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  1.  # 1

    Vigarizado pela antiga proprietária com a ajuda de uma MediadoraImobiliaria(que me asseguraram a pés juntos que o
    Condomínio era composto por gente bem comportada e discreta e portanto o sossego para um doente cardíaco que
    necessita de repouso regular, como infelizmente sou), adquiri um andar na freguesia da PONTINHA -- onde a Polícia tem
    sempre assuntos mais importantes e urgentes a tratar do que fazer intervenções por via de problemas de Barulhos e o
    Administrador do prédio segue a regra bem portuguesa do «Não vi, não ouvi, não falarei sobre isso portanto»...Já fiz
    incluir por meio de um representante jurista numa AC uma exposição em que descrevo a m/ vulnerabilidade de saúde e
    emito um pedido para que sejam, pelo menos observadas as regras legais e as horas de defeso (o prédio tem um Regulamento
    Interno que pretende proibir a produção de ruidos incomodativos -- mas ninguém liga nenhuma, nem sequer a Administração Interna (a Administração Geral está entregue à LDC,Loja do Condomínio, Benfica); apesar de tudo isto o ambiente normal é o de uma filial do ZOO, com portas atiradas, móveis arrastados, sapateado de tacões, janelas e estores arrastados com violência, gritos, marretadas, patadas, urros e uivos e marradas nas paredes -- em especial
    dos m/ prezados condóminos do andar de baixo. Sem olhar a horas: ontem foi da 1, 30h às 2,00h ~.
    Já lhes pedi contensão, já lhes enderecei uma carta, já os tentei "sensibilizar" com a m/ adenda apensa à Acta da AC,
    já pedi a intervenção da PSP (que se limitou a informá-los de que havia queixas por excesso de ruído produzido).

    Nada resulta por muito tempo. Nada. A ruidosa orgia animalesca sucede-se quase diáriamente.
    Já tentei vender a casa por 2 vezes, mas "a crise" não mo facultou.
    Já fiz várias exposições (verbais e por escrito) de protesto às Administrações.
    Já estive na esquadra da polícia da PONTINHA :informaram-me que só actuam a doer quando em "flagrante delicto".
    Já me aconselharam um julgado de paz (mas não consigo testemunhas no prédio -- ninguém quer meter-se em
    conflitos e histórias com advogados, etc)
    Já me aconselharam (uma vez que é função das Administrações velar e cuidar de implementar o respeito e o cumprimento do Regulamento do Condomínio e NADA fazem nesse sentido) a que por comunicação circunstanciada
    das razões que exponho aqui que me negue a pagar a quota mensal, convidando-os a porem-me em tribunal -- porque
    seria uma forma de conseguir talvez alguma atenção...
    Em resumo (e peço desculpa por me ter alongado tanto) Já não sei o que hei-de fazer!!!

    Muito agradeceria alguma ideia exequível e eventualmente eficaz.
    Cumps,
    Agá_Éne
    29.09.2010 - Pontinha - ODIVELAS, Portugal, pois claro.
    •  
      FD
    • 1 outubro 2010

     # 2

    Colocado por: Agá_ÉneMuito agradeceria alguma ideia exequível e eventualmente eficaz.

    Não há. Já fez o que tinha a fazer.
    A única coisa que resultará é... sair daí.
    • fav
    • 2 outubro 2010

     # 3

    ligue 808200520.

    Mas informo o resultado, gnr/ sepna ( nº que lhe indiquei) poderá levantar um auto, que vai morrer na gaveta de um jurista da Camara Municipal da sua área de residência ... pode ser que me engane.
    mas não nada tentar.

    FAV.
  2.  # 4

    Ja que tudo o que tentou nao serviu, eu optaria para o seguinte:

    Na internet existe um CD que se pode fazer o download .. esse cd tem os mais irritantes sons.
    Faça o download e a meio da noite é só colocar a tocar com o volume alto e as colunas e o subwoofer no maximo e no chao.
    Depois é só curtir ...

    Ja que voce nao dorme ... os seus vizinhos tambem nao irão dormir.
  3.  # 5

    Para dormir pode comprar uns tampões na farmácia, no mínimo de 33db.
  4.  # 6

    FAV:

    Agradeço a sugestão gnr/sepna, mas pergunto-lhe:

    Acha que dariam realmente importancia às m/ queixas ou me respondiam como a PSP local, i. é que
    só envia elemento/s à morada terminadas as missões prioritárias e que, mesmo assim, sóactua perante um "flagrante
    delicto" -- o que reduz extraordináriamente as chances de coincidência propícia, como concordará...
    • fav
    • 9 outubro 2010

     # 7

    Não, uma das missões do SEPNA / GNR e ruido, ligue identifique-se e descreva realmente a situação, horas do barrulho dias etc....
  5.  # 8

    Infelizmente essa situação é o «prato nosso de cada dia» na maioria das casas portugueses. Básicamente a receita é juntar má construção a falta de civismo e agitar.
    Também eu sou uma daquelas pessoas que ouvem tudo e acorda com o barulho de um alfinete a cair, sou portanto um sofredor crónico em matéria de noites mal dormidas.
    Deixo aqui algumas estratégias que já utilizei na esperança que seja útil a algum outro sofredor.
    - arranjar 2 almofadas espessas e dormir com uma em cada orelha
    - ligar um leitor de mp3 a colunas dos lados da cama com sons "white noise" ou som de chuva, mar etc, encontra-se muita coisa desta na internet, ajuda a relaxar (desde que não esteja muito alto) e «disfarça» alguns ruídos
    - tampões de espuma de cerca de 30db comprados na farmácia, funcionam bem em situações de ruido leve a moderado, mas pode ser que acorde a meio da noite com dores nos ouvidos...
    - há uns anos atrás tive uns vizinhos teenagers que moravam sozinhos e faziam festas durante toda a noite; as primeiras vezes fui-lhes bater à porta e educadamente expliquei que o predio era mal insonorizado e pedi para pararem com o barulho; passado algum tempo a ser ignorado comecei a chamar a PSP, que, quando aparecia, tambem não fazia grande coisa; finalmente comecei a combater fogo com fogo, logo de manhã começava à martelada para os acordar e depois deixava a TV, aparelhagem, etc aos berros sobre os quartos deles todo o dia (durante horas permitidas por lei obviamente). Lamento pelos outros vizinhos mas são fatalidades da guerra. Fiz isto durante 2 ou 3 dias seguidos, depois comecei a fazer só nos dias seguintes a haver festas. Surpreendentemente as festas começaram a diminuir. E passados alguns meses mudaram-se.
 
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