Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa tarde.
    Venho por este meio pedir uma ajuda na resolução deste pesadelo em que vivo com a minha família vai fazer 3 anos e não vejo uma solução…
    Visitei uma casa (T1) para aquisição em Abril de 2007, após uma conversa com o agente da imobiliária (perguntar por mensagem privada) foi-nos apresentado os construtores do imóvel (perguntar por mensagem privada), para se combinar o valor de aquisição (125mil euros) e data de celebração do contrato (promessa compra e venda). Falamos com a instituição bancária (perguntar por mensagem privada), gentilmente conduzida pela imobiliária onde foi aceite o pedido para aquisição do imóvel na totalidade.
    Foi acordado entregar uma sinalização (25 mil euros) quando assinássemos o contrato à porta do imóvel no (dia 13-7-2007) e o restante (100 mil) seria entregue aquando fosse celebrada a escritura (prometida para Outubro de 2007).
    (Nota) O contrato celebrado não consta data de finalização, ingenuamente só foi detectado após uma consulta com um advogado.

    13-07-2007 Entrega do adiantamento Bancário - Sinal 25.000,00

    Após a celebração do contrato (promessa compra e venda), recebemos 4 chaves, referentes ao imóvel, nomeadamente, 1 chave de acesso ao imóvel, 1 chave da entrada do prédio, 1 da arrecadação e outra da garagem.
    Explicamos o nosso plano de mudança, que iria decorrer no mês de Agosto de 2007, sendo Setembro de 2007, o mês de ocupação definitiva do imóvel, uma vez que em Outubro de 2007 celebraríamos a escritura.
    Os construtores solicitaram-nos para comunicar todas as anomalias que encontrássemos, durante as mudanças, disponibilizaram-se também para reparar as mesmas.
    Detectamos que o espelho do WC, estava danificado e para evitar a sua substituição, sugerimos o fecho da moldura que existia nas laterais, o trabalho foi executado, mas no entanto as madeiras são diferentes e o acabamento é deficiente. Expressamos o nosso desagrado mas não fomos atendidos.
    Durante as mudanças tratamos da alteração de residência, das aberturas dos contratos de fornecimento de TV, Internet, Telefone, Luz e Água. Relativamente ao contrato de abertura de Gás não foi possível. O prédio não estava registado na entidade competente (ISQ).
    Ao reportarmos a situação, os construtores forneceram-nos o contacto do técnico responsável da obra (canalizador de gás) que estava a tratar do assunto, para qualquer esclarecimento.
    O técnico (canalizador) informou-nos que responsabilidade desse registo era dos construtores, confrontados com o problema, acabamos por ouvir muitas respostas incompletas, até que fomos ao ISQ tentar solucionar o nosso problema. Não foi possível, não estávamos autorizados para o fazer, no ISQ informaram-nos que um simples telefonema dos construtores poderia resolver o assunto. Informamos os construtores que demonstram o completo desconhecimento, e que iriam seguir as nossas indicações.
    A porta do chuveiro ainda não estava colocada ao que pedimos (uma vez que iria ser feito por encomenda) portas de vidro transparente. Detectamos que a base de madeira do roupeiro estava partida e também (após uma chuva intensa) que as bocas de escoamento de água do tecto da entrada das garagens escoavam para os terraços (incluindo o nosso), dissemos aos construtores que a solução seria colocar as bocas para a rua e não para dentro dos terraços.
    Conclusão: os vidros do chuveiro são baços e tenho 1 tubo a meio do terraço, que continua a despejar água do tecto da entrada das garagens, os construtores disseram que aquele espaço (nosso terraço) era a rua.
    Quanto à base de madeira do roupeiro, os construtores pediram-me para EU tirar as medidas e para lhes fornecer.
    Em meados de Setembro de 2007 já a residir no imóvel, sem gás, tentamos junto dos construtores saber a razão do atraso (queríamos cozinhar e tomar um banho), nada nos adiantaram.
    Em meados de Outubro de 2007 comunicaram-me que já era possível pedir abertura de gás. Fizemos o pedido de imediato, mas não passou nos testes por deficiência do imóvel. Comunicamos o problema aos construtores que se prontificaram em resolver o problema.
    Chegamos a casa, tínhamos a cozinha cheia de serradura, 2 buracos junto ao estore da cozinha, ligamos aos construtores, fomos informados que era uma experiencia, e que podíamos marcar outra inspecção para abertura do gás. Não passou nos testes por deficiência do imóvel. Após várias conversas telefónicas desagradáveis, a solução para a situação foi substituir o nosso esquentador por um esquentador ventilado e retirar velocidade ao exaustor.
    30-10-2007 Abertura de Gás – Incluindo Inspecções 168,00

