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    • Ana L
    • 23 agosto 2008 editado

     # 1

    Boa noite,
    Sou moradora (proprietária) de um dos últimos apartamentos do prédio.
    A informação que obtivemos pelo Administrador e pela empresa responsável pela obra, foi que a mesma teria uma duração de máxima de 3/4 dias.
    Sendo o meu apartamento duplex, preparei o andar de cima para as ditas obras, retirei tudo o que foi possível, deixando camas, roupeiros e armários, cobrindo-os com panos...as roupas, retirei somente o necessário para os dias seguintes.
    As obras começaram no dia 15/7.
    Os trabalhadores retiraram toda a estrutura do telhado usando todos os meios ao alcance, nomeadamente colocarem-se em cima dos móveis, partindo paredes e rachando-as, partiram a minha cama, mesinhas de cabeceira, armários etc. Ao fim de 9/10 dias ainda não havia telhado, ou seja, somente paredes laterais ,com céu aberto, começou a chover torrencialmente e consequentemente mais danos que daí resultaram móveis que abriram com a chuva, roupas estragadas, o chão inundado enfim quase tudo destruído.
    A C.M.teve conhecimento da obra não havendo oposição. Descobri por esta altura (porque pedi ao administrador) que não havia contrato com a dita empresa, somente o verbal, o Administrador do prédio na última reunião apresentou-nos simplesmente o orçamento, não mostrou qualquer contrato entre a empresa e a administração. A empresa foi contactada e informada dos danos ocorridos pelo Administrador e por mim (telef.) A resposta obtida não foi satisfatória, aliás passado 24h a Administração já tinha uma carta registada alegando que não se responsabilizava pelos danos causados pela chuva, somente pelos danos causados pelos seus trabalhadores. Como é possível? Foi estipulado um prazo de 3/4 dias, não me comunicaram que teria de abandonar o meu apartamento, pois já decorreu 1,5 mês. Não aguentamos viver mais tempo nestas condições, estamos a dormir no chão, problemas de saúde que se manifestam no dia a dia…privados das coisas mais básicas, 2 filhos homens de 17 e 20 anos. Neste momento estou a habitar na parte de baixo do apartamento, não temos espaço para nos movimentar, o espaço é reduzido demais e sem condições, sentimo-nos impotentes nesta sociedade em que os valores humanos são ignorados, ultrajados em que nos privam de ter acesso à nossa própria casa, ao nosso lar, onde vamos encontrar energia para suportar mais um dia de trabalho? A estabilidade psicológica? Chego a casa e as lágrimas rolam involuntariamente no meu rosto assim que abro a porta … estou no limite…não aguento mais… não sei quanto tempo temos que viver na sala de estar.
    Fui ao Tribunal Arbitral aconselhada pela DECO, fui á Segurança Social pedir apoio Jurídico. Estou á espera que me seja atribuído um advogado pois a minha família é carenciada, o meu salário é a minha única fonte de rendimento no agregado familiar.
    Agradeço orientações/sugestões.
    Cumprimentos,
    A.L
    Obs- Os trabalhadores foram de férias estando a obra parada de 5/8 a 19/8, não houve qualquer informação ou comunicação da dita empresa sobre a intenção de interromper as obras.
    Estou sem tetos…os meus estão no lixo tenho simplesmente a placa de metal, o dito telhado, com espaços enormes (buracos) , a dita empresa não faz os arremates finais, ainda não foi contratada mais nenhuma empresa para fazer, o Administrador simplesmente diz-me que tenho que “aguentar”.
  1.  # 2

    Que vergonha...esse Administrador devia de levar com um processo em cima pela sua total incompetência! Inclusivamente a lei de condomínios é para cumprir! sem contrato? e então como é justificada a verba saida da conta do condomínio?????
  2.  # 3

    por isso sou adepta da gestão de condomínios por uma empresa fiável....eu conheço e nada tenho a dizer dela...a procura é mais que muita que não tem mãos a medir pela sua honestidade e excelente prestação de serviços. Não trabalha em cima da corda e faz tdo dentro da lei, rigorosamente tdo!
  3.  # 4

    Sim é verdade...Candida,
    todos os dias falo com o Administrador, com os meus Vizinhos...aliás afixei no placar do prédio para que todos tivessem conhecimento que não havia nada por escrito com a dita empresa, ninguém me bateu á porta...nem que fosse uma palavra a manifestar solidariedade, enfim como não estão a viver como eu, cada um está no conforto do seu lar, o individualismo consequentemente o egoismo predominantes nas nossas actuais sociedades.
    obrigada pelo seu comentário.
  4.  # 5

