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  1.  # 21

    ó sr. luisvv

    mais uma vez a conspurcar as ideias, ora diga-me lá para efeitos praticos do que eu quis dizer qual a diferença entre votar em branco e pura e simplesmente não ir lá?? a questão não é essa, mas sim referenciar que quem é eleito hoje em dia é-o baseado numa minoria, não podendo quem vota em branco ou não vai lá, alterar isso, só mesmo criando outro partido e concorrendo tambem.
    Dai eu ter perguntado qual é o limite em percentagem dos votos que é legitimo para se eleger os representantes da "nacon".
  2.  # 22

    E o luisvv a dar-lhe com o capitalista. Por que carga d'água um libertário tem de ser capitalista, não pode ser um libertário pelintra? E um anarquista, não pode ser um anarco-p...-que-pariu-isto-tudo?


    Todos podemos ser o que quisermos... no entanto, o corolário lógico do seu raciocínio é o an-cap, como verá se quiser dar-se ao trabalho de o desenvolver.
  3.  # 23

    mais uma vez a conspurcar as ideias, ora diga-me lá para efeitos praticos do que eu quis dizer qual a diferença entre votar em branco e pura e simplesmente não ir lá??

    Se o marco1 tem dificuldades em expressar as suas ideias, é lá consigo, mas escusa de se abespinhar se quem lê toma as suas palavras como reflexo do pensamento.
    O efeito prático de votar ou não votar é o mesmo. Passa a ser mais um em determinado grupo (seja de votantes, de abstencionistas). A diferença é que o sentido de voto é passível de interpretação, ao passo que a abstenção pode significar de tudo - desde o protesto, à alienação, passando por falhas de recenseamento, emigração, etc.

    a questão não é essa, mas sim referenciar que quem é eleito hoje em dia é-o baseado numa minoria, não podendo quem vota em branco ou não vai lá, alterar isso, só mesmo criando outro partido e concorrendo tambem.

    Naturalmente. Se aceitamos a noção de governo colectivo é apenas um passo aceitar a noção de inevitabilidade da democracia representativa. Dado esse passo, seria utópico imaginar que uma forma de governo contivesse em si mecanismos de auto-destruição.

    Dai eu ter perguntado qual é o limite em percentagem dos votos que é legitimo para se eleger os representantes da "nacon".


    Imaginemos que tal coisa era possível. Qual seria para si a consequência prática de uma eleição inválida ?
    •  
      alv
    • 24 fevereiro 2011

     # 24

    Vivam!

    O seu a seu dono. Realmente há coincidencias. Não é que eu não paguei o alojamento e eles só um mês depois, exactamente no dia do meu post o cortaram? Há coincidencias.

    Quanto à zona para onde descambou, e bem, o post, amigos, eu entendo que quer queiramos quer não, não temos forma de manifestar de forma dita civilizada os nosso protestos ou os nossos desacordos. Tudo isto funciona à volta da dita democracia que, tenho de concordar, até à data é o menor dos males. O problema é um problema de representatividade. Eu não me sinto representado, sinto-me espoliado, por isso questiono como posso manifestar este meu desconforto? Este é o besilios da questão.

    Mas isto é o desvio do post. Este referia-se e queria evidenciar a rede de interesses que nós todos alimentamos com o nosso trabalho e consequentemente com os impostos do que produzimos - os que produzem. O que eu pretendia mostrar era exactamente o facto de se se está fora do circulo de influencias serve-se apenas para enche e alimentar os que estão dentro. É isto que deve ser o dito polvo.

    Continuem. "Fassam" parte
  4.  # 25

    qual a consequência de uma eleição invalida??

    ó luisvv são tantas as hipoteses que nem lhe digo.
  5.  # 26

    qual a consequência de uma eleição invalida??
    ó luisvv são tantas as hipoteses que nem lhe digo.


    Fico à espera, ansioso por saber o que aconteceria (ou deveria acontecer) em tal caso.
    Cá por mim, dou várias sugestões:
    1) Fim da democracia representativa, seguida por um período de anomia.
    2) Fim da democracia representativa, substituída por uma ditadura populista.
    3) Fim da democracia representativa, substituída por um regime de tipo socialista.
  6.  # 27

    eu entendo que quer queiramos quer não, não temos forma de manifestar de forma dita civilizada os nosso protestos ou os nossos desacordos.

    Ter, tem. Não tem é forma de garantir que os seus pontos de vista são acolhidos, o que é diferente.

