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  1.  # 21

    Colocado por: P+V ARQ

    Foi o que disse mais acima: só nestes casoslimiteé que o estilo pode ser entrave ao licenciamento de seja o que for. Não venham cá fazer tempestades em copos de água...


    Evidente, não há nenhuma legislação global que impeça seja o que for dessa ordem. há casas bem bonitas, mas que nos sitios estão parecem autênticos cogumelos. mas isso é uma questão de gostos, não de leis.
  2.  # 22

    "mamarrachos" é igualmente um conceito muito relativo.
    Eu não gosto de nenhuma das casas dos meus vizinhos. Aliás acho que estão todas desenquadradas para aquela zona. Onde já se vui casinhas com telhadinhos e churrasqueiras e portadas?
    Cada vez que os vejo a olhar para a minha consigo ouvir o seu mau gosto a murmurar:
    "Esta gente deve ser mesmo doida! Será que não tinham dinheiro para por um telhado nisto? Cabe na cabeça de alguem fazer isto numa zona desta? Isto até dá mau nome ao bairro"
  3.  # 23

    Colocado por: aeglos

    ah bom! :) é que ver uma casa de arquitectura moderna no meio de uma urbanização mais "tradicional" é .. enfim.. e eu sei do que falo por experiência na minha urbanização. não é uma questão de gostar ou não gostar dos estilos, é a coisa parecer totalmente desajustada do enquadramento.



    Na urbanização onde vivo "resolveu-se" (por mera casualidade!) a coisa a contento de todos: fica numa encosta e, na parte de baixo, ficam as casas de "engenheiro chapa 3", com telhadinhos e janelinha e varandinhas (podiam ser tradicionais e bonitas, mas não são, nem por dentro nem por fora); na parte de cima estão 3 moradias (uma delas a minha) de arquitectura moderna, duas delas do mesmo arquitecto (e nota-se). Há dois lotes por vender cá em cima...
    Curiosamente, aos domingos há excursões para ver as casas de cima LOL!!!
  4.  # 24

    Colocado por: Luis K. W.Por acaso eu pensava que eram Arquitectos que avaliavam os projectos que dão entrada nas Câmaras, mas para o efeito tanto faz.

    Um projecto não pode ser «chumbado» porque dá na cabeça de alguém.
    A decisão tem de estar BEM fundamentada.
    O técnico que analiza o projecto apenas dá um parecer, que tem de ser corroborado pelo superior (chefe do serviço), pelo superior do superior (chefe de departamento), pelo superior do superior do superior (chefe de divisão) e pelo superior do superior do superior do superior (vereador) e às vezes pelo próprio Presidente da Câmara.

    Você até "já estava à espera" de um problema (isto é, o suficiente para o projecto ser chumbado)!
    1. Quais os argumentos que você considera birrice?
    2. E o que diz o SEU técnico (autor do projecto) disto ?

    Conselho: se houver uma "próxima vez", leve um gravador e encaminhe a conversa para onde acha que os tais técnicos queriam que fo$$e.
    Se chegarem a falar em valores nem precisa de mais nada. Denuncie-os à PJ !


    exacto!

    mas a decisão tem de ser legalmente fundamentada. Isso de BEM ou MAL, ALTO ou BAIXO, GRANDE ou PEQUENO é tudo subjectivo e não conta para nada.
    o requerente não tem que se defender. o assunto é tratado verbalmente com o autor do projecto, ou preferencialmente por escrito consigo (que depois remete ao tecnico).

    não se meta nisso, acredite: com todo o respeito, você não entende nada de arquitectura e não tem que fundamentar um trabalho que não é seu.

    ps. nao me parece que possa ser um eng. a apreciar o projecto de arquitectura. antigamente sim, mas agora com alteração do 73 tenho duvidas.
    • P+V
    • 11 agosto 2010

     # 25

    Colocado por: pardal asmaticonao me parece que possa ser um eng. a apreciar o projecto de arquitectura. antigamente sim, mas agora com alteração do 73 tenho duvidas


    A apreciação do projecto é feita por um arquitecto (peixe miúdo), que a entrega ao gestor do projecto, que pode ser um engenheiro (peixe "medianudo"), que por sua vez concorda e reencaminha pró vereador (peixe graúdo)... Grosso modo é isso...
  5.  # 26

    Como indeferir um projecto só porque me apetece:
    a) artigo 121 do RGEU.
    b) alínea a) do nº 2 do artº 24 do RJUE (o nº 4 também serve).

