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1. • CMartin
   • 19 maio 2011 ^editado

    # 861

   Pergunto-vos: O que fez Sócrates de errado? Porque não resulta?
   - "Repare na renegociação das SCUTS, a dívida aumentou para 10 mil milhões!!!!"
   - "A privatização parcial do grupo Águas de Portugal (AdP), que o PSD prevê no seu programa eleitoral e que José Sócrates qualificou no sábado como uma "aventura irresponsável", foi discutida e preparada pelo actual primeiro-ministro quando tutelava a pasta do Ambiente, em 2000 e 2001."
   - "nunca foi capaz de prever nada, não adoptou as medidas quando eram mesmo necessárias, andou de pec em pec, sempre ao sabor da maré. Basta fazer uma pesquisa para encontrar os números do défice, desemprego, dívida pública, etc... "
   Acrescento:
   - Atribuiu atabalhoadamente abonos de família para os retirar pouco depois. Á minha família terá atribuído erradamente, mas tivémos direito a 11euros mensais, durante o período de um ano. Depois tive que obrigatoriamente responder a uma prova de rendimentos (não sabem quais são os nossos rendimentos, para poderem atribuir o subsídio?), à qual antes de eu ter tido tempo para responder e juntar os comprovativos de várias ordens à prova de rendimentos, ia a meio da tarefa e recebi uma carta a informar-me que por razão do nosso escalão ia deixar de nos ser atribuído o abono de família, que, repito, a meu ver, nunca deveríamos de ter recebido em primeiro lugar. Nunca percebi qual foi o benefício desta medida, nem qual o raciocínio da acção.
   - Para apoiar o aumento da natalidade prometeu 200euros a cada bebé que nascesse, nunca isso veio a acontecer.
   Pelo que ouvi dizer estes 200euros seriam dados aquando a maioridade de criança, aos 18 anos. Não sei se é verdade, se calhar no futuro, ainda haverá bebés de hoje que irão receber 200euros, para o que os quererão, considerando a deflação, não faço ideia, mas se calhar dava mais jeito hoje às suas mães, nem que fosse para lhes comprar as primeiras fraldas.De qualquer forma, suspeita-me, que ninguém os há-de receber, nem as mães hoje, nem os bebés-adolescentes no futuro.
   - Os 150mil empregos que prometeu e não cumpriu. Não pôde cumprir ? Não devia ter prometido.
   
   Alguem se lembra de mais ? Tentemos ser objectivos.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: AXN, Anarim
2. • CMartin
   • 19 maio 2011 ^editado

    # 862

   Acrescento:
   - O não ter conseguido baixar as despesas, muitas supérfluas, do Estado.
   (Por exemplo, as despesas referentes a motoristas, luis kw, não são calúnias, são verdade. Os motoristas cujos serviços são usados também pela família alargada e amigos, não seria tão chato, não estivéssemos nós na situação de poupar).
3. • JJesus
   • 19 maio 2011

    # 863

   José Sócrates irritou-se esta manhã com um empresário durante uma conferência organizada pelo «Diário Económico». Depois da intervenção do primeiro-ministro demissionário e líder do PS, chegou a fase das perguntas.
   
   «Fez um discurso muitíssimo bem conseguido, é profundo conhecedor dos problemas, mas eu tenho um problema essencial consigo, os seus actos não reflectem as suas palavras», afirmou um empresário, aplaudido de imediato pela plateia. A justificação para este «problema» surgiu depois. O empresário afirmou que «nos últimos seis anos o país perdeu sistematicamente competitividade» e perguntou a Sócrates «o que vai mudar para fortalecer a competitividade» caso seja reeleito.
   
   «Não gostei do que disse», começou por responder Sócrates. «E não gostei por uma razão muito simples: Eu faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus atos. Desculpe, eu não lhe reconheço nenhuma autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus atos do que as minhas», respondeu, visivelmente irritado.
4. •  
     Luis K. W.
   • 19 maio 2011

    # 864

   Colocado por: CMartinPergunto-vos: O que fez Sócrates de errado? Porque não resulta?

   
   
   

   Colocado por: ncarvalho74Muitas das suas medidas apenas surtirão efeito no longo prazo mas acredito que o seu trabalho ainda será reconhecido no futuro. Por enquanto isso dificilmente acontecerá porque a conjuntura internacional e as consequências daí resultantes para Portugal não o permitem.

   
   Lembro-me de, aqui há uns anos, os gurus da Economia dizerem que, SE TUDO CORRER BEM, se Portugal começar a modernizar as suas estruturas económicas, o desemprego iria AUMENTAR.
   
   Com a nossa sorte, isto tinha de acontecer logo NESTA altura...
   
   
   PS: No que toca a «informatização» da sociedade o que mais me impressionou NÃO foi o «Magalhães».
   Foi o e-escolas! A aquisição de portáteis *a sério* com acesso à net, na pior das hipóteses, por 150,00euros! Foram várias centenas de milhar!
   
   E o "e-government" (acessos aos portais das Finanças, Segurança Social e Justiça).
   
   E , digam o que disserem, não posso deixar de aplaudir o SIMPLEX.
5. • Anarim
   • 19 maio 2011

    # 865

   Colocado por: ncarvalho74
   
   Só por esta afirmação ficaria desde logo desclassificado para algum dia receber o meu voto, nem que fosse para eleger o "representante de turma". ;-)
   
   A democracia não consiste apenas em dizer livremente aquilo que nos apetece mas também em respeitar a opinião dos outros. Considero importante debater pontos de vista mas querer impor o sentido de voto aos outros, parece-me pouco apropriado e até pouco inteligente.

