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    •  
      FD
    • 23 fevereiro 2011

     # 1

    Só vi isto hoje mas, lembrei-me de como às vezes situações incómodas podem escalar para situações definitivas.
    Os choques e confrontos que muitas vezes se descrevem neste fórum vieram-me logo à cabeça, pensando que por vezes mais vale perder a razão que a vida, nunca se sabe se do outro lado não existe alguém instável...
    O texto dá-nos conhecimento de muitos casos mas, as imagens em vídeo deixam marca.

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/engenheiro-mata-com-neta-ao-colo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: MOGO
  1.  # 2

    Terrível, sobretudo pq a criança viu tudo...

    Por vezes na vida deviamos parar e perguntar-mo-nos o q é importante!
  2.  # 3

    Colocado por: ParamontePor vezes na vida deviamos parar e perguntar-mo-nos o q é importante!

    Ser feliz, viver honestamente, com dignidade e, sem "atropelar", o nosso semelhante.
    • MOGO
    • 24 fevereiro 2011

     # 4

    FD

    Impressionante e lamentável.
    Tornar órfã de pai uma criança por um acto irreflectido deste, é uma extrema violência.
    De facto as tensões sociais estão a deixar caminho aberto a actos bárbaros.
    Lamentável, sobretudo para a criança...
  3.  # 5

    deu agora no programa de manhã da sic...foi a primeira vez que parei para ver o programa da manhã...um contexto sem palavras
    divórcios e partilhas"" de crianças dá mesmo muito problemas, conheço um caso destes e outros que ouvi que rondam e há mesmo violência entre famílias, há que para-los antes de acontecer mais situações que não têm palavras como esta...
    lembram-se também do caso dos namorados e do euromilhoes, falando noutro contexto sem a gravidade deste, mas a pura estupidez do homem está lá.
    • Jacinta
    • 24 fevereiro 2011 editado

     # 6

    Não me parece que se trate dum acto irreflectido do pai. O que este parecia que pretendia era estar um pouco com a filha, e parece-me que estava no seu direito.
    No meu entender, o avô da criança já tinha intenção de matar, pois já estava prevenido com uma arma.
    Antes de tirar a arma do bolso traseiro das calças, pegou na neta ao colo, presumivelmente, para que o pai desta não o atacasse também com alguma arma, e parece-me que, à parte a polícia e pessoas devidamente autorizadas, ninguém se passeia com uma arma.
    Para mim, não se tratou de um acto irreflectido, mas sim de algo premeditado.
    É lamentável que numa discórdia entre um ex-casal, entrem outras pessoas, que deviam era manter-se afastadas, e não se meterem.
    • Jacinta
    • 24 fevereiro 2011 editado

     # 7

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  4.  # 8

    Os choques e confrontos que muitas vezes se descrevem neste fórum vieram-me logo à cabeça, pensando que por vezes mais vale perder a razão que a vida, nunca se sabe se do outro lado não existe alguém instável...

    Acha mesmo? Pois eu acho que ideias como essa acabam por ser mais perigosas que os perigos que tentam evitar. Ainda há poucos dias vi um documentário sobre o genocídio o de judeus na Ucrânia durante a II Guerra Mundial (o massacre de Babi bYar). Arrepiou-me ver tanta gente, entre os quais muitas mães com filhos ao colo, a caminhar passivamente para a vala comum onde seriam baleados. Muitos deles cavaram a própria sepultura - literalmente. É politicamente correcto apontar o dedo à barbárie nazi, mas o que mais me choca nessas imagens é a passividade com que se deixam conduzir ao matadouro. No final, e como acontece muitas vezes, essa passividade é a melhor aliada da "barbáries", tome esta a forma que tomar.
    Em relação ao caso presente, a minha opinião é que mais uma vez se deixa de fora o essencial da questão para discutir o aspecto macabro e - quer se queira quer não - televisivo da questão. Para mim a raiz do problema está muito a montante e reside na decisão judicial que regulou a guarda da criança. Das duas uma:

    - O tribunal considerava que o exercício da paternidade por parte do pai era nefasto para a criança e nesse caso impedia o contacto entre os dois.
    - O tribunal considerava que o pai tinha direito ao exercício do poder paternal e estabelecia condições para que este pudesse ser exercido.

