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  1.  # 1

    Boas a todos!

    Gostaria de saber qual a vossa opinião sobre fazer uma casa à porta fechada, ou sermos nós a tratar de tudo e andarmos a pedir orçamentos a todos os passos da casa?!
    Se ganhamos ou perdemos dinheiro em entregar à porta fechada?!
    Em termos de qualidade, existe maior probabilidade de existirem mais falhas e problemas na casa, caso seja feita À porta fechada?
    Uma pergunta a quem já fez ou está a fazer casa, se gostaram e estão satisfeitos por terem entregue a casa à porta fechada?
  2.  # 2

    Aproveitem ainda para visitar o meu blog, onde tem mais pormenores da minha futura habitação.
    http://casa-do-bosque.blogspot.com/
  3.  # 3

    Boa tarde rubengomes.

    Se tem alguma disponibilidade financeira(própria ou facilidade de crédito), se tem uma vida profissional e pessoal que lhe consome muito tempo e paciência, se não tem algum conhecimento do "mundo" da construção civil então talvez seja boa ideia contratar um serviço "chave na mão".

    Optar por administração directa, ou seja, comprar materiais, pedir orçamentos das diferentes especialidades, adjudicar as diferentes subempreitadas, tratar de todo processo burocrático (desde projecto, licenças, escrituras, etc), fará com que fique com algum know how relativo ao processo de construção de uma habitação uni-familiar. E o que significa isso?! Comprar uma "batalha" para 2 anos mais coisa menos coisa.
    Eu sou apologista da administração directa, mas cada caso é um caso e não se deve generalizar.
    •  
      Mk Pt
    • 17 junho 2010 editado

     # 4

    Esse 'porta fechada' julgo ser o mais vulgar 'chave na mão' certo?

    Estar a atribuir as várias fases da construção e acabamentos ao diversos profissionais necessários individualmente é uma grande, mas mesmo grande, dor de cabeça, para além de ser muito, mesmo muito, provável de haver mais atrasos na obra. E preocupações em [tentar] coordenar os vários trabalhos. E chatices de o carpinteiro atribuir culpas por atrasos e alguma coisa mal feita ao pedreiro, e do estucador vir a seguir e culpar o carpinteiro, e etc... E é necessário resolver o alvará de obra do empreiteiro [se este fizer só a estrutura/fundações e pouco mais, deve s€r chato convencer o mesmo a manter o alvará..]...

    Tempo dos atrasos da construção e da sua vida para tentar organizar tudo isto, e dores de cabeça e preocupações valem dinheiro, muito dinheiro.

    Sou da opinião que a obra deve ser quase sempre 'chave na mão', exceptuando-se casos que o dono da obra esteja ligado à construção [e tenha experiência no que isto requer] e/ou tenha tempo disponível para andar a resolver os problemas e acompanhar mais de perto tudo.
    No geral o ideal é pedir vários orçamentos detalhados com o que é necessário, ter referências dos 2 ou 3 empreiteiros com mais probabilidades de ficar com a obra [o ideal é ter 5 orçamentos, excluir logo o mais caro e o mais barato e estudar bem os 3 intermédios] e ele fazer 'tudo'. Depois de ter os orçamentos a prever mesmo 'chave na mão' [cozinha, carpintarias e roupeiros, ... ] pode 'negociar' retirar do orçamento algumas fases de acabamentos tipo a cozinha e/ou loiças de i.sanitária, etc, ficando estas por sua conta...

    Mas fases de construção/canalizações e semelhantes o ideal é ser o empreiteiro responsável por tudo. Até porque se vier a haver chatices durante o período de garantia tem alguém que não se pode descartar da responsabilidade e que não pode desculpar-se com o trabalho dos outros...
  4.  # 5

    Boas a todos

    E obrigado pelos esclarecimentos efectuados até ao momento.

    Porta fechada é iguala a chave na mão.

    Pelo que entendi até ao momento só quem está na área ou tem algum conhecimento de causa, deve avançar para contractar empreitada em empreitada, quem não tem conhecimentos não vale a pena arriscar, mesmo que possam dizer que vai poupar mais dinheiro assumindo esses riscos e encargos?!

    Quais os riscos que corro em fazedr à porta fehcada (chave na mão)?
  5.  # 6

    Colocado por: rubengomes

    Quais os riscos que corro em fazedr à porta fehcada (chave na mão)?