    Pois...cada vez mais as pessoas olham para o seu próprio umbigo, se estão bem ....azar para quem não está! Mas Ana, apesar de ter consciência que é mto complicada a situação em que se encontra respire fundo, acalme-se dentro do que é possível....e n desista de processar e pedir indeminização a quem tiver de pedir e mais se tiver de ser não deixe de abrir a boca e contar a sua situação....nem que seja a um canal de televisão...quer apostar que resolvem logo o problema???? É logo para ontem!
  5.  # 6

    ah, e ja agora, as pessoas pensam que um empresa de gestão de condomínios é mto cara mas é um engano...qto mto são mais €5,00 por inquilino,para as preocupações que não se tem ...é bem empregue! Sei que ha as que cobram mais mas isso tb tem a ver com o tipo de condomínio que é e onde é!
  6.  # 7

    Obrigada pelas sua solidariedade,sim futuramente aliás dito pelo mesmo que vai deixar de ser Administrador, penso que na próxima reunião ficara decidido entregar a gestão do condominio a uma empresa, tenho que ter paciencia enquanto espero pelo Advogado, só espero não perder a minha estabilidade psicologica, sinto que estou na "border line".
  7.  # 8

    Ah, ok, está para deixar de ser Administrador....pronto está tdo dito! Mas acalme-se , não se deixe ir abaixo e pense positivo....as coisas vão melhorar!
    Se pudesse ajudava-a :0((
  8.  # 9

    Obrigada Candida,
    Um bem haja para si.
  9.  # 10

    Ana L de que zona do pais é?
  10.  # 11

    Boa noite Vasco,
    Sou de Braga.
  11.  # 12

    Colocado por: Ana LBoa noite,
    Sou moradora (proprietária)deum dos últimos apartamentos do prédio.
    Ainformação que obtivemos pelo Administrador e pela empresa responsável pela obra, foi queamesma teria uma duraçãodemáximade3/4 dias.
    Sendo o meu apartamento duplex, preparei o andardecima para as ditas obras, retirei tudo o que foi possível, deixando camas, roupeiros e armários, cobrindo-os com panos...as roupas, retirei somente o necessário para os dias seguintes.
    As obras começaram no dia 15/7.
    Os trabalhadores retiraram todaaestrutura do telhado usando todos os meios ao alcance, nomeadamente colocarem-se em cima dos móveis, partindo paredes e rachando-as, partiramaminha cama, mesinhasdecabeceira, armários etc. Ao fimde9/10 dias ainda não havia telhado, ou seja, somente paredes laterais ,com céu aberto, começouachover torrencialmente e consequentemente mais danos que daí resultaram móveis que abriram comachuva, roupas estragadas, o chão inundado enfim quase tudo destruído.
    AC.M.teve conhecimento da obra não havendo oposição. Descobri por esta altura (porque pedi ao administrador) que não havia contrato comadita empresa, somente o verbal, o Administrador do prédio na última reunião apresentou-nos simplesmente o orçamento, não mostrou qualquer contrato entreaempresa eaadministração.Aempresa foi contactada e informada dos danos ocorridos pelo Administrador e por mim (telef.)Aresposta obtida não foi satisfatória, aliás passado24 haAdministração já tinha uma carta registada alegando que não se responsabilizava pelos danos causados pela chuva, somente pelos danos causados pelos seus trabalhadores. Comoépossível? Foi estipulado um prazode3/4 dias, não me comunicaram que teriadeabandonar o meu apartamento pois já decorreu 1,5 mês. Não aguentamos viver mais tempo nestas condições, estamosadormir no chão, problemasdesaúde que se manifestam no diaadia…privados das coisas mais básicas, 2 filhos homensde17 e 20 anos. Neste momento estouahabitar na partedebaixo do apartamento, não temos espaço para nos movimentar, o espaçoéreduzido demais e sem condições, sentimo-nos impotentes nesta sociedade em que os valores humanos são ignorados, ultrajados em que nos privamdeter acesso á nossa própria casa, ao nosso lar, onde vamos encontrar energia para suportar mais um diadetrabalho?Aestabilidade psicológica? Chegoacasa e as lágrimas rolam involuntariamente no meu rosto assim que abroaporta … estou no limite…não aguento mais… não sei quanto tempo temos que viver na saladeestar.
    Fui ao Tribunal Arbitral aconselhada pela DECO, fui á Segurança Social pedir apoio Jurídico. Estou á espera que me seja atribuído um advogado poisaminha famíliaécarenciada, o meu salárioéaminha única fontederendimento no agregado familiar.
    Agradeço orientações/sugestões.
    Cumprimentos,
    A.L
    Obs- Os trabalhadores foramdeférias estandoaobra paradade5/8a19/8, não houve qualquer informação ou comunicação da dita empresa sobreaintençãodeinterromper as obras.
    Estou sem tetos…os meus estão no lixo tenho simplesmenteaplacademetal, o dito telhado, com espaços enormes (buracos) ,adita empresa não faz os arremates finais, ainda não foi contratada mais nenhuma empresa para fazer, o Administrador simplesmente diz-me que tenho que “aguentar”.


