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1. • luisvv
   • 2 dezembro 2010

    # 81

   Bons exemplos que nada ficam a dever aos membros do Clube de Amigosdo Liberalismoda Democracia Made in Usa - versão export:
   (..) Que me desculpem os veneráveis membros do clube que não foram citados, mas a lista era demasiado longa.
   

   
   
   Why bother? Esses são os de "direita" (enfim, se assim o podemos dizer), logo sabemos (porque cla e o Mrui nos disseram) que são maus e desprezam as liberdades. Os de esquerda é que são surpreendentes. E até me contive, porque a lista pede meças à sua, e podia ser encabeçada pelo gajo da boina, um assassino que estranhamente (do ponto de vista das liberdades, claro) é venerado e motivo de adoração em t-shirts por todo o lado...
2. •  
     MRui
   • 2 dezembro 2010

    # 82

   Colocado por: luisvvE até me contive, porque a lista pede meças à sua, e podia ser encabeçada pelo gajo da boina

   
   Por acaso também detesto ser atendido por funcionárias que não pintem as unhas dos pés.
3. • Jorge Rocha
   • 3 dezembro 2010

    # 83

   Colocado por: GibaO que será que o primeiro tenta transmitir?

   
   O que o primeiro tenta transmitir é o óbvio em termos de se conseguir dessa forma mais estabilidade concorrêncial fiscalizando e bem as empresas privadas(embora a CMVM não o faça em detrimento de interesses instalados impregnados de corrupção...)basta observar-se os preços nas gasolineiras(quase todos iguais por alto)
   Para não falar num estado mais forte com um banco apenas Nacional mas mais dinâmico e mais esclarecedor em matéria de cooperação ao desenvolvimento da economia real passando por baixar as taxas de juro em vez de ajudar negócios tipo fino ou colocar dinheiro em empresas privadas duvidosas tipo BPN.
4. • eu
   • 3 dezembro 2010

    # 84

   Colocado por: Jorge Rochabasta observar-se os preços nas gasolineiras(quase todos iguais por alto)

   
   Exactamente. Eu bem digo que a fé nos mercados é tão ingénua como a fé no socialismo.
5. • Jorge Rocha
   • 3 dezembro 2010

    # 85

   Colocado por: euExactamente. Eu bem digo que a fé nos mercados é tão ingénua como a fé no socialismo.

   
   Nem mais...mas pesar embora saibamos que quem fez e fabricou a possibilidade desta debanda de preços foi precisamente Durão Barroso e seu querido amiguinho Paulo Portas com a sismação que seria a liberalização dos preços benéfico para o consumidor.
6. • luisvv
   • 3 dezembro 2010

    # 86

   Colocado por: Jorge Rochabasta observar-se os preços nas gasolineiras(quase todos iguais por alto)

   
   
   

   Colocado por: eu Exactamente. Eu bem digo que a fé nos mercados é tão ingénua como a fé no socialismo.

   
   
   Eu sei que é chato quando a realidade não encaixa nas nossas ideias :

   • POSTOS3.pdf
7. • luisvv
   • 3 dezembro 2010

    # 87

   Algumas ideias básicas: os combustíveis são um negócio de volume, com margens de lucro baixas. Para começar, cerca de 60% do PVP são impostos. Sobram portanto 40%, para pagar matéria-prima, transportes, ordenados, etc - como qualquer pessoa pode confirmar através das contas da Galp, p.ex, o lucro líquido ronda os 4%. Digamos que 4% de margem não
   é propriamente lucro que justifique um cartel...
8. •  
     king25
   • 3 dezembro 2010

    # 88

   A nova história da cigarra e da formiga.
   
