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  1.  # 1

    Olá a todos,

    EStão para serem colocados uns tectos de madeira de casquinha no interior de uma casa de aldeia que estou a recuperar. Neste momento preciso de decidir que acabamento essa madeira vai ter. Fundamentalmente é escolher entre duas opções:

    - uma ou duas demãos de velatura cor Teka Gold + duas demão de verniz aquoso incolor;
    ou
    - duas ou três demãos de um impregnante tipo Bondex aquoso da cor Teka.

    A minha dúvida tem a ver com a durabilidade. O verniz vai ser sempre mais durável mas por sua vez a manutenção do produto tipo Bondex é muito fácil e não necessita de se andar a lixar os tectos, o que para além do pó iria ser um trabalho desgraçado. Por outro lado, não sei se em interiores o verniz dura uns 50 anos sem manutenção, o que se assim for já valeria a pena...

    Sei que em 99% dos casos, com madeira à vista, é aplicado verniz mas com o advento dos impregnantes para madeira gostava de ouvir a vossa experiência e o que aconselham para este caso.

    Obrigado
  2.  # 2

    Colocado por: AgonçalvesOlá a todos,

    EStão para serem colocados uns tectos de madeira de casquinha no interior de uma casa de aldeia que estou a recuperar. Neste momento preciso de decidir que acabamento essa madeira vai ter. Fundamentalmente é escolher entre duas opções:

    - uma ou duas demãos de velatura cor Teka Gold + duas demão de verniz aquoso incolor;
    ou
    - duas ou três demãos de um impregnante tipo Bondex aquoso da cor Teka.

    A minha dúvida tem a ver com a durabilidade. O verniz vai ser sempre mais durável mas por sua vez a manutenção do produto tipo Bondex é muito fácil e não necessita de se andar a lixar os tectos, o que para além do pó iria ser um trabalho desgraçado. Por outro lado, não sei se em interiores o verniz dura uns 50 anos sem manutenção, o que se assim for já valeria a pena...

    Sei que em 99% dos casos, com madeira à vista, é aplicado verniz mas com o advento dos impregnantes para madeira gostava de ouvir a vossa experiência e o que aconselham para este caso.

    Obrigado


    Eu (ou antes, o joaosantos aqui do fórum) tratei umas janelas antigas de madeira com um óleo da Biofa que funcionou optimamente. Aparentemente não fica mais caro do que o verniz aquoso que ele tinha pensado usar, e segundo a Biofa dura pelo menos uns 5 anos (em exterior) e tem a vantagem de, quando for preciso, torna-se a aplicar mais óleo sem ter de fazer mais nada. A madeira ficou bem bonita.
  3.  # 3

    EStive a pesquisar sobre os produtos da Biofa e parecem interessantes. Como é óleo deve ficar muito bonito mas comparativamente a verniz ou a bondex não sei se haverá diferenças.

    A questão da durabilidade é que me preocupa. O verniz em soalhos sei que dura, dependendo do uso, uns 10-15 anos e geralmente são os riscos que obrigam a uma manutenção. Em tectos não sei.
    • lobito
    • 30 junho 2010 editado

     # 4

    Os tectos obviamente não se riscam como soalho, nem estão sujeitos às intempéries e aos UV como as janelas. Mas para o meu marido, que é americano e como tal muito mais habituado a madeira do que a qualquer outro material (inclusivamente em barcos), usar outra coisa que não óleo é uma heresia. Portanto, assim ficámos ;-)
  4.  # 5

    Colocado por: lobitotratei umas janelas antigas de madeira com um óleo da Biofa que funcionou optimamente

    Não sabe dizer em concreto o nome do produto?
  5.  # 6

    Colocado por: Pedro Azevedo78
    Colocado por: lobitotratei umas janelas antigas de madeira com um óleo da Biofa que funcionou optimamente

    Não sabe dizer em concreto o nome do produto?


    Tem o código 8624 (cor de mel, porque tem de ter um corante por causa dos UV). Eis aqui uma parte do email que recebi da Biofa:

    "Sim, temos um óleo próprio para exteriores que protege e mantém as janelas em óptimas condições durante anos.

