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  1.  # 141

    Mas para que? Nós vamos continuar a discordar porque o seu ponto de vista é distinto do meu.
    Até lhe atiro um valor. No final de 1 ano, 1 única loja sem sistema de franchising. Dinheiro limpinho (não é facturação) um pouco acima dos 100 mil euros.


    100.000 euros de lucro ? Muito bem. Falta saber a facturação.
  2.  # 142

    Boas

    se admitirmos que se manteve a proporção de anos anteriores, as maiores 120 empresas do país pagam cerca de 60% do IRC.

    Que corresponde a uma taxa efectiva de IRC de …?
    Melhor, qual a taxa de IRC efectivamente paga pela banca?

    Cumps
    José Cardoso
  3.  # 143

    Colocado por: luisvv

    Extraordinárias conclusões que o Pedro retira.Eu retiro outras: 86% das pessoas não estão dispostas a ter mais responsabilidades e/ou "chatices", mesmo em troca da possibilidade de evolução profissional e salarial.

    Mais: 66% acham-se com capacidade para isso, mas apenas 14% o desejam.

    Bla bla bla.


    Exacto...possibilidade...pq raramente ser chefe significa evolução (no sentido real da palavra)...e muito menos uma diferença abismal no campo salarial...agora, trocar pela vida que alguns patrões têm (que não é o que se refere a sondagem da noticia que o luisvv citou), isso, repito, haviam de ser um pouco mais de 14% a querer...mas o Luis sabe bem disso...vale tudo...

    Abraço, Pedro
  4.  # 144

    Luisvv

    continuando a ser sintético, diga-me só : na sua perspectiva algo tambem não está muito bem, correcto??
    o que será?? como debelar a coisa?? uma coisa é certa continuamos com uma sociedade em quase todos os pontos abaixo dos nossos parceiros, ou quase todos, na união europeia, claro que há bolsas de excelência e perfomance até nos mais variados sectores da sociedade, mas como um todo as perspectivas estão muito em baixo. Porque é que produzimos menos ?? quem são os responsáveis??
    • Neon
    • 26 agosto 2010

     # 145

    Boas

    Colocado por: luisvv
    Já o seu problema, como de muitos outros que por aí andam, é ser incapaz de levar o raciocínio até ao fim. Sabe dizer "Ah e tal, o revendor compra a 25 e vende a 100", mas quando chega à parte dos custos, é uma chatice, isso é para os "contabilistas" ou os gajos com "pensamento economicista" ou para o pessoal das sebentas...


    Sim eu realmente sou um malicioso inconfessavel
    No seguimento de um post que nem era seu, iniciei a minha intervenção neste tema por referir a situação de um rapaz que mudou para outra empresa do mesmo ramo por uma questão de justiça salarial.
    O sr luis que neste caso sabe menos do que eu sobre a qualidade do produto das 2 empresas foi ironico e soltou uma elacção (neste caso despropositada) sobre a zara e a levi´s, no meu ponto e vista nada tem a ver com o assunto.
    O Sr foi malicioso e pretendeu dar a entender a todos os que leram, que havia uma justificação para o que eu estava a dizer. Ou seja a qualidade dos produtos das 2 empresas eram distintas
    Por isso o questionei
    Não lhe referi se os produtos que as empresas oferecem são de características semelhantes ou não :) depreendeu isso sozinho? lembra-se?

    Eu como tenho um feitiozito igualzinho ao seu não me fiquei atras e soltei uma elação igualmente maliciosa (da mesma forma que a sua) sobre um caso especifico de um artigo de cosmética.
    Voce sabe, eu sei, e todos sabemos que no caso do tal produto de cosmetica, 300% não é a margem de lucro do revendedor
    Mas borrece-o que aquilo que eu escrevi possa ser interpretado dessa forma?
    Não sou economista, nem contabilista ou gestor, mas também não tenho a ideia que as coisas surgem do céu, caro amigo; Tenho um minimo de noção da realidade das coisas (não a realidade das sebentas...a realidade real). ;)


    Colocado por: luisvvParece que só escrevi isso umas 5 vezes, mas posso repetir: a produtividade limita os salários. No caso português,corrigindo os efeitos das diferenças de poder de compra, a produtividade continua a ser 2/3 da média europeia. Logo, não pode esperar salários superiores a essa proporção - sob pena de não haver como os pagar.


    Sim e?...andamos todos a chover no molhado...assim também vou vender o meu peixe
    Mais uma vez a mim incomoda-me que muitas vezes pague o justo pelo pecador.
    Imaginemos que eu Neon sou trabalhador...o meu patrão ou administrador põe-me a fazer mesas de madeira.
    Eventualmente o administrador/patrão possui deficiências de formação como pessoa e de conhecimentos técnicos na área da gestão(provavelmente ganhou direito ao lugar por herança, e nunca torçeu um corno na vida)
    Como tal não percebe puto do que se faz ali e nem aceita opiniões.
    Com medo que eu o roube, resolve controlar todos os factores de produção, o que implica que as minhas ferramentas tem prazo de duração estipulados, tenho de fazer requisições ao armazem, não tenho iluminação adequada, tenho frio no inverno e calor no verão, e no final do produto acabado tenho de o levar até ao extremo oposto da fabrica.
    O Neon ainda que queira fazer 10 mesas por dia, só consegue fazer 6.

    conclusões
    O Neon é malandro e pouco produtivo, como tal o salário que ele ganha não pode ser aumentado.
    Por outro lado o patrão/administrador....? lá voltamos à tal questão pois as injustiças existem... temos pena... mas ter pena não basta.