   Como todos sabem a formiga trabalhava sem descanso no verão para ter o que comer no inverno,
   enquanto a cigarra se limitava a cantar sem preocupações com alimento, assim quando chegava
   o inverno passava muito mal,
   Então lembrou-se a cigarra de uma solução, foi falar com a formiga e disse-lhe que a partir daí
   em diante seria o seu chefe, seria ela quem diria o que fazer e como fazer em troca de uma parte
   dos alimentos que a formiga guardava, a formiga ingénua aceitou e a cigarra nunca mais passou fome.
   A cigarra como um bom gestor entendeu que podia rentabilizar mais o trabalho da formiga e propôs
   que se esta trabalhasse mais umas horas diárias podia armazenar mais comida o que era bom
   para os dois, a formiga ingénua aceitou. Com o passar do tempo e como a comida era muita
   decidiu a cigarra que estava na altura de arranjar um secretário, e para o alimentar propôs á formiga
   que fizesse horas extraordinárias e contribuísse com uma parte para alimentar o secretário
   a formiga ingénua aceitou. Com o passar do tempo o secretário arranjou assistentes e por aí fora
   quando já eram muitos a comida não chagava para todos, reuniram-se em plenário para exigir que a
   formiga devia aumentar a sua produção, pois já estavam a passar fome, a formiga já velhinha
   estava no fim das suas forças não conseguiu atender tais exigências, Então a cigarra no alto do
   seu poleiro e com aprovação de todos os reunidos decidiu POR UNANIMIDADE despedir a formiga.
   
   A formiga morreu triste e só sem reforma ou outros benefícios sociais. E na sua campa foi escrito,
   
   ----------------- AQUI JAZ A FORMIGA TRABALHADORA ---------------------
   ------------------------- BENFEITORA DO POVO --------------------------------
   -------------------------- MÃE DO SOCIALISMO---------------------------------
   ----------------------------DESCANSE EM PAZ-----------------------------------
9. • Jorge Rocha
   • 3 dezembro 2010

    # 89

   Colocado por: luisvvDigamos que 4% de margem não
   é propriamente lucro que justifique um cartel...

   
   Justifica sim pelo volume de dinheiro que dão esses 4%...todos os tipos que são donos das bombas daqui na zona andam a nadar em massa e em altos luxos com automóveis topo gama.
10. • Jorge Rocha
    • 3 dezembro 2010

     # 90

    Colocado por: luisvvDigamos que 4% de margem não
    é propriamente lucro que justifique um cartel...

    
    Isto faz-me lembrar ouvir dizer a alguém que 0,01 do pib não é quase nada para pagar bens de luxo aos administradores da função pública...tratam-se de apenas alguns milhões que ajudariam as contas de quem não tem dinheiro para comer neste país.
11. • luisvv
    • 3 dezembro 2010

     # 91

    Justifica sim pelo volume de dinheiro que dão esses 4%...todos os tipos que são donos das bombas daqui na zona andam a nadar em massa e em altos luxos com automóveis topo gama.

    
    
    Não, não justifica. A ideia de que um cartel estabeleceria margens de lucro de 4% é ridícula. E vamos voltar à mesma conversa. Deixe-me só ir buscar a gravação... já está: "O volume do lucro é natural resultado do volume do capital movimentado."
12. • eu
    • 3 dezembro 2010

     # 92

    luisvv,
    
    Não há a mínima dúvida que os preços do combustíveis subiram imenso depois da liberalização, mesmo considerando as variações cambiais e dos preços de petróleo. Aliás, recomendo-lhe que faça uma análise dos lucros da Galp antes e depois da liberalização: é claríssimo como o algodão.
    
    Mas numa coisa dou-lhe razão: na realidade não existe um livre mercado de combustíveis em Portugal porque todas as refinarias em Portugal são da mesma empresa.
13. •  
      MRui
    • 4 dezembro 2010

     # 93

    Colocado por: luisvvDigamos que 4% de margem não é propriamente lucro que justifique um cartel...

    
    Está a brincar, não está?
14. • Giba
    • 7 dezembro 2010

     # 94

    A União Europeia "deve deixar que alguns bancos entrem em falência para que as instituições financeiras tomem as decisões por sua conta e risco", porque o que está a acontecer nos Estados Unidos e na Europa "é a socialização da banca à custa do contribuinte".
    
    O professor defende a cultura das empresas familiares que, na sua opinião, pensam a longo prazo, enquanto que os directores executivos das grandes empresas "actuam a curto prazo, como a classe política".
    
    E nem as agências de 'rating' se livram das críticas de Otte: "Como classificar um sistema em que tudo gira em torno de três agências privadas? Eu chamo a isso uma economia planificada, isso não é economia de mercado, é oligopólio", acrescentou o economista, que defende a criação de uma agência pública europeia de 'rating'.
    
    Max Otte - Económico
15. • Jorge Rocha
    • 7 dezembro 2010

     # 95

    Colocado por: GibaA União Europeia "deve deixar que alguns bancos entrem em falência para que as instituições financeiras tomem as decisões por sua conta e risco", porque o que está a acontecer nos Estados Unidos e na Europa "é a socialização da banca à custa do contribuinte".
    

