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    • Itsme
    • 29 setembro 2010 editado

     # 81

    LuisVV Disse:
    Mas será isso um ateu, ou um agnóstico?
    É que, grosso modo, um agnóstico reconhece limites à razão humana e aceita que não é possível conhecer racionalmente a existência de Deus. Um ateu nega a existência de Deus.

    Creio que é isso. Será essa a distinção entre Ateus e Agnósticos.

    Penso que é assim:

    O Ateu sabendo que não tem provas, tem a certeza (convicção racional) de que Deus não existe. (Isto não implica que encontre qualquer explicação causal para a existência das forças que originaram o big bang, a partir do qual se gerou o actual universo...) O panteísta é aquele que acredita e/ou tem a percepção da natureza e do Universo como divindade. (será um caso particular de ateísmo?)

    O Agnóstico, também reconhece que não tem motivos racionais (provas) para acreditar, por esse motivo não pode ter certezas.... Será qualquer coisa assim como "pode haver Deus ou não, que sei eu disso?".

    O Deísta (vulgo crente) apesar de não ter provas, acredita num ser criador, porque tem FÉ
  1.  # 82

    Colocado por: JdSoMoConcorda que um dicionário contém as definições que a maioria define como correctas?


    Ok, sim.

    Colocado por: JdSoMoNão se assume como gnóstico porque? não gosta da palavra?


    Sou ATeaPotist: http://wikibin.org/articles/ateapotist.html, se preferir.
    • luisvv
    • 29 setembro 2010 editado

     # 83

    Pois é pena que nunca tenha sido multado pela falta de cinto. No dia em que tiver um acidente e (por sorte ou azar) for parar a uma cama dos cuidados intensivos de um qualquer hospital, vai gastar muito dinheiro ao SNS, logo, a todos nós. Conduzir sem cinto é uma irresponsabilidade. Admira-me (no mau sentido) que o escreva com essa descontracção e até (suspeito) um certo orgulho.


    Portanto, se eu apresentar cópia de apólice da MEDIS, por exemplo, a polícia já não tem legitimidade para me multar?

    Se a becas fumar, aposto que vai gastar mais dinheiro ao SNS que eu. Se a becas for obesa, seguramente tem mais probabilidade de gastar mais dinheiro ao SNS que eu, que pratico desporto regularmente. Se a becas conduzir uma mota, tem muito mais probabilidade de cair que eu (vamos proibir as motas...). Se a becas dorme pouco, tem grandes probabilidades de recorrer ao SNS (eu não, que durmo as minhas sagrades 8 horitas). Talvez seja conveniente legislar sobre as horas de sono obrigatórias, o que acha? Ah, se a becas tiver mais que um parceiro sexual, está a adoptar um comportamento de risco, expondo-se a doenças de tratamento caríssimo. Sugiro a proibição de relações sexuais sem utilização de preservativos - sob ameaça de multa, e com promessas de fiscalização, claro.

    Para facilitar, podemos proibir algumas destas perigosas bombas-relógio, que andam por aí a dar cabo do SNS: os enchidos; os doces conventuais; o sal e o açucar(bom, proibir talvez não, apenas racionar..); a carne vermelha; os grelhados a carvão...

    Na verdade, para facilitar meeeeesmo, o ideal era impor uma dieta equilibrada - porquê permitir que algum malandro ande para aí a comer o que não deve, se isso pode dar cabo do SNS?

    Extraordinário - como algo que é suposto ser um avanço civilizacional se transforma na justificação para o totalitarismo.
  2.  # 84

    Ora como eu e o Richard Dawkins nos colocamos no saco dos ateus e não negamos a existência de Deus, estamos em contradição com o que diz. Agora, pessoas diferentes podem arranjar definições diferentes para a mesma palavra. :)


    O que não significa que esteja correcto. As palavras têm um significado primordial, provindo da sua raiz etimológica.
    A (ausência de) theos (Deus)
    A (ausência de) gnostos (conhecimento).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: danobrega
    • LuB
    • 29 setembro 2010 editado

     # 85

    danobrega:
    “Atheism is an effect of that knowledge, not a lack of knowledge. I gave a Bible to my daughter. That’s how you make atheists.”


    Foi de facto a ler a bíblia, sobretudo passagens do antigo testamento, que eu acabei por ficar de pé atrás com a religião.
    Não me admiro que Dawkins, tenha concluido isso. Tive uma educação religiosa e era pressuposto que hoje fosse crente.
    Mas como sou muito racional acabei por ler os livros "sagrados" com a mesmo espírito com que lia os outros livros.
    E, o resultado foi achar que aquilo era demais para eu poder acreditar.