    Dia 30 de Outubro de 2007,conseguimos cozinhar em nossa casa e tomar um banho quente.
    Relativamente à escritura, perguntei para quando seria e garantiram-nos que seria para Dezembro de 2007.
    Em Novembro de 2007, uma parte do tecto do WC caiu, os construtores foram informados e relembrados das medidas para a base de madeira do roupeiro.
    Em Dezembro de 2007 chegamos a casa (porque ele tinha chave para entrar em casa) e tínhamos o tecto (branco) do WC colado com silicone (amarelo) e uma mancha de silicone na pedra do lavatório, ligamos aos construtores que nos informaram: É uma experiencia.
    Mais uma vez confrontei os construtores para quando seria a escritura, comunicaram que ficava adiada para Janeiro de 2008, alegando ser uma prenda de Natal.
    Em meados de Janeiro de 2008, perguntei mais uma vez aos construtores para quando seria a escritura e o porquê do atraso, disseram que estavam a resolver a situação e que em Abril de 2008 seria celebrada.
    Durante estes meses estivemos a pagar juros ao banco da sinalização (25 mil euros), em Agosto 2008, fomos confrontados com a renovação do processo de aquisição do imóvel.
    01-08-2008 Renovação processo bancário 250,00

    Em Agosto de 2008, falamos com os construtores pois estávamos a pagar uma renovação sem ter culpa do atraso, O Sr. (perguntar por mensagem privada) (um dos construtores) prontificou-se em ir ao Banco falar com o gerente, pois tinha sido ele e o vendedor da imobiliária que nos indicaram a sucursal.
    Em Novembro 2008 já fartos de tanta espera, convocamos uma reunião de esclarecimento, com o vendedor, os construtores e com outros moradores do edifício, também na mesma situação, promessas de escritura e reclamações de construção.
    Nessa reunião foi-nos apresentado o projectista do edifício, onde comunicou que já era a 3 vez que o processo de licenciamento tinha dado entrada na câmara municipal de Loures, mas não passava por causa de alterações executadas durante a construção.
    Mas, que ele estava a refazer todos os projectos para dar novamente entrada na Câmara Municipal de Loures para ser aprovado. Nova promessa de escritura ficou falada, seria para Fevereiro de 2009.
    Falamos também das deficiências de construção, das que continuam a aparecer e das que já tinham conhecimento, nomeadamente a base de madeira do roupeiro, que ainda se encontrava por resolver.
    Como o tecto do WC, o tecto da Sala e cozinha, as dobradiças das portas para o terraço que descaem, as manchas e rachas nas paredes que apareceram.
    Dias depois, os construtores ligaram-me para informar que iria ser reparado o chão do roupeiro, foram 4 dias a tirar e a colocar a roupa no roupeiro (pedido do (perguntar por mensagem privada)). Foi concluído após alguns telefonemas stressantes.
    No dia 21 de Dezembro 2008 (Domingo), a fechadura do imóvel encravou, depois de uma viagem longa, ficamos impossibilitados de entrar na (nossa e única) residência, ligamos aos construtores a dar conta da situação, fomos informados que só no próximo dia (segunda feira) é que podia ser resolvido. Chamamos um técnico (Chaves do Areeiro) para verificar e decifrar o problema, a solução seria arrombar a fechadura, ligamos aos construtores, que falaram com o técnico e deram ordem de arrombamento.
    21-12-2008 Serviço Chaves do Areeiro 87,00