    Este óleo tem obrigatoriamente de ter cor, pois é esta a responsável pela protecção dos raios ultravioletas (U.V.). Temos várias cores. A mais usada é a cor mel.

    Este óleo é fácil de aplicar. Deve ser aplicado e bem esticado com o pincel nas madeiras.

    O rendimento é de 30-42 mt2/L por demão em áreas lisas. Em ripados é menor, aprox. 27-35 m2/L por demão. Leva duas demãos.

    Na pintura inicial a madeira deve estar isenta de antigas pinturas , de pó e outras sujidades.



    Vantagens do óleo:

    - óleo natural

    - Protege e hidrata a madeira.

    - Maior longevidade e protecção do óleo às intempéries ( mesmo na sua área de residência –Tomar).

    - Poro aberto, deixa a madeira respirar e mexer ( não é verniz que “fecha” os poros da madeira e não a deixa respirar e trabalhar).

    - O óleo não estala e não é necessário lixar nas manutenções ( o verniz estala e nas manutenções terá sempre de lixar para remover as partes fracas. Tarefa árdua e onerosa!)

    - O óleo não necessita de lixagem entre demãos! ( O verniz necessita da lixagem entre demãos; trabalho árduo e oneroso).

    - Qualquer pessoa pode aplicar o óleo. Esticar muito bem o óleo e espalhar com pincel.

    - O VERNIZ COM A ACÇÃO DO SOL ESTALA !


    VER FOTOS EM ANEXO DE ALGUMAS EXECUÇÕES DE RESTAURO DE MADEIRAS ANTIGAS NO TRÓIA RESORT-TRÓIA E EM MORADIA EM VILA DO CONDE



    Algumas indicações extra:

    Aplicar duas demãos. Se a madeira for muito absorvente, certos tipos de pinho, pode-se aplicar três demãos.

    Secagem entre demãos , 12-30 horas.

    Mais tarde, numa repintura, a madeira deve estar limpa e não há necessidade de lixar. Se necessário lava-la* e deixar secar.

    Madeiras em condições de pintar

    As madeiras devem estar em boas condições de limpeza, isentas de pó e gorduras, eventualmente, em madeiras usadas, lavar com jacto de água e sabão neutro e deixar secar dois a três dias com tempo quente (retira o pó entranhado)*. A humidade máxima da madeira terá de ser de 12%. Remover pinturas anteriores. Lixar a madeira nestes casos.

    Madeiras aplicadas verticalmente devem ser isoladas na parte inferior para evitar a subida da água ( por capilaridade) para o seu interior, e assim, criar condições favoráveis aos fungos.

    Deve ser respeitado que as madeiras sejam configuradas seguindo as regras da preservação construtiva da madeira e que as águas paradas sejam evitadas.

    É indispensável que os óleos tenham cor para melhor protecção dos raios ultra-violetas (UV)!!! ( exemplo, cor mel)

    Não pintar com exposição solar directa!

    8624 embalag colorido

    862445 - 0.75 L - 33,66€

    862446 - 2.5 L - 101,12€


    Rendimento em ripados…aproximadamente de 27- 35 m27L por demão

    Preços sem IVA

    Acresce o IVA em vigor.

    Entrega na morada do Cliente."
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Azevedo78
  6.  # 7

    “Fundamentalmente é escolher entre duas opções:

    - uma ou duas demãos de velatura cor Teka Gold + duas demão de verniz aquoso incolor;
    ou
    - duas ou três demãos de um impregnante tipo Bondex aquoso da cor Teka.

    A minha dúvida tem a ver com a durabilidade.”



    Caro Agonçalves,

    Creio que labora nalguns equívocos que tentarei esclarecer consigo.

    Os vernizes para madeiras (aquosos ou não) podem ser incolor ou pigmentados; neste último caso, além de serem “vernizes” também são “velaturas” porque esta última palavra designa precisamente uma substância (geralmente líquida) utilizada para pigmentar (alterar a cor) da madeira.
    Deste modo, não fará muito sentido falar em “velatura” + verniz…

    Como se trata de um tecto, pode utilizar verniz aquoso incolor (sem brilho, meio brilho ou brilhante, dispõe das três opções). Em superfícies expostas à acção dos raios solares não deve utilizar verniz incolor pois ele não protege da acção dos raios UV do que resultaria o precoce envelhecimento da madeira.