    Nota: Peca pelo exagerado...talvez sim ou talvez não. Mas percebe que a produtividade não tem só a ver com o trabalhador? consegue perceber isso? Não é só no salário do trabalhador que a falta de produtividade se deve repercurtir.


    Colocado por: luisvvTal como o Neon faz, certamente, quando toma uma decisão importante. Tenho (quase) a certeza de que o Neon calculou os custos de transporte para o trabalho, por exemplo.

    Desengane-se, por mais dificil que lhe possa pareçer as minhas motivações são distintas.


    Colocado por: luisvvA mim não me mete nojo nenhum. Já o pessoal da Autoeuropa, por exemplo, é capaz de achar óptimo. Ao contrário, os alemães que prefeririam que a VW abrisse mais uma fábrica em Dresden, por exemplo, são capazes de concordar consigo.
    Os chineses, cujo nível de vida (sendo baixo) melhora por via da instalação de empresas estrangeiras, esses então devem estar ainda mais gratos.
    Claro que há sempre a opção neon : proibir o investimento estrangeiro ou estabelecer ordenados mínimos semelhantes aos alemães.
    (porque será que ninguém o tenta fazer? Afinal, não deve custar nada, pelo contrário...)


    Lá estamos a falar em alhos e bogalhos

    Vá lá ler outra vez...eu estava a alertar que o Sr. para justificar produtividade vs salário comparou a nossa produtividade com a media europeia. E eu no seguimento do seu raciocinio depreendi (mais uma vez maliciosamente confesso) que o salário dos chineses deveriam ser topo de gama uma vez que a produtividade deles é muito boa.
    Reitero ...as percentagens não me dizem nada.

    A razão pelas quais s industrias vão para a china p.e. é pelo facto de o governo ser interventivo ( aquilo que o sr não gosta)...mas neste caso é interventivo no sentido de estipular salários máximos para os trabalhadores, precisamente porque sabe que isso chama o investimento.
    Reiteiro...acho mal. Eticamente é condenavel. Para mim os meio não justificam os fins


    Colocado por: luisvvas rendas em zonas nobres das cidades são caras.

    Isto nem pareçe seu...caras? Então mas o Sr não tem sempre justificações que as coisas não são caras?
    Então os custos? Amortizações, Imis, condominios, manutenções, inspecções, tributações...as rendas não são caras Luis...
    Fui maldoso outra vez não fui :P


    Colocado por: luisvvSe vender pouca quantidade, ganhar 300% sobre pouco é ...pouco.

    Perfeitamente de acordo, é por isso que não gosto de percentagens
    Já lhe indiquei no meu post que antecede este um valor em €, que é como deve ser.

    Para não se perder, e evocar cus, claças e cuecas mudemos de assunto para a odiada intervenção do estado

    Colocado por: luisvvEu não sei como você sabe as % de que eu tanto gosto. Mas, para não o desapontar, sugiro que espere uns 2 anitos para ver o resultado da famosa tributação de mais-valias.


    Humm professias do professor zandinga?
    Vai acontecer o mesmo que nos outros paises... a vida continua

    Colocado por: luisvvSe substituir "leis de mercado" por "lei da gravidade" e fará exactamente o mesmo sentido.
    Veja se percebe isto:Nem as ditaduras mais ferozes conseguiram suprimir a lei da oferta e da procura.Porquê ? Porque aquilo que você acha "injusto" é a forma de os indivíduos transmitirem entre si informação, não centralizada e não captável por qualquer sistema burocrático pensado para o "bem comum".
    Todas as tentativas de contrariar estes equilíbrios resultam em mais desequilíbrios - o que acontece sistematicamente em casos de estabelecimento administrativo de preços máximos, por exemplo...


    Veja...para mim a lei mais perfeita do mundo è a sr da foice comprida (sem conotações politicas :) ), leva o bom, o mau, o alto, o baixo. o rico e o pobre, o malandro e o trabalhador.
    Sei que estou sujeito a ela e que não lhe escaparei, no entanto não gosto dela e se a humanidade puder dificultar a vida à aplicação dessa lei por mim tanto melhor...ao seu caso especifico das leis de mercado a minha postura é exactamente a mesma.


    Colocado por: luisvvSim, e daí ?? Todos os dias há gente que comete erros e toma decisões erradas. Todos os dias há gente que comete crimes, e pratica ilegalidades. E daí???

    Realmente tem razão...o melhor é sermos resignados.


    Mudahndo novamente de assunto


    Colocado por: luisvvMas que raio de País, onde todos os líderes estão confortavelmente instalados por conta de outrem ou do Estado. Logo por azar, não sobra nenhum para administrar empresas....


    O sr não precisa de ser cantor para saber que eu canto mal, ou cozinheiro para confecionar um bom menu

    Ainda hoje foi publicado um estudo sobre o facto de 86% das pessoas não querem assumir posições de chefia (julgo que até terão debatido isso aqui)
    Efectivamente poucos de nós pelas mais variadas razões (válidas ou não) não estão dispostos a isso. Mas (lá voltamos às %), isso não significa que os outros 14% só porque acham que o fazem bem, não quer dizer que assim seja.
    Eu diria que poucos, muito poucos possuem habilidade, know-how, sensibilidade para liderar. E isso sente-se, independentemente de grau académico, experiencia, raça cor ou credo.

    Quanto a

    Colocado por: luisvv100.000 euros de lucro ? Muito bem. Falta saber a facturação


    Já lhe referi aquilo que tinha pedido (o lucro), quer o que? fazer uma %zinha?


