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  1.  # 21

    Colocado por: king25Está errado;
    O investimento publico é o mínimo que um estado pode fazer para compensar os contribuintes do esforço contributivo
    em prol do tal estado social, senão a gigantesca máquina estatal só é útil para a cobrança de impostos, e não equiparei funcionários públicos a desempregados só referi que o dinheiro que paga ao funcionário publico vem do mesmo saco do que paga aos desempregados e o rendimento mínimo aos "pobres" .


    Confunde investimentos, com fundo de desemprego, com pensões de reforma, com ordenados.
    São organismos diferentes, ministérios diferentes, conceitos e concepções diferentes....
    E eu é que estou errado?
    Vem tudo do mesmo saco? Sim, todo o dinheiro vem do banco de Portugal. (isto é uma piada....)


    Seja como for o principio é o mesmo, está a defender investimento público para sair da crise.
    Isto é o Estado vir salvar a malta (como de costume).
    O problema é: E como é que se faz o dito investimento, sem aumentar o dito "deficit"?

    Colocado por: king25O DÉFICE....
    O monstro que explica tudo, atente na primeira frase desta discussão;
    Bolha imobiliária nos Estados Unidos ano 2008, colapso do sistema financeiro, desemprego acentuado, União Europeia a braços com Estados Membros em situação de pré-insolvência, guerra cambial… e Portugal?

    Porque isto acontece?
    Por convencerem as pessoas que podiam comprar casa, carro e outros luxos sem terem rendimentos para tal, o dinheiro que não é nosso tem preço e é preciso pagar, não se pode criar economia artificialmente sem esperar uma pesada factura a pagar, ( hipoteca-se o país) isto funciona como os celebres esquemas de multinivel, enquanto houver quem entre funciona, mas depois desaba catastroficamente. No caso de Portugal não se paga ordenados na função publica se não houver financiamento externo (divida publica externa).


    Nem na função pública, nem em lado nenhum... Ou voce ainda não percebeu que mesmo o dito "privado" vive inteiramente à custa do estado? Toda a economia nacional vive à custa dos incentivos do estado, seja na forma de obras publicas, de aquisições de bens e serviços ou simples subsidios.

    Subsidia-se a luz, os transportes, a televisão, as auto-estradas, os infantários, a saúde, o ensino, a justiça, as obras públicas, as obras privadas, as ovelhas, a vinha, as pescas... Enfim tudo.
    Gostava de ver o que aconteceria se o Estado pura e simplesmente se "retirasse" da economia.


    O modelo de economia usado na maioria dos países está em rotura é preciso que os povos se apercebam disso para que se possa encontrar novas soluções, o socialismo só funciona com privação de liberdades senão lá diz o ditado Todos ralham e ninguém tem razão.

    Isto é uma palermice... Frases feitas, a malta gosta de chavões.
  2.  # 22

    Ou voce ainda não percebeu que mesmo o dito "privado" vive inteiramente à custa do estado? Toda a economia nacional vive à custa dos incentivos do estado, seja na forma de obras publicas, de aquisições de bens e serviços ou simples subsidios.

    Isso é só metade da história. Se não for muito incómodo, gostava que me explicasse de onde vem então o dinheiro do Estado.

    Subsidia-se a luz, os transportes, a televisão, as auto-estradas, os infantários, a saúde, o ensino, a justiça, as obras públicas, as obras privadas, as ovelhas, a vinha, as pescas... Enfim tudo. Gostava de ver o que aconteceria se o Estado pura e simplesmente se "retirasse" da economia.


    Para começar, os 50% que o Estado chupa, sob o pretexto de os "injectar" de uma forma ou de outra na economia (uma espécie de transfusão de sangue, portanto..) passavam a ser utilizados pelos seus legítimos detentores de forma tendencialmente mais produtiva.
  3.  # 23

    Colocado por: PBarataConfunde investimentos, com fundo de desemprego, com pensões de reforma, com ordenados.
    São organismos diferentes, ministérios diferentes, conceitos e concepções diferentes....
    E eu é que estou errado?
    Vem tudo do mesmo saco? Sim, todo o dinheiro vem do banco de Portugal. (isto é uma piada....)


