Colocado por: ItsmeBecas escreveu:
E, acha uma certa piada, aos argumentos dos que não acreditam, porquê? Decerto também achará a mesma piada aos argumentos dos que acreditam...
Mais uma vez constacto que esteé um assunto que muitos acham tabu...e "quase se ofendem" quando tocamos em assuntos de religião.
Partem logo para coisas do tipo "quem é o burro, tu ou eu..." mostrando com isso que não lidam bem com o tema.
Não sei porque não o discutir, e também não vejo outra forma de o fazer, que não seja colocando argumentos.
Conhece outra forma?
Também nunca entendi porque é que as pessoas que "acreditam" podem propagandear a sua fé por todo o lado, (missões, pregações, reuniões...) e as que duvidam destas "verdades", têm o dever de ficar caladinhas.
Parece que existe o receio de "escandalizar as criancinhas..." ou que Deus se zangue com os incréus e venha por aí fora por ordem na bandalheira..
Quanto ao interesse em abordar este tipo de temas, a parte chata é que ninguém vai conseguir provar rigorosamente nada. O que não quer dizer que não tenhamos o dever de discutir o tema, que é, do ponto de vista social, um dos que mais implicações tem.
Os aspectos religiosos, são de tal forma importantes para a humanidade em geral, que corremos o risco de entrar em guerras por causa das convicções nesta área. Não só no passado foi assim, receio que no futuro também...
Na verdade, acho um bom exercício mental pensar nestas coisas, que não deveriam ser arrumadas no armário e escondidas de ninguém: são aspectos vitais, porque comandam a vida das pessoas e, muita coisa neste mundo ocorre, como consequência da atitude das pessoas face à religião.
A área da sexualidade? pode ser regulada pelo estado?
Ou uma resposta mais pratica o Estado pode multar-me por não usar cinto de segurança? Não é uma opção minha usar ou nao?
Acho uma certa piada à insistência com o que os não crentes procuram argumentos para "provar" a inexistência de Deus...
Importa-se de ler correctamente? Eu não escrevi que achava piada aos argumentos dos não crentes, esses eu leio e registo, alguns são interessantes e inteligengtes, outros do mais puro e básico jacobinismo, outros insultuosos para com os crentes de qualquer religião.
É que em tópicos como este assumir-se como crente é sujeitar-se a ser tratado quase (em alguns casos tire-se o quase) como imbecil, ignorante ou atrasado. Aliás, a agressividade da sua resposta mostra isso mesmo...
Sim, sou crente, e depois? Sou mais burra por isso? Paciência, estou bem acompanhada LOL!
não vos devia ser um assunto ab-so-lu-ta-men-te irrelevante
[...] argumentos dos não crentes, esses eu leio e registo, alguns são interessantes e inteligengtes, outros do mais puro e básico jacobinismo, outros insultuosos para com os crentes de qualquer religião.
Já a ciência precisa dum momento inicial de fé: tenho de ter fé, de acreditar que posso por exemplo, viajar à Lua, para começar a estudar e a investigar, cientificamente, de que forma lá chegar.
Ou uma resposta mais pratica o Estado pode multar-me por não usar cinto de segurança? Não é uma opção minha usar ou nao?
Acho que deve poder. O estado é chamado a acudir em caso de acidente, pelo que acho que tem o direito de legislar no sentido de impor medidas de segurança.
Colocado por: ItsmeTambém nunca entendi porque é que as pessoas que "acreditam" podem propagandear a sua fé por todo o lado, (missões, pregações, reuniões...) e as que duvidam destas "verdades", têm o dever de ficar caladinhas.
Parece que existe o receio de "escandalizar as criancinhas..." ou que Deus se zangue com os incréus e venha por aí fora por ordem na bandalheira..
Colocado por: ItsmeNa verdade, acho um bom exercício mental pensar nestas coisas, que não deveriam ser arrumadas no armário e escondidas de ninguém: são aspectos vitais, porque comandam a vida das pessoas e, muita coisa neste mundo ocorre, como consequência da atitude das pessoas face à religião.
O Estado é chamado a pagar as nossas reformas, por isso deve ter o direito de legislar .... (vale a pena continuar? )
fico "lixado" cada vez que oiço coisas do tipo: "... sou ateu, porque a igreja é má e os padres só pensam no dinheiro das missas e andam para aí a fazer filhos às escondidas..."
Colocado por: j cardosoBoas
Só posso dar a minha opinião:
Na minha opinião, não. Entendo que qualquer um, seja qual for a sua sexualidade (pondo de parte as práticas enquadradas como crime), deve ter exactamente os mesmos direitos e os mesmos deveres que os outros. Mais uma vez, é do foro íntimo e só diz respeito a cada um; para além de não ter o mínimo interesse, acho que não tenho o direito de opinar sobre o que se passa na cama do vizinho.
cumps
José Cardoso
Colocado por: luisvv
Raciocínio perigoso:
O Estado é chamado a acudir em caso de qualquer problema de saúde, logo tem o direito de legislar no sentido de impor medidas de cariz higieno-alimentar (ex: proibir o consumo de alimentos nocivos; proibir o consumo de tabaco e alcool; impor uma dieta saudável, etc)
O Estado é chamado a pagar os custos de saúde e educação dos nossos filhos, logo deve ter o direito de legislar sobre a reprodução (quem sabe, estabelecendo limites mínimos e máximos ao nº de filhos por pessoa / ou forçando a prática do acto sexual com fins não reprodutivos, p.ex).
O Estado é chamado a pagar as nossas reformas, por isso deve ter o direito de legislar .... (vale a pena continuar? )
Colocado por: CMartinO Estado não precisaria de chegar ao ponto de legislar mas pode fomentar as boas práticas, investir de forma a que se encaminhe os assuntos no “bom sentido”.
Todos nós somos ateus relativamente à maioria dos deuses jamais inventados pelos humanos. Alguns de nós vão simplesmente um deus mais longe.