    Tudo isto funciona à volta da dita democracia que, tenho de concordar, até à data é o menor dos males. O problema é um problema de representatividade. Eu não me sinto representado, sinto-me espoliado, por isso questiono como posso manifestar este meu desconforto? Este é o besilios da questão.

    Faça-se representar ou opte pelo mal menor. A natureza deste sistema pressupõe compromissos.

    O que eu pretendia mostrar era exactamente o facto de se se está fora do circulo de influencias serve-se apenas para enche e alimentar os que estão dentro. É isto que deve ser o dito polvo


    Sou capaz de subscrever o que escreve, embora estejamos a pensar em 2 realidades distintas....
    • adan
    • 24 fevereiro 2011 editado

     # 28

    Colocado por: luisvv

    Fico à espera, ansioso por saber o que aconteceria (ou deveria acontecer) em tal caso.
    Cá por mim, dou várias sugestões:
    1) Fim da democracia representativa, seguida por um período de anomia.
    2) Fim da democracia representativa, substituída por uma ditadura populista.
    3) Fim da democracia representativa, substituída por um regime de tipo socialista.


    Assim ao invés: temos umas mistura de tudo isto e não temos nada...

    Analisemos:
    Democracia??? Só foram 63% de abstenção, votos brancos e nulos... Pouca coisa??? Por isto (e outras coisas): a democracia está em cheque... Por isso nem falemos na "representativa"...

    Sinceramente começa a pensar que o problema é já mais antigo pois todos nós conhecemos o que diziam há muitos anos atrás: «Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!» - frase escrita no séc. I ou II a. C. por um general romano em serviço na Ibéria (seria o nosso Sertório?) em carta enviada ao Imperador. A autoria da frase passou mais tarde a ser atribuída a Caio Júlio César.

    Falámos do povo e do chico-esperto... alguém disse que os políticos do pós 25 de abril.... Mas não são os mesmos que estavam antes no poder camuflados nos seus tios, familiares e conhecidos??? Só mudou o empregado, pois o patrão e o comedor é o mesmo...

    A solução?!... Ser mais interventivo e saber reclamar mais e MELHOR... E começo a sentir que isso está a mudar e a acontecer...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: raulschone
    •  
      alv
    • 24 fevereiro 2011

     # 29

    Vivam!
    Caro Luisvv, fico satisfeito por ao fim de algum tempo já ser capaz de subscrever alguma coisa do que penso.
    Como vê também já estamos a discutir sexo dos anjos, mas enfim, pelo menos discutimos o sexo, seja dos anjos, seja o nosso, mesmo que isso não nos leve a lado nenhum. Mas discutimos, isto é fazemos parte, transmitindo a que tem a pachorra de ler, melhor ou pior, o que pensamos e qual a nossa postura nestas andanças. Enfim, mais sexo dos anjos.
    Agora o que não entendi é que estando nós de acordo com as palavras, qual é a realidade distinta da minha em que está a pensar?

    "Fassa-nos"parte.
    •  
      alv
    • 24 fevereiro 2011

     # 30

    Vivam!

    Uma pergunta curiosa a todos:
    Não me interessando saber onde estavam no 25 de Abril, o que vão fazer no dia 12 de Março?

    Eu começo. Espero estar numa qualquer rua a manifestar e ver manifestar. Só não sei onde. Talvez na Praça da República em Coimbra. A ver como correm as coisas pelas redes.

    "Fassam" parte
  7.  # 31

    Analisemos:
    Democracia??? Só foram 63% de abstenção, votos brancos e nulos... Pouca coisa??? Por isto (e outras coisas): a democracia está em cheque... Por isso nem falemos na "representativa"...

    Lá vamos nós de novo....
    Teimar em interpretar a abstenção como descontentamento com a democracia é um abuso. Para começar, há uma percentagem razoável de mortos e emigrantes nos cadernos eleitorais. Depois, há uma miríade de razões para não votar. Atribuir à abstenção um carácter de voto de protesto é já um salto argumentativo grandinho..

    Quanto aos votos nulos, não há distinção entre os voluntários (como o gajo que escreve umas baboseiras ou até um tratado de filosofia no boletim de voto) e os involuntários (a cruz fora do sítio, p.ex).
    A única forma de protesto indesmentível é o voto branco.

    A solução?!... Ser mais interventivo e saber reclamar mais e MELHOR... E começo a sentir que isso está a mudar e a acontecer...