    Não confundi nada..
    Você só respondeu fora de contexto e com miragens distorcidas do que escrevi.
    Já agora esses organismos que referiu vão buscar o dinheiro aonde?
    Continua errado.
    Já agora, alguém sabe o que é feito das reservas de ouro do País?
    Ainda estão no banco de Portugal?

    Colocado por: PBarataSeja como for o principio é o mesmo, está a defender investimento público para sair da crise.
    Isto é o Estado vir salvar a malta (como de costume).
    O problema é: E como é que se faz o dito investimento, sem aumentar o dito "deficit"?


    Não estou a defender nada disso e não é o estado que salva a malta é o contrário.(como de costume)
    O problema;
    Aplicando correctamente o dinheiro dos impostos,
    Se não defender o investimento publico para que é que serve o estado?
    Deve ser para as ofshores ( e foi aqui que a conversa começou, lembra-se?)
    e pagar a políticos que não servem para nada.
    A premissa de pagar impostos é para alimentar o estado social e investimento público,
    tem que dar vantagem ao contribuinte senão é puro roubo.



    Colocado por: PBarataNem na função pública, nem em lado nenhum... Ou voce ainda não percebeu que mesmo o dito "privado" vive inteiramente à custa do estado? Toda a economia nacional vive à custa dos incentivos do estado, seja na forma de obras publicas, de aquisições de bens e serviços ou simples subsidios.

    Subsidia-se a luz, os transportes, a televisão, as auto-estradas, os infantários, a saúde, o ensino, a justiça, as obras públicas, as obras privadas, as ovelhas, a vinha, as pescas... Enfim tudo.
    Gostava de ver o que aconteceria se o Estado pura e simplesmente se "retirasse" da economia.



    PORRA!!!
    Só agora descobri o ótário que tenho sido,
    Sou empresário á mais de trinta anos e nunca recebi nada disto
    Como é que se faz? ainda vou a tempo?
    Mais uma vez, ERRADO!!!
    Eu, e outros como eu é que alimentamos o seu precioso estado.
    O problema é que somos cada vez menos.
    Este estado pode-se retirar da economia ( não presta ) claro que teremos sempre que ter estado
    mas eleito pelo povo e para o povo e não só para defender interesses privados.



    Colocado por: PBarataIsto é uma palermice... Frases feitas, a malta gosta de chavões.

    Quando as verdades são inconvenientes é assim que os "senhores" respondem
    para fugir ás questões, Acho que leva jeito para politico ( mas não conte com o meu voto OK, )
  4.  # 24

    Colocado por: luisvv
    Isso é só metade da história. Se não for muito incómodo, gostava que me explicasse de onde vem então o dinheiro do Estado.



    Para começar, os 50% que o Estado chupa, sob o pretexto de os "injectar" de uma forma ou de outra na economia (uma espécie de transfusão de sangue, portanto..) passavam a ser utilizados pelos seus legítimos detentores de forma tendencialmente mais produtiva.


    Tenho dúvidas...
    Se o estado passa-se ao seu papel mais restrito e ficasse apenas com a segurança, a defesa e a justiça, tenho dúvidas que a maioria da população conseguisse pagar:
    Saude privada (que também é subsidiada, através de acordos com a segurança social)
    Ensino privado
    Água, luz, gás... etc.. à sua tarifa real
    infantários sem o subsidio da segurança social
    transportes, escolares e outros, pagos à tarifa real
    medicamentos não compartecipados
    Sinceramente e no nosso panorama actual, tenho dúvidas. Acho que num ano muita gente ficaria na miséria
  5.  # 25

    Já agora, alguém sabe o que é feito das reservas de ouro do País?
    Ainda estão no banco de Portugal?

    http://www.inverbis.net/sistemapolitico/governos-desbarataram-483-ton.-de-ouro.html
    http://forum.autohoje.com/off-topic/27847-portugal-e-o-14-pais-do-mundo-com-mais-reservas-de-ouro.html
    http://economia.publico.pt/Noticia/valor-das-reservas-de-ouro-do-banco-de-portugal-bate-recordes_1315756

    Só agora descobri o ótário que tenho sido,
    Sou empresário á mais de trinta anos e nunca recebi nada disto
    Como é que se faz? ainda vou a tempo?
    Mais uma vez, ERRADO!!!
    Eu, e outros como eu é que alimentamos o seu precioso estado.

