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  1.  # 1

    Boas.

    Sou novato neste Fórum e estou com um problema que gostaria de resolver e para isso venho aqui pedir ajuda e ouvir as vossas opiniões.

    Comprámos um imóvel em regime de compropriedade. Os meus pais possuem 50% do imóvel, eu possuo 25% e a minha ex-companheira os restantes 25%.

    Eu e a minha Ex separámo-nos e acordámos que eu ficaria com a parte dela assumindo a respectiva dívida. Isto já acontece na prática pois há cerca de 4 anos que pago 50% do imóvel sozinho mas na teoria a minha Ex ainda tem o nome na escritura devido à quantidade de despesas que isto implica.

    No ano passado falei com o Banco que me autorizou a fazer a exoneração mantendo as condições do Crédito Habitação que tinha naquela data mas cheguei às Finanças e "esbarrei" com quase 3.000 € de IMT + Imposto de Selo. Como não esperava aquele valor e esperando que estivessem mal informados, informei-me melhor e parece-me que, neste caso porque não era casado, tenho mesmo que pagar o que é extremamente injusto porque já paguei IMT e Imposto de Selo quando comprei o imóvel (afinal casar não é o mesmo que união de facto, aqui está uma das diferenças).

    Este ano que estava disposto a pagar às Finanças (que remédio) os quase 3.000 € esbarrei com o Banco que, apesar de me autorizar a ficar sozinho o Crédito Habitação tal como havia acontecido no ano transacto, agora querem pôr o Spread para o dobro para que o possa fazer... é tudo a "gamar" e estou novamente parado a pensar numa solução alternativa pois já me custa pagar a renda actual quanto mais ainda duplicar o Spread.

    Já custa assumir uma dívida sozinho que foi pensada para 2 ordenados, quanto mais ainda ser penalizado no Spread... Eu apenas pretendo tirar um nomezinho de uma escritura e assumir a dívida da casa sozinho, nada mais.

    Tenho pensado e repensado mas está difícil, a última que pensei foi a minha Ex doar ao nosso filho menor (8 anos) os 25% que lhe pertencem, assim só pagava 0,8 de Imposto de Selo mas será que uma mãe pode doar um imóvel hipotecado a um filho menor? O nome dela continuaria no Crédito Habitação e assim o Banco não poderia mexer no Spread.

    Aceito sugestões/opiniões para dar a volta a isto.

    Obrigado

    Nuno Veiga
  2.  # 2

    Já custa assumir uma dívida sozinho que foi pensada para 2 ordenados, quanto mais ainda ser penalizado no Spread... Eu apenas pretendo tirar um nomezinho de uma escritura e assumir a dívida da casa sozinho, nada mais.

    Claro. E o banco também só quer alterar um dígitozinho do contrato de crédito, nada mais.

    Tenho pensado e repensado mas está difícil, a última que pensei foi a minha Ex doar ao nosso filho menor (8 anos) os 25% que lhe pertencem, assim só pagava 0,8 de Imposto de Selo mas será que uma mãe pode doar um imóvel hipotecado a um filho menor? O nome dela continuaria no Crédito Habitação e assim o Banco não poderia mexer no Spread.

    A hipoteca garante a dívida. Se muda de proprietário, qual a garantia do banco ?

    Qual a pessoa que doava um imóvel (ou seja, "a carninha") e ficava com a dívida ? ("os ossos").
    • nofic1
    • 25 agosto 2010 editado

     # 3

    Colocado por: luisvv
    Claro. E o banco também só quer alterar um dígitozinho do contrato de crédito, nada mais.


    A hipoteca garante a dívida. Se muda de proprietário, qual a garantia do banco ?



    Qual a pessoa que doava um imóvel (ou seja, "a carninha") e ficava com a dívida ? ("os ossos").


    que tom de resposta...encorajadora!!!
    • luisvv
    • 25 agosto 2010 editado

     # 4

    Colocado por: nofic1 que tom de resposta...encorajadora!!!


    Acha? Eu achei que estava a alertar, de forma bem-disposta, para o erro de avaliação do problema.

    "Este ano que estava disposto a pagar às Finanças (que remédio) os quase 3.000 € esbarrei com o Banco que, apesar de me autorizar a ficar sozinho o Crédito Habitação tal como havia acontecido no ano transacto, agora querem pôr o Spread para o dobro para que o possa fazer... é tudo a "gamar" e estou novamente parado a pensar numa solução alternativa pois já me custa pagar a renda actual quanto mais ainda duplicar o Spread."

