Colocado por: vrochaBoa tarde,
Opção 1:
Separar o terreno em dois, e construir uma casa em cada lado (uma para nós e outra para familiares). Pelo que nos disseram na Câmara, não deve ser possível, pois “para terrenos rústicos, uma das partes tem de ficar, pelo menos com 5000m”.
Perguntas:
1.Isto do mínimo de 5000m é verdade? Onde posso consultar essa informação?
2.Se o terreno é dividido por um caminho, e dado que esse caminho é passagem obrigatória para outros terrenos, não pode ser considerado um caminho público? O que se deve fazer para tal? E se o terreno ficar assim separado por um caminho público, não se pode então separar?
3.Alguém me pode explicar o que é um caminho de serventia? Quais as minhas obrigações / direitos? Se eu, por exemplo, quisesse vedar os 6000m de terreno, com certeza não me deixavam, dado que o caminho dá acesso a outros terrenos, mas com base em quê? Se aquela parte do terreno também é minha…
Opção 2:
Construir as duas casas lado de 4000, mas não germinadas.
A ideia é separar os 4000 em duas partes e vedar cada parte, com acessos independentes.
Perguntas:
4.As casas germinadas são construídas em regime de propriedade vertical, pelo que consegui apurar, certo? E isso não se pode fazer naquele terreno, i.e., sem separar ou desanexar (não sei qual o termo apropriado) o terreno, não é possível que cada família seja proprietária da sua parte, à semelhança de moradias germinadas?
5.Essa hipótese de “dois fogos, em habitação única” não se pode traduzir em casa unidas por um telheiro? Ou seja, em linha, ter tudo unido: 1 casa, dois telheiros e outra casa? Já vi casas assim construídas no concelho, mas também já me disseram que a Câmara de Palmela não aprova casas assim (o que estranhei, claro). Há alguma lei sobre isso? O que quer dizer “habitação única”? É que neste caso, vedaríamos os terrenos à volta das casas, mas deixávamos os telheiros unidos!
6.As duas casas terão de fazer parte de um mesmo projecto? E mesmo que tenham de ser, têm se ser construídas ao mesmo tempo?
Resumindo, a ideia é ter poder separar os terrenos, de modo a que cada família fique com a sua parte (para que não haja problemas no futuro caso uma das partes queira vender, por exemplo, e não ter a casa em terreno alheio)!