    Não conheço o seu negócio, mas numa economia tão fortemente intervencionada como a nossa, ninguem pode dizer que alimenta o estado...
    Alimenta o estado e é alimentado por ele.
    Temos muitos exemplos de apoios directos:
    -Zona industriais com terrenos a 1€ para a instalação de negócios.
    -Subsidios a fundo perdido para a instalação deste ou daquele negócio (desde plantar vinhas, a energias renováveis, etc....).
    -Subsidios ou incentivos à compra de determinados aparelhos (paineis solares, troca de carro....)
    -Imposição de obrigações legais de interesse duvidoso para fomentar o aparecimento de alguns negócios (inspeções periódicas para os carros, quase desde novos)
    -Algumas politicas "activas" de emprego, como o financiamento de estágios profissionais
    -Linhas de crédito bonificadas
    Enfim, é pensar um pouco e exemplos não faltam...

    Depois temos algumas coisas mais indirectas
    -Um mercado do obras públicas excessivo, que sustenta centenas de empresas directamente (empreiteiros) e muitas indirectamente (fornecedores)
    -Uma classe média (dizem que de 700 mil tipos), de clientes, bons pagadores (pelo menos penhoráveis) e que não podem fugir ao fisco
    -Gastos directos (pelos vistos excessivos) da própria máquina

    Note-se que não estou a defender nenhum modelo de funcionamento, apenas a constatar factos.
    Aborrece-me um pouco a posição de "eu sou um empresário que trabalho muito, estou a sustentar esses malandros do estado", quando na actual situação da economia portuguesa, mais de metade da malta vive directa ou indirectamente do estado.

    O estado é o motor da nossa economia. Tem o carburador entupido, umas válvulas em mau estado e gasta muito ao 100. Mas que é o motor não tenhamos dúvidas.

    Podemos ter outro modelo? Sim, claro. A curto prazo? Não.
  6.  # 26

    Este estado pode-se retirar da economia ( não presta ) claro que teremos sempre que ter estado mas eleito pelo povo e para o povo e não só para defender interesses privados.
    PORRA!
    Então o estado alimenta interesses privados?
    Mas quais privados? Os tais que não apoia?
    Então não eram os privados que alimentavam o estado?

    Eu, e outros como eu é que alimentamos o seu precioso estado.
    O problema é que parece-me que os outros pensam da mesma forma. Cada um acha que está a alimentar os outros 9.999.999


    A premissa de pagar impostos é para alimentar o estado social e investimento público, tem que dar vantagem ao contribuinte senão é puro roubo.
    Concordo, o problema é "será que as pessoas percepcionam os serviços prestados pelo Estado?". Dito de outra forma, sejam quais forem os serviços prestados pelo estado as pessoas acharão sempre que é caro e que são malandros... somos Portugueses.

    Um bom exemplo é a saúde, temos dos melhores sistemas de saúde do mundo (apesar de proporcionalmente algo caro), mas todos acham que os hospitais são maus. A semana passada fui à "urgência" de um hospital privado, onde esperei mais de hora para ser atendido. Se fosse num público, todas as pessoas estariam mal dispostas e a barafustar, ali pagam 20x mais e com um sorriso.
    • eu
    • 19 novembro 2010

     # 27

    Uma coisa é certa: 2010 vai ser um marco histórico na história do nosso País.

    A partir de Janeiro de 2011, o País vai finalmente começar a viver de acordo com aquilo que produz. Vai ser o fim da ilusão que os nossos governos incompetentes nos andaram a vender durante décadas.

    Não há alternativa: todos vamos ter que empobrecer e viver com menos recursos.
  7.  # 28

    Colocado por: euUma coisa é certa: 2010 vai ser um marco histórico na história do nosso País.

    A partir de Janeiro de 2011, o País vai finalmente começar a viver de acordo com aquilo que produz. Vai ser o fim da ilusão que os nossos governos incompetentes nos andaram a vender durante décadas.

    Não há alternativa:todos vamos ter que empobrecer e viver com menos recursos.


