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1. • serginh0
   • 27 setembro 2010 ^editado

    # 1

   Olá a todos,
   
   Ando a estudar a remodelação do apartamento que comprei recentemente e estou com dúvidas em relação à extracção de fumos.
   Tendo em conta que a cozinha e a sala são relativamente pequenas pensei em partir 2 paredes e fazer uma marquise, ficando com um open space de 38m2. Um dos problemas com que fico de imediato tem a ver com a extracção de fumos. Pelo que encontrei no Google, o cálculo para a extracção adequado de fumos corresponde a:
   
   Volume da divisão (comprimento x largura x altura) x 20 (ciclos de ar por hora)
   
   Ora, no meu caso dá qualquer coisa como 1500 m3 /h!!! Tendo em conta que na Worten o extractor/chaminé com maior poder de extracção é de 880m3 (havia um de 1000 mas penso que era a capacidade do motor, não poder real de extracção) como é que me desenrasco? Não sei se esta fórmula se aplica de uma forma tão exacta a grandes áreas...alguém sabe se os fumos/gorduras/cheiros sendo extraídos perto da origem exigem uma renovação de ar de 20 ciclos para não se notar?
   
   Gostava também de ter o testemunho do pessoal com open spaces!
2. • serginh0
   • 27 setembro 2010

    # 2

   Já que estamos a falar de exaustores, e se for útil a alguém, fica aqui uma analogia dos dB para melhor percepção do ruído que um aparelho destes faz (sendo que a maioria dos que encontrei se situa abaixo do valor a negrito):
   
   Weakest sound heard 0dB
   Whisper Quiet Library 30dB
   Normal conversation (3-5') 60-70dB
   Telephone dial tone 80dB
   City Traffic (inside car) 85dB
   Train whistle at 500', Truck Traffic 90dB
   Subway train at 200' 95dB
   Level at which sustained exposure may result in hearing loss 90 - 95dB
   Power mower at 3' 107dB
   Snowmobile, Motorcycle 100dB
   Power saw at 3' 110dB
   Sandblasting, Loud Rock Concert 115dB
   Pain begins 125dB
   Pneumatic riveter at 4' 125dB
   Even short term exposure can cause permanent damage - Loudest recommended exposure WITH hearing protection 140dB
   Jet engine at 100', Gun Blast 140dB
   Death of hearing tissue 180dB
   Loudest sound possible 194dB
3. • j cardoso
   • 27 setembro 2010

    # 3

   Boas
   
   Renovação horária do ar interior das habitações segundo o RCCTE.
   
   cumps
   José Cardoso

   Estas pessoas agradeceram este comentário: serginh0

   • Metodologia de aplicação do RCCTE.pdf
4. • serginh0
   • 27 setembro 2010 ^editado

    # 4

   Pelo que percebo desse cálculo tenho de somar a capacidade de renovação mecânica à natural. Tendo em conta o que li no RCCTE:
   
   "Neste e nos restantes casos de edifícios ventilados naturalmente, o valor de Rph é determinado (...) em função da tipologia do edifício, da sua exposição ao vento, e da
   permeabilidade ao ar da sua envolvente."
   
   Isto tem lógica, mas na prática é difícil de calcular e ainda assim, partindo do princípio que:
   Rph = 1500 (valor que encontrei com a minha fórmula)
   Ventilação mecânica = 800
   Teria de ter uma ventilação natural na mesma ordem (700m3/h), o que deve ser quase impossível mesmo tratando-se de um último andar e com as janelas abertas :)
   
   Mais alguém me elucida?
5. • j cardoso
   • 27 setembro 2010

    # 5

   Boas
   
   Está a exagerar o nº de renovações horárias necessário. Verifique o quadro.
   
   cumps
   José Cardoso
6. • serginh0
   • 27 setembro 2010

    # 6

   Vou tentar fornecer-lhe alguns dos dados da tabela, de acordo com o que encontrei aqui:
   - Região B - Rugosidade III - Altura >28m
   O que para já dá uma classe de exposição 4. Incluindo as caixilharias nas "sem classificação" e sem caixa de estore, +0,2 de factores de correcção dá um RPH = 1,25
   
   Agora não sei o que fazer com este número!!
7. • serginh0
   • 27 setembro 2010

    # 7

   Esqueça...refazendo as contas:
   
   Se a ventilação mecânica for de 800m3/h e a natural de 1,25m3/h, para uma área de 38m2 com 2m de altura:
   
   RPH= [800/(2x38)]+[1.25/(2x38)]
   RPH= 10,5 (+ 0,016 - desprezável)
   
   Ou seja, com um exaustor de 400m3/h a fazer 20 ciclos por hora fico bem?
8. • j cardoso
   • 27 setembro 2010 ^editado

    # 8

   Boas
   
   Acho que está a partir de um princípio errado: tem analisar a habitação no seu conjunto, ou então garantir a estanqueidade desse open space, o que não me parece viável.
   