    Reclamar mais e MELHOR tem significados diferentes para cada um de nós. Para a generalidade dos reclamadores significa nada mais que "tirar aos outros para me dar a mim".
  8.  # 32

    Agora o que não entendi é que estando nós de acordo com as palavras, qual é a realidade distinta da minha em que está a pensar?


    A existência do Estado pressupõe a utilização de coacção sobre os indivíduos. Mesmo um Estado mínimo supõe a necessidade de financiamento (e por essa via de exercício de coacção sobre os seus cidadãos) e de imposição da sua vontade. Uma entidade dotada desse poder tende a expandir-se, por via do progressivo alargamento do seu campo de acção, a troco de promessas de entregar a uns vantagens retiradas a outros.

    Esse é um dos fundamentos da democracia representativa: a necessidade de garantir a satisfação de uma quantidade suficiente de indivíduos, através da "redistribuição" de bens e rendimentos.

    Se reparar, toda a gente se acha no direito de exigir tudo e mais um par de botas, desde que seja pago pelo Estado, que obviamente deve ir buscar o dinheiro aos "ricos", ou a "eles" (numa versão menos elaborada), ou a qualquer uma das outras variantes. A insatisfação latente e o discurso anti-democracia não se deve, em meu entender, a preferências por outro tipo de regime, mas antes à ideia de que democracia é igual a garantia de prosperidade mínima garantida.
  9.  # 33

    Concordo com o luisvv, abstenção nao pode ser directamente relaccionada com descontentamento em relação á democracia em questão. Há muita boa gente que simplesmente nao se dá "ao trabalho" de ir votar porque não se interessa e não tem opinião sobre a politica em geral. Agora um voto em branco é necessariamente uma mensagem clara de que se quer "participar" na vida do país mas que não se identifica com nenhum partido com assento parlamentar! Na minha opinião a interpretação de 70% de abstenção ou 70% de votos brancos é totalmente diferente.
  10.  # 34

    E quem se dá ao trabalho de ir à mesa de voto só para desenhar obscenidades no boletim, que interpretação se deve dar?
  11.  # 35

    está a protestar á sua maneira, tão simples como isso.
    Nem toda a gente possui formação civica para fazer as coisas de luvas brancas.
    para mim indo votar em branco ou nulo ou ainda não indo lá, será sempre um indicio de descontentamento, mesmo que por força do alheamento.
    Uma das medidas neste capitulo mais inteligentes que vi, foi o caso do Brasil em que o voto é obrigatório, digamos que psicologicamente todos são chamados á ideia de País, de consciência colectiva.
  12.  # 36

    para mim indo votar em branco ou nulo ou ainda não indo lá, será sempre um indicio de descontentamento, mesmo que por força do alheamento.


    No condomínio do prédio onde mora, tem 100% de quorum nas Assembleias? Em caso negativo, conclui que os ausentes estão (assinale a sua escolha):

    a) Satisfeitos com o funcionamento do condomínio, pelo que não sentem necessidade de estar presentes;
    b) Insatisfeitos com o funcionamento do condomínio, pelo que não sentem necessidade de estar presentes;
    c) Indiferentes ao funcionamento do condomínio, pelo que não sentem necessidade de estar presentes; com a sua ausência, esperam provocar uma alteração não especificada no comportamento da administração;
  13.  # 37

    Uma das medidas neste capitulo mais inteligentes que vi, foi o caso do Brasil em que o voto é obrigatório, digamos que psicologicamente todos são chamados á ideia de País, de consciência colectiva.


    Bastante inteligente. Assim de repente, saltam-me à memória palavras desconexas, cujo significado não consigo apreender à primeira:

    Tiririca, Mulher-Melão, Mulher-Pera; Mensalão; LPM; "Roubo mas faço"; Collor de Mello; PC Farias; Paulo Maluf; Anthony Garotinho;
    (e muitas, muitas mais..)

    http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/corrupcao_brasil/contexto1.html
  14.  # 38

    • Neon
    • 28 fevereiro 2011

     # 39

    Colocado por: luisvvUma entidade dotada desse poder tende a expandir-se, por via do progressivo alargamento do seu campo de acção, a troco de promessas de entregar a uns vantagens retiradas a outros.


    Isso acontecerá SEMPRE a bem ou a mal. Se não for o estado vai ser o vizinho do lado, a Mafia do leste, um familiar, o patrão, o empregado, etc etc.
 
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