    Não concorda? Paga a dobrar, o advogado da câmara (€€ dos contribuintes) e o seu (€€ do seu bolso).
    • P+V
    • 11 agosto 2010

     # 27

    Vá, sabe que na realidade não é assim...
    Não se pode invocar o 121º ao calhas, ainda menos a alínea a) do nº 2 do art. 24º....
  6.  # 28

    Lembro-me de um projecto para uma casa na costa vicentina, que era típicamente alentejana (1 piso, poucas aberturas para o exterior, telhado de uma só água, etc.), e que foi rejeitado pela Câmara (apesar do regulamento da zona prever que devia estar em conformidade com a arquitectura regional).

    É que à volta era só casinhas amarelas-e-brancas "tipo Beloura" (telhadinhos com muitas águas e caleiras, telheiro com coluninhas na porta de entrada, janelinhas brancas com portadas verdes, etc...) !
  7.  # 29

    Colocado por: P+V ARQVá, sabe que na realidade não é assim...
    Não se pode invocar o 121º ao calhas, ainda menos a alínea a) do nº 2 do art. 24º....


    Been there, done that, got the t-shirt: "Eu tinha de indeferir aquilo, como não tinha mais nada a que me agarrar, dei-lhe com o 121..."
  8.  # 30

    Também tive a minha arquitectura rejeitada a 1ª vez por "não se enquadrar na envolvente". Patetice, neste caso!

    Entretanto a situação foi ultrapassada, porque a verdadeira razão do chumbo não era essa. Essa foi só para poderem reprovar com 22 pontos (qual deles o mais exotérico)!!!
    Assim que resolvi "A" verdadeira razão do chumbo (3 anos, uma reunião com advogado e a presidente da câmara e alguns cabelos brancos depois), os outros 22 pontos (sim porque o principal, nem vinha nestes 22) "desapareceream"...

    A apreciação do projecto é feita por um arquitecto (peixe miúdo), que a entrega ao gestor do projecto, que pode ser um engenheiro (peixe "medianudo"), que por sua vez concorda e reencaminha pró vereador (peixe graúdo)... Grosso modo é isso...

    Melhor frase deste tópico!!! É isto mesmo!
  9.  # 31

    Carissimos vou enviar uma foto e tentar explicar esta da envolvente.
    O terreno é da minha mulher e a cinzento esta o barracao do meu sogro e a sua casa. Sendo k o barracao é o rectangulo maior e a minha casa muito virada pa dentro dela mesma. Tenho a 200m da casa o meu sogro duas moradias identicas e a cerca de 500m mais duas a construir.
    Todos os artigos que esse sr engenheiro refere ja foram resolvidos, falta apenas 1. A construçao da estrada mas ele n deixa e diz que so s urbanizar, ou seja o tereno tem 1750m2 e eu pa fazer uma ruazita que ate m propuz a pagar, tenho k fazer trinta por uma linha......

    As vezes penso que seria melhor pagar, mas depois xego a conclusao que n..... Que posso eu fazer se o eng diz que é mesmo pelas envolventes (barracao do meu sogro) que n quer aprovar?????
      08042010169.jpg
    •  
      bcool
    • 11 agosto 2010

     # 32

    Se é pelo barracão, tire-o de lá! :)
    Bc
  10.  # 33

    não se percebe nada
    essa maqueta diz menos que uma planta, coloque aqui uma planta
  11.  # 34

    é impressão minha ou você quer preencher o espaço entre o barracão e a casa do seu sogro com a sua casa? ficando a sua casa encostada ao barracão de um dos lados e encostada à casa do seu sogro do outro lado?
  12.  # 35

    Pelo que referiu parece-me que o seu caso é mesmo muito igual ao meu... A verdadeira razão do chumbo não tem nada a ver com a envolvente. Isso é engonhanço!

    Você falou aí num caminho/rua... No meu caso depois de resolver a questão do caminho/Rua, a envolvente já passou a não ser problema nenhum!
    Quer saber como resolvi o problema: Marquei uma reunião com a presidente da Câmara e levei um advogado. Assunto resolvido! (depois de 3 anos a engonharem com a envolvente e outras preciosidades...).
  13.  # 36

    A mim, houve uma arquitecta que disse que o projecto da construção que me propunha construir - e que *cumpria*(!) todos os regulamentos - só seria aprovado "por cima do cadáver" dela.