    "Já custa assumir uma dívida sozinho que foi pensada para 2 ordenados, quanto mais ainda ser penalizado no Spread... Eu apenas pretendo tirar um nomezinho de uma escritura e assumir a dívida da casa sozinho, nada mais."

    Este assunto já deu uma longa troca de posts, noutro tópico cujo nome não recordo e que era qualquer coisa como "alteração de spread por divórcio". Muito simplesmente: a alteração do nº de titulares do empréstimo tem um peso significativo no risco, o que se reflectirá no spread. Como neste momento as condições de crédito são piores que há uns anos, uma revisão de condições nesta altura será sempre para pior.
  3.  # 5

    Colocado por: luisvv

    Acha? Eu achei que estava a alertar, de forma bem-disposta, para o erro de avaliação do problema.

    "Este ano que estava disposto a pagar às Finanças (que remédio) os quase 3.000 € esbarrei com o Banco que, apesar de me autorizar a ficar sozinho o Crédito Habitação tal como havia acontecido no ano transacto, agora querem pôr o Spread para o dobro para que o possa fazer...é tudo a "gamar"e estou novamente parado a pensar numa solução alternativa pois já me custa pagar a renda actual quanto mais ainda duplicar o Spread."

    "Já custa assumir uma dívida sozinho que foi pensada para 2 ordenados, quanto mais ainda ser penalizado no Spread...Eu apenas pretendo tirar um nomezinho de uma escriturae assumir a dívida da casa sozinho, nada mais."

    Este assunto já deu uma longa troca de posts, noutro tópico cujo nome não recordo e que era qualquer coisa como "alteração de spread por divórcio". Muito simplesmente: a alteração do nº de titulares do empréstimo tem um peso significativo no risco, o que se reflectirá no spread. Como neste momento as condições de crédito são piores que há uns anos, uma revisão de condições nesta altura será sempre para pior.


    Realmente, a sua ajuda irónica da 1ª resposta não caiu muito bem, até julguei estar a ler uma resposta dum funcionário de um Banco com um sentido de humor um pouco esquisito mas passemos adiante. Quando lemos as coisas não estamos a ver a cara do outro lado e podemos interpretar de forma errada.

    O Spread duplicar neste caso não tem a ver com o nº de titulares diminuir e consequentemente o risco aumentar porque no ano passado a situação era a mesma e o Banco mantinha as condições que estavam na altura sem mexer no Spread. Até podem usar essa desculpa mas a política dos Bancos actualmente é que se mexermos uma "vírgula" no contrato, aproveitam-se logo para mexer (leia-se "roubar" ainda mais) no Spread.

    Vou pesquisar nesse tópico que falou, pode ser que veja alguma coisa interessante. Entretanto, se houver alguém com mais sugestões, venham elas.

    Obrigado

    Nuno Veiga
  4.  # 6

    Realmente, a sua ajuda irónica da 1ª resposta não caiu muito bem, até julguei estar a ler uma resposta dum funcionário de um Banco com um sentido de humor um pouco esquisito mas passemos adiante. Quando lemos as coisas não estamos a ver a cara do outro lado e podemos interpretar de forma errada.


    Não caiu bem ?? Que engraçado. Tendo em conta que começou a sua intervenção com uma pérola deste calibre:
    agora querem pôr o Spread para o dobro para que o possa fazer...é tudo a "gamar"
    , não compreendo a sua susceptibilidade.

    Ainda para mais, insiste com esta:
    a política dos Bancos actualmente é que se mexermos uma "vírgula" no contrato, aproveitam-se logo para mexer (leia-se "roubar" ainda mais) no Spread.


    Back to the question:

    O Spread duplicar neste caso não tem a ver com o nº de titulares diminuir e consequentemente o risco aumentar porque no ano passado a situação era a mesma e o Banco mantinha as condições que estavam na altura sem mexer no Spread.


    Por outro lado, no ano passado as condições de financiamento do Banco não eram as mesmas.
  5.  # 7

    Colocado por: nofic1

    que tom de resposta...encorajadora!!!



    Colocado por: luisvv

    Não caiu bem ?? Que engraçado. Tendo em conta que começou a sua intervenção com uma pérola deste calibre:, não compreendo a sua susceptibilidade.

    Ainda para mais, insiste com esta:

    Back to the question:



    Por outro lado, no ano passado as condições de financiamento do Banco não eram as mesmas.


    Como vê não fui o único a achar a sua resposta esquisita e já vi que daí não vem nada de bom (só críticas e ironias) e por isso dispenso os seus comentários/sugestões/ajuda. Escusa de responder pois não lhe vou dar resposta.
 
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