    
    O estado português já o deveria ter feito com o BPN.
    
    

    Colocado por: GibaO professor defende a cultura das empresas familiares que, na sua opinião, pensam a longo prazo, enquanto que os directores executivos das grandes empresas "actuam a curto prazo, como a classe política".

    
    Nem mais...tirou-me as palavras da boca.
    
    

    Colocado por: GibaE nem as agências de 'rating' se livram das críticas de Otte: "Como classificar um sistema em que tudo gira em torno de três agências privadas? Eu chamo a isso uma economia planificada, isso não é economia de mercado, é oligopólio", acrescentou o economista, que defende a criação de uma agência pública europeia de 'rating'.

    
    Por estas palavras demonstra-se bom senço e honestidade intelectual.
16. • luisvv
    • 7 dezembro 2010

     # 96

    Não há a mínima dúvida que os preços do combustíveis subiram imenso depois da liberalização, mesmo considerando as variações cambiais e dos preços de petróleo. Aliás, recomendo-lhe que faça uma análise dos lucros da Galp antes e depois da liberalização: é claríssimo como o algodão.

    
    
    Dizer que os preços subiram depois da liberalização não significa nada. Por um lado, porque os preços eram fixados administrativamente. Por outro, porque a carga fiscal também aumentou significativamente. Por outro ainda, porque os preços flutuam em grande medida em função dos custos de produção, nos quais a compra de matéria-prima tem peso significativo.
17. • luisvv
    • 7 dezembro 2010

     # 97

    Mas numa coisa dou-lhe razão: na realidade não existe um livre mercado de combustíveis em Portugal porque todas as refinarias em Portugal são da mesma empresa.

    
    
    Não é grande problema. Trata-se de matéria-prima vendida em mercados internacionais...
18. • luisvv
    • 7 dezembro 2010

     # 98

    Colocado por: luisvvDigamos que 4% de margem não é propriamente lucro que justifique um cartel...

    
    

    Colocado por: MRui Está a brincar, não está?

    
    
    Porquê? Ter um negócio em que enterra uma quantidade enorme de capital para ter um retorno de 4% das vendas é actuação típica de cartel? Porquê limitar-se aos 4% ? Porque não 10% ?
19. • Giba
    • 7 dezembro 2010

     # 99

    Um Banco (estabelecimento para transacções pecuniárias), e um Governo (poder que dirige um Estado) são simultaneamente nossos melhores ou nossos piores parceiros, dependerá sempre da contrapartida na forma de garantia real e absoluta que possamos oferecer-lhes. E nós seremos sempre, para eles, a melhor opção de investimento seja ela financeira ou partidária. O universo que produz e promove à criação de riqueza encontra-se inelutavelmente ligado as massas. O poder que gere e administra até o limite de sua (in) ou (com) petência manter-se-á no comando dependendo sempre da amplificação dos benefícios para aqueles (massas) e a captação de dividendos para estes (poder).
    
    Esta dicotomia entre Cidadãos e Governos gera stress e crises, faz cair Sistemas e Governos.
    
    Giba
    
    Em tempo:
    
    4% de rendimento sob o volume de venda de combustível não interessa a um cartel? Bem sejamos razoáveis em nossos comentários!
    
    ...
20. •  
      MRui
    • 9 dezembro 2010

     # 100

    Colocado por: luisvvTer um negócio em que enterra uma quantidade enorme de capital para ter um retorno de 4% das vendas é actuação típica de cartel? Porquê limitar-se aos 4% ? Porque não 10% ?

    
    Já agora 50%, porque não? Se acha que a margem é pequena, nada o impede de pagar mais qualquer coisinha quando for abastecer, porque não?
    
    Em relação ao enterrar uma quantidade enorme de capital, deve estar esquecido que a Galp foi privatizada criminosamente ao desbarato. Passados nem 6 meses da privatização, as acções valiam o triplo. Naturalmente, o senhor Amorim ficou agredecido e registou para memória futura os seus benfeitores. A Galp, a Edp, a Pt nunca deviam ter sido privatizadas. O resultado desta rebaldaria está à vista, mas mesmo assim há quem insista neste modelo até ao estoiro final.