    Ou acham justo que um pai - ou mãe - só possa estar com um filho 2 horas por semana?

    cumps
    José Cardoso
  5.  # 9

    Colocado por: j cardosoOu acham justo que um pai - ou mãe - só possa estar com um filho 2 horas por semana?

    uma coisa é certa no geral, e nos casos que conheço é assim, o pai sai sempre a perder e muito em termos de contacto com o filho, perante a justiça a figura paternal tem de mudar.
    •  
      MRui
    • 24 fevereiro 2011

     # 10

    São questões muito complicadas. Por vezes, para evitar situações como esta, fica-se no limiar entre a coragem e a cobardia. O ser humano ainda está muito embrionário em termos de relações e afectos. Parece que temos mais jeito para tecnologias.
  6.  # 11

    Justo não é! Mas tb não é justo que sejam as crianças quem no fim vai pagar a factura maior. Neste tipo de situação é sempre preferivel que um dos elementos saia prejudicado em favor da estabilidade da criança. Eles vão crescer e se não forem constantemente bombardeados com quezilias e tentativas de uma parte denegrir a outra vão acabar por descobrir de que lado está a razão.
  7.  # 12

    Tambem me impressiona o facto de a mãe ser juiza e não querer respeitar aquilo que o tribunal decidiu que era a hora de visita do pai.

    Foi culpado de homicidio simples ridiculo, acto nitidamente premeditado.

    Se houvesse justiça para mim era retirada a custódia à mãe e entregue aos pais do falecido.
  8.  # 13

    Cá estão os julgamentos tipo "programas da manhã".

    Há pais horríveis que nem duas horas merecem ver os filhos! O facto de se ser pai (ou mãe) não significa que serão infalivelmente bons. Acham que aquele austríaco que sequestrou a filha durante décadas merece ver a filha? Ou o outro que violava a filha? Essa justiçazinha popular dá mais para os programas da Júlia Pinheiro etc
  9.  # 14

    Colocado por: ParamonteCá estão os julgamentos tipo "programas da manhã".

    Há pais horríveis que nem duas horas merecem ver os filhos! O facto de se ser pai (ou mãe) não significa que serão infalivelmente bons. Acham que aquele austríaco que sequestrou a filha durante décadas merece ver a filha? Ou o outro que violava a filha? Essa justiçazinha popular dá mais para os programas da Júlia Pinheiro etc


    Não sei se a resposta é para mim, mas se for, não acha que uma "Juiza" devia cumprir aquilo que o tribunal manda. Se ela não concorda que resolva os problemas em tribunal, o que eu li é que o pai tinha de chamar a GNR para fazer cumprir o que o tribunal decidiu porque a Meretissima devia achar-se acima da lei para não entregar a filha ao pai.
    •  
      FD
    • 28 fevereiro 2011

     # 15

    Marcelo Becker
    Direto de Porto Alegre

    O motorista suspeito de ter atropelado dezenas de ciclistas em Porto Alegre, na sexta-feira, se apresentou por volta das 11h50 desta segunda-feira no Palácio da Polícia, onde prestará depoimento da Divisão de Crimes de Trânsito.

    Ricardo Neis, 47 anos, funcionário do Banco Central do Brasil e morador da capital gaúcha, chegou no carro do advogado e entrou no prédio da polícia enquanto seu defensor conversava com a imprensa. O advogado, Luís Fernando Albino, voltou a alegar que o atropelamento ocorreu porque o motorista tentou proteger o filho de 15 anos de supostas agressões do grupo que, com mais de 100 pessoas, fazia uma manifestação em favor do uso de bicicletas para o tráfego urbano.

    "O que eu vi era um pai preocupado com a sua integridade e a de seu filho. Quando uma mãe quer salvar um filho, ela não pensa muito nas consequências. As imagens são fortes, mas não mostram a parte da discussão", disse Albino. O defensor disse que Ricardo só abandonou o Golf com que atropelou os ciclistas por ter recebido a informação de que estava sendo perseguido.

