Boas tardes, espero que me possam ajudar com uma duvida… As paredes exteriores da minha casa vão ser forradas a Pladur. As paredes interiores são em alvenaria e serão cobertas com estuque projectado. Os encontros entre os diferentes materiais dar-se-ão apenas nas esquinas, ou seja, não há paredes com os dois materiais (estuque e Pladur), no entanto no mesmo quarto posso ter 2 paredes com estuque e 2 paredes com Pladur. As pinturas serão todas com tintas mate…com primário, duas demãos, etc...
A minha preocupação é que se note à vista a diferença de materiais….tipo a tinta assumir cores ligeiramente diferentes depois de secar no Pladur e no estuque. Acham que esse risco existe ou a minha preocupação não tem fundamento?
.. claro, deve ser essa a situação ;) Não se nota nada nem fissurará (Se ficar bem aplicado, é como tudo). Tenho essa solução no escritório, pode colocar à vontade que em principio não haverá diferênça na rugosidade.
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No meu caso (que é semelhante ao seu) não se nota diferença... Mas as placas de pladur levaram com barramento em cima, e mesmo sem tinta já não se notava diferença...
É claro que independentemente dos motivos porque tem as duas soluções e esses motivos já davam para um post, o que interessa é saber se se nota alguma diferença depois de pintado.
Não, na realidade se for bem pintado, depois de tudo bem seco, não notará qualquer diferença.
No que deve tomar alguma precaução é nessa tal ligação entre a alvenaria e o Pladur®, que deve ser convenientemente tratada com uma banda de canto, em papel, que fará de "charneira" entre as duas superfícies, evitando alguma possível fissuração resultante do comportamento mecânico diferente entre os dois materiais.
"Fassam" parte.
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Anonimo16062021, você e todos os outros são bem vindos. Repare que eu não sou o dono da verdade nem se trata de concordar comigo ou não. O que aqui digo é o que faço diariamente como profissional e que recomendo enquanto técnico, que suponho ser. Como tudo, se bem feito, com o conhecimento do que se está a fazer, conhecendo as limitações, a técnica da banda de canto é a correcta e a recomendada pelas diferentes marcas de gesso laminado e pelos especialistas. É evidente que outras técnicas podem ser igualmente válidas e aceites, como a que descreveu que é exactamente a que utilizamos no caso de tectos executados contra paredes em que não confiamos no suporte ou, por exemplo, as que se encontram já revestidas com azulejos. Como entenderá, melhor, como entenderão, esta última técnica é a comumente utilizada, pois é a que menos trabalho e mão de obra dá. É a mais utilizada por quem tem pouca experiência ou quer despachar trabalho, porque a que deve ser utilizada, isto é a da banda de canto, se bem feita, tem de ser feita por quem sabe e dá trabalho, senão acontecerá o que descreveu.
Certíssimo, Anonimo16062021, nesse caso, em que os laminados já estão executados, deixar uma alheta é uma solução. Nessa alheta é que vai existir a fissura e é para isso que serve a alheta, isto é, ligar dois materiais de natureza diferente. Como vê não divergimos: Se deixar a alheta, o trabalho fica bem, mas a alheta também dá muito trabalho e é ver os "patos bravos" preocupados com alheta ou banda de canto ou mesmo selante, e aí é que está o besílios da questão ---> Obra com possíveis problemas e é disso que falamos.
Esperemos que os interessados tenham percebido, porque nós estamos entendidos.