    Sugestão: entregue, pessoalmente, ao administrador uma carta na qual deve :

    a) Relatar sucintamente o ocorrido.
    b) Comunicar os estragos.
    c) Dar prazo curtíssimo - 3 ou 4 dias,máximo!- para início da resolução do problema.
    d) Comunicar que findo esse prazo será forçada a instalar-se provisoriamente num hotel, e que imputará os custos à administração do condomínio - sem descurar no entanto a possibilidade de imputar responsabilidades ao administrador pessoalmente, se verificar que a conduta dele foi de facto negligente ;
    e) Expressar a intenção de apresentar pedido de vistoria à CM, para verificação das condições de salubridade; e queixa ao INCI, pelo inqualificável comportamento da empresa de construção;
    f) Informar que os restantes condóminos serão detalhadamente informados sobre o processo;
    g) Exigir a realização de uma Assembleia extraordinária, para análise de outras medidas a tomar, nomeadamente eventual pedido de indemnização ao empreiteiro;

    Deve obter a assinatura dele confirmando a recepção, numa cópia da carta. Em alternativa, envie a carta com A.R.

    Paralelamente, deverá enviar carta de teor semelhante, com A.R. , ao construtor - manifestando a sua firme intenção de ser ressarcida dos prejuízos, TODOS - não cabe na cabeça de ninguém parar uma obra e deixar um edifício sem cobertura.
    Sugiro que documente os estragos e danos provocados, com fotografias, de preferência.
    Exija, se possível, o nº da apólice do seguro de responsabilidade civil (admitindo que é de facto uma empresa de construção minimamente credível - o que não é de todo certo - terá uma..)

    Agora, a pior parte: sugiro que se prepare, pelo menos com consulta a um advogado experiente nestas coisas (saliento "nestas coisas"...).

    Evidentemente, está condicionada pela urgência - mas não desista de ser indemnizada, mesmo depois da conclusão da reparação.

    P.S - Não facilite a vida ao administrador - bela **** de administrador que arranjaram, diga-se de passagem. Alguém minimamente diligente não permitiria o início de uma obra sem garantia do seu termo - e quem dá uma resposta como a que lhe deram, não merece simpatia.
  12.  # 13

    Olá Luís, obrigada pelas sugestões orientações,
    Quando referi que as obras foram interrompidas pela empresa 5/18 de Agosto já tinha a cobertura...mas ainda muito para concluir como por exemplo a colocação das claraboias, janelas de sotão, respiradouros etc. mais todo o entulho que me impedia de ter acesso para ir buscar vestuario etc,etc.
    Durante esses dias a empresa não comunicou ao administ. nem a mim pois eles sabiam que a minha familia estava a habitar nestas condições, ou seja, o tempo aqui é crucial, para quem afirmou com um ano de antecedencia "dita empresa" que a duração seria de 3/4 dias e ainda hoje (27/08) as obras ainda não estão concluidas que não manifestaram qualquer responsabilidade civil, social, ético e solidario.
    hoje contactei o Administrador e o Eng. responsavel da obra para vir ao apartamento para apurar os danos, compareceram e o Administrador esteve do meu lado confirmando os factos,aliás pediu-me para enviar por mail as fotografias dos ditos danos, contudo, a empresa continua renitente dizendo que não se responsabiliza pelos danos provocados pela chuva.
    Não posso contar com os outros condóminos, ou seja, pedi a 2 vizinhos que viessem testemunhar os danos e infelismente dissera-me que não, pois não tinham tempo para ir a tribunal...ou seja, querem lá saber...como disse anteriormente é uma sociedade egoista sem valores...enfim coitado de quem passa por estas situações.Luís garanto que não baixo os braços, vou gritar aos sete ventos esta situação pela qual não pedi mas sim que me colocaram involuntariamente, estou impaciente/ansiosa pela nomeação do advogado pois não são somente os danos patrimoniais mas sim todos os danos que não são visiveis como os psicologicos, fisicos etc.
    Vou colocar as mãos na obra e seguir as alineas que me sugeriu.
    Muito obrigada Luís.
  13.  # 14

    De qualquer forma, é intolerável deixar uma obra apenas parcialmente coberta, por um período de tempo tão prolongado.
    E os danos causados pela chuva decorrem directamente desse erro, pelo que são responsabilidade de quem assim procedeu.
  14.  # 15

    ANA

    Já fiz várias obras desse tipo, e o que se faz, para evitar esses problemas, é manter-mos em obra um rolo de tela plástica reforçada com rede (Monarflex), que tem umas ilhoses, para fixação á estrutura, e que é estendida sobre a zona descoberta, de modo a evitar esses problemas. Mesmo que não seja deste tipo, um rolo de tela plástica normalissimo resolvia o problema.