    Segundo o advogado, Ricardo tinha entrado na rua José do Patrocínio, onde ocorria a manifestação, e discutiu com alguns ciclistas. Após tentar, por mais de uma vez, pegar um desvio por uma rua lateral, ele teria sido impedido pelos manifestantes, que o teriam cercado e passado a bater nas janelas do carro, no lado em que adolescente estava. Percebendo qeu o filho estava assustado, Ricardo teria decidido acelerar. "A sociedade não pode se ver vitimada por qualquer protesto que impeça o direito de ir e vir das pessoas", disse o advogado, reiterando que nem a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) nem a Polícia Militar foram avisadas do evento.

    Ao contrário do que chegou a ser cogitado, integrantes do grupo Massa Crítica, que organizou a manifestação, não foram ao Palácio da Polícia nesta manhã aguardar a chegada do motorista. Por meio do Twitter, o grupo divulgou uma manifestação programada para terça-feira, às 19h, quando o mesmo percurso de sexta-feira deve ser realizado pelos ciclistas, partindo Largo da Epatur.

    Polícia apura se motorista agiu intencionalmente
    O veículo foi localizado na noite de sexta-feira pela Brigada Militar. Segundo Montenegro, o automóvel estava bastante avariado, com amassados no para-choque dianteiro, na grade do radiador, nos faróis, no capô, na lateral direita e nos espelhos retrovisores, além de ter o para-brisa trincado. O delegado contabiliza pelo menos 15 bicicletas danificadas.

    A polícia chegou até o automóvel depois de testemunhas anotarem a placa do veículo. De acordo com o delegado, ainda não é possível afirmar que o motorista teve a intenção de atropelar o grupo de ciclistas. "Eu não sei o que aconteceu, preciso ouvir ele. Daí nós vamos ver se houve intenção", afirmou Montenegro. Caso fique comprovado o dolo, o condutor do veículo pode ser indicado por tentativa de homicídio.

    Ciclista diz que pediu calma ao motorista
    Um dos ciclistas que participava do passeio afirmou que pediu calma ao motorista do Golf preto momentos antes de ele atropelar 10 pessoas do grupo e fugir sem prestar socorro.

    Camilo Colling, 31 anos, disse ter visto o atropelamento porque chegou ao encontro atrasado, ficando um pouco atrás do grupo principal. "Eu vi esse carro arrancando. Ele ameaçou os ciclistas, foi para cima da gente e freou. Depois, continuou indo atrás e ameaçando", afirmou. Camilo, ao ver a cena, bateu no vidro do carro e disse: "acho melhor o senhor manter a calma, pois é um passeio ciclístico. Há crianças e pessoas mais velhas, e o senhor terá que ter paciência".

    Antes de jogar o veículo para cima do grupo, o homem teria respondido a Colling: "sim, mas eu estou com pressa". "Só deu tempo de puxar a bicicleta para o lado e ver as pessoas voando", afirmou o ciclista. O atropelamento assustou quem passava pela rua e também os moradores do bairro. O funcionário da prefeitura Marco Antonio da Silva Leal, 49 anos, disse que levou um tempo para entender o que estava acontecendo. "Pensei até que era uma briga. Quando eu vi, tinha gente voando. Foi triste. Tava tudo certo, mas veio esse cara completamente maluco", afirmou.

    O major Maya, do 9° Batalhão da Brigada Militar (BM), também se surpreendeu com o atropelamento. "Em 30 anos de trabalho nessa área, nunca tinha visto isso", disse. Segundo ele, a BM ainda está apurando uma outra versão: a de que o motorista raspou em um ciclista e os outros o fecharam, o que teria causado o atropelamento.

    http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4966380-EI5030,00-Suspeito+de+atropelar+ciclistas+no+RS+se+apresenta+a+policia.html

    http://www.youtube.com/watch?v=6XL3g4vPK30
 
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