    Seja como for, no caso de se decidir pela aplicação de verniz aquoso, recomendo-lhe vivamente a aquisição de forro já envernizado porque lhe sairá mais barato.

    No caso de haver razões para recear o ataque de xilófagos ou danos resultantes de humidades (podridão azul, fungos, etc.) pode e deve tratar a madeira com um dos tais “impregnantes” que menciona (tenha em atenção que o mercado oferece soluções para madeiras já atacadas por xilófagos e soluções para protecção de madeiras novas; deve escolher esta última porque só ela protege a madeira de fungos e podridões, patologias que não têm soluções satisfatórias depois de a madeira ser atacada).

    No caso de escolher um verniz pigmentado tenha em atenção a luminosidade que ele lhe poderá proporcionar (ou não) no espaço a forrar… (e não dê importância às tretas – “teka”, “pinho do colorado”, … - com que os fabricantes designam as diferentes cores; basicamente são diferentes concentrações de dois ou três pigmentos com diferente origem química.


    Eu (ou antes, o joaosantos aqui do fórum) tratei umas janelas antigas de madeira com um óleo da Biofa que funcionou optimamente. Aparentemente não fica mais caro do que o verniz aquoso que ele tinha pensado usar, e segundo a Biofa dura pelo menos uns 5 anos (em exterior) e tem a vantagem de, quando for preciso, torna-se a aplicar mais óleo sem ter de fazer mais nada. A madeira ficou bem bonita.


    Olá lobito

    Os acabamentos à base de óleo ou ceras preservam a madeira e quase sempre valorizam o seu aspecto.

    O único inconveniente dos óleos, na sua relação com o verniz aquoso, é a sua volatilidade. Isto é, ao fim de muito pouco tempo é necessário voltar a “olear” as superfícies – para recuperar o aspecto e proteger a madeira. Esta diferença em relação ao verniz aquoso é particularmente crítica em situações em que a madeira está no exterior ou exposta à acção dos raios solares.
  7.  # 8

    ao fim de muito pouco tempo é necessário voltar a “olear”

    o que eu queria dizer é mais isto...
  8.  # 9

    Já agora – e na tentativa de retribuir o auxílio e alguma da generosidade dos meus amigos aqui “da casa” - aqui fica uma receita caseira de cera para madeiras e conselhos de utilização

    Ingredientes:

    Cera de abelha (30%)
    Cera de carnaúba (10%)
    Resina (10%)
    Aguarrás (50%)

    Os valores percentuais são meramente indicativos; eu faço tudo a olho e safo-me sempre com excelentes resultados…

    Todas estas coisas podem ser adquiridas numa drogaria (a carnaúba é um pouco mais difícil mas consegue-se numa boa drogaria)

    Preparação:

    Coloque numa panela velha ou lata as ceras, a resina e a aguarrás.
    Num fogareiro ou fogão eléctrico, aqueça a mistura até que as ceras e a resina se fundam completamente com a aguarrás. Vigiar a fusão de forma a evitar que a resina se cole no fundo do recipiente; se necessário mexer com um pau.

    Muito importante: NUNCA UTILIZAR FOGÕES DE CHAMA PARA FUNDIR OS INGREDIENTES!
    (tenho excelentes razões para “berrar” o aviso…)

    Aplicação:

    1 - Com a mistura ainda quente (ainda em cima do fogareiro ligado no mínimo, de preferência) e com uma luva de borracha, aplique o líquido à boneca (um pequeno pano que não solte "pelos" enrolado sobre si próprio e configurado em esfera), em movimentos circulares e de dentro para fora. Deve aplicar-se tão quente quanto possível. Com o arrefecimento mais ou menos súbito, a mistura pode deixar alguma textura ao ser aplicada; acrescente aguarrás. A mistura deve penetrar a madeira (e ao fazê-lo também pode alterar significativamente a cor da madeira; não se preocupe – com a evaporação da aguarrás a madeira volta à sua cor natural).
    No fim, se sobrar alguma desta cera, deixe arrefecer (até ficar uma pasta meio sólida e uniforme), tape-a e volte a usar quando necessário (acrescentando aguarrás).

