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    • jarc
    • 15 novembro 2010 editado

     # 1

    Boa tarde,

    Esta vale bem a pena ficar registada.
    No passado mês de Outubro houve reunião de condomínio no meu prédio, na qual ficou decidido por todos que iria ser colocada uma árvore na entrada do prédio e um tapete novo. Foi estipulado para esta despesa extra o total de 300€, sendo que cada fracção iria pagar 30€ (com possibilidade de pagamento em 2 mensalidades, portanto, 15€ x2). Na eventualidade dessas aquisições serem de valor inferior, o restante iria para o fundo de reserva do prédio. Até aqui nada a discordar, apenas um pouco estranha a ordem de prioridades de determinados condóminos quando há tantas situações mais urgentes para gastar dinheiro. A palmeira que se encontra actualmente não me afecta minimamente e o tapete já existente serve bem para o propósito com que foi concebido, limpar os pés. São preciosismos, mas pronto, por 30 € não vale a pena chatear-me e sempre faço alguém feliz :)

    Recebida a acta, reparo que metade dos assuntos falados não constavam, nem decisões, nem situações a ver a curto-médio prazo, nem outros temas discutidos com ou sem resolução. A despesa extra surge e passo a transcrever: "Ainda no âmbito desta ordem de trabalhos foi aprovado pelos presentes que se adquira uma oliveira para plantar no jardim e se coloque um tapete na entrada. Para o efeito é criada uma quota extra no valor de 300€ (trezentos euros) a cobrar em duas mensalidades. Estas deliberações foram tomadas por unanimidade dos condóminos presentes".

    Na semana passada recebo por email, a factura da empresa de gestão de condomínios referente à dita árvore e tapete com o valor a pagar de 23.10€ (1ª mensalidade).
    Telefono para a agência a fim de os questionar acerca daquele valor que em nada tem que ver com o discutido, nem 30€, nem 15€ e a resposta que me deram é que "se não consta da acta valor equitativo, então trata-se de valor por permilagem". Disse-lhe que o discutido na reunião não tinha sido assim e que na acta não consta nem uma coisa (valor equitativo) nem outra (valor por permilagem) e justificou-se com "quando não diz nada, é porque é por permilagem". Então e o discutido na reunião? Não conta? A acta não é o resultado do decidido na reunião? E salvaguardam-se assim: "quando não diz é porque é"?. Parece-me uma infantilidade, ou será que é uma prática vulgar por parte destas empresas?
    Disse-lhe que não iria pagar, por várias razões:
    1º aceitei por ser o valor de 30€, não mais.
    2º proibiram o uso da água do condomínio porque lavava mais vezes as mãos em relação aos outros vizinhos, então porque razão vou pagar mais por tapete se vou limpar os pés menos vezes? Eu entro pela garagem...
    3º se a ideia era pagar por permilagem, então bastaria um condóminio recusar e não seria aprovado. Como a ideia que transmitiram era outra, então porque haveria de recusar?

    O vizinho caprichoso que sugeriu estes extras também quer instalar na garagem um espelho porque ninguém consegue meter cá o carro. Eu consigo e tenho uma carrinha!!! Então, lá vou eu, desculpem-me a experssão, arrotar com mais dinheiro para um capricho deste senhor? De referir que a permilagem dele é a mais baixa neste prédio, se tivesse a minha que é a maior, se calhar iria repensar os seus pequenos luxos.

    A empresa ficou de entrar em contacto comigo e até agora nada. Fui peremptória. Não vou pagar e vou contestar a decisão.
    Preciso de conselhos. O prazo de pagamento termina no final do mês. Como faço para contestar?

    Obrigado
 
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