    Todos e mais alguns se não se acautelar.
    Dê uma vista de olhos aqui pelo forum e vai ver que tem muito com que se entreter.
    Mas de uma forma geral é necessário:
    Um bom projecto
    Um bom caderno de encargos e mapa de medições
    Um bom empreiteiro e um bom fiscal
    Esta duas ultimas são condições imprescindíveis numa obra
    Mas acredite que de nada lhe vale um bom fiscal se não tiver um bom empreieteiro
    •  
      Mk Pt
    • 17 junho 2010 editado

     # 7

    Colocado por: zedasilva
    Todos e mais alguns se não se acautelar.
    Mas acredite que de nada lhe vale um bom fiscal se não tiver um bom empreiteiro

    E um bom projecto e bom caderno de encargos e mapa de medições....
    ;)

    Colocado por: rubengomesBoas a todos

    Pelo que entendi até ao momento só quem está na área ou tem algum conhecimento de causa, deve avançar para contractar empreitada em empreitada, quem não tem conhecimentos não vale a pena arriscar, mesmo que possam dizer que vai poupar mais dinheiro assumindo esses riscos e encargos?!

    Quais os riscos que corro em fazedr à porta fehcada (chave na mão)?


    Uma coisa é dizer que se poupa atribuindo empreitada a empreitada, outra é conseguir isso.
    E o que pode conseguir poupar em fazer a obra deste modo dificilmente é suficiente para pagar os [muito prováveis] atrasos que a obra vai sofrer a mais, o imenso tempo da sua vida que obrigatoriamente vai ter que perder e as dores de cabeça e preocupações...

    Os riscos... são imensos...
    Até não será muito difícil poupar algum dinheiro. Mas esse algum dinheiro muito, mas mesmo muito, dificilmente pagará o tempo que vai perder, dores de cabeça/preocupações e eventualmente uma obra com pior qualidade...
    • eu
    • 17 junho 2010

     # 8

    Colocado por: rubengomesou sermos nós a tratar de tudo e andarmos a pedir orçamentos a todos os passos da casa

    Esqueça esta forma, pois vai perder imenso tempo, imenso dinheiro e muito cabelo. Faça "chave na mão", mas com um excelente e detalhado caderno de encargos.
  6.  # 9

    Caso já seja careca e por isso não esteja preocupado em que lhe caia o cabelo, tenha a certeza que lhe hade cair qualquer coisa.

    :))
    • eu
    • 17 junho 2010

     # 10

    Colocado por: zedasilvaCaso já seja careca e por isso não esteja preocupado em que lhe caia o cabelo, tenha a certeza que lhe hade cair qualquer coisa.


    LOL... nem quero imaginar o quê...
  7.  # 11

    Colocado por: rubengomesAproveitem ainda para visitar o meu blog, onde tem mais pormenores da minha futura habitação.
    http://casa-do-bosque.blogspot.com/

    Mais uma que não cumpre a Lei das Acessibilidades e que foi aprovada... :-))
  8.  # 12

    Luis K. W.
    Mais uma que não cumpre a Lei das Acessibilidades e que foi aprovada... :-))


    Não estou a perceber do que estás a falar?
    A habitação cumpre todas as regras previstas no plano de urbanismo de VN Famalicão, não vejo do que estás a falar?!
    Acessos para deficientes - têm; casa de banho para deficientes - têm; acessos ao terreno no que diz respeito a arruamentos, já existia, mas mesmo assim vou ceder ao domínio publico mais de 2 a 3 m em toda a frente do terreno; sinceramente não sei ao que te referes, mas se puderes, esclarece.
  9.  # 13

    Colocado por: rubengomes
    Luis K. W.
    Mais uma que não cumpre a Lei das Acessibilidades e que foi aprovada... :-))

    Não estou a perceber do que estás a falar?.

    É pá, Ruben.
    És o Gomes que andou comigo na Primária, pá? Desculpa lá, pá. Não te estava a conhecer!

    não vejo do que estás a falar?!
    Acessos para deficientes - têm; casa de banho para deficientes - têm; acessos ao terreno no que diz respeito a arruamentos, já existia,

    Ou muito me engano, ou a tua casa de banho para deficientes fica na zona dos «quartos, o escritório e a lavandaria», isto é «num patamar acima, somente três degraus, das restantes áreas da casa».
    Isto é a tua «zona da cozinha, hall, sala de jantar e sala de estar» que ficam «no patamar da entrada da casa, mostrando claramente que eram zonas de circulação na casa», não tem qualquer casa de banho para deficientes.