    Ligamos aos construtores no dia seguinte, e informam-nos que a empresa das portas tinha falido, portanto já não tinha garantia de fechadura, porque tinham sido colocadas em 2005 (estávamos em 2008). A fechadura teria que ficar por nossa conta?
    24-12-2008 Compra de uma fechadura 36,90

    Em Abril 2009, fomos à câmara municipal tentar recolher informações sobre o imóvel. Tendo em conta que a escritura mais uma vez não se realizou no mês previsto, por indicação dos construtores.
    08-04-2009 Câmara Municipal de Loures – Documentos Informativos 3,60

    Nessa ocasião falamos com o engenheiro da câmara responsável pela aprovação da licença necessária, disse-nos que o livro de obra do edifício tinha sido perdido pelos construtores (dai o atraso da licença de habitação) e que estavam constantemente a ligar para pedir dados do processo antigo
    Agosto de 2009 - mais um pagamento de renovação do processo de financiamento e juros…
    01-08-2009 Renovação processo bancário 250,00

    Sem conseguir contactar os construtores, telefonicamente ou pessoalmente, tomados pelo sentimento de andarmos a ser enganados, recorremos em Outubro de 2009 à representação de uma advogada.
    13-10-2009 Envio de 1ª Correspondência Registada 4,92
    11-11-2009 Envio de 2ª Correspondência Registada 4,92