    Mas, as bases da formação que recebi na infância e adolescência ainda cá estão adormecidas, e talvez por isso, ainda me sobressalto com alguns aspectos.
    Ainda me sinto "sensível" ao tema, e estou sempre à espera que alguma coisa extraordinária, aconteça para me mostrar que estou errada...
    Ahhaah, não vão acreditar... estava ontem (ou seria antes de ontem?) a dar a minha opinião, metendo a colherada numa intervenção aqui no fórum, e toca a escreve umas heresias,
    (para mim verdades) qualquer coisa assim:

    E, eis que o big-bang acontece, por vontade desse ser... poderoso, empreendedor, caprichoso (ou simplesmente com vontade de se meter em sarilhos, criando uma engenhoca nova, que funcione e lhe dê gozo!)


    E, quando acabei de escrever esta linha, gravei e fui reler a bacorada que tinha escrito. Mal acabei de ler a graçola, o meu PC que nunca se foi abaixo, fez RESET e desligou-se sozinho, sem que tenha faltado a luz ou qualquer outro motivo... Fiquei a fazer figas pra espantar o demo...
    LOLOLOLOLOLOLO
  3.  # 86

    LUisVV

    Qual é o avanço civilizacional e qual é o totalitarismo? Não percebi onde queria chegar, deve ser problema meu, com certeza.

    E já agora, justifique lá, se lhe apetecer, porque é que decidiu que pode escolher as regras do código da estrada que respeita e as que não respeita. Também anda em contramão? Estaciona em cima dos passeios? É como calha?

    As comparações que faz são despropositadas. Eu não sou obesa, não fumo, pratico desporto, tenho uma alimentação saudável e sou monogâmica há muitos anos. E uso cinto. Por mim e pelos outros. Sobretudo pelos que dependem de mim. Mas isso nem é para aqui chamado, porque usar cinto deve ser das normas do código da estrada que mais sentido fazem.
    Já teve algum acidente? Provavelmente não. Eu tive, sério, e se saí quase ilesa, provavelmente devo-o ao cinto. Não o usar não é só irresponsabilidade, é estupidez.
  4.  # 87

    Colocado por: luisvvEu não uso cinto.

    Eu também não.
    Uso suspensórios.
  5.  # 88

    Colocado por: luisvvpodemos proibir algumas destas perigosas bombas-relógio, que andam por aí a dar cabo do SNS

    Proibir não, lá se ia o IVA.
    •  
      MRui
    • 30 setembro 2010

     # 89

    Colocado por: JdSoMoPelo que pergunto? A área da sexualidade? pode ser regulada pelo estado?

    Pode. Com Decreto-Lei e portaria reguladora da periodicidade, posição e duração. E com coimas para quem não cumprir.
    •  
      MRui
    • 30 setembro 2010

     # 90

    Colocado por: j cardosoEntendo que qualquer um, seja qual for a sua sexualidade (pondo de parte as práticas enquadradas como crime), deve ter exactamente os mesmos direitos e os mesmos deveres que os outros. Mais uma vez, é do foro íntimo e só diz respeito a cada um

    Então porque é que a poligamia é crime? São adultos, é do foro intimo e só a eles diz respeito. No entanto, o Estado regula e criminaliza essa situação. Em contrapartida, o Estado regula que duas pessoas do mesmo sexo podem ter a actividade sexual que quiserem e até se podem casar. Isto faz sentido?
    Parece-me é que temos um Estado homossexual que descrimina os homens que gostam de mulheres.
  6.  # 91

    E já agora, justifique lá, se lhe apetecer, porque é que decidiu que pode escolher as regras do código da estrada que respeita e as que não respeita. Também anda em contramão? Estaciona em cima dos passeios? É como calha?.

    quando a becas encontrar uma explicacao razoavel para me penalizar por algo que nao afecta os seus direitos, eu explico o obvio. e se quiser, digo ja que nao ando em contramao porque coloca terceiros em risco. e nao estaciono em passeios porque causo dano a terceiros. nao sei se percebe o raciocinio...

    As comparações que faz são despropositadas. Eu não sou obesa, não fumo, pratico desporto, tenho uma alimentação saudável e sou monogâmica há muitos anos. E uso cinto. Por mim e pelos outros. Sobretudo pelos que dependem de mim.

    nao sao despropositadas. a becas sugeriu que os custos para o sns de uma opcao minha, tomada livremente, justificariam a supressao da minha liberdade. por qualquer motivo que nao percebo, nao tem a mesma opiniao sobre outro tipo de comportamentos voluntarios que tem tanta ou mais probabilidade de gerar despesa para o sns.

