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    • Lunna
    • 11 novembro 2010 editado

     # 1

    Bom dia.

    peço ajuda ou opiniões, pois ando á procura de informações fiáveis.

    Enquanto casada comprei casa em fase de acabamentos em 2001 por 33mil contos ( 165.000,--€ ).
    Divorciei-me em 2008 e só agora , em Outubro 2010 é que a casa entrou em partilhas.
    O meu ex marido ficou com a casa pagado-me a minha parte no valor de 90.000,€ ( valor da casa em venda 180.000, que são as duas partes)
    A casa em questão foi avaliada por 163.000,--€ pelas finanças.

    Entretanto vou comprar um apartamento no valor de 120.000€ para o qual já dei uma entrada. A escritura , se tudo correr bem, irá ser em Dezembro 2010.
    Quer isto dizer, que vou reinvestir todos os 90.000€ e fazer ainda um empréstimo ao banco. Empréstimo este, que vai ser superior a 30.000€ uma vez que ainda tinha contas e dívidas a liquidar.

    Fui ás finanças perguntar se terei de pagar mais valias, disseram-me que sim e que não vai ser pouco. Que "antigamente" se tinha dois anos para reinvestir, e que agora já não é bem assim, que o facto de eu pedir um empréstimo superior á diferença da venda e da nova compra tem impacto nas contas. A senhora que me atendeu fez contas por alto, eu vou pedir 80.000€ como empréstimo, e ao valor de 23% de escalão de IRS que teria de pagar mais ou menos 14.000€ de mais valias.

    Fui á minha advogada , que está a analisar a situação, mas á partida ela disse logo que as finanças não têm nada a ver com um possível empréstimo. Que apenas têm que ter em consideração o valor e ano da compra e o valor da venda. Tendo sempre em conta de dividir os valores por dois, uma vez que se deu o divórcio.

    Um TOC licenciado em fiscalização que eu consultei, disse-me o contrário, e que sim, a senhora das Finanças tem razão.

    Não sei o que está certo.

    Podem-me dar uma ajuda ? se precisarem de mais pormenores, darei-os de boa vontade

    Obrigada
    •  
      FD
    • 11 novembro 2010

     # 2

    Não sei quem tem ou não razão porque a minha competência é quase de certeza inferior à desses três especialistas.
    Mas, diria que a advogada é a que tem menos razão, na minha opinião.

    De qualquer forma, a solução, se possível, é relativamente simples.
    Compra a casa nova usando todo o dinheiro que recebeu do seu ex e pede o remanescente ao banco para a poder comprar.
    Depois da casa comprada e escriturada renegoceia a hipoteca com banco, pedindo mais dinheiro, usando esse dinheiro para pagar as dívidas e contas que tem que liquidar.
    Outra hipótese é pedir um crédito para obras logo aquando da compra.

    O objectivo é que todo o dinheiro recebido seja reinvestido. Se isso acontecer, de certeza absoluta que não tem que pagar mais valias.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Lunna
    • Lunna
    • 11 novembro 2010 editado

     # 3

    Colocado por: FDNão sei quem tem ou não razão porque a minha competência é quase de certeza inferior à desses três especialistas.
    Mas, diria que a advogada é a que tem menos razão, na minha opinião.

    De qualquer forma, a solução, se possível, é relativamente simples.
    Compra a casa nova usando todo o dinheiro que recebeu do seu ex e pede o remanescente ao banco para a poder comprar.
    Depois da casa comprada e escriturada renegoceia a hipoteca com banco, pedindo mais dinheiro, usando esse dinheiro para pagar as dívidas e contas que tem que liquidar.
    Outra hipótese é pedir um crédito para obras logo aquando da compra.

    O objectivo é que todo o dinheiro recebido seja reinvestido. Se isso acontecer, de certeza absoluta que não tem que pagar mais valias.

    Estas pessoas agradeceram este comentário:Lunna



    Obrigada pelo seu comentário.

    O problema é que tenho sempre de pedir um valor superior, nem que não seja para fazer face ás despesas com escrituras e outras que são necessário pagar na hora
 
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