    Fomos penalizados no IRS em 2008 e 2009, pois o processo no banco está aprovado, mas o registo do imóvel para fins legais nunca existiu.
    Estávamos com uma situação de pagamentos de juros constantes ao banco, e queríamos uma resolução do contrato promessa compra e venda, por alegado incumprimento dos construtores e queria a restituição do sinal dado em 2007.
    As cartas registadas nunca foram levantadas, os construtores tinham mudado de escritório e sede.
    Em Fevereiro de 2010, um dos inquilinos informou-me que o (perguntar por mensagem privada) (um dos construtores), iria viver no prédio também, informei a advogada, que agradeceu pois não consegui encontrar os 2 construtores.
    No dia 4 de Março de 2010 recebi um carta (com data de 1 de Março) a informar que o edifício estava finalmente registado na matriz predial que já era possível celebrar a escritura, marcada para o dia 22 de Abril de 2010.
    Só conseguimos apresentar a nosso pedido e descontentamento com o profissionalismo dele, no dia 15 de Março de 2010, através de um solicitador e com polícia para identificação do (perguntar por mensagem privada).
    No dia 9 de Abril 2010 recebi uma carta com oposição ao meu pedido e com nova notificação para celebrar a escritura no 29 de Abril de 2010.
    Dirigi-me de imediato ao Banco (perguntar por mensagem privada) onde o processo estava em aberto (quase 3 anos), informaram-me que não era da competência do construtor mas sim do banco na marcação da escritura. Disseram também que era necessário reavaliar o imóvel, pois já tinha passado quase 3 anos, e faltavam alguns elementos (papeis) que deveriam ser entregues pelos construtores.
    Em Junho de 2010 o banco informou-me que o imóvel tinha desvalorizado e já não conseguíamos chegar ao valor acordado (em 2007) de 125mil euros mas sim de 115mil euros.
    Comunicamos de imediato à advogada, por modo, os construtores abatam no valor do imóvel (10mil euros), uma vez que, durante 3 anos estivemos a pagar juros da sinalização (dinheiro irrecuperável), processos bancários, despesas com o imóvel nas deficiências que tem, e as respostas inexistentes do construtor, um negócio (minimamente) justo.
    No dia 1 de Julho 2010 recebo uma carta do Banco a exigir o pagamento dos 25mil euros na totalidade até ao dia 1 de Agosto de 2010.
    No dia 12 de Julho 2010 recebo uma carta do construtor com notificação de nova escritura para o dia 29 de Julho de 2010, com uma nota, caso não se realize a mesma, perco a totalidade da sinalização (25 mil) e da imediata restituição do imóvel.
    No dia 15 de Julho de 2010, pedimos mais uma vez (por carta) compreensão dos construtores relativamente à desvalorização do imóvel e que o banco já não nos emprestava mais um cêntimo.
    No dia 16 de Julho de 2010, fomos ao banco para saber qual seria a possibilidade de resolução do nosso problema ao que nos foi sugerido pelo gerente, passar o valor da sinalização em divida (25 mil) para um crédito pessoal a pagar em 96 meses cerca de 400 euros mensalmente.
    Uma vez que o tempo com o banco está a terminar, aceitamos a proposta e foi enviada para avaliação.
    No dia 21 de Julho de 2010, recebemos uma carta do construtor a dizer que não aceita a desvalorização e que estamos a viver no imóvel sem pagar qualquer contrapartida e que a escritura está marcada para o dia 29 de Julho, não baixa mais um cêntimo, e que fica com os 25mil euros de sinalização.
    Ponto da situação…
    A minha advogada aconselhou-me a procurar outra casa, para poder ter paz de espírito e poder avançar com um projecto de vida e não fazer a escritura, pois os problemas no futuro podem ser piores, a avaliar pelo comportamento do construtor durante estes 3 anos…
    A última noticia que tivemos, referente aos vendedores, através da nossa advogada, foi em Setembro de 2010, onde a mesma foi informada pelo advogado dos vendedores, da nova proposta, propunham uma redução de 5 mil euros no valor do imóvel e a perda das garantias do imóvel.
    Solicitamos a proposta por escrito, nunca nos chegou.
    Esta semana recebemos uma carta registada do tribunal de Loures com a informação que tínhamos um processo em tribunal onde as exigências dos vendedores são as seguintes:
    Perdemos o sinal fornecido em Julho de 2007 (25 mil euros) e exige um pagamento de 450€ (por mês) desde Julho de 2010 (data da ultima marcação de escritura) até à data actual, uma vez que não restituímos o imóvel.
    Temos 30 dias para contestar, iremos contactar a nossa advogada, pois queremos restituir o imóvel e receber o valor fornecido (ou parte dele), uma vez que o negócio não se realizou e estamos a pagar ao banco o valor que o (perguntar por mensagem privada) (os vendedores) usufruíram e que não conseguimos declarar às finanças.
    Não estamos descontentes com o imóvel, mas sim com o tratamento e falta de profissionalismos que nós (clientes) até aqui pacificamente comportamos.
    Já para não falar no dinheiro irrecuperável, pagamento de juros durante estes 3 anos, as complicações com as finanças e a perseverança que tivemos para que o negócio se efectuasse. Peço mais uma vez a vossa ajuda pois estes casos devem ser denunciados, apontados e julgados. Perdemos ou adiamos 3 anos de projectos de vida, onde as respostas nunca foram claras nem objectivas.
    Isto parece uma doença que dura à 3 anos, não consigo dormir, comer, nem se quer pensar qual o rumo que posso tomar para me livrar deste pesadelo…
      Contrato-Promessa-de-Compra-e-Venda-1.jpg
      Contrato-Promessa-de-Compra-e-Venda-2.jpg
    •  
      FD
    • 3 agosto 2010

     # 2

    Colocado por: tonasiaAlguem me pode ajudar...

