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  1.  # 21

    Bom, quando não está no contrato de escritura a CGD evoca o documento complementar, isto está correcto?
  2.  # 22

    Está. MAs normalmente o documento complementar, quando envolve hipoteca, é também feito por escritura pública. Não estará em anexo à escritura de compra e venda? No meu caso foi feito em anexo.
  3.  # 23

    Foi feito em anexo , mas eu não assinei
  4.  # 24

    Colocado por: ParamonteFoi feito em anexo , mas eu não assinei


    Como, não assinou ?
  5.  # 25

    O documento complemantar é dado a conhecer aos outorgantes uns dias antes da escritura
  6.  # 26

    Colocado por: ParamonteO documento complemantar é dado a conhecer aos outorgantes uns dias antes da escritura


    E assinado pelas partes, obviamente.
  7.  # 27

    Não, daí todas estas indefinições legais etç
    • luisvv
    • 28 setembro 2010 editado

     # 28

    Colocado por: ParamonteNão, daí todas estas indefinições legais etç


    Não. Estive a dar uma vista de olhos, e quer nos 2 que fiz com a CGD (o último em 2008 - Janeiro, salvo erro), quer no que fiz com outro banco, tenho cópia do respectivo doc.compl, assinado pelas partes (e com todas as páginas rubricadas, claro).
  8.  # 29

    Penso q antes de 2000 não era assim
  9.  # 30

    Colocado por: ParamontePenso q antes de 2000 não era assim


    A 1ª que fiz foi em 1996. Nem faria sentido, ter um documento com valor contratual sem assinaturas, e sem a entrega de uma cópia assinada às partes.
  10.  # 31

    Vou ver a minha e depois digo
    • ecsm
    • 28 setembro 2010

     # 32

    Obrigada a todos pela participação e esclarecimentos.
    Agora que tive tempo estive a comparar a escritura que fiz em 2000 e que deu origem a esta carta bem como o documento complementar com uma outra escritura (multiopções) que fiz em 2009.
    Na de 2000, o documento não refere mesmo os produtos subscritos, só diz:
    "a taxa (euribor) é acrescida de um diferencial de 2,125%." e a seguir : "a caixa concede à parte devedora uma dedução sobre aquelas taxas que poderá ser anulada, reduzida ou ampliada em função dos elementos que presidiram á sua atribuição" (não diz quais são) "por virtude de tal dedução , a taxa de juro efectiva é de 6,764%
    Resumindo, nesse documento complementar, nem são descritos os tais produtos, nem sequer o spread que me foi aplicado porque os 6,764% já incluem a taxa euribor do momento mais o tal diferencial que não é 2,125% mas???? um valor que não dá para determinar no documento mas que eu sei quanto é através da carta que me mandaram - 0,875% e que eles querem passar para 1,125% por causa do tal seguro de vida que eu nunca tive.
    Esta última escritura, já descrimina esses produtos e não deixa dúvidas.
    Em face disto e do que aqui foi dito, penso que tenho razão e não me podem subir o spread.
    Agora a minha dúvida é que mecanismos devo accionar para que a CGD não o suba?
    • ecsm
    • 28 setembro 2010

     # 33

    Já agora só mais uma questão, se alguém souber esclarecer melhor, agradeço.
    No link que o FD postou, pode ler-se :
    "a CGD está a aumentar os spreads dos créditos à habitação dos seus clientes invocando quebra das condições contratuais por parte destes, situação que nem sempre se verificou ou que ocorreu há mais de 12 meses, prazo após o qual o Banco deixa de poder reclamar revisão do contrato"
    Então posso deduzir que ainda que tenha alterado essas condições, se fosse há mais de 12 meses, eles já não podiam fazer nada?
    Alguém conhece a legislação que refere esse período de tempo? É que ainda ponho hipótese de ter havido qualquer tentativa de negociar o spread se eu fizesse o seguro de vida, lembro-me de ter lá ido por causa disso mas cheguei à conclusão que não compensava e não cheguei a fazê-lo. Portanto, para todos os efeitos nunca tive seguro de vida,e se eles ficaram com essa esperança isso foi para aí há uns 7 ou 8 anos.
    Mas sabe-se lá o que é que eles têm para me enrolar?...
    É que vou amanhã de manhã à CGD e gostava de ir bem documentada.
    •  
      alv
    • 28 setembro 2010

     # 34

    Vivam.