    E só para concluir
    As coisas não são só pretas e brancas...também há outras cores... as responsbailidades não são só de chefias nem só de empregados.
    Cada um sabe de si, e eu tenho as experencias que vivi, os relatos de pessoas que me são proximas que trabalharam em bancos, em gabinetes de contabilidade e até na contabilidade de algumas empresas de dimensão consideravel...Tudo isso compilado levou-me a ter um ponto de vista, que será distinto do seu assim como de outras10, 20 n pessoas.

    Os nossos referenciais são distintos, torna-se evidente que os valores que defendemos são distintos e isso não torna a sua posição melhor que a minha nem vice versa.

    Mas luis, eu não consigo deixar de lhe focar 2 coisas
    A primeira é que já trabalhei no privado e no publico, neste ultimo tanto na administração central como na administração local; Acho que já vi coisas boas e más de todo o tipo, algumas que até gostava de não ter visto.
    Mas de uma coisa nunca me arrependi, nunca procurei calcar ninguem abaixo de mim, nem me deixe calcar por niguem acima de mim, e não me arrependo de forma alguma da postura que tive e mantenho.
    Nos empregos que larguei, sempre fiz questão de sair bem com toda a gente. E cedo aprendi que com vinagre não se apanham moscas, tirando raras excepçoes (porque as há) um funcionário tratado de igual para igual, é um companheiro do patrão e está lá para colaborar...para passar agruras quando as coisas estão dificeis, mas para ser reconhecido e agraciado quando as coisas estão em alta, e olhe que muitas vezes nem é preciso que o conforto seja monetário, basta um obrigado, expressar o reconhecimento, oferecer um jantar.

    A segunda, é que há muitos anos visito em termos profisionais, desde unidades privadas de saude, a unidades industriais, comercios, unidades de turimo, etc etc. E ainda hoje o que me salta à vista é desorganização pura e dura, desenrascanço e pensamento de que depois se vê, depois se resolve.
    Pior é que as entidades da administração central com responsabilidades nas materias sempre foram "amigas" dos promotores e sempre olharam para o lado.
    Conheço casos de industrias, que com a compatibilidade do estado, desde 1969 não tem um titulo de exploração definitivo porque durante estes anos todos nunca conseguiram regrar-se.
    È aquilo que já referi acima...aceite-se ou não, o facto é que nem toda a gente tem unhas para tocar guitarra

    Provavelmente a minha intervenção neste post ficará por aqui, foi um gosto
    Abraços
  5.  # 146

    Exacto...possibilidade...pq raramente ser chefe significa evolução (no sentido real da palavra)...e muito menos uma diferença abismal no campo salarial...


    Ah ah ah. Claro que não representa uma "evolução", se preferir tarefas simples e sem responsabilidade, como é referido. E quanto à diferença "abismal", dá vontade de rir. Para quem faz o choradinho do "ai que recebo tão poucochinho", é curioso.

    agora, trocar pela vida que alguns patrões têm (que não é o que se refere a sondagem da noticia que o luisvv citou), isso, repito, haviam de ser um pouco mais de 14% a querer...mas o Luis sabe bem disso...vale tudo...


    Já vi que prefere torcer os factos e os números e encontrar neles o que não está lá, aqui vai: conhece algum estudo sobre empreendedorismo, ou está só a falar de cor?
  6.  # 147

    continuando a ser sintético, diga-me só : na sua perspectiva algo tambem não está muito bem, correcto??
    o que será?? como debelar a coisa??

    Com o esforço e trabalho dos indivíduos, responsabilizados e premiados pelas suas escolhas, acções e omissões.

    uma coisa é certa continuamos com uma sociedade em quase todos os pontos abaixo dos nossos parceiros, ou quase todos, na união europeia, claro que há bolsas de excelência e perfomance até nos mais variados sectores da sociedade, mas como um todo as perspectivas estão muito em baixo. Porque é que produzimos menos ?? quem são os responsáveis??


    Todos e cada um de nós. Produzimos menos porque temos pouca mão-de-obra qualificada, logo maior apetência para actividades de baixo valor acrescentado. E porque nos organizamos de forma ineficiente. E porque a cultura generalizada tende a comparar os salários e esquecer a produtividade (basta ver como o jorge rocha anda às voltas durante todo este tópico para nos explicar porque é que não paga como um alemão; claro que vamos acabar por concluir que é exactamente pelas razões que eu lhe apontei de início, mas pelo meio já fui "insultado" e sou visto como o gajo sem coração, egoísta e "economicista"). E porque há uma incompreensão generalizada dos mecanismos básicos de funcionamento da economia (e casos gritantes de double standards: se eu ganho dinheiro na venda de uma casa, acho normal; se outro alguém quer ganhar dinheiro a vender a sua casa, isso é "especulação imobiliária"; se as empresas têm dificuldades é uma chatice, estamos em "crise", mas se há empresas que continuam saudáveis, isso é uma afronta, é imoral, etc.) e se perde muito tempo, energia e demais recursos a perseguir ilusões.
    E muitos mais porques...
  7.  # 148

    Já vi que prefere torcer os factos e os números e encontrar neles o que não está lá

    Quem torceu os factos foi o Luisvv que apresentou uma sondagem que nada tinha a ver com o que se discutia atrás - perfil patrão vs perfil empregado. A sondagem refere-se a questões laborais entre empregados. Tenho sempre em conta o que me apresenta uma determinada sondagem, mas nunca deixo de as cruzar com o que penso e com as opiniões que vou formando ao longo da vida, quer por experiencia propria, quer por feedbaks da sociedade. Por ex, daqui a uns anos vao aparecer muitas sondagens a indicarem que cerca de 90% dos Portugueses têm a escolaridade minima (12º ano)...mas eu sei que a realidade vai ser um bocado diferente...

    conhece algum estudo sobre empreendedorismo, ou está só a falar de cor?

