Iniciar sessão ou registar-se
    • vmgl
    • 13 fevereiro 2011 editado

     # 1

    Recentemente alguns fabricantes de argamassas de colagem e revestimento do sistema ETICS divulgaram diferentes sistemas de minimizar ou mesmo eliminar até um altura razoavel de alcance o vandalismo que pode ser efectuado a um sistema.

    Isto deveu-se a que recentemente em algumas escolas dentro do programa de recuperação do Parque Escolar aonde foi utilizado o sistema comum de ETICS, os alunos rapidamente vandalizaram o sistema fazendo os conhecidos buracos no sistema.

    Acredito que esta vandalização foi facilitada pela dificiente aplicação do sistema (inerente ao preço por m2 que certos aplicadores possam ter sido forçados), nomeadamente o uso de placas de baixa densidade, colagem por pontos dessa mesmas placas, dificiente espessura da argamassa de barramento ou em alguns casos desconhecimento e falta de competencia tecnica do proprio aplicador (infelizmente isto acontece).

    Em resposta a isto algumas empresas do sector das Argamassas (atenção que num sistema ETICS, existente varios fabricantes de materias diferentes, XPS, EPS, Argamassas de barramento e colagem, Revestimento, fabricante de rede, acessorios,etc) de imediato responderam a esta situação criando sistema anti-vandalismo que do meu ponto de vista deveria ser utilizado em todos os edificios até aos 2 metros de altura.

    Como referi os sistemas não são identicos mas o que me pareceu mais plausivel será o que reforça a densidade da placa de XPS no arranque e até os 2 metros de altura, (no resto do edificio até podem uar o EPS), colagem total da placa de revestimento termico sobre um reboco previo de regularização, uso de uma rede de fibra de vidro com tratamento anti-alcalino reforçada de 360 gramas e um barramento de 4 a 5 mm de argamassa rica em polimero para o efeito. O revestimento decorativo deverá ser efectuado com uma pasta e não com pintura, pois esta pasta irá aumentar a resistencia do sistema tambem.
    Logicamente que o que aqui é descrito não dispensa a utilização das calhas de arranque do sistema, baguetes de reforço de cantos, tal como no ETICS tradicional.

    FASSAM boas obras
    • vmgl
    • 13 fevereiro 2011 editado

     # 2

    Colocado por: Anonimo18072022ABoa tarde,

    Recentemente? Perdoe-me mas isso é uma grande barbaridade. Os procedimentos estão mais do que estabelecidos são falta mesmo serem respeitados pelos aplicadores e pelos representantes de algumas marcas em Portugal.

    VMGL- Barbaridade??? que eu saiba nunca foi mencionado em lugar algum da STOMIX um sitema de antivandalismo: http://www.stomix.com/kontakty.asp
    a menos que estaje em Checo o que eu não sei ler, portanto disse uma realidade para o mercado de PORTUGAL o que se passa lá fora noutros mercados não nos diz respeito.



    Sem qualquer dúvida.
    Mais uma grande verdade. E de quem é a culpa?????
    Não concordo de todo. Os buracos que refere no sistema e a facilidade com que foram realizados não tem a ver com estes aspectos.

    VMGL - Já percebi que voce defende a colagem por pontos... mas digo-lhe se um miudo a bater num local de uma placa aonde lhe parece estar oco é ai que ele vai tentar perfurar e esses locais é aonde a placa não está compacta junto ao suporte... mais facil de furar.

    Concordo. A facilidade com que os buracos foram feitos tem tudo a ver com estes procedimentos realizados de forma incorrecta.

    VMGL - Está a ver como acaba por me dar razão no que referi acima...

    Perdoe-me mas mais uma vez aqui, na minha modesta opinião está a cometer um erro.No máximo existem 3 intervenientes: o fornecedor do sistema etics homologado, o fornecedor de EPS em conformidade com a homologação do fabricante e um terceiro fornecedor eventualmente dos acessórios (buchas, calha de arranque, angulos, etc).