    Portanto, pá, a tua sorte é que não ligaram aos teus 3 degraus.

    Nota: confesso que tive de me reger pelo texto porque mal consigo ver as casas de banho, quanto mais os degraus ! :-)

    (aqui entre nós, eu também acho que se uma pessoa se quisesse borrifar para essa Lei, devia ter esse direito).
  10.  # 14

    Colocado por: Luis K. W.É pá, Ruben.
    És o Gomes que andou comigo na Primária, pá? Desculpa lá, pá. Não te estava a conhecer!

    :)
  11.  # 15

    Ai ai ai o Sr. Eng!! Merecia agora um grande tautau :P

    Para as pessoas terem o direito de escolher, deviam ter o direito de ficarem caladas de múltiplas lamúrias e pedidos de ajuda... ajudas técnicas etc etc, quando depois a coisa dá para o torto, o que claro não acontece. Choram sobre o leite derramado.

    Por uma questão de experiência diária, AAAAAAAACHO MUITO BEM! Que hajam regras mínimas de acessibilidade e que as mesmas sejam muito muito muito obrigatórias de se cumprir. ;)

    Os azares acontecem a todos e o meu dia à dia é ver pessoas que ficam encurraladas em casa, porque vivem num primeiro andar sem elevador (já nem comento os andares mais elevados). Por vezes até vivem no rés do chão, mas, por razões que me indago sempre que entro num prédio, a maioria têm degraus até ao elevador. Mas por que raio!?

    Outros que vivem em vivendas, têm de desmanchar a sala para fazer um quarto, ou ficam presos no andar de cima à mercê de um familiar mais musculado que lá apareça ao fim de semana.

    Como se não for obrigatório, ninguém faz, nem ninguém lhe atribui valor, acho muito bem que tomem estas medidas proteccionistas para os amigos do lema "o mal só acontece aos outros".


    Agora Ruben... Isso é uma casa? É que é tão grande que parece um hotel! Xazzzzzzzzus!! Quinveja!!! :P
    • eu
    • 18 junho 2010 editado

     # 16

    Colocado por: Madalena.MComo se não for obrigatório, ninguém faz, nem ninguém lhe atribui valor, acho muito bem que tomem estas medidas proteccionistas para os amigos do lema "o mal só acontece aos outros".

    Infelizmente é mesmo assim: o estado tem que obrigar as pessoas a ser sensatas à força. Eu chamo a isto o paradigma do cinto de segurança.
  12.  # 17

    Colocado por: Madalena.MAi ai ai o Sr. Eng!! Merecia agora um grande tautau :P

    Ok... Mas depende de quem se está a perfilar para me dar esse tautau. ;-)

    Os azares acontecem a todos e o meu dia à dia é ver pessoas que ficam encurraladas em casa, porque ...Outros que vivem em vivendas, têm de desmanchar a sala para fazer um quarto, ou ficam presos no andar de cima à mercê de um familiar mais musculado que lá apareça ao fim de semana.

    Eu estava, obviamente, a falar das vivendas/moradias. Se autorizam escadarias interiores com 17 degraus a direito sem parede de um dos lados e sem qualquer corrimão (óptimas para partir o pescoço)...!

    Na minha opinião, tem de se dar às pessoas a liberdade de fazerem os disparates que quiserem. No máximo, o técnico da Câmara que analiza o processo deveria chamar o dono de obra/construtor e inquiri-lo se é mesmo o que pretende, ou fazê-lo assinar uma declaração em que assume que aquilo não cumpre a Lei das Acessibilidades o que, eventualmente, até pode ficar registado (na Licença de Utilização, etc.).

    Eu até aceitaria essa obrigatoriedade se os automóveis não dessem mais do que 130km/hora.
    Mas, se não fosse este absurdo, onde é que o Estado iria buscar receitas (das multas) para pagar os ordenados e dar emprego a tantos técnicos do INEM, aos bombeiros peritos em desencarceramento, aos técnicos de Alcoitão, etc.?

    Ou se o tabaco fosse definitivamente abolido (etc., etc.).
    Mas, se não houvesse as taxas sobre o tabaco, onde é que o Estado iria buscar dinheiro para pagar aos pneumologistas, oncologistas etc.?

    Apesar destes absurdos que ainda subsistem, parece que é nesse sentido (do ultraproteccionismo dos cidadão) que a sociedade está a caminhar...