    Sem ler o CPCV é um pouco difícil. Que penalização está prevista se faltar à escritura?
    • shc
    • 3 agosto 2010

     # 3

    eu agora ficava ai a viver até que me conseguissem tirar dai com um processo em tribunal, o que devia ainda durar uns bons meses e dp ia á procura de outra casa. se fizer as contas 3 anos e mais uns quantos meses deve dar para os 25 mil euros, n deve e dar pra pagar as aspirinas pras dores de cabeça
    Concordam com este comentário: Vitor Azevedo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
  2.  # 4

    as pessoas na sua ingenuidade embarcam nestes esquemas, onde já se viu ir pedir um emprestimo sobre um imovel sem licença de utilização e ainda ir para lá viver, ainda por concluir e pagar um sinal etc, etc,

    Parece que a unica ajuda boa que teve da sua advogada foi o conselho que ela lhe deu para esquecer completamente este caso e partir para outra. Como o fazer ??? não lhe sei dizer mas que se o fizesse era muito bom e quem sabe mesmo meter um processo ao construtor e aqui é pena que os seus vizinhos não mostrem união, pois todos juntos poderiam fazer muito mais.
    Concordam com este comentário: two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia, Vitor Azevedo
  3.  # 5

    Mude de advogado.

    O vendedor está a vender-lhe uma coisa defeituosa que você não pode usar dignamente enquanto não estiver devidamente em funcionamento. Peça uma indemnização, anule o contrato e não saia de casa enquanto não tiver uma acção de despejo do tribunal. Daqui a uns anos sai de casa, mas entretanto não paga renda...

    Seja como for, aconselho sempre a apresentar queixa no INCI contra o empreiteiro. Acredite que ele se mexe rápido.

    Cumps.
    Concordam com este comentário: two-rok
    •  
      FD
    • 3 agosto 2010

     # 6

    A primeira coisa é decidir se quer continuar a saga ou acabar com ela e seguir a sua vida.

    Se quiser acabar com a saga, pagou uma renda de 700€/mês por um T1 durante 3 anos.
    Se não quiser acabar, penso que este artigo pode ajudar:

    Resolução ou modificação do contrato por alteração das circunstâncias
    Artigo 437.º
    (Condições de admissibilidade)
    1. Se as circunstâncias em que as partes fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal, tem a parte lesada direito à resolução do contrato, ou à modificação dele segundo juízos de equidade, desde que a exigência das obrigações por ela assumidas afecte gravemente os princípios da boa fé e não esteja coberta pelos riscos próprios do contrato.
    2. Requerida a resolução, a parte contrária pode opor-se ao pedido, declarando aceitar a modificação do contrato nos termos do número anterior.

    Ora, se a avaliação da casa sofreu uma diminuição e tal impediu o seu acesso ao crédito, por única culpa do construtor, penso que tem aqui bases para conseguir em tribunal algo que não os prejudique tanto como perder 25.000€.
    Teria sido isto que a sua advogada tentou?
    Concordam com este comentário: two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia, Vitor Azevedo
  4.  # 7

    lamentavel a situaçao... realmente tira qualquer um do serio...
  5.  # 8

    Olá a todos, desde já obrigado pelas vossas palavras.
    já arranjei outro imóvel para aquisição e estou à espera de uma resposta do banco, pois desejo incluir os 25 mil euros (ou parte deles) que o actual construtor tem em sua posse, quero passar de um credito pessoal para juntar ao credito de habitação.

    Está a ser difícil pois tive alguns problemas com o IRS, o valor que o banco me adiantou, nunca foi possível incluir nas declarações anuais, nestes 3 anos tem sido complicado.
    Quanto ao construtor, fez-me outra proposta, agora baixava 5 mil euros no valor da casa e EU abdicava de todas as garantias do imóvel, ilegal e injusto, pois não cobra todos os prejuízos que já tive, nem a nova avaliação do imóvel.

    Urgente é ter outro tecto para viver com a minha família, depois farei todos os possíveis para recuperar (na totalidade ou parcialmente) o que é meu, 25 mil euros não são brincadeira.