    Se para o Luisvv falar bem e do que se sabe, é ser conhecedor de estudos...então, para mim, está tudo explicado sobre Si.

    Abraço, Pedro
    • luisvv
    • 26 agosto 2010 editado

     # 149

    O Sr foi malicioso e pretendeu dar a entender a todos os que leram, que havia uma justificação para o que eu estava a dizer. Ou seja a qualidade dos produtos das 2 empresas eram distintas

    Foi isso que eu disse ? Tem a certeza? Ora leia lá de novo...

    Por isso o questionei. Eu como tenho um feitiozito igualzinho ao seu não me fiquei atras e soltei uma elação igualmente maliciosa (da mesma forma que a sua) sobre um caso especifico de um artigo de cosmética. Voce sabe, eu sei, e todos sabemos que no caso do tal produto de cosmetica, 300% não é a margem de lucro do revendedor .Mas borrece-o que aquilo que eu escrevi possa ser interpretado dessa forma?

    Se me aborrece? Não. Eu só lhe perguntei qual era a margem líquida...

    Não sou economista, nem contabilista ou gestor, mas também não tenho a ideia que as coisas surgem do céu, caro amigo; Tenho um minimo de noção da realidade das coisas (não a realidade das sebentas...a realidade real). ;)

    Você é funcionário público, não é ?


    (..)mim incomoda-me que muitas vezes pague o justo pelo pecador.Imaginemos que eu Neon sou trabalhador...o meu patrão ou administrador põe-me a fazer mesas de madeira. Eventualmente o administrador/patrão possui deficiências de formação como pessoa e de conhecimentos técnicos na área da gestão(provavelmente ganhou direito ao lugar por herança, e nunca torçeu um corno na vida)Como tal não percebe puto do que se faz ali e nem aceita opiniões.
    Com medo que eu o roube, resolve controlar todos os factores de produção, o que implica que as minhas ferramentas tem prazo de duração estipulados, tenho de fazer requisições ao armazem, não tenho iluminação adequada, tenho frio no inverno e calor no verão, e no final do produto acabado tenho de o levar até ao extremo oposto da fabrica.
    O Neon ainda que queira fazer 10 mesas por dia, só consegue fazer 6. conclusões:O Neon é malandro e pouco produtivo, como tal o salário que ele ganha não pode ser aumentado.

    Os seus exemplos são enternecedores. Mais uma vez, incorre num erro grosseiro: toma uma constatação de um facto (baixa produtividade) como uma imputação de culpas ( a história recorrente do "malandro" e outras que tais). Ora, a questão da culpa ou não-culpa é irrelevante: você não paga despesas com o dinheiro que podia ganhar, mas com o que efectivamente ganha.
    Incorre ainda noutro erro grosseiro: esquece que a fábrica de mesas actua em concorrência. Se só fabrica 6 quando podia fabricar 10, outros fabricarão15.A sua fábrica terá que encontrar outras vantagens competitivas, ou falir. Para já não falar da presunção da incompetência do funcionário, que se manteria para toda a eternidade a receber um salário de miséria sem fazer nada para o alterar.

    Por outro lado o patrão/administrador....? lá voltamos à tal questão pois as injustiças existem... temos pena... mas ter pena não basta.

    Por outro lado, voltamos ao ponto de cima: o administrador estará sujeito a falir, se tiver uma empresa ineficiente.

    Nota: Peca pelo exagerado...talvez sim ou talvez não. Mas percebe que a produtividade não tem só a ver com o trabalhador? consegue perceber isso? Não é só no salário do trabalhador que a falta de produtividade se deve repercurtir.

    Desengane-se, por mais dificil que lhe possa pareçer as minhas motivações são distintas.

    Chegou onde eu queria: são as suas. As dos outros serão iguais ou diferentes, mas são as ...dos outros. Cada um pondera os factores que entende - e se para uns o tempo de deslocação é fundamental, para outros é o custo e para outros ainda há-de ser outra coisa qualquer.

    Lá estamos a falar em alhos e bogalhosVá lá ler outra vez...eu estava a alertar que o Sr. para justificar produtividade vs salário comparou a nossa produtividade com a media europeia. E eu no seguimento do seu raciocinio depreendi (mais uma vez maliciosamente confesso) que o salário dos chineses deveriam ser topo de gama uma vez que a produtividade deles é muito boa.

    Mas só depreendeu isso porque não sabe o que é a produtividade. Se soubesse não dizia semelhante enormidade.

    Reitero ...as percentagens não me dizem nada.
    Claro que não dizem. Deus nos livre. Então, são só números, escritos em papeluchos. A realidade que lhes subjaz, essa também não lhe diz nada.

    A razão pelas quais s industrias vão para a china p.e. é pelo facto de o governo ser interventivo ( aquilo que o sr não gosta)...mas neste caso é interventivo no sentido de estipular salários máximos para os trabalhadores, precisamente porque sabe que isso chama o investimento.

    Ah ah ah...

    Reiteiro...acho mal. Eticamente é condenavel. Para mim os meio não justificam os fins

    Curioso. Todo o seu raciocínio assenta nessa filosofia utilitarista...

    Isto nem pareçe seu...caras? Então mas o Sr não tem sempre justificações que as coisas não são caras?
    Então os custos? Amortizações, Imis, condominios, manutenções, inspecções, tributações...as rendas não são caras Luis...Fui maldoso outra vez não fui :P

    Não, não foi maldoso, foi só ridículo.