   PS:
   
   

   dá um RPH = 1,25
   
   Agora não sei o que fazer com este número!!

   
   
   Multiplique pelo volume da zona a ventilar e terá o "caudal de" ventilação por hora.
   
   
   cumps
   José Cardoso
9. • serginh0
   • 28 setembro 2010

    # 9

   De facto não é estanque mas também não estou à procura de uma solução de ventilação contínua como a que me pareceu que se fala na RCCTE.
   
   Apenas tentei adaptar a fórmula ao caso: pareceu-me que tratando-se de uma situação "pontual" (enquanto se cozinha) não seria necessário fazer o cálculo senão à divisão em causa. Agora é que já não percebo nada... vou aguardar por uma opinião mais "prática"!
10. • francisco2
    • 28 setembro 2010

     # 10

    Olá Serginho,
    
    Existem duas coisas distinta uma é a ventilação das habitações, que até á pouco tempo ninguem se preocupava, e é disso que o Serginho está a falar.
    Outra coisa é a extracção de fumos, se diz que o extractor tem a capacidade de 880 m3, não se procupe que vai funcionar bem.
11. • serginh0
    • 28 setembro 2010

     # 11

    Sim, eu percebi que temos de contar com os 2 componentes mas a ventilação natural pareceu-me desprezível para o caso, achei que teria importância para climatização, por perdas de calor por exemplo!
    
    O exaustor não faz 800m3, eu é que preciso de comprar um novo depois das obras e estou a tentar perceber qual a capacidade de extracção mais indicada. Depois disso é escolher o nível de ruído e por fim, se houver escolha, a estética e o preço! É claro que se puder usar só um de 400 não vale a pena comprar um de 800!
12. • serginh0
    • 28 setembro 2010

     # 12

    Isto parece um preciosismo mas partindo do princípio que junto a sala e a cozinha é um factor importante. O mais certo é não me livrar 100% dos cheiros e gorduras mas o objectivo é eliminá-los ao máximo com o mínimo de ruído.
13. • clarapg
    • 28 setembro 2010

     # 13

    Colocado por: serginh0Olá a todos,
    
    Ando a estudar a remodelação do apartamento que comprei recentemente e estou com dúvidas em relação à extracção de fumos.
    Tendo em conta que a cozinha e a sala são relativamente pequenas pensei em partir 2 paredes e fazer uma marquise, ficando com um open space de 38m2. Um dos problemas com que fico de imediato tem a ver com a extracção de fumos. Pelo que encontrei no Google, ocálculo para a extracção adequado de fumoscorresponde a:
    
    Volume da divisão (comprimento x largura x altura) x 20 (ciclos de ar por hora)
    
    Ora, no meu caso dá qualquer coisa como 1500 m3 /h!!! Tendo em conta que na Worten o extractor/chaminé com maior poder de extracção é de 880m3 (havia um de 1000 mas penso que era a capacidade do motor, não poder real de extracção) como é que me desenrasco? Não sei se esta fórmula se aplica de uma forma tão exacta a grandes áreas...alguém sabe se os fumos/gorduras/cheiros sendo extraídos perto da origem exigem uma renovação de ar de 20 ciclos para não se notar?
    
    Gostava também de ter o testemunho do pessoal com open spaces!

    
    
    
    Repare: o número de ciclos tem a ver com o "tempo que demora a renovar o ar". Se considera 20 ciclos, está a exigir que o ar renove a cada 3 minutos, mas se, por exemplo, considerar que 6 minutos é tempo aceitável para renovar o ar do compartimento, pode considerar 10 ciclos e aí em vez do exaustor de capacidade de extracção 1500m^3/h, basta-lhe um de 750m^3/h. [Eu sei que as coisas não são assim tão lineares, mas isto não é um trabalho académico]
    No fundo tem que pensar em termos do tempo que considera aceitável para a renovação do ar e calcular o número de ciclos a partir daí, para depois aplicar a fórmula que indicou.