    Depois deixarei mais noticias e aceito MAIS sugestões para colocar um fim a este pesadelo... obrigado forum da casa.
  6.  # 9

    Esse construtor nao é serio ,queria era distancia! Um processo k começou mal e vai acabar mal,mesmo k lhe tirem o valor do desconto eu nao arriscava....
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
  7.  # 10

    boa tarde

    quer um conselho associe-se a deco e eles acompanham-na no caso que pode ter a certeza vai sair beneficiada e com um grupo de peso deste ninguem pode ou quase ninguem


    força eles ja me resolveram mt problemas seu eu gastar um tusto so o da assinatura
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
  8.  # 11

    A última noticia que tivemos, referente aos vendedores, através da nossa advogada, foi em Setembro de 2010, onde a mesma foi informada pelo advogado dos vendedores, da nova proposta, propunham uma redução de 5 mil euros no valor do imóvel e a perda das garantias do imóvel.
    Solicitamos a proposta por escrito, nunca nos chegou.
    Esta semana recebemos uma carta registada do tribunal de Loures com a informação que tínhamos um processo em tribunal onde as exigências dos vendedores são as seguintes:
    Perdemos o sinal fornecido em Julho de 2007 (25 mil euros) e exige um pagamento de 450€ (por mês) desde Julho de 2010 (data da ultima marcação de escritura) até à data actual, uma vez que não restituímos o imóvel.
    Temos 30 dias para contestar, iremos contactar a nossa advogada, pois queremos restituir o imóvel e receber o valor fornecido (ou parte dele), uma vez que o negócio não se realizou e estamos a pagar ao banco o valor que o Srs. (perguntar por mensagem privada) (os vendedores) usufruíram e que não conseguimos declarar às finanças.

    Informo que não estamos descontentes com o imóvel, mas sim com o tratamento e falta de profissionalismos que nós (clientes) até aqui pacificamente comportamos.
    Já para não falar no dinheiro irrecuperável, pagamento de juros durante estes 3 anos, as complicações com as finanças e a perseverança que tivemos para que o negócio se efectuasse. Peço mais uma vez a vossa ajuda pois estes casos devem ser denunciados, apontados e julgados. Perdemos ou adiamos 3 anos de projectos de vida, onde as respostas nunca foram claras nem objectivas.

    Como é que posso sair deste pesadelo...
  9.  # 12

    Sendo uma leiga no assunto, aconselho-a a repensar a sua frase "não estamos descontentes com o imóvel", uma vez que relatou diversos problemas de alguma gravidade e que indiciam má construção: o tecto do wc que caíu ao fim de um ano, rachas nas paredes, água das garagens a cair no terraço... Teria sido uma forma de por fim ao contrato a seu favor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
  10.  # 13

    Afinal quem é o vendedor do imóvel? os (perguntar por mensagem privada), ou alguma empresa da qual eles são gerentes, (trata-se do primeiro outorgante do contrato promessa de compra e venda) e quem foi o construtor do imóvel? (tem que ser uma empresa com alvará de construção civil atribuido pelo INCI, que entregou na câmara municipal cópia desse alvará para construir o imóvel).
    Concordam com este comentário: two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
    • luic
    • 9 dezembro 2010

     # 14

    Oh Tonasia, que estória terrível. Cesca tem razão; acho que você acabou se acostumando com morar nesse T1, mas isso só deu dor de cabeça, fora essa parte da escritura. Esse T1 está amaldiçoado, trate de lutar para ter seus 25mil (ou 50, porque acho que a parte que falhou tem que devolver em dobro, veja isso) e de mudar daí. Também tem razão Colubra que te disse para mudar de advogado. Essa advogada facilitou muito a coisa para esses aldrabões. Abre o olho, eles não foram honestos. Não sou advogado, mas como diz o FD em seu post, a lei está a seu favor. Leia o artigo que ele menciona. Nunca trabalhei com a Deco, não sei se eles realmente ajudariam, mas peça informações para os amigos e conhecidos sobre um bom advogado. Já sei que é agulha no palheiro....