    Perfeitamente de acordo, é por isso que não gosto de percentagens Já lhe indiquei no meu post que antecede este um valor em €, que é como deve ser.

    Não, não é. Se eu investir 10000 euros e obtiver um rendimento de 1000, o investimento pode ser racional. Se investir 10.000.000 de euros para obter o mesmo rendimento, vale mais ter o dinheiro quietinho.

    Humm professias do professor zandinga? Vai acontecer o mesmo que nos outros paises... a vida continua

    Claro que continua. Mas no entretanto, uma das vantagens competitivas da sua bolsa foi-se. No entretanto, as grandes operações de concentrações e fusões vão continuar a fazer-se nos mercados com mais baixas tributações como a Holanda (tanto que se chorou neste país pelas centenas de milhões de euros que podiam ter sido cobrados pela mais-valia da PT na VIVO, não foi?), e a receita vai ser extraordinária, de certeza.

    Veja...para mim a lei mais perfeita do mundo è a sr da foice comprida (sem conotações politicas :) ), leva o bom, o mau, o alto, o baixo. o rico e o pobre, o malandro e o trabalhador. Sei que estou sujeito a ela e que não lhe escaparei, no entanto não gosto dela e se a humanidade puder dificultar a vida à aplicação dessa lei por mim tanto melhor...ao seu caso especifico das leis de mercado a minha postura é exactamente a mesma.


    Infelizmente, essa "postura" vale menos que zero: quando se estabelece administrativamente um preço, está a abdicar-se das vantagens da concorrência. Quem estiver disposto (ou conseguir) a produzir por esse preço, já o faria anteriormente. Quem não estiver não produz, logo a oferta diminui. Pressupondo que a procura se mantém (por ser um bem essencial, geralmente a melhor desculpa para a coisa..), acontece inevitavelmente uma de duas coisas: 1) surge um mercado negro, onde o bem é transacionado por preços mais elevados; 2) alguém que tinha acesso deixou de ter;
    Como leitura complementar, um link para um outro exemplo de "boas" intenções com resultados indesejados: http://www.ordemlivre.org/textos/1086/

    Realmente tem razão...o melhor é sermos resignados.

    Leia de novo o que escrevi. Pode ser que desta vez perceba.

    Ainda hoje foi publicado um estudo sobre o facto de 86% das pessoas não querem assumir posições de chefia (julgo que até terão debatido isso aqui)
    Efectivamente poucos de nós pelas mais variadas razões (válidas ou não) não estão dispostos a isso. Mas (lá voltamos às %), isso não significa que os outros 14% só porque acham que o fazem bem, não quer dizer que assim seja.Eu diria que poucos, muito poucos possuem habilidade, know-how, sensibilidade para liderar. E isso sente-se, independentemente de grau académico, experiencia, raça cor ou credo.

    Claro que não. Maus e bons, há em todo o lado. E depois ? O Neon é que parece esperar que as empresas funcionem todas bem e que sejam bem geridas, e que durem para sempre e mais não sei o quê. Eu não: só lhe digo que todos são e devem ser livres de gerir o que é seu (incluindo o seu trabalho). Uns melhor, outros pior, mas cada um que recolha as consequências dos seus actos.

    Já lhe referi aquilo que tinha pedido (o lucro), quer o que? fazer uma %zinha?


    Claro. Ou o neon quando planeia a aplicação do seu capital não quer saber quanto vai render? Não lhe interessa? Ou é indiferente saber quanto tem que investir para ganhar X ? Acha racional investir 1000 para ganhar 1, se tem outras opções com muito menos risco que lhe rendem 10 ?

    Desenvolvendo um pouco mais: a perfumaria e cosmética é um sector aberto à concorrência. Não tem restrições especiais (não há limites à propriedade, p.ex). Não é uma actividade nova e inexplorada. Não requer tecnologia de ponta, nem conhecimento especializado - é distribuição, apenas. É um mercado estável, maduro, de risco moderado. Nestas condições, as taxas de rentabilidade não são, seguramente, superiores às da maioria dos sectores com essas características - se fossem, atrairiam mais capitais, o que se traduziria em mais concorrência e diminuição das margens. Da mesma forma, também não serão significativamente inferiores - caso em que os capitais aplicados procurariam aplicações mais vantajosas.
    • luisvv
    • 26 agosto 2010 editado

     # 150

    Quem torceu os factos foi o Luisvv que apresentou uma sondagem que nada tinha a ver com o que se discutia atrás - perfil patrão vs perfil empregado. A sondagem refere-se a questões laborais entre empregados. Tenho sempre em conta o que me apresenta uma determinada sondagem, mas nunca deixo de as cruzar com o que penso e com as opiniões que vou formando ao longo da vida, quer por experiencia propria, quer por feedbaks da sociedade.

    O que o Pedro conhece é uma parcela infima da realidade. O que eu lhe apresentei foi o resumo de um estudo, que o Pedro resolveu contrariar com suposições arbitrárias, porque não confirmava o que você julgava saber.
    O que eu relevo mais nas conclusões é a preferência por tarefas simples em detrimento da evolução na carreira. E escusa de dizer que "geralmente não é evolução" e mais não sei o quê ..



    conhece algum estudo sobre empreendedorismo, ou está só a falar de cor? Se para o Luisvv falar bem e do que se sabe, é ser conhecedor de estudos...então, para mim, está tudo explicado sobre Si.