    Curioso, aconteceu-me o mesmo esta semana.
    No meu caso, eu tinha seguro de vida numa outra companhia e seguro da própria casa com recheio noutra ainda, mas em que fiz uma rectificação à acta em que colocava a CGD como credor hipotecário com direito a remissão em caso de sinistro.
    Ainda assim, recebi a mesma carta a ameaçar-me com o aumento de spred com o argumento de ter alterado as condições da apólice, coisa que nunca alterei desde a primeira hora.
    Resolvi por os pés ao caminho, fui à delegação em que fiz o seguro, expus a situação e passados dois dias retornei e "disseram-me" por boca que ficou tudo resolvido. Estou a aguardar a próxima prestação para ver como vai ser.

    Of tópic, também me aconteceu coisa semelhante na MEU. em que me foram aumentando a mensalidade, calma e paulatinamente, e quando me apercebi, passaram de cerca de 45€ por mês para cerca de 75€.
    "Refilei" e disseram-me textualmente que"se eu desse autorização" poderiam repor a situação dado que actualmente estariam em vigor promoções para o mesmo pacote ao preço inicialmente contratado, ou seja para os cerca de 45€ mensais. estou a aguardar o próximo recibo para ver.


    Em tudo "é robar vilanagem qu´o povo auguenta!!!!! ".

    "Fassam" parte
  11.  # 35

    Alguém conhece a legislação que refere esse período de tempo?.


    é de 2009. agradeça ao sr. fernando serrasqueiro, que veio entalar mais uma quantidade de gente com essa ideia estúpida...
    • macal
    • 29 setembro 2010 editado

     # 36

    Colocado por: ecsmAgora a minha dúvida é que mecanismos devo accionar para que a CGD não o suba?

    Reclamar:
    - junto do balcão (livro de reclamações) e do contencioso do banco;
    - junto do Banco de Portugal (http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/Reclamacoes/Paginas/default.aspx); e
    - junto da DECO.
    Anexo contactos dos bancos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ecsm, danobrega
  12.  # 37

    Inicialmente tinha um Spread de 2,125%
    Se passou para 0,875%, então houve negociação. E nessa negociação a caixa pode ter alterado as condições.
    É legitimo. Se e só se você assinou a alteração, é valida!




    Colocado por: ecsmObrigada a todos pela participação e esclarecimentos.
    Agora que tive tempo estive a comparar a escritura que fiz em 2000 e que deu origem a esta carta bem como o documento complementar com uma outra escritura (multiopções) que fiz em 2009.
    Na de 2000, o documento não refere mesmo os produtos subscritos, só diz:
    "a taxa (euribor) é acrescida de um diferencial de 2,125%." e a seguir : "a caixa concede à parte devedora uma dedução sobre aquelas taxas que poderá ser anulada, reduzida ou ampliada em função dos elementos que presidiram á sua atribuição" (não diz quais são) "por virtude de tal dedução , a taxa de juro efectiva é de 6,764%
    Resumindo, nesse documento complementar, nem são descritos os tais produtos, nem sequer o spread que me foi aplicado porque os 6,764% já incluem a taxa euribor do momento mais o tal diferencial que não é 2,125% mas???? um valor que não dá para determinar no documento mas que eu sei quanto é através da carta que me mandaram - 0,875% e que eles querem passar para 1,125% por causa do tal seguro de vida que eu nunca tive.
    Esta última escritura, já descrimina esses produtos e não deixa dúvidas.
    Em face disto e do que aqui foi dito, penso que tenho razão e não me podem subir o spread.
    Agora a minha dúvida é que mecanismos devo accionar para que a CGD não o suba?
    • lv
    • 29 setembro 2010