    Nesta altura, creio que não deve fazer negócio nenhum com o vendedor. Ele tem é que te reembolsar pelo incumprimento em que incorreu. Procure falar com outro advogado, mesmo.

    Boa sorte e não deixe de contar o que acontecer.
    Concordam com este comentário: tonasia
  11.  # 15

    Julgo que ainda se pode usufruir da liberdade de expressão, sendo assim vou finalizar este pesadelo que se transformou numa moléstia monetária.

    O resultado do julgamento não foi auspicioso, o 2 advogado contratado não me defendeu, não me representou, nem fui informado da data do julgamento, perdi a causa e condenado a pagar uma indemnização aos construtores (perguntar por mensagem privada) o valor de 6.000,00€ somando também as despesas de tribunal (+3.000,00€).
    Contratei um 3 advogado para entrega da chave do imóvel aos construtores, onde já não residia desde Dezembro 2010 pois estava a acumular rendas (450,00€ mês, valor estipulado pelos construtores) desde a data da escritura não realizada.

    Neste momento eu e a minha mulher estamos com uma penhora de vencimento (1/3), para indemnizar os construtores, estamos também com a prestação bancária (crédito pessoal) dos 25.000,00€ de sinalização do imóvel e 3 anos de juros (17.000,00€) que pagamos ao banco.
    Acho inaceitável a decisão do julgamento e das leis que beneficiam este tipo de empresários em Portugal. Sinto-me enganado, lesado e roubado e deixo aqui um apelo: Não assine nada sem ter um advogado.

    Estes são os 3 responsáveis que me arrastaram para uma falência e moléstia monetária, (perguntar por mensagem privada)
    Concordam com este comentário: moraisdd
  12.  # 16

    :o
  13.  # 17

    bem se eles ganharam em tribunal aconselho a tirar os nomes e as fotos das personagens senão ainda se arrisca a ter de pagar outra multa por calunia e difamação.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
    • meco
    • 2 fevereiro 2012

     # 18

    Justiça popular é a única coisa que me ocorre e que falta que faz.
    Concordam com este comentário: danobrega, two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
    •  
      GF
    • 2 fevereiro 2012 editado

     # 19

    Bom, nunca tinha lido esta história, e fico com pena que tal resultado tenha sucedido.
    Mas.... era um resultado esperado.

    Fica a lição...
    Quando comprar casa:
    1) Não compre um imovel com imobiliárias vão-de-escada
    2) Não compre um imovel a construtoras vão-de-escada
    3) Um contrato sem prazo não é aceitável. Tem de ter prazo para o seu cumprimento, sob pena de acontecer o que aconteceu
    4) Nunca assine um contrato sem se aconselhar com um especialista (advogado ou outro), muito menos "à porta de um imóvel"
    5) Evite ao máximo pedir dinheiro emprestado para dar como sinal (nem sei se ainda fazem isso)

    Tirando as graves situações que relata, no que diz respeito ao estado do imovel e problemas/defeitos associados à construção do mesmo, a decisão judicial é legitimada pelo contrato promessa que assinou. Conheço vários casos assim... infelizmente acontecem, mas mais por ingenuidade das pessoas que vão nas conversas dessa gente sem escrupulos...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
  14.  # 20

    Boa Noite Tonasia,

    Como já não tem nada a perder e a resolução do tribunal foi em seu desfavor, sugiro que:

    Vá à DECO,na Rua Artilharia 1,( não telefone, vá lá pessoalmente.) ao gabinete de sobreendividamento das familias, perguntar se a vossa situação se pode resolver através da insolvência pessoal e siga o seu aconselhamento. Assim como assim o tribunal já lhe está a penhorar uma parte do salário e desta forma talvez possa melhorar a vossa situação.

    Cumprimentos,

    Jaime Lopes
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tonasia
 
0.0260 seg. NEW