    (nota: na vertente «acessibilidades» esta casa térrea SÓ tem mesmo o problema dos tais 3 degrauzitos.)
  13.  # 18

    Madalena
    Agora Ruben... Isso é uma casa? É que é tão grande que parece um hotel! Xazzzzzzzzus!! Quinveja!!! :P


    A minha moradia não é nenhum hotel, nem nenhum palácio, nem nada que se pareça. A área da casa é de 270m2, ou seja o normal numa moradia tipo T3, se virmos nos classificados, qualquer casa tipo T3 têm áreas iguais ou superiores à minha. O que lhe dá a entender que seja grande é o facto de a casa estar disposta de forma térrea e daí dar a entender ser uma casa grande. A parte da casa que deve fugir à regra é só mesmo a suite do casal, mas nada de especial, cerca de 18m2.

    Luis K. W.
    (nota: na vertente «acessibilidades» esta casa térrea SÓ tem mesmo o problema dos tais 3 degrauzitos.)

    Tenho de admitir que têm razão em relação a estas acessibilidades, mas também têm de verificar e constactar que junto às escadas existem paredes, onde serão colocados corrimões e caso seja necessário, rampas de acesso, pois o declive das escadas foi pensado para o caso de ser necessário alterar para o caso de algum elemento da familia precisar.
    Quero ainda referir outro pormenor e referir porque nos preocupamos com os acessos e com a mobilidade dos familiares e nossos no futuro, a casa é térrea para facilitar a mobilidade, quer dentro quer fora da casa. No acesso da garagem ao piso superior, por dentro temos escadas e aí será dificil o acesso a pessoas com pouca mobilidade, mas se reparar no acesso à garagem existe uma pala que vai desde o acesso à garagem até à entrda da habitação que serve para proteger quem acede à casa do sol e da chuva para pessoas com pouca mobilidade e para todos os outros; outro pormenor é que existem em volta da casa rampas de acesso onde permite toda a gente circular em volta da casa.
    Os cuidados com a mobilidade foram tidos em conta por nós e achamos que todos deviam de ter em atenção quando fazem as suas moradias, porque todos vamos para "velhos" e os azares acontecem a todos, e nada como prevenir, em vez de remediar.
  14.  # 19

    Joaquim Santos
    acho que a porta fechada e uma asneira. porque já s sabe que o empreiteiro a porta fechada tem de colocar a sua marchem de lucro sobre todas as artes pra poder dar as garantias. enquanto s forem vocês a tratarem de tudo tem mais trabalho mas fica muito mais barato e exigem vocês a garantia a cada arte executada.. somos uma empresa de pedreiro e trolha.


    Se calhar está a dizer isso porque é constructor e conhece as malabarices do sector e sabe onde poupar e sabe o que está a gastar e a aplicar. E nós cidadãos comuns, vamos comprar cerâmica que nos dizem de 1ª e pagamos como tal e na realidade o que nos venderam foi de 2ª ou de 3ª. E os descontos que nos dão é o mesmo que dão a vocês ou dizem que nos estão a dar um grande desconto e com vocês é ainda mais?
    Compreendo e a minha duvida de fazer à porta fechada prendece, pelas margens que o construtor vai cobrar por cada parte da casa, para se acautelar! -mas eu questiono-me, essa diferença não compensa? no final da obra será que não vou gastar o mesmo?
  15.  # 20

    Colocado por: rubengomes ...mas eu questiono-me, essa diferença não compensa? no final da obra será que não vou gastar o mesmo?

    A questão não tem uma resposta única.

    Se você for um encarregado de obra e desempregado, tem conhecimentos e disponibilidade de tempo para acompanhar a obra do princípio ao fim.

    Se você for um Juiz do Supremo, ou Cirurgião Plástico, o seu tempo vale demasiado dinheiro para se ocupar com coisas de que nada entende.

    Pelo meio, tem uma multidão de variantes, algumas das quais se prende com a habitual questão-tipo:
    - se os caixilhos das janelas funcionam mal porque ficaram tortos a culpa é: do serralheiro, do gajo que fez a estrutura (betão), do que assentou o tijolo, do que assentou as cantarias, do que assentou a caixa do estore, do que aplicou o estuque, ou do canalizador?

    (Se houvesse um empreiteiro-geral, a responsabilidade seria dele).

    Neste caso a resposta correcta é: a responsabilidade é do DONO DE OBRA (que é quem está a dirigir e supervisionar os trabalhos).
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