    2 – Deixe as superfícies secar, de preferência no exterior, de modo a que a madeira volte a ficar mais próxima da sua cor natural e até que sinta estarem secas.


    3 – Se tem uma enceradora no sótão, é altura de a ir buscar. Se a não tiver, pode adquirir uma por bom preço nalguma feira de velharias (eu sou o feliz proprietário de uma robusta electrolux dos anos 60, toda aerodinâmica…)
    Coloque lado a lado as superfícies a encerar, trave-as contra um rodapé e outra coisa qualquer, e ponha a enceradora a trabalhar até obter o incomparável aspecto do meio brilho de uma superfície encerada.

    Foi assim que acabei muitos dos meus móveis, as paredes de madeira dos quartos dos meus filhos, todas as estantes da minha biblioteca - que não serão tantas quantas as do Pacheco Pereira mas ainda assim muitas dezenas de metros quadrados de madeira. Tudo encerado (prateleiras, ilhargas e fundos) antes de serem montadas. Em coisas mais pequenas e que não é possível desmontar, aí transpira-se porque tem de funcionar a velha camisola de lã…

    Tudo coisas já com cerca de 20 anos de provas dadas. Nunca voltaram a ser enceradas ou a beneficiar de qualquer outro tratamento, e todas com aspecto rigorosamente impecável.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: raulschone
  9.  # 10

    Colocado por: dutilleulaplique o líquido à boneca (um pequeno pano enrolado sobre si próprio e configurado em esfera),



    mas não um pano qualquer.......
    Estas pessoas agradeceram este comentário: dutilleul
  10.  # 11

    Colocado por: dutilleulao fim de muito pouco tempoé necessáriovoltar a “olear”

    o que eu queria dizer é mais isto...


    Penso eu de que não será assim tão pouco tempo, sobretudo se for no interior (e ainda por cima um tecto).

    No meu caso, outra das vantagens do óleo é que, se eu resolver pintar as janelas mais tarde, posso usar tinta à base de óleo sem ter de as lixar outra vez. O que é uma grande vantagem.
  11.  # 12

    Colocado por: Dynamic444
    Colocado por: dutilleulaplique o líquido à boneca (um pequeno pano enrolado sobre si próprio e configurado em esfera),



    mas não um pano qualquer.......


    Sim, deve ter-se o cuidado de escolher um pano que não solte "pelos"

    Porque é que não acrescentou logo esta informação, Dynamic ????
  12.  # 13

    Caro Agonçalves,


    Resumindo o que me parece relevante para o seu caso.

    Tem duas boas soluções para além da que já lhe foi sugerida (e da qual nada sei além daquilo que acerca dela já disse):

    1 – no caso de o forro assentar em estrutura que não lhe oferece garantias contra humidades e condensações: a) adquire tábua de forro já envernizada com verniz na tonalidade que deseja (existem dezenas de tons disponíveis) e faz uso de imunizador para madeira nova (xilófago, anti-fúngico, etc.) na face posterior das tábuas s; b) adquire tábua de forro não envernizada, faz uso de imunizador e enverniza com verniz aquoso;

    2 - no caso de um forro que assenta em estrutura que oferece garantias contra humidades e condensações (e com caixa de ar entre apoios com um mínimo de 20mm): a)adquire tábua de forro já envernizada; b) adquire tábua de forro não envernizada e enverniza com verniz aquoso (antes da aplicação; é mais fácil envernizar em cima de cavaletes do que em cima de um escadote);

    E já agora, muito desinteressadamente, consinta-me que lhe sugira a eleição de produtos nacionais (existem e de excelente qualidade – da CIN, por exemplo) porque o seu bem-estar está largamente relacionado com o bem-estar daqueles que lhe estão próximos.
  13.  # 14

    Colocado por: lobito
    Colocado por: dutilleulao fim de muito pouco tempoé necessáriovoltar a “olear”

    o que eu queria dizer é mais isto...


    Penso eu de que não será assim tão pouco tempo, sobretudo se for no interior (e ainda por cima um tecto).

    No meu caso, outra das vantagens do óleo é que, se eu resolver pintar as janelas mais tarde, posso usar tinta à base de óleo sem ter de as lixar outra vez. O que é uma grande vantagem.