    Finalmente alguém que percebeu a situação em que vivemos
    quanto a viver com aquilo que se produz, ainda estou muito céptico
    não vejo governantes actuais ou futuros com capacidade para isso.
    Mas pode ser que me surpreendam...
  8.  # 29

    Colocado por: PBarataPORRA!
    Então o estado alimenta interesses privados?
    Mas quais privados? Os tais que não apoia?
    Então não eram os privados que alimentavam o estado?


    Sim alimenta,
    Os interesses privados do próprio estado, na pessoa dos ministros secretários e outros
    ( ou os exs que são mais que as mães)
    com interesses no sector privado e monopolizam o poder a seu favor
    e depois são os que colocam o dinheirinho nas ofshores.
  9.  # 30

    Colocado por: euUma coisa é certa: 2010 vai ser um marco histórico na história do nosso País.

    A partir de Janeiro de 2011, o País vai finalmente começar a viver de acordo com aquilo que produz. Vai ser o fim da ilusão que os nossos governos incompetentes nos andaram a vender durante décadas.

    Não há alternativa:todos vamos ter que empobrecer e viver com menos recursos.

    Tem razão, mas acho que ainda falta perceber qual é esse nivel. E em 2011 o déficit ainda será de 3 ou 4 ou 5% portanto ainda não vamos viver de acordo com o que produzimos, ainda vamos ter que descer um pouco mais.
    Afinal produzimos ao nivel de quê? Sinceramente acho que ninguem sabe...


    Colocado por: eu Vai ser o fim da ilusão que os nossos governos incompetentes nos andaram a vender durante décadas.

    Quem é incompetente?
    O que vendeu a ilusão? ou o que comprou a ilusão?
  10.  # 31

    Finalmente alguém que percebeu a situação em que vivemos
    quanto a viver com aquilo que se produz, ainda estou muito céptico
    não vejo governantes actuais ou futuros com capacidade para isso.
    Mas pode ser que me surpreendam...

    Eu não vejo é o povo com capacidade para eleger os que dizem a verdade.
    Quem diz a verdade e quer implementar politicas realistas, perderá sempre as eleições.
    A culpa não é de quem manda, é de quem manda mandar....
  11.  # 32

    Colocado por: PBarata
    Eu não vejo é o povo com capacidade para eleger os que dizem a verdade.
    Quem diz a verdade e quer implementar politicas realistas, perderá sempre as eleições.
    A culpa não é de quem manda, é de quem manda mandar....

    Está correcto
    povo ignorante que se deixa enganar com falinhas mansas.
  12.  # 33

    Tenho dúvidas... Se o estado passa-se ao seu papel mais restrito e ficasse apenas com a segurança, a defesa e a justiça, tenho dúvidas que a maioria da população conseguisse pagar: Saude privada (que também é subsidiada, através de acordos com a segurança social)


    Ensino privado


    Água, luz, gás... etc.. à sua tarifa real


    infantários sem o subsidio da segurança social


    transportes, escolares e outros, pagos à tarifa real


    medicamentos não compartecipados


    Sinceramente e no nosso panorama actual, tenho dúvidas. Acho que num ano muita gente ficaria na miséria


    É um raciocínio curioso, que fica mais uma vez pelo meio da história. O Estado não "dá" essas coisas, nem as torna mais baratas. Se as famílias não o pagam directamente, pagam através dos impostos. E já lá vão 50% do PIB nesta brincadeira..
  13.  # 34

    Não conheço o seu negócio, mas numa economia tão fortemente intervencionada como a nossa, ninguem pode dizer que alimenta o estado...
    Alimenta o estado e é alimentado por ele.
    Temos muitos exemplos de apoios directos:
    -Zona industriais com terrenos a 1€ para a instalação de negócios.
    -Subsidios a fundo perdido para a instalação deste ou daquele negócio (desde plantar vinhas, a energias renováveis, etc....).
    -Subsidios ou incentivos à compra de determinados aparelhos (paineis solares, troca de carro....)
    -Imposição de obrigações legais de interesse duvidoso para fomentar o aparecimento de alguns negócios (inspeções periódicas para os carros, quase desde novos)
    -Algumas politicas "activas" de emprego, como o financiamento de estágios profissionais
    -Linhas de crédito bonificadas
    Enfim, é pensar um pouco e exemplos não faltam...