    Já teve algum acidente? Provavelmente não. Eu tive, sério, e se saí quase ilesa, provavelmente devo-o ao cinto. Não o usar não é só irresponsabilidade, é estupidez.

    o que e giro no seu argumento e que podemos o utilizar noutras situacoes...
    fumar nao e so uma irresponsabilidade, e uma estupidez ... e ate podemos alegar que prejudica terceiros.
    ter uma alimentacao desregrada nao e so uma irresponsabilidade, e uma estupidez... os avc, os diabetes e essas coisas todas, sabe..
    sexo desprotegido nao e so uma irresponsabilidade e uma estupidez ... e tambem afecta terceiros directamente... e nem vale a pena lembrar sida, hepatites, etc...

    e no entanto, nem por isso a becas se sente no direito de legislar sobre a vida sexual dos outros.. .ou sobre a dieta que devem seguir.. .

    Mas isso nem é para aqui chamado, porque usar cinto deve ser das normas do código da estrada que mais sentido fazem.

    o problema nao e esse. o problema e saber se e legitimo proibir um comportamento que nao prejudica terceiros, e se sim, qual o limite. Porque parar no cinto, e nao proibir todos os outros comportamentos nocivos...
    •  
      MRui
    • 30 setembro 2010

     # 92

    Colocado por: becasSou cristã e católica, por esta ordem. Crente, sem aspas.

    Sou ateu e benfiquista, por esta ordem. Graças a deus.
  7.  # 93

    Colocado por: MRuiEntão porque é que a poligamia é crime?

    A poliandria é crime?
    • JdSoMo
    • 30 setembro 2010 editado

     # 94

    Colocado por: danobrega

    Só está a afirmar isso se estiver convicto que pelo menos um deles não é real, independentemente da fonte que provoque essa convicção.


    Esse raciocínio não é lógico. "A tão provável que B" não implica ("Não A" e "Não B"). "A tão provável que B" e ("Não A" ou "Não B") implicam "Não A e B"... Não sei se me consigo fazer entender, o raciocínio lógico segue regras lógicas...



    Agora a sério, não percebo, ou melhor, não consigo seguir esse raciocínio e chegar à mesma conclusão. Para mim continua-se a afirmar a não existência.
  8.  # 95

    Colocado por: MRui
    Sou ateu e benfiquista, por esta ordem. Graças a deus.


    Pelo menos é benfiquista! Acredita em Jesus, o Jorge!

    Já existe a possibilidade de ver a salvação!
  9.  # 96

    Colocado por: MRui
    Sou ateu e benfiquista, por esta ordem. Graças a deus.

    E eu não acredito que não tenha já invocado os céus quando confrontado com certas e determinadas criaturas, de atributos físicos e contornos divinais
  10.  # 97

    Caramba e eu que dei uma explicação tão boa sobre a minha crença em Deus, ignoraram-na pura e simplesmente, e estão a falar do Benfica...of all clubs!
  11.  # 98

    (não estou a conseguir citar, vai mesmo assim mas é para responder ao Luisvv...)

    Não vou rebater e argumentar ponto por ponto porque o Luisvv é dono da verdade e os outros têm sempre muita dificuldade em percebê-lo, por evidentes e incontestáveis limitações intelectuais.
    Escolheu infringir de forma deliberada e permanente uma norma do código da estrada, mesmo sabendo que essa infracção põe a sua vida em risco e aumenta as possibilidades de sofrer lesões permanentes. Na verdade, o que me choca não é o aspecto legal, nem as despesas com SNS. É outra coisa. Mas como já ia entrar em considerações de ordem ética e moral, calo-me.
    Continuação de boas viagens.
  12.  # 99

    Não vou rebater e argumentar ponto por ponto porque o Luisvv é dono da verdade e os outros têm sempre muita dificuldade em percebê-lo, por evidentes e incontestáveis limitações intelectuais.
    Escolheu infringir de forma deliberada e permanente uma norma do código da estrada, mesmo sabendo que essa infracção põe a sua vida em risco e aumenta as possibilidades de sofrer lesões permanentes. Na verdade, o que me choca não é o aspecto legal, nem as despesas com SNS. É outra coisa. Mas como já ia entrar em considerações de ordem ética e moral, calo-me.


    Exacto. Escolhi desconsiderar uma norma que viola a minha liberdade individual, sem qualquer justificação. E qualquer dos outros comportamentos que elenquei acima são tão ou mais perigosos que este (com a agravante de poderem afectar directamente terceiros). Fumar provoca cancro, sexo "promíscuo" sujeita-se a SIDA, hepatite, etc..
    • LuB
    • 30 setembro 2010 editado

     # 100

    Um conjunto de vídeos, (7) da nacional geographic, sobre a evolução do cristianismo, com o título "os rivais de Jesus":
    Pode ter interesse, para quem quiser informar-se melhor sobre esta religião.
    http://www.youtube.com/watch?v=TVt7ynlNOMA
 
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