    Quando mencionei a volatilidade do óleo não estava a pensar nele como solução para um tecto.

    Pessoalmente nunca escolheria essa solução para um tecto. Uma coisa é dar umas pinceladas de óleo numa janela em manutenções corriqueiras. Outra coisa completamente diferente é “olear” um tecto. Porque uma coisa é certa: todos os óleos são voláteis.
  14.  # 15

    Colocado por: dutilleulSim, deve ter-se o cuidado de escolher um pano que não solte "pelos"

    Porque é que não acrescentou logo esta informação, Dynamic ????

    É a "escola" aprendiz2...
    O dutilleul é novo por aqui, se calhar não percebe o que quero dizer, mas à medida que for lendo alguns tópicos vai perceber.
  15.  # 16

    Colocado por: Pedro Azevedo78
    Colocado por: dutilleulSim, deve ter-se o cuidado de escolher um pano que não solte "pelos"

    Porque é que não acrescentou logo esta informação, Dynamic ????

    É a "escola"aprendiz2...
    O dutilleul é novo por aqui, se calhar não percebe o que quero dizer, mas à medida que for lendo alguns tópicos vai perceber.


    Ah bom, nesse caso há um padrão. Temos então por aqui um amigo mais dado à maiêutica… :)
  16.  # 17

    Agradeço a todos pela colaboração.

    Resumindo do que percebi:
    - os acabamentos à base de óleo garantem um excelente aspecto, sendo que necessitam de manutenções mais regulares mas relativamente fáceis e rápidas, embora talvez para tectos de interiores a periodicidade seja pequena.
    - os acabamentos à base de verniz aquoso garantem maior durabilidade. No meu caso, as tábuas virem ou não envernizadas da serralharia vai depender se vou mandar aplicar uns elementos decorativos (centros de tecto) trabalhados que no caso afirmativo seriam efectuados noutro fornecedor e que teriam de ser acabados com o mesmo tom dos tectos.

    As estrutura aonde os tectos vão ser aplicados vai ter caixa de ar, e as vigas de suporte de piso (em choupo e pinho) têm alguma infestação xilófena. Os carpinteiros devem substituir uma ou outra viga e aplicar cuprinol para tratar e prevenir (pelo que me disseram...) tanto as vigas como a parte de baixo do soalho do piso superior.

    Já agora, relativamente a velaturas+verniz incolor ou somente verniz colorido. Foi-me dito que é preferível aplicar a primeira solução por várias razões. É menos dada a alterações de cor com o tempo e no caso de manutenção e ao aplicar verniz incolor por cima não acontecem mudanças de cor, ao contrário do verniz colorido.

    dutilleul,
    a sua receita para óleo, em interiores, é coisa para aguentar sem manutenção quanto tempo (tectos e portas)? Presumo que também seja possível adicionar pigmentos? Também estou para recuperar umas portas antigas e parece-me uma boa solução.

    E relativamente aos impregnantes tipo Bondex aquoso? Foram aplicados numas portadas e para além de ficarem com bom aspecto a manutenção é ao mesmo estilo do que a dos óleos. Pode-se aplicar por cima sem necessidade de lixar e a durabilidade em exterior é de cerca de 5-6 anos.


    Já agora, deixo três imagens dos estilos de tecto que estou a pensar em aplicar. As divisões (quatro) são pequenas (9 e 12 m2) e creio que qualquer um deles fica bem no estilo próprio da casa (clássico).
    http://j.imagehost.org/0867/L_6F0BC7C6E15E480DBB88F0E9924C90D3_iList.jpg

    http://a.imagehost.org/0924/400.jpg

    http://i.imagehost.org/0801/Wood_Ceiling.jpg


    Obrigado
  17.  # 18

    os acabamentos à base de óleo garantem um excelente aspecto, sendo que necessitam de manutenções mais regulares mas relativamente fáceis e rápidas, embora talvez para tectos de interiores a periodicidade seja pequena.


    Não, não disse que a utilização de óleos no tecto implique manutenções mais regulares que noutro sítio qualquer. Apenas disse que implica manutenção ao contrário do que sucede com um verniz de base aquosa.