    Muito bem, Pedro. Olhe, eu privo diariamente com um grupo de cerca de 10 casais. Moramos todos na mesma zona, e temos sensivelmente as mesmas idades. Posso portanto fazer um retrato fiel do urbano, entre os 34/38 anos, está bem para si?
    Aqui vai:
    Estado Civil: 90% casados / 10% de divorciados /0% de solteiros, viúvos, unidos de facto, etc.
    Filhos: Média de 1.9 por casal;
    Habitação: 100% habitação própria;
    Veículos: Média de 1 carro e 0,6 Quadriciclos(moto4) por indivíduo
    Parece-lhe representativo da generalidade dos indivíduos desta idade?

    Voltando ao nosso assunto: conhece algum estudo sobre empreendedorismo, ou limita-se a mandar bitaites ?
    • luisvv
    • 26 agosto 2010 editado

     # 151

    Colocado por: j cardosoQue corresponde a uma taxa efectiva de IRC de …? Melhor, qual a taxa de IRC efectivamente paga pela banca?


    Esse é um meio-mito. A taxa de IRC da banca é a mesma que a das outras empresas: 25% dos lucros para efeitos fiscais, mais derrama.
    No entanto, há circunstâncias, válidas para todas as empresas mas de que a banca beneficia mais (devido a especificidades da sua actividade) , que permitem reduzir o lucro para efeito fiscal, e por essa via a incidência de impostos:
    a) a possibilidade de dedução dos prejuízos de empresas do grupo, ocorridos até 6 anos antes.
    b) os benefícios fiscais sobre rendimentos de empresas privatizadas;
    c) A existência de acordos internacionais para evitar dupla tributação, o que permite que lucros obtidos e taxados no país de origem não sejam taxados de novo em Portugal.

    Isenções escandalosas, não acha???

    Há ainda uma outra, esta sim, exclusiva da banca, que é a faculdade de pagar uma taxa reduzida sobre o lucro obtido na operação na zona franca da Madeira, até ao limite de 15% do lucro total.
  8.  # 152

    O que o Pedro conhece é uma parcela infima da realidade.

    Quê?...o oposto do Luisvv, que é conhecedor da realidade no global...pois...peço deculpa Sr Dr...Eng ...Economista...etc

    que o Pedro resolveu contrariar com suposições arbitrárias, porque não confirmava o que você julgava saber.

    Engana-se...tinha precisamente essa ideia, pelas razões que descrevi atrás...A SONDAGEM QUE O LUISVV REFERIU NADA TEM A VER COM O QUE DICUTIAMOS...

    Parece-lhe representativo da generalidade dos indivíduos desta idade?

    Não...mas quê...as sondagens agora já valem o que valem...conforme o seu interesse?

    Voltando ao nosso assunto: conhece algum estudo sobre empreendedorismo, ou limita-se a mandar bitaites ?

    Não...portanto sou incapaz (mesmo sendo conhecedor de uma relativa parte do parque empresarial de Portugal) de criar uma opinião, baseado na experiência pessoal e feedbacks da restante sociedade com que me dou bem, e assim, segundo o Luis, não faço mais senão mandar bitaites...Pois é, já me esquecia que o Luisvv é o patrão da razão e da verdade...

    Por curiosidade, se por acaso os restantes users que participam nesta discussão, tb não forem conhecedores de um estudo desse género, segundo o Luisvv, andam aqui todos a mandar bitaites...?...ao que a arrogância chega...

    Abraço, Pedro
  9.  # 153

    Colocado por: luisvv
    Voltando ao amigo rocha,ainda não respondeu a uma série de perguntas que lhe fiz,para ver se percebemos melhor o seu raciocínio:

    1)Se em Portugal há produtos mais caros que na Alemanha, e os salários dos funcionários serão inferiores, podemos concluir forçosamente que:

    a) As empresas portuguesas ganham mais dinheiro que as alemãs.
    ou
    b) As empresas portuguesas produzem menos que as alemãs.
    ou um mix de a) e b)

    Sugeri ao jorge Rocha que se informasse sobre as contas de empresas comparáveis, não sei se já teve tempo de encontrar a informação necessária.

    2) Como parece que os lucros das grandes empresas portuguesas são excessivos, e como tenho a certeza de que o jorge não espera ter tanto lucro como a EDP, por exemplo, concluo que só os pode achar excessivos porque serão talvez desproporcionados em relação à facturação. Assim, pergunto de novo:
    Qual a margem de lucro da edp, em relação ao total da sua facturação? E no caso da sua empresa, qual a margem de lucro do jorge rocha em relação ao total da sua facturação?

    Depois de analisarmos as suas respostas, veremos se as empresas portuguesas têm lucros desproporcionados.


    Entretanto, estou um pouco desiludido, porque o Neon ainda não me elucidou sobre as margens de lucro líquidas das perfumarias. É que tenho um amigo que tem uns troquitos para investir, e os depósitos a prazo não rendem nada. Assim como assim, pode ser que o meu amigo ainda venha vender uns coffrets Hugo Boss, e a explorar uns empregados que vão trabalhar para ele muito contrariados, sob a ponta do chicote.