     # 38

    Boa tarde. Recebo todos os anos cartas da caixa a dizer que alterei as condições inicialmente contratualizadas e que por isso vão aumentar o spread. Isto deve-se a um erro deles que neste caso reporta-se ao empréstimo multi-opções onde não está associado determinado produto (pois é pago no empréstimo principal). falo com a minha gestora e ela resolve tudo na hora, apenas tenho que anualmente reportar a situação. No seu caso penso que será parecido, pois apesar de não lhe ter sido inicialmente exigido,m o sistema automaticamente detecta a falta desse produto e como deve estar formatado para todos esses produtos acaba por assumir que alterou essa condição e envia-lhe a carta. Proteste e deverá resolver o problema rapidamente.
    • ecsm
    • 29 setembro 2010

     # 39

    Boa tarde a todos
    Venho dar o feedback do que se passou hoje quando fui à agência da CGD.
    Tudo o que eu tinha pressuposto estava certo e no tal impresso que só a CGD tem em seu poder, onde se assinalavam os produtos, não constava nenhum seguro de vida.
    também confirmei que no documento complementar à escritura não consta o spread que nos é fixado mas sim o spread máximo em 2000 e depois a taxa ( ou seja euribor àquela data + spread) não sendo por isso possível deduzir qual o spread que nos foi fixado.
    O meu gestor de conta confirmou que era natural estar a enviar as tais cartas, porque nestes empréstimos já com algum tempo o banco deixa de ganhar e quando o sistema descobre alguem que não tenha subscrito todos os produtos que eles exigem actualmente envia as ditas cartas a ver se pega.
    Confirmou que eu tinha razão e disse-me para estar descançada que a prestação não ía subir,mas... como já está muito perto do prazo em que é actualizada e como há muito trabalho.... enfim.... podia acontecer, mas que fosse lá... ele depois corrigia a situação....., bla, bla e montante eventualmente cobrado a mais, seria depois creditado na minha conta.
    Bom, também não me resta alternativa senão esperar para ver. Mas se multiplicarmos isto por umas centenas com casos semelhantes ao meu, sempre dá algum ao banco.
    O que ele diz é que o juro do dinheiro que o banco pede emprestado para emprestar aos clientes sai mais caro do que o juro que nós pagamos. Será?
    O que aconselho vivamente é que estejam atentos e exijam na vossa agência que lhes mostrem o vosso processo e confirmem os produtos que subscreveram e que documentos assinaram.
    Se eles não constarem do processo, ou na altura em que foi feito o contrato, ou posteriormente, para negociação do spread, não vos podem alterar coisíssima nenhuma.
    Alerto ainda para aquelas cartas que recebemos quando a prestação é revista e que diz que vai ser alterada devido A ALTERAÇÕES DA TAXA/ SPREAD. Como eles poem as duas hipóteses ficamos sem saber se estão a mecher na taxa, ou no spread e com os bancos, como já todos percebemos, todo o cuidado é pouco.
    A avaliar pela conversa do meu gerente de conta, eles acham que não estão a ter lucro com os empréstimos antigos e tudo farão para nos sacar mais algum, seja por que meios for.
    Quem não estiver atento, corre o risco de ver aumentada a prestação e em muito. No meu caso concreto o spread subiria de 0,875% para 2%
    Agora imaginem a diferença!
  13.  # 40

    o Montepio fez (tentou) uma semelhante: tinha (e continuei a ter) um spread de 0,5%, mas enviaram-me uma carta da Direcção de Marketing (aparentemente inocente), a comunicar-me que o spread iria ser revisto porque não tinha cumprido com a subscrição de todos os produtos acordados.

    Desloquei-me ao Montepio, e informaram-me que tinha sido um "erro informático" (sic), pois como nunca tinha utilizado este cartão (nem encargos associados,tinha) tinha havido confusão.

    Exigi-lhes por escrito, na própria carta que me enviaram, uma nota escrita explicita de que não era aplicável, carimbada.

    Sugiro faça o mesmo (e guarde, religiosamente, a referida carta) :)))
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ecsm
 
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