    - os acabamentos à base de verniz aquoso garantem maior durabilidade. No meu caso, as tábuas virem ou não envernizadas da serralharia vai depender se vou mandar aplicar uns elementos decorativos (centros de tecto) trabalhados que no caso afirmativo seriam efectuados noutro fornecedor e que teriam de ser acabados com o mesmo tom dos tectos.


    Sim, garantem uma grande durabilidade.
    No seu caso, e pelo que percebo do tecto da foto, não pode comprar forro envernizado. Trata-se (mais uma vez pelo que percebo da foto) de um forro escadeirado com esteira de camisa e saia. Ou seja, não há à venda, prontos a levar para casa…

    As estrutura aonde os tectos vão ser aplicados vai ter caixa de ar, e as vigas de suporte de piso (em choupo e pinho) têm alguma infestação xilófena. Os carpinteiros devem substituir uma ou outra viga e aplicar cuprinol para tratar e prevenir (pelo que me disseram...) tanto as vigas como a parte de baixo do soalho do piso superior.



    Ui,ui … muito cuidado aí (então o choupo…). Leve muito a sério a desinfestação que lhe pode sair muito cara (as vigas devem ser injectadas ou sujeitas a atmosfera de gás,…).



    Já agora, relativamente a velaturas+verniz incolor ou somente verniz colorido. Foi-me dito que é preferível aplicar a primeira solução por várias razões. É menos dada a alterações de cor com o tempo e no caso de manutenção e ao aplicar verniz incolor por cima não acontecem mudanças de cor, ao contrário do verniz colorido.



    Creio que quer dizer imunizador + verniz. De facto, o imunizador pode ser incolor ou pigmentado, tal qual como o verniz, mas não esqueça que são duas coisas distintas com funções diferentes. No seu caso vai ter que utilizar (deve) o imunizador (com ou sem cor) e o verniz aquoso (com ou sem cor).
    A minha experiência não me permite concordar com essa história das alterações da cor e asseguro-lhe que os vernizes aquosos pigmentados são muito estáveis. Ao contrário da maioria das madeiras que tendem a escurecer com o tempo, mesmo quando não são particularmente sujeitas à acção directa da luz (lembre-se disso na altura de escolher a cor do verniz ou do imunizador).


    a sua receita para óleo, em interiores, é coisa para aguentar sem manutenção quanto tempo (tectos e portas)? Presumo que também seja possível adicionar pigmentos? Também estou para recuperar umas portas antigas e parece-me uma boa solução.



    A “minha” receita não é a de um óleo mas de uma cera. Nas drogarias pode adquirir pigmentos em pó que podem ser adicionados a esta ou qualquer outra cera (atenção que há pigmentos solúveis em água e pigmentos solúveis em cera - são diferentes); eu nunca experimentei a minha receita com esses pigmentos e não lha recomendo no seu caso porque dificilmente lhe garante uniformidade cromática. Já agora, veja se guarda as referências de cor que já usou nas portadas para quando chegar a altura de pintar os tectos.

    p.s: fala em 3 fotos mas só vejo uma
  18.  # 19

    isto ficou para aqui uma trapalhada na história das citações... :(

    p.s.: já vi as fotos (os comentários referem-se todos à primeira delas (as outras são de tectos artezonados ou de caixotões; também não estão há venda...)
  19.  # 20

    Já agora, deixo três imagens dos estilos de tecto que estou a pensar em aplicar. As divisões (quatro) são pequenas (9 e 12 m2) e creio que qualquer um deles fica bem no estilo próprio da casa (clássico).



    Caro Agonçalves,

    Diz-me que as divisões são pequenas e nesse caso não lhe recomendo a hipótese das duas últimas fotos.
    Os grandes mestres carpinteiros não usavam essas soluções indiferenciadamente. Os tectos artezonados eram reservados a divisões de grandes dimensões (daí o pesado engradamento da esteira). Numa divisão pequena este madeiramento não terá escala e o efeito nunca pode ser aquele que imagina.

    Vá pelo forro escadeirado da primeira fotografia, de belo efeito numa pequena divisão.

    Mas se insiste… vá pela hipótese da última das fotografias. Apesar do contraplacado em vez dos tampos engradados no miolo dos caixotões, é realmente um “clássico” de se lhe tirar o chapéu.
 
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