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  1.  # 1

    Boa Tarde.

    Agradeço que alguém me elucide por favor sou uma leiga no assunto.

    Em 1990 comprei um terreno no concelho de VFX. O vendedor conhecedor da urgência da construção (um casal e 2 crianças a morarem num quarto), apresentou-nos a um colaborador dessa comarca que iria dar celeridade ao processo.
    Todavia assim não aconteceu, deparando-me anos mais tarde a expor a situação perante os fiscais e a pagar a coima. Por vicissitudes alheias à minha vontade, só em 2000 é que me foi possível entregar na CMVFX o projecto da referida habitação. A resposta da CMFVX foi que o terreno estava em REN. Por uma nova insistência, responderam que estava, parcialmente em REN e uma terceira resposta em que com a alteração do PDM seria a habitação legalizada. Quando tive conhecimento do Simplex, por minha iniciativa, entrei em contacto com a CCDRLVT a expor a situação - tive que comprovar a construção ser anterior ao aparecimento da REN - e por sua vez, foram minuciosos. A zona em REN era uma parte ínfima a norte do terreno, sendo passível a legalização da moradia por via desta se encontrar a sul. Este documento oficial data de 2006. Após a recepção do mesmo, a CMVFX viabiliza a legalização da habitação, contudo o projecto entregue em 2000 já não era válido. Tinha que entregar outro. Infelizmente levei mais 4 anos para reunir os 1 500 € iniciais que o arquitecto me pediu. Só que nesse período de tempo o PDM alterou e não me veio beneficiar. Agora é que a CMVFX pede que obtenha a aprovação da CCDRLVT, quando esta me diz que o PDM de VFX alterou e não podem dar o que a CMVFX pede.

    Verdade seja dita resume-se ao facto de que não tive capacidade financeira aquando tive a resposta positiva da CCDRLVT e por conseguinte da CMVFX, mas também não posso deixar passar que esta última também andou 6 anos a induzir-me em erro. Em REN, parcialmente em REN, e a esperança que com a alteração do PDM a situação se resolveria.
    Tenho tudo isto documentado e organizado cronologicamente.

    Agora a minha questão para a qual vos peço ajuda, é o que é que devo fazer ? Já pensei num advogado mas não tenho dinheiro.

    Agradeço uma vez mais a V/ atenção ao que o assunto carece.

    Elizabete
    • adarq
    • 16 fevereiro 2011

     # 2

    Boa tarde,

    Julgo que só mesmo analisando os respectivos documentos, parece-me um caso um pouco complexo.

    Algum esclarecimento adicional comunique.

    Cumprimentos,
    André DAvid,
    [email protected]
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Elizabete Simões
  2.  # 3

    Boas

    Acho que é uma questão jurídica, eu aconselhar-me-ia com um advogado.

    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Elizabete Simões
  3.  # 4

    Bom Dia

    Agradeço as V/ respostas.

    Eu dira que é mesmo muito complexo adarq.
    Um advogado quando não posso pagar os honorários j cardoso ?
    É essa ajuda que procuro aqui, alguém que me ajude por caridade neste momento, porque é minha pretensão vir a vender a propriedade, podendo nessa altura retribuir monetariamente os custos da intervenção.

    Reitero o agradecimento

    Elizabete
  4.  # 5

    Bom dia;

    Sou arquitecto e tenho apoio jurídico. Se me quiser enviar a documentação exponho o caso aà minha advogada para análise. É uma amiga, não me cobra.

    Cumprimentos,

    [email protected]
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Elizabete Simões
  5.  # 6

    Não sendo jurista, penso eu de que o princípio base do direito é o da não retroactividade da lei, e o do regime mais favorável. Portanto, primeiro há que saber se, na altura da construção da casa, esta estava ou não em REN. E se agora é que passou a estar.
    Ou seja, não podemos ser julgados por um acto que, na altura em que o praticámos não era crime, mas agora é. Também não podemos ser julgados por um acto que, quando o praticámos era crime, mas agora deixou de ser.
    Mas anda por aqui uma Princesa que percebe mais disto do que eu.
  6.  # 7

    Ao fim destes anos todos tornei-me céptica em relação às pessoas e ao sistema.
    Não me interpréte mal raul aires, mas como posso ter a veracidade do que diz?

    Elizabete
  7.  # 8

    Agradeço AugustHill a sua resposta, pois mesmo não sendo a de um jurista dá-me força para me afirmar na minha situação.
    Na data da construção - 1990 - ainda a REN não existia, pois foi uma das condições que tive que provar à CCDRLVT para que esta me tivesse aprovado a legalização no primeiro contacto.

    A Princesa por acaso está por aqui hoje?

    Elizabete
  8.  # 9

    Já andou a falar de almoços no tópico do construtor que não colocou o frigorífico.
  9.  # 10

    Não entendi Augsthill
  10.  # 11

    A forista Princesa já postou hoje num tópico sobre incumprimentos de CPCV
  11.  # 12

    Já estou a ler isto e já dou a minha opinião. 1 segundo para ler tudo... :)
  12.  # 13

    Elizabete...

    Todos têm razão. Contudo no que se refere à não retroactividade como princípio de aplicação geral. Isto é verdade mas tão só para regime contra ordenacional e para regime penal no resto vigora a lei aplicável à data dos factos.

    De qualquer modo isto não responde à sua questão pois a mesma é mais complexa que isto e envolve sempre consulta de documentos e análise mais aprofundada. O meu faro jurídico diz-me que tem razão mas que precisa de constituir advogado para que se "mexa".

    Se não pode pagar, vá à segurança social e peça um oficioso. É relativamente simples e muito rapidamente lhe "dão" um. Ou então, não seja desconfiada e aceite a ajuda do jraulcaires que ainda por cima pode conhecer uma pessoa com experiência na área. Eu na sua situação pediu uma reunião com um arquitecto da câmara e um jurista. Tentava também pedir audiência com o Presidente da Câmara, só para o loby.
  13.  # 14

    Bem Haja Princesa.

    Pode crer que irei seguir a sua orientação.

    Até breve.

    Elizabete
  14.  # 15

    Desculpe-me não poder ajudar mais... :(

    Urbanismo não é o meu forte :/
  15.  # 16

    Boa Tarde jraulcaires

    Por via do meu receio creio que o jraulcaires ficou suscetpivel e não respondeu ao meu email.
    Desta feita, reitero o sincero pedido de desculpas.

    Elizabete
 
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