    Olá luisvv...
    Porra;o sr.é cansativo e não se cansa...eheheh
    Dou a mão à palmatória no que concerne %de irc pagos pelas pequenas em relação às empresas grandes...
    Já deixei para aqui muiat coisa para trás...e como lhe disse não consigo responder como o meu amigo consegue resposta a resposta porque não domino muito bem esta coisa.
    a)as empresas portuguesas ganham menos que as alemãs.
    b)as empresas portuguesas(pequenas produsem o mesmo que as alemãs(digo eu)
    A minha facturação dá sempre saldo positivo em quase todos os trimestres excepto quando existe uma obra em execução com dinheiro envolvido,e ainda não facturado,e transita para o trimestre seguinte.(isto n~eo é comparável com a edp,pois o formato de facturação é diferente,como deverá calcular,já que compara com outros paises,o pec existe no resto da europa?Como deve calcular a existir este formato de facturação devido a investimento em obra,e ter que se passar a facturação do actual trimestre para o outro,ter-se que pagar pec sem facturar acha normal?A minha empresa tem dado sempre lucro,embora tenha nuances de investimento e que se poderá ver por fora por qualquer leigo que está em dívida para com o estado,mas trata-se de investimento em imobiliário,lògicamente pode-se dizer que uma empresa nessas condições tem dívida ao estado porque investiu.(são negócios)mas em termos laborais funciona em pleno e tem sempre lucro que é controlado consuante a despesa que tem,não me interessa muito lucro,e evito vários trabalhos,como também às vezes devo aceitar diversas obras para não dar prejuiso que é muito importante,(isso é o b.á.bá)de qualquer empresário)O mundo da construção civil nunca poderá ser o mesmo que o mundo da edp,vodafone ou outra qualquer neste sentido.

    Cumps
    Rocha
  10.  # 154

    Quê?...o oposto do Luisvv, que é conhecedor da realidade no global...pois...peço deculpa Sr Dr...Eng ...Economista...etc

    Precisamente por ninguém conhecer "a realidade no global", existem os estudos, inquéritos e outras ferramentas similares - cuja fiabilidade depende da representatividade da amostra, da metodologia seguida, etc. Evidentemente, um estudo, tal como uma sondagem, dá-nos uma ideia geral mais fiável que as meras "impressões" de um indivíduo - e se o Pedro não percebe isso, não vale a pena estar a discutir consigo.

    Engana-se...tinha precisamente essa ideia, pelas razões que descrevi atrás...A SONDAGEM QUE O LUISVV REFERIU NADA TEM A VER COM O QUE DICUTIAMOS...

    Ao contrário, tem tudo a ver: o Pedro insiste na dicotomia patrão/empregado, explorador/explorado. Pensamento mágico.

    Não...mas quê...as sondagens agora já valem o que valem...conforme o seu interesse?

    Já vi que vai demorar a perceber. Vamos lá, devagarinho... por outras palavras, a minha pergunta foi: acha que posso extrapolar, de uma parcela limitada do universo que conheço, para a generalidade desse universo?

    Não...portanto sou incapaz (mesmo sendo conhecedor de uma relativa parte do parque empresarial de Portugal) de criar uma opinião, baseado na experiência pessoal e feedbacks da restante sociedade com que me dou bem, e assim, segundo o Luis, não faço mais senão mandar bitaites...Pois é, já me esquecia que o Luisvv é o patrão da razão e da verdade...

    Correcção: portanto, a sua opinião baseia-se em dados menos fiáveis que os de um estudo efectuado com metodologias validadas cientificamente. Sendo em teoria possível que o Pedro, nos seus contactos com o "parque empresarial" tenha constituído de forma aleatória e involuntária uma amostra estatisticamente representativa da realidade, a probabilidade de que tal aconteça é bastante reduzida, para não dizer nula.

    Por curiosidade, se por acaso os restantes users que participam nesta discussão, tb não forem conhecedores de um estudo desse género,segundo o Luisvv, andam aqui todos a mandar bitaites...?...ao que a arrogância chega...

    Correcção, de novo: se alguém me diz (como sucedeu noutro tópico, há tempos, julgo que consigo..)que "a maioria dos empregados recebe o ordenado mínimo" eu pergunto-lhe de onde vem essa informação. Há dados estatísticos oficiais que nos permitem saber, por exemplo, que são cerca de 9 ou 10% da população activa, pelo que escusamos de formar opiniões a partir de mitos e fábulas.

    Por outro lado, se o Pedro quer fazer afirmações como esta...
    agora, trocar pela vida que alguns patrões têm (que não é o que se refere a sondagem da noticia que o luisvv citou), isso, repito, haviam de ser um pouco mais de 14% a querer.
    , não me parece nada descabido perguntar-lhe se tem dados concretos sobre isso, ou se está só a mandar para o ar.

    É que por acaso estas coisas até têm interesse, e há quem as estude...
  11.  # 155

    Comecemos por aqui:

    a)as empresas portuguesas ganham menos que as alemãs.
    b)as empresas portuguesas(pequenas produsem o mesmo que as alemãs(digo eu)


    A minha facturação dá sempre saldo positivo em quase todos os trimestres excepto quando existe uma obra em execução com dinheiro envolvido,e ainda não facturado,e transita para o trimestre seguinte.(isto n~eo é comparável com a edp,pois o formato de facturação é diferente,

    Ok, mas não foi isso que lhe perguntei. Para facilitar: no ano de 2009, qual a proporção lucro/facturação?

    O mundo da construção civil nunca poderá ser o mesmo que o mundo da edp,vodafone ou outra qualquer neste sentido.

    O que você quer dizer é que a sua empresa nunca terá o lucro (em euros) que essas empresas têm. No entanto, em proporção, não sei se poderá dizer o mesmo - e por isso lhe fiz a pergunta acima..
  12.  # 156

    Colocado por: luisvvComecemos por aqui:



    Ok, mas não foi isso que lhe perguntei.Para facilitar: no ano de 2009, qual a proporção lucro/facturação?