    VMGL - se voce conseguir aqui explicar e justificar o que diz até posso reconsiderar... sem ser pelo facto de até 2 metrros de altura o sistema fica mais caro, até ai já sei.
    3 fornecedores? lol Então voce não esta a par do que consite uma homologações desculpe lá , uma homologação identifica uma serie de produtos mesmo não sendo do mesmo fabricante que a empresa (fabricante) que pretende ver os seus produtos homologados e para isso apresenta um sistema (solução completa, exemplo Capoto da Viero, Capote da Fassa Bortolo,Webertherm da Weber, Mapetherm da Mapei... etc), para que se saiba e dou apenas como exemplo o sistema Mapetherm da Mapei esta homologado com XPS da DOW em Italia. A Fassa Bortolo neste momento apresenta uma solução propria e exclusiva de placas denominada Colorex que consiste eu reunir as caracterisiticas de EPS grafite e XPS e garante o sistema quando totalmente aplicadocomo os produtos por si vendidos inclusive calhas, baguetes e buchas , a Weber está neste momento a homologar o seu sistema, desconheço qual o fabricante ou se o vai fazer com EPS ou XPS.




    Mas como responderam? Em diversas alturas referi (imensas vezes) que o sistema pode ser dotado de mais resistência pelos duplos barramentos (2 x 160gr) ou por um só com 330gr ou ainda aumentando o tamanho do grão de acabamento. E agora dizem que as marcas responderam recentemente????
    Acharam foi por bem, perante os problemas, arranjar forma de dizerem aos aplicadores que como estavam a fazer não seria a melhor forma.
    O preço sempre foi aqui o grande inimigo. Já muitas vezes se referiu que um sistema etics rondaria os 30€+ IVA por m2 mas assistem-se a autenticos milagres. De quem é a culpa???
    Agora não me venham com essa dos "fabricantes responderem recentemente...".

    VMGL - mas voce é um representante de um fabricante Checo em Portugal apenas que efectua aplicação , eu falo de fabricantes estes é que fazem as homologações de sistemas, é diferente o contexto.A STOMIX esteve em Portugal com alguma actividade em concreto sobre o tema? já participou em algum congresso sobre o tema? Álém do seu trabalho como representante da marca em Portugal qual o envolvimento destes no mercado Portugues?


    Estes materiais deveriam ter origem SÓ no fabricante do sistema. Estes materiais seriam SÓ os que constam no certificado de conformidade do sistema.

    VMGL - Exacto para isso se fala de sitema homologados e não de produtos.


    Minha opinião: o XPS além de estar certificado por muito poucas marcas como isolante em sistemas etics diminui muito a permeabilidade ao vapor da envolvente.

    O sistema pode ser pintado como acabamento final mas não eliminando o procedimento que contém o grão. Se o cliente deseja por qualquer razão ver a solução ser acabada de rolo e trincha em vez do acabamento final acrilico deve-se utilizar um acabamento mineral que será depois pintado. O acabamento mineral dota o sistema de resistência (grão > 1,5mm) e a pintura posterior dota a solução da necessária impermeabilização, resistência aos UV, etc.
    Claro que aplicando um acrilico à cor dispensa-se um procedimento.

    VMGL - aqui estamos de acordo completamente, uma pintura em termos de sistema não é mesma coisa que um revestimento em pasta.


    O que acabou por acontecer foi que alguns "iluminados" querem o sistema com um acabamento fino parecido com o areado tradicional. Conclusão: param no barramento e pintam. Fica mais barato e "todos" ficam contentes. Só que agora surgem os problemas...que tontice.

    Mas fico "feliz" por isto estar a acontecer. Pode ser que agora alguns aplicadores/clientes/decisores "abram a pestana"... ;-)

    Cumprimentos



    Eu pelo contario fico triste pois demonstra a falta de conhecimento revelada e a incapacidade até ao momento de entender o que na realidade consite o ETICS enquanto sistema.
    Culpas? sim a começar pelos acabamentos lisos que os prescritores teimam em colocar nos cadernos de encargos, tendencias da moda dizem eles...
    Já vi autenticos atentados a logica tais com por cima do barramento do ETICS que é um material com alguma deformabilidade, barrar com argamassas cimenticias finas como as que são usadas para estanhar betão a vista, depois pintam... Resultado final o revestimento fica com microfissuras a vista uma vez que foi aplicado um revestimento rigido sobre um deformavel.

    Desconhecimento completo dos materiais? concerteza, continuo a dizer existe sempre mais conhecimento para além daquele que julgamos dominar, existe mais é falta de humildade.
    Ainda exsietm Arquitectos da praça a dizer bacoradas sobre o ETICS quando estes deviam ser os primeiros a ter a humildade de o estudarem e compreender para que serve.