    A sua ideia seria razoável, se não fossem os pormenores: o Estado cobra 100 para "distribuir" 25. Para além das ineficiências e distorções geradas pela acção da máquina do Estado, este consome recursos que aplica de forma não produtiva.
  14.  # 35

    Colocado por: luisvv
    A sua ideia seria razoável, se não fossem os pormenores: o Estado cobra 100 para "distribuir" 25. Para além das ineficiências e distorções geradas pela acção da máquina do Estado, este consome recursos que aplica de forma não produtiva.


    Esta suposta ineficiencia é calculada com base em quê? e mesmo que exista (o que não duvido), onde está o desperdicio? Nos que trabalham ou nos que mandam/gerem?
    Uma escola pública é mais ineficiente que um colégio privado?
    Um hospital público é mais ineficiente que um hospital privado?
    Uma esquadra de polícia é eficiente? Como mede?
    O exercito é eficiente? Como pode ser produtivo? Acaba-se com ele?

    Consegue calcular/ver isso?

    Todos os exemplos que temos tido nos últimos anos de passagem de coisas para a gestão privada têm corrido mal. Os preços para as pessoas não têm descido nem melhorado com a "concorrência". É claro que se calhar existem motivos, se calhar estranhos (ou não), para esta distorção das leis de mercado, mas se analisarmos apenas o "puro e duro" resultado final, não tem corrido muito bem.

    Uma coisa que eu gostaria de saber, mas que tenho dúvidas que exista, ou sequer que alguem saiba, era o seguinte exercicio:
    O que aconteceria se "americanizassemos":
    1- O estado fornecesse todos aqueles serviços "forçosamente públicos" (como segurança e justiça)
    2- Privatizasse tudo o resto (saude, educação... etc)
    3- Reduzisse os impostos por forma apenas a cobrir as despesas com os serviços que ficavam.
    Viveriamos melhor?
    Conseguiria um português "médio" pagar?
    Obviamente que este sistema, mais privatizado, beneficiaria mais os rendimentos superiores. A partir de que rendimento anual?
    Seria um estudo interessante, apesar de muito dificil...
  15.  # 36

    Colocado por: luisvv
    É um raciocínio curioso, que fica mais uma vez pelo meio da história. O Estado não "dá" essas coisas, nem as torna mais baratas. Se as famílias não o pagam directamente, pagam através dos impostos. E já lá vão 50% do PIB nesta brincadeira..


    O luis só lê o que lhe interessa ler, eu não disse que isso não era pago por todos, ou que o estado tinha um poço mágico de dinheiro.
    É evidente que é pago por todos, apenas alertei para um facto, as pessoas só vêem o que pagam, não vêem os benefícios por vezes difusos que têem.
    Preferia não pagar e não ter esses beneficios? Pois...
    Preferia pagar mais e ter mais beneficios? Pois também...
    A questão é simples, os beneficios colhidos junto do estado são inversamente proporcionais aos impostos, isto é.
    Quem paga mais impostos, não colhe junto do estado beneficios suficientes em comparação com o que paga. Portanto faz um mau negócio, logo quer um estado menos intervencionista.
    Quem paga menos impostos (ou nem paga, é só beneficios), faz um bom negócio, logo assim está bem.
    • Giba
    • 22 novembro 2010

     # 37

    A participação do Estado no planeamento e na participação socioeconómica é fundamental, para não dizer vital. Nós os cidadãos/contribuintes não deveríamos insurgir-nos quanto a presença do Estado, seja em que sector for, quanto maior a participação deste, maiores serão as responsabilidades do Estado para com o cidadão.

    Nossas energias e foco (dos cidadãos) deverão ser canalizados para a exigência em Exequatur. O Estado ao invés de participar de uma forma DISPLICENTE no sector empresarial e produtivo, deve gerir este sector de forma sustentável, isto é, utilizar os custos de produção na justa proporção de sua manutenção.

    A hemorragia financeira atribuída através dos excedentes e das derrapagens nos projectos da administração dos sectores denominados de Interesse estratégico contribuem para subtrair o músculo financeiro necessário para o desenvolvimento e apoio vital que o sector privado necessita através de várias rubricas.

    Em minha opinião nunca diria menos Estado. Diria antes nunca Estado displicente.

