todas as suas dividas pagas. Além disso tem de ter um fundo de maneio que deve ser constituído por capitais próprios. E ainda que na perspectiva de crescimento tem de fazer novos investimentos que também terão de ser garantidos com os tais capitais próprios caso contrario recorre-se a novos financiamentos e consequentemente continuamos a dever, pelo que se conclui que o lucro acaba por ser uma coisa virtual, que só existe na nossa cabeça e afinal nunca há riqueza materializada que possa ser justamente distribuída.

    Bom jantar a todos até daqui a pouco, ainda gostaria de fazer umas observações
 
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