    A não existência em obra, configura uma situação de negligência grave por parte da empresa e pode e deve fazer queixa da mesma, junto do INIC. tem aqui o link: http://www.inci.pt/Portugues/Queixas/Paginas/ComoApresentarumaqueixa.aspx

    Deverá também investigar porque razão não foi feita uma cobertura provisória, se a mesma foi proposta e o condomínio recusou (são caras que se fartam) ou se nem sequer se falou no assunto. Porque se foi recusada o administrador pode ser acusado de falha grave, ao mandar executar obras sem as medidas de segurança adequadas e ser responsabilizado pelos danos.

    Se precisar de fotografias de coberturas provisória ou da tela diga, em tribunal dão imenso jeito

    Cumps
  15.  # 16

    Colocado por: PauloCorreiaANA

    Já fiz várias obras desse tipo, e o que se faz, para evitar esses problemas, é manter-mos em obra um rolo de tela plástica reforçada com rede (Monarflex), que tem umas ilhoses, para fixação á estrutura, e que é estendida sobre a zona descoberta, de modo a evitar esses problemas. Mesmo que não seja deste tipo, um rolo de tela plástica normalissimo resolvia o problema.

    A não existência em obra, configura uma situação de negligência grave por parte da empresa e pode e deve fazer queixa da mesma, junto do INIC. tem aqui o link:http://www.inci.pt/Portugues/Queixas/Paginas/ComoApresentarumaqueixa.aspx

    Deverá também investigar porque razão não foi feita uma cobertura provisória, se a mesma foi proposta e o condomínio recusou (são caras que se fartam) ou se nem sequer se falou no assunto. Porque se foi recusada o administrador pode ser acusado de falha grave, ao mandar executar obras sem as medidas de segurança adequadas e ser responsabilizado pelos danos.

    Se precisar de fotografias de coberturas provisória ou da tela diga, em tribunal dão imenso jeito

    Cumps
  16.  # 17

    Bom dia Paulo,
    não foi feita nenhuma proposta de cobertura provisoria ao condominio, nas reuniões simplesmente foram apresentados orçamentos, datas e pequenos pormenores como janelas de sotão, o tipo de estrutura da cobertura que eu não sei o nome (substitui a telha) é uma placa tipo a cobertura das fábricas), quanto ao Administrador já o alertei bem como a todos os condóminos que houve uma grande falha em este não ter feito um contrato com a dita empresa para salvaguardar os nossos interesses como estes que o Paulo acaba de referir, ou seja, o Administrador descurou, digo, não intencionalmente porque, facilitou todo este processo sem qualquer garantia, ou seja, foi tudo verbal, o que temos por escrito é o orçamento e uma carta registada da empresa a dizer que não se responsabiliza pelos danos causados pela chuva.
    Agradeço-lhe então se puder enviar-me as fotografias das coberturas provisórias porque vou apresenta-las em tribunal.
    não sei se precisa do meu mail, pois não sei bem como funciona o forum.
  17.  # 18

    Outras pistas: O orçamento vale como declaração negocial. Os danos não se verificariam se tivesse sido cumprido o prazo - e se este não foi cumprido por razão imputável à empresa (as férias..) , a responsabilidade seria sempre deles.
  18.  # 19

    Intencionalmente ou não, é negligência por parte de ambos, mas mais da empresa que deveria ter alertado.

    O que eu costumo fazer, é meter a cobertura provisória, mas como é muito cara, pedem sempre para tirar, mas dessa maneira estou protegido, porque tenho as várias versões do orçamento a prová-lo. Mas nesse caso nunca prescindo do valor para a tela plástica e com a condição de não trabalhar em dias de chuva, pelo que os prazos passam a elásticos, dependendo do tempo.

    Vou procurar fotografias e já as coloco aqui, mas não deve ser hoje, tenho um orçamento para despachar e estou atrasado. Amanhã á tarde já venho resolver os assuntos que tenho pendentes no fórum

    Cumps

    TELA
    Photobucket

    Está a ver a tela azul? Do outro lado a cobertura está aberta e á noite ou em dias de chuva, a tela era lá colocada. Mas esta é um exemplo fraco, tenho melhor, é só uma questão de procurar
  19.  # 20

    ok, Paulo inseri o meu email.
    Obrigada.
 
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