    Não foi por cima do cadáver, mas foi por cima dela. :-)

    Reunião com o presidente da Câmara que, durante a reunião, chamou o chefe da dita senhora arquitecta, e o projecto foi reapreciado e aprovado numa semana.
  14.  # 37

    Colocado por: P+V ARQ

    A apreciação do projecto é feita por um arquitecto (peixe miúdo), que a entrega ao gestor do projecto, que pode ser um engenheiro (peixe "medianudo"), que por sua vez concorda e reencaminha pró vereador (peixe graúdo)... Grosso modo é isso...


    é isso! na prática. Mas o Eng. nem olha para o projecto, a não ser que seja de um amigo, claro! eheh
  15.  # 38

    Colocado por: Luis K. W.A mim, houve uma arquitecta que disse que o projecto da construção que me propunha construir - e que *cumpria*(!) todos os regulamentos - só seria aprovado "por cima do cadáver" dela.

    Esse tipo de comentários parecem mais comum do que parece... pois tenho uma cunhada que fez casa à uns 5 anos e na altura estava lá um eng. que não colocou qualquer problema e aprovou o projecto, depois saiu da câmara e a eng. ou arq. (sei lá) que o substitui-o teve a lata de numa reunião dizer à minha cunhada que caso o projecto já não estivesse aprovado ela não o aprovaria... o suposto motivo: o terreno só tem 5.35 metros de largura... então se uma pessoa não tem mais terreno de largura vai fazer o que? construir no terreno do vizinho... mas para quem acha pouco 5,35 metros, deixem-me que lhes diga que ficou uma "casita" bem bonita... o gabinete que lhe desenhou a a casa por acaso fez um bom trabalho.
  16.  # 39

    agora fiquei curioso, é mesmo pouco espaço mas com duas frentes ou mesmo uma é um desafio invejável.
  17.  # 40

    Colocado por: Luis K. W.A mim, houve uma arquitecta que disse que o projecto da construção que me propunha construir - e que *cumpria*(!) todos os regulamentos - só seria aprovado "por cima do cadáver" dela.

    Não foi por cima do cadáver, mas foi por cima dela. :-)

    Reunião com o presidente da Câmara que, durante a reunião, chamou o chefe da dita senhora arquitecta, e o projecto foi reapreciado e aprovado numa semana.

    Idêntico!!!
    Não foi um arquitecta mas foi o responsável pelo urbanismo que me disse o mesmo (mais impático talvez):"Você nunca vai conseguir construir aqui!!!"

    Como eu costumo dizer: "Todas as pessoas deviam conhecer pelo menos um advogado e um polícia!" E não é para resolver as coisas fora-da-lei, muito pelo contrário é para fazer cumprir a lei...

    As câmaras Municipais, como muitos outros organismos "aproveitam-se" do cidadão comum para infringir a lei. Nisto de licenciamentos então em mais de 90% dos pedidos as câmaras não devem cumprir com os prazos, mas como sabem bem que o comum cidadão não pode intentar uma acção judicial contra eles de forma fácil/pouco dispendiosa, usam-se disso!

    Repito: em mais de 90% dos pedidos de licenciamento deste país, as câmaras não cumprem com os prazos!
    E pior ainda, têm perfeita noção disso e não fazem nada para passar a cumprir!

    O meu caso que contei onde levei um advogado para a reunião diz praticamente tudo!
    Deixaram de me tratar com 5 pedras na mão e o assunto resolveu-se num mês, depois de andarem 3 anos "à roda" da envolvente!

    Pareceria bem eu dizer que levei "o meu" advogado, mas não levei. Abri as páginas amarelas da minha zona nodia anterior à reunião na câmara, telefonei para o primeiro que me apareceu, falei com ele 10 minutos e ele foi comigo à reunião.

    Tive de desembolsar 300 e tal € pela "brincadeira" mas pelo menos tive o assunto resolvido.

    P.S.1: Ahhhh e o advogado praticamente nem abriu a boca durante a reunião!
    P.S.2: Ahhh e confesso que pensei 50x em levar um amigo qualquer e dizer que ele era o meu advogado, mas no final não tive coragem (porque a presidente da Cãmara é advogada também), embora o resultado final tivesse sido o mesmo...
 
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