    O que você quer dizer é que a sua empresa nunca terá o lucro (em euros) que essas empresas têm. No entanto, em proporção, não sei se poderá dizer o mesmo - e por isso lhe fiz a pergunta acima..


    Em proporção nunca porque os apoios de estado nunca são os mesmos,quanto mais empregados;menos segurança social se paga não é?Pelo menos é o que tenho presenciado quando uma empresa com uma porrada de empregados se coloca no mercado,tem logo muito desconto na segurança social não é?Para não falar no acesso muito mais fácil ao crédito,e com juros muito mais baixos não é?

    Cumps
    Rocha
  13.  # 157

    Evidentemente, um estudo, tal como uma sondagem, dá-nos uma ideia geral mais fiável que as meras "impressões" de um indivíduo - e se o Pedro não percebe isso, não vale a pena estar a discutir consigo.

    Então e pela sua ordem de ideias podemos considerar as opiniões nesta discussão como uma sondagem (e não meras "impressões" de um individuo). Se tivermos 10 users que deram a sua opinião (ou como diz o Luis - bitaite), com argumentos que demonstram seriedade e conhecimento do meio, alguns com exemplos e experiência própria, e com a possibilidade de conhecerem/pertencerem a areas distintas (metalurgia, texteis, f.publica, etc), bem como de pertencerem a zonas geográficas diferentes (de norte a sul do Pais), uns empregados, outros patrões, temos que, 90% (9 users) considera deficiente a cultura empresarial Portuguesa e o que isso implica (falta de investimento, de modernização, injustiças salariais, desvalorização dos RH, enrequecimentos ilicitos,etc)...e apenas 10% (o Luisvv) acha o contrário...

    Se o Luisvv não percebe isto, não vale a pena estar a dicutir consigo...

    A seriedade, os argumentos, a sensibilidade, a preocupação, a opinião de muitos que consideram que algo está mal e apesar de alguma sintonia de opiniões/argumentos, além de nada ganharem com isso (opinião) não lhe faz considerar esta "sondagem"?...são só impressões pessoais...Bitaites...nada disto se passa na realidade...o Luisvv é que sabe...

    Abraço, Pedro
  14.  # 158

    Então e pela sua ordem de ideias podemos considerar as opiniões nesta discussão como uma sondagem (e não meras "impressões" deumindividuo). Se tivermos 10 users que deram a sua opinião (ou como diz o Luis - bitaite), com argumentos que demonstram seriedade e conhecimento do meio,
    Terá percebido alguma coisa do que eu escrevi ? Creio que não. Quando falamos de realidades quantificáveis, nada melhor que ter dados objectivos sobre o que falamos. Quando se parte de dados errados, só por milagre se tiram conclusões certas. Já quando se fala de coisas mais dificeis de quantificar, ou de questões subjectivas, podemos então entrar no campo da opinião. Aí, como compreende, o argumento do número de pessoas que concordam consigo ou comigo é ....irrelevante. O número de pessoas que partilham uma opinião não a torna mais ou menos verdadeira.
    Portanto, se quiser discutir coisas tão fantásticas como a razão das diferenças de salários entre países, convém ter noção de quais são essas diferenças. Depois, também não faz mal a ninguém saber se há causas estudadas para isso (coisas objectivas, como diferenças de produtividade, p.ex) em vez de atribuir isso à ganância dos patrões ou a qualquer outro motivo que possa imaginar.
    Mas para o Pedro, isso é irrelevante - o importante mesmo é garantir que os trabalhadores recebem pouco e os patrões ganham muito. Mesmo assim, o Pedro nem se dá ao trabalho de procurar saber coisas simples : serão as empresas portuguesas mais rentáveis que as restantes empresas europeias? Se sim, porquê? Se não, porquê ?
  15.  # 159

    o argumento do número de pessoas que concordam consigo ou comigo é ....irrelevante

    Irrelevante para si, pq para mim e tendo em conta isto:
    com argumentos que demonstram seriedade e conhecimento do meio, alguns com exemplos e experiência própria, e com a possibilidade de conhecerem/pertencerem a areas distintas (metalurgia, texteis, f.publica, etc), bem como de pertencerem a zonas geográficas diferentes (de norte a sul do Pais), uns empregados, outros patrões, temos que, 90% (9 users) considera deficiente a cultura empresarial Portuguesa e o que isso implica

    ...pode significar uma realidade que o Luisvv não quer ver...

    Abraço, Pedro
  16.  # 160

    Eu acho impressionante que não se aceite como FACTO que produzimos menos que os nossos parceiros europeus!
    É um facto suportado por números e não uma mera suposição...
    Como produzimos menos, as empresas ganham menos. Como ganham menos, pagam menos...
    Parece uma equação bem simples de entender. Já a forma de quebrar este ciclo é que não é fácil!

    Para quem está aqui a defender que com unhas e dentes que não produzimos assim tão mal, que as empresas até podiam pagar melhores salários, sinceramente não consigo perceber! Será que não vêm todos os dias as empresas a falir? Se nem com etses salários conseguem ser competitivas, com salários mais altos então havia de ser bonito...
    A culpa é só dos empregados e da sua produtividade? Claro que não! A proutividade de uma empresa depende do seu todo, de toda a sua estrutura, estratégia e funcionários. Claro que se o topo da pirâmide for incompetente (patroes e gestores), não há operários que salvem essa empresa.

    Agora deixemo-nos de lirismos. Para qualquer forista que tenha uma empresa (por exemplo o Sr Jorge Rocha) e que acha que a produtividade é a mesma, porque não faz como diz o Luis e lhes paga como na Alemanha? Porque sabe que vai deixar de ser competitivo no mercado....
 
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