    Giba
    • Giba
    • 23 novembro 2010

     # 38

    Eu considero que a Zona Euro seja maior que o abismo. Existe apenas um “senão”,quanto tempo será necessário aos PIGIS suportar todas as restrições orçamentais bem como estruturais até atingir as metas do PEC de acordo com o pacto com a União Europeia.

    Existe ainda um resultado de difícil interpretação neste cálculo:

    (-) Salários (+) impostos (-) produção (-) exportação (-) consumo =? (sustentabilidade)

    Somente um povo destemido para resolver esta equação.

    Giba
    • Giba
    • 23 novembro 2010

     # 39

    A situação de Portugal não poderá arrastar-se por muito mais tempo, e, se nada for feito, trata-se de uma "questão de semanas" até ao inevitável pedido de ajuda.

    Um especialista de Bruxelas em assuntos económicos considera que a única forma de Portugal travar a especulação financeira é antecipar-se aos mercados e elaborar desde já um programa com as autoridades europeias e o FMI.

    Em entrevista à Agência Lusa, Fabian Zuleeg, responsável pela pasta económica no Centro de Política Europeia, um dos mais prestigiados "think tanks" (grupos de reflexão) com sede em Bruxelas sobre assuntos europeus, considera que Portugal chegou a um ponto em que a única hipótese de acalmar os mercados é mostrar que, em caso de necessidade, há um plano de assistência credível pronto a ser posto em prática.

    Essa será, segundo este especialista, a última hipótese que Portugal terá de evitar ser "empurrado" para um pedido de ajuda tardio, "ainda com mais custos", tal como aconteceu com a Grécia, primeiro, e com a Irlanda, no último fim-de-semana.

    O analista diz que, "infelizmente", receia que as medidas de austeridade adoptadas por Portugal não sejam suficientes para travar o efeito de contágio, embora "até perceba a insistência do Governo português" em sublinhar a diferença relativamente à situação da Irlanda, "em muitos aspectos com razão".

    Todavia, disse, "a experiência mostra que quando a especulação ganha 'momentum' é muito difícil de parar", pelo que considera improvável que a adopção do Orçamento de Estado para 2011, na próxima sexta feira, e mesmo a recente formalização do pedido de ajuda à UE e ao FMI por parte da Irlanda, sejam suficientes para evitar o "contágio" e que os mercados se virem agora para Portugal, o próximo "ponto fraco" da Zona Euro, devido às fraquezas estruturais do país.

    Para Zuleeg, a situação de Portugal não poderá arrastar-se por muito mais tempo, e, se nada for feito, tratar-se-á de uma "questão de semanas" até a um inevitável pedido de ajuda.

    Por isso, o analista considera que Portugal deveria "antecipar-se" e elaborar desde já um plano de assistência no quadro do fundo de estabilização europeu, com UE e Fundo Monetário Internacional, como aquele que Dublin, já depois de pedir ajuda, está a discutir neste momento com as autoridades europeias e o FMI, pois essa seria uma forma de dar "certezas" aos mercados.

    Questionado sobre os efeitos que um novo pedido de ajuda, de Portugal - que seria o terceiro país da Zona Euro a recorrer ao mecanismo de assistência - poderia ter para o Euro, Zuleeg considera que tal não ameaçaria a estabilidade da "Eurolândia", dada a dimensão da economia portuguesa, mas adverte que o caso já mudaria
    de figura se o contágio continuasse a alastrar-se e chegasse a Espanha, um economia com outra dimensão

    Económico - 23/11/10 17:27

    Em sintonia...

    Giba
    • Giba
    • 25 novembro 2010

     # 40

    Os cáusticos dizem que o euro entrará em colapso, os acólitos bramam em reverências aos profetas das desgraças, a diáspora Portuguesa espalhada pelo mundo reza em uníssono para que a nação resista ao depauperado estado do aparelho produtivo bem como da mordaz representação política nacional.

    Descansem! O Euro não vai acabar, estamos apenas no princípio do fim de uma era onde o poder político e financeiro esgotou um modelo. Os empreendedores, os trabalhadores e os homens de bom carácter não irão permitir serem draconianamente delapidados de seus princípios e de seu mais elementar valor: à DIGNIDADE

    Giba
 
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