   
   Não estou com essa afirmação a impor o que quer que seja, estou a transmitir o meu ponto de vista, pois foram esses dois partidos que nos colocaram na situação que hoje nos encontramos. Em qualquer outro pais civilizado um PM que nos ultimos 6 anos nos colocou, ou seja nada inverteu e fortaleceu, na grave crise económica que estamos, teria-se retirado e nunca seria um possivel candidato a PM....existe é muita falta de vergonha destes Srs. e ela só acontece porque há quem mesmo assim os defenda. Quanto ao PSD, o ter mudado de lider, não significa mudanças de atitude e tem uma grande quota parte de culpa em tudo quanto se está a passar. Logo é legitimo apelar ao não voto em quem nos tem DESGOVERNADO,Isto não é falta de Democracia...
6. • AugstHill
   • 19 maio 2011

    # 866

   Ah, o Simplex. Também aplaudo. A sério. Só lamento que, por um lado, não tenha ido suficientemente longe e, por outro, não tenha havido monitorização do que foi feito (caso do RJUE, p.e.). Um processo que demorava uma manhã a instruir, passou a demorar uma semana. Os prazos reduziram-se no papel, mas na prática as câmaras continuam a fazer o que querem quando querem. Mas nisso é mais por causa de SIr Humprhey, e esse fica lá, independentemente de quem estiver no governo.
7. • CMartin
   • 19 maio 2011 ^editado

    # 867

   Lembro-me de, aqui há uns anos, os gurus da Economia dizerem que, SE TUDO CORRER BEM, se Portugal começar a modernizar as suas estruturas económicas, o desemprego iria AUMENTAR.
   
   Com a nossa sorte, isto tinha de acontecer logo NESTA altura...
   
   Luis kw, eu lembro-me é de ler este artigo precisamente háum ano, que também falava no desemprego, no New York Times.
   
   The Next Global Problem: Portugal
   (...)
   Next on the radar will be Portugal. This nation has largely missed the spotlight, if only because Greece spiraled downward. But both are economically on the verge of bankruptcy, and they each look far riskier than Argentina did back in 2001 when it succumbed to default.
   Portugal spent too much over the last several years, building its debt up to 78 percent of G.D.P. at the end of 2009 (compared with Greece’s 114 percent of G.D.P. and Argentina’s 62 percent of G.D.P. at default). The debt has been largely financed by foreigners, and as with Greece, the country has not paid interest outright, but instead refinances its interest payments each year by issuing new debt. By 2012 Portugal’s debt-to-G.D.P. ratio should reach 108 percent of G.D.P. if the country meets its planned budget deficit targets. At some point financial markets will simply refuse to finance this Ponzi game.
   The main problem that Portugal faces, like Greece, Ireland and Spain, is that it is stuck with a highly overvalued exchange rate when it is in need of far-reaching fiscal adjustment.
   For example, just to keep its debt stock constant and pay annual interest on debt at an optimistic 5 percent interest rate, the country would need to run a primary surplus of 5.4 percent of G.D.P. by 2012. With a planned primary deficit of 5.2 percent of G.D.P. this year (i.e., a budget surplus, excluding interest payments), it needs roughly 10 percent of G.D.P. in fiscal tightening.
   It is nearly impossible to do this in a fixed exchange-rate regime — i.e., the euro zone — without vast unemployment. The government can expect several years of high unemployment and tough politics, even if it is to extract itself from this mess.Neither Greek nor Portuguese political leaders are prepared to make the needed cuts. The Greeks have announced minor budget changes, and are now holding out for their 45 billion euro package while implicitly threatening a messy default on the rest of Europe if they do not get what they want — and when they want it.
   The Portuguese are not even discussing serious cuts. In their 2010 budget, they plan a budget deficit of 8.3 percent of G.D.P., roughly equal to the 2009 budget deficit (9.4 percent). They are waiting and hoping that they may grow out of this mess — but such growth could come only from an amazing global economic boom.
   While these nations delay, the European Union with its bailout programs — assisted by Jean-Claude Trichet’s European Central Bank — provides financing. The governments issue bonds; European commercial banks buy them and then deposit these at the European Central Bank as collateral for freshly printed money. The bank has become the silent facilitator of profligate spending in the euro zone.
   Last week the European Central Bank had a chance to dismantle this doom machine when the board of governors announced new rules for determining what debts could be used as collateral at the central bank.
   Some anticipated the central bank might plan to tighten the rules gradually, thereby preventing the Greek government from issuing too many new bonds that could be financed at the bank. But the bank did not do that. In fact, the bank’s governors did the opposite: they made it even easier for Greece, Portugal and any other nation to borrow in 2011 and beyond. Indeed, under the new lax rules you need only to convince one rating agency (and we all know how easy that is) that your debt is not junk in order to get financing from the European Central Bank.
   Today, despite the clear dangers and huge debts, all three rating agencies are surely scared to take the politically charged step of declaring that Greek debt is junk. They are similarly afraid to touch Portugal.
   
   So what next for Portugal?
   Pity the serious Portuguese politician who argues that fiscal probity calls for early belt-tightening. The European Union, the European Central Bank and the Greeks have all proven that the euro zone nations have no threshold for pain, and European Union money will be there for anyone who wants it. The Portuguese politicians can do nothing but wait for the situation to get worse, and then demand their bailout package, too. No doubt Greece will be back next year for more. And the nations that “foolishly” already started their austerity, such as Ireland and Italy, must surely be wondering whether they too should take the less austere path.
   
   There seems to be no logic in the system, but perhaps there is a logical outcome.
   
   Europe will eventually grow tired of bailing out its weaker countries. The Germans will probably