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  1.  # 1

    Boas,

    Já tinha perguntado isto noutro tópico, mas acho que fica melhor no seu próprio lugar. Por aqui, pouco vi sobre estas soluções.
    Gostava de ouvir opiniões sobre quem conhece de facto estes sistemas solares termodinâmicos, e quais as vantagens e desvantagens (a conversa comercial já a conheço, gostava era de ouvir sobre a experiência com os mesmos).

    Também sei que os mesmos não são certificados para AQS perante a Lei, mas já me foi dito que há "movimentações" para que os mesmos passem a ser.

    Cumprimentos
  2.  # 2

    Bom tópico.
    Recomendações para uma moradia com 5 utilizadores?
  3.  # 3

    Ninguém tem estes paineis? Será que consomem muita electricidade?
  4.  # 4

    O que eu tenho vindo a apurar sobre este sistema: http://casa-e-energia.blogspot.com/
    Espero que ajude.
    Cumprimentos
  5.  # 5

    Boas, sou posuidor do sistema SOLARHART, possuindo dois paineis solares com reservatório de 300lts instalados no telhado da minha moradia. Foi o sistema adquirido no ano de 2005 e até ao dia de hoje sempre funcionou correctamente.
    Quanto ao consumo de eletricidade não sei ao certo, porque vivo no Algarve e praticamente só ligo o dijuntor eletrico nos meses de Novembro a março (cinco meses), estando o resto do ano desligado.
    Tenho tres casa de banho e cozinha, nunca faltou agua quente, por vezes mesmo com ceu nublado.
    Acho um bom investimento, conjutamento com um contador bi-horario (edp) e um relogio para ligar a partir das hora do vazio (eletricidade + barata).
  6.  # 6

    Rui Vicente, o Miguel73, não se está a referir a colectores solares planos para AQS, está a referir-se ao sistema termodinâmico, nomeadamente ao comercializado pela ENERGIE...

    Os sistemas não têm nada a ver em termos de tecnologias, investimento, manutenção, consumos e de ordem estética.

    PS.: Como já referi em alguns posts... sou grande adepto da SOLAHART, especialmente no que concerne a KITS solares.

    Os sistemas termodinâmicos, independentemente de questões de eventuais lobbies existentes no RCCTE, tem desempenhos/ vantagens/ desvantagens dependentes principalmente da localização do edificio a abastecer de AQS. Sendo que já me apercebi que em zonas com neblinas matinais, número limitado de horas de sol disponível, é mais aconselhado o sistema com permutador de calor (TERMODINÂMICO)... mas não tenho dados concretos.
  7.  # 7

    Ok, peço desculpa por ter deviado o assunto.
  8.  # 8

    • MJR
    • 3 janeiro 2009

     # 9

    Como o último post já tem alguns meses, não sei se este tópico ainda terá continuação. Mas esta questão das placas termodinâmicas interessa-me bastante porque estou a construir uma moradia e estava a pensar montar um sistema do género, para AQS.
    De tudo o que já li, dá para perceber que existe uma grande crispação entre os representantes dos sistemas solares puros, e os que defendem as placas termodinâmicas. Estes últimos até podem estar a recorrer a uma associação um pouco abusiva com o termo "solar", mas em termos objectivos alguém duvida que a energia que envolve o nosso planeta, não tem a sua principal fonte no Sol? Se o sistema retira a energia do ambiente, esse ambiente foi aquecido pela radiação solar. Não é verdade?
    Publicidades à parte, obviamente que os sistemas termodinâmicos se baseiam no principio das bombas de calor, só que suponho que a sua eficiência em aquecimento sai melhorada pela utilização das placas, cuja superfície se destina a optimizar a captação do calor ambiente.
    Já li diversos comentários a denegrir o valor do COP dos sistemas termodinâmicos, face ao dos sistemas solares, que é naturamente muito maior. Bom, mas é muito maior quando? Com dias solarengos? Obviamente. Mas a água quente faz mais falta quando o tempo é mais frio, como é o caso do Inverno onde existe menor exposição solar. Ou então, após o período nocturno. Como é que os sistemas solares resolvem o problema? Têm que recorrer à energia eléctrica para aquecer a água, não é verdade? E nesse caso, qual é o COP resultante? Esta é que é a minha maior dúvida, porque em quase todas as críticas que li, deu para perceber que não estava perante pessoas isentas, mas antes, alguém que tinha interesses a defender, numa ou noutra área.
    Os sistemas termodinãmicos até podem ter um coeficiente energético mais baixo, mas conseguem estar sempre disponíveis, supondo que não se mora num local que gele bastante no Inverno. Mas fazem uma utilização mais continuada da energia eléctrica, para actuar os compressores e fazer circular o líquido refrigerante.
    A meu ver, mais importante do que atirar cá para fora valores de coeficientes obtidos em determinadas situações favoráveis, será obter uma medida média. Por exemplo, ao longo de um ciclo anual. Será que ninguém efectuou esse teste?
    Quanto a custos de investimento, arranjei alguns orçamentos e não encontro diferenças muito grandes de preço entre os dois sistemas, o que contribui para aumentar ainda mais o mistério...
  9.  # 10