    Fassam boas obras.
    • vmgl
    • 13 fevereiro 2011 editado

     # 3

    Já agora e para que na existencia de posteriores comentarios, eu não estou aqui a defender ou a atacar a marca A,B ou C os meus comentarios neste forum são e serão os mais desprovidos de interesses pessoais e empresarias possiveis.

    São apresentados simplesmente por uma longa experienca ja neste sector junto de prescritores, empreiteiros, Arquitectos, Directores de Obra, Distribuidores e consumidor final.

    A nivel profissional actuo por vezes como preconizador de soluções (embora não seja essa a minha função ou actividade). Nos anos que tenho na actividade aonde estou inserido as minhas soluções têm sido de elevada fiabilidade para quem as usou.
    •  
      alv
    • 13 fevereiro 2011 editado

     # 4

    Vivam!

    Ou está tudo doido ou querem fazer-nos de doidos. Desde o começo da prescrição dos ETICS, desde sempre em todas as marcas que dispõem do sistema que se recomenda a sua não utilização em revestimento de paredes acessíveis ao público. Suponho que seja do mais elementar bom senso que se não aplique abaixo dos 2.00m, sobretudo em panos acessíveis. Ainda dou de barato que em habitação familiar, dado ser apenas o propriétário e família que tem acesso aos panos isolados e que têm o necessário cuidado, se utilize com os tais necessários reforços. Agora em escolas, edifícios na rua junto ao público? Caramba tenham dó.

    Agora a pergunta sacramental: De que é a culpa?? Mas será que ninguém chama à responsabilidade os projectistas destes disparates, dos quais a melhor imagem que temos é mesmo o tão afamado Parque Escolar com as suas obras de fachada.
    Imagem melhor que os etics, saberão melhor que eu os intervenientes nessas obras, vêm-me uma à memória outro, entre muitos, em que a direcção da escola se queixa de ter um sistema de AVAC tão evoluído e complexo que não têm dinheiro para o certificar de acordo com todas as exigências do RCESE quanto mais dinheiro para o manter em funcionamento.


    Mas será que está tudo doido, a culpa não é dos sistemas, é de quem os projecta, ou melhor, de que aprova tais disparates e deixa que sem qualquer critério sejam instalados.

    Quem vai pagar a manutenção dessas coisas? O mexilhão...

    Agora sim, "fassam" parte
    Estas pessoas agradeceram este comentário: riscas
    • vmgl
    • 13 fevereiro 2011 editado

     # 5

    Colocado por: alvVivam!

    Ou está tudo doido ou querem fazer-nos de doidos. Desde o começo da prescrição dos ETICS, desde sempre em todas as marcas que dispõem do sistema que se recomenda a sua não utilização em revestimento de paredes acessíveis ao público. Suponho que seja do mais elementar bom senso que se não aplique abaixo dos 2.00m, sobretudo em panos acessíveis. Ainda dou de barato que em habitação familiar, dado ser apenas o propriétário e família que tem acesso aos panos isolados e que têm o necessário cuidado, se utilize com os tais necessários reforços. Agora em escolas, edifícios na rua junto ao público? Caramba tenham dó.

    Agora a pergunta sacramental: De que é a culpa?? Mas será que ninguém chama à responsabilidade os projectistas destes disparates, dos quais a melhor imagem que temos é mesmo o tão afamado Parque Escolar com as suas obras de fachada.
    Imagem melhor que os etics, saberão melhor que eu os intervenientes nessas obras, vêm-me uma à memória outro, entre muitos, em que a direcção da escola se queixa de ter um sistema de AVAC tão evoluído e complexo que não têm dinheiro para o certificar de acordo com todas as exigências do RCESE quanto mais dinheiro para o manter em funcionamento.


    Mas será que está tudo doido, a culpa não é dos sistemas, é de quem os projecta, ou melhor, de que aprova tais disparates e deixa que sem qualquer critério sejam instalados.

    Quem vai pagar a manutenção dessas coisas? O mexilhão...

    Agora sim, "fassam" parte


    Concordo consigo na maioria do que refere, apenas discordo no que diz que abaixo dos 2 metros não utilizar o ETICS, sim pode-se utilizar desde que o sistema seja concebido para uma maior resistencia ao vandalismo ou até falta de cuidado.

