O Mário Lino é que disse que podia, e este engº que está lá agora e também é engº e eu não me lembro do nome dele mas acho que é Mendonça, também concordou.
E também acho que, acabadinhos de sair da universidade, arquitectos e engenheiros têm a mesma competência para dirigir a fiscalização de uma obra (pouco mais de zero, penso eu de que...)
Os mesmos que, por decreto, dizem que daqui a três ou quatro anos, engenheiros que toda a vida profissional fizeram arquitecturas, deixam de ter competência para o fazer!!
O que o 73/73 dizia é que, não havendo cães suficientes, se podia caçar com gatos. Como entretanto os cães se multiplicaram mais do que os coelhos, ficaram com o exclusivo da caça. Os gatos não se chatearam muito com isso porque, como toda a gente sabe, são mais inteligentes do que os cães e só fazem o que querem.
A história não é bem assim. Hoje tirei o dia para fazer esclarecimentos históricos. De facto o 73/73 dizia que não havendo cães suficientes, se poderia caçar com gatos mas como tb não havia gatos suficientes criaram-se os ratos e ensinou se-lhes a caçar. È certo que não podiam caçar elefantes para estavam aptos para caça mais miúda. Estes ratos ao longo dos anos foram aperfeiçoando as suas técnicas de caça e até já tinha-mos ratos muito melhores que os gatos e a dar bailinho aos cães. È claro que toda a gente sabe que o cão é um animal de muito mau feitio. Assim não descansou enquanto não arranjou com que os Donos fizessem uma lei para acabar com todos os ratos em 5 anos.
Pois é verdade zedasilva, os ratos é que se lixaram. Mas foi mais pelo lobby dos gatos, que o dos cães é o mais incompetente que eu conheço desde que a APAA (Associação dos Produtores de Atoalhados e Afins) tentou convencer, primeiro Napoleão, e depois o sr. Adolfo, que deviam fazer uma lei a obrigar os soldados a levar uma camisola quentinha extra, antes de invadir países governados por czares ou por indivíduos de bigode farfalhudo.
Que linda confusão que para aqui já vai... "Discussões com barbas" à parte... Legalmente um arquitecto "fresquinho e acabadinho de sair da faculdade" = (com um ano de estágio, posteriormente testado e reconhecido pela OA = 7 anos de curso) pode fiscalizar uma obra.
Fiquem descansados todos os que tem medo que tudo vai cair... que está claramente estabelecido a classe de alvará que esses "fresquinhos" podem aceitar. Fiquem descansados os que pensam que um "fresquinho" pode fiscalizar uma ponte e ai meu deus... porque um Arquitecto com 10 ou mais anos de experiência não é bem "fresquinho" e são os únicos (classe 5 de alvará para pontes pequenitas :) ) que o podem fazer. Uma moradia (até à classe 2 de alvará) não é um bicho de sete cabeças e ainda...
Fiscalizar uma obra é acompanhar os trabalhos e garantir que tudo está a ser executado como descrito no caderno de encargos, projecto de execução e nos desenhos de pormenor, nas quantidades e na medida correcta. Não confundam com a responsabilidade do Director técnico de obra, mas esse já está devidamente certificado legalmente pela empresa e por quem emite os alvarás a essa empresa
E perguntam vocês... no projecto de execução e nos desenhos de pormenor? Sim peçam a um arquitecto para fazer um projecto e depois começam a ver essas "coisas" a aparecer.
Ainda e para esclarecer algumas confusões um Arquitecto pode fiscalizar desde que não tenha sido ele a fazer o projecto senão qual era a imparcialidade da coisa?
Enfim este comentário só vai gerar mais polémica mas de vez em quando é preciso esclarecer certas "confusões"
Para responder à questão inicial, pode ser um Arquitecto, desde que não tenha subscrito o projecto, a assumir a fiscalização de obra desde que tenha experiência suficiente e comprovada pela ordem dos arquitectos.
Cumprimentos, Bruno Bento
Estas pessoas agradeceram este comentário: dutilleul
Agradeço a todos (além dos que foram explicitamente clicados nos agradecimentos) e muito em particular ao AugstHill, o primeiro a responder à minha urgência. :)
(Vi a resposta em mail e só agora tive oportunidade de vir aqui agradecer a todos)