    Eu possuo um sistema destes, é eficaz e não consome muita energia, sendo uma boa alternativa aos sistemas "solares" reais.
    Gostaria apenas de esclarecer que este sistema não é aceite como sistema solar perante o RCCTE.

    Cumprimentos

    Nuno Nunes
  10.  # 11

    Sim, de facto esse é o grande inconveniente desse sistema.
  11.  # 12

    Colocado por: Nuno Nuneseste sistema não é aceite como sistema solar perante o RCCTE.

    Não é e muito bem, pois tem tanto de solar como o meu frigorífico.
    • MJR
    • 19 janeiro 2009

     # 13

    Colocado por: Nuno NunesEu possuo um sistema destes, é eficaz e não consome muita energia, sendo uma boa alternativa aos sistemas "solares" reais.
    Nuno Nunes

    Nuno, obrigado pelo seu testemunho.
    Alguma vez o sistema lhe falhou com a água quente?
    O meu sogro teve uma placa solar, e aquilo no Inverno precisava ligar a resistência eléctrica para aquecer devidamente a água. Portanto, quando os vendedores do "Solar" começam a dizer mal da placa concorrente, acho que não passa de uma querela comercial.
    Aceito que a placa solar seja mais eficiente durante a maior parte do ciclo. Mas com pouca ou nenhuma luz, essa eficiência esvai-se. Logo, o que é que tecnicamente marca a diferença, para existirem regalias fiscais? Para mim, qualquer sistema com alguma eficiência e que seja alternativo ao gás ou outros combusíveis fósseis, devia ter benefícios.
    Apresentaram-me uma alternativa com bombas de calor (das outras, sem placa). Necessitam de mais potência absorvida e a resultante não segue a mesma proporção, logo, parece-me menos eficiente. E necessitam de uma resistência eléctrica, para compensar a descida da temperatura do ar abaixo dos 8ºC (o que é comum, no Inverno). Tal como as placas solares, quando não há luz. E não é um consumozinho de um frigorífico, não.
    Apesar de todas críticas que vou lendo, ainda não me convenceram que as vantagens da termodinâmica são mera propaganda. Se assim fosse, os clientes iriam apresentando testemunhos negativos, não?
  12.  # 14

    Colocado por: MJRLogo, o que é que tecnicamente marca a diferença, para existirem regalias fiscais?

    A diferença é que um sistema solar aproveita apenas a energia solar para aquecer a água (que depois pode ser complementado este sistema com resistências eléctricas ou esquentadores para os dias que o sol não chega)

    O outro sistema "solar" (entre muitas aspas!!!!) não passa de uma bomba de calor que usa uma placa a apanhar sol para aumentar o seu rendimento. Ou seja, para ver se entende. Este sistema num dia de sol abrasador, se não tiver electricidade não aquece água nenhuma...

    É económico? É.
    É solar? NÃO!!!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonio
    • MJR
    • 11 novembro 2009

     # 15

    Para que fique registado, informo que instalei um sistema solar, de circulação forçada com apoio eléctrico. Gastei algum dinheiro, mais do que pensava. Mas o receio de não ter água quente no Inverno levou-me a procurar uma marca com bastante reputação. Posso ter sido enganado mas agora não há volta a dar.
    Desisti da placa termodinâmica, porque não é certificada e por isso não pode ser instalada (isoladamente) em construções novas. Mas apesar de tudo, não fiquei convencido de que não deixaria de ser uma solução válida.
    Com a utilização é que irei ver quem de facto tinha razão quanto a consumos. Para meu bem, espero que era eu que estava equivocado.
 
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