    Repare que ainda a uns meses tive conhecimento de uma reclamação na qual o barramento teria fissurado, após analise do sucedido o que aconteceu era que o dito aplicador (desculpem estar a chamar este nome ao senhor...lol) estava a utilizar as "caricas" de refrigerantes e cerveja amassadas e com pregos de aço usado como buchas de fixação das placas de wallmate (outro erro), depois e na optica de poupar rede não tinha sobreposto a rede que têm um metro de largura... pronto na cabeça do homem a massa que ele estava a utilizar é que não prestava... Ah o pormenor importante é que ele tinha colado as placas ao tijolo por pontos ... com cimento cola normal, tudo porque gastava muita massa (o produto adequado para colar e barrar) para encher e saia caro.

    E dizem que não existem cromos???
    • vmgl
    • 13 fevereiro 2011

     # 6

    Colocado por: Anonimo18072022ABoa tarde.


    Cumprimentos.


    Caro Anonimo18072022A claro que os fabricantes se regem por interesses comerciais isso é obvio, sei que a marca que representa se pauta pelo rigor na aplicação do sistema, tenho consciencia que dentro desse rigor não será facil ganhar obras tambem.
    Alguns fabricantes com forte presença no mercado Portugues "adaptam-se" ao sabor da maré, até a bem pouco tempo uma marca muito conhecida insistia na colagem meramente por pontos defendendo os seus aplicadores sensiveis ao factor preço/consumo, o que aconteceu é depois de alguns problemas ja começam a dizer com pontos sim, 3 pontos no interior de cada palca, MAS a placa deve ser preenchida no rebordo por um "fio" completo de produto e em alguns suportes com barramento completo (eu e voce sabemos bem quem é a marca), outros dizem que só é garantida a colagem completa (eu defendo este principio) com um reboco de rectificação do suporte por base, no entanto os aplicadores fazem as coisas como querem, o problema é quando aparecem as reclamações....
    Depois existe a discussão de utilização ou não das buchas... do meu ponto de vista sim, claro, sempre, 7 buchas por m2 apanhando os "cantos" das placas circundantes.
    •  
      alv
    • 13 fevereiro 2011

     # 7

    Vivam!

    Perdoem discordar ilustres especialistas.

    Não consigo entender, enquanto projectista como posso assegurar resistência mecânica contra vandalismos ou mesmo choques acidentais em fachadas acessíveis com etics, ou fachadas ventiladas. Parece-me por questões de sensatez que até a uma determinada altura, em locais acessíveis deverá ser estudada qualquer outra solução por parte do projectista.

    Repare que não se trata apenas neste particular. É exactamente o mesmo que chegar a um auditório de uma conceituada instituição e ver as paredes do auditório revestidas com uma placa de PladurFON® (aquelas perfuradas) até ao chão; Já para não falar em salas de aulas.

    Parece-me ser tudo, como em tudo na vida, uma questão de bom senso. Mas isto do bom senso, como dizia o meu amigo Abel Pintor - Cumprimentos ti Abel - sobre a última demão de esmalte que ele sempre se obrigava a dar depois de todo o trabalho anterior ser feito pelos filhos com anos de profissão: "Há coisas que não se aprendem nem se ensinam"

    "Fassam" parte
    • eu
    • 14 fevereiro 2011

     # 8

    A solução nestes casos é facílima: basta revestir o ETICS com pedra natural até à altura de 2 metros. Além de ficar bonito, é à prova de vandalismo, muito durável e praticamente sem manutenção.

    Reforçar com EPS de maior densidade e rede de fibra mais forte, não resolve o problema: com objectos afiados continua a ser fácil fazer buracos.
    • vmgl
    • 14 fevereiro 2011

     # 9

    Colocado por: euA solução nestes casos é facílima: basta revestir o ETICS com pedra natural até à altura de 2 metros. Além de ficar bonito, é à prova de vandalismo, muito durável e praticamente sem manutenção.

    Reforçar com EPS de maior densidade e rede de fibra mais forte, não resolve o problema: com objectos afiados continua a ser fácil fazer buracos.


    Não assim tão facil como parece essa solução, nessa caso existe cuidados especiais a levar em consideração.
    • eu
    • 14 fevereiro 2011

     # 10

    Colocado por: vmglNão assim tão facil como parece essa solução


    É mesmo assim tão fácil! A única precaução é usar buchas com o EPS, mas isso são amendoins: são baratas e fáceis de aplicar.

    É claro que a pedra natural tem os seus custos, no mínimo uns 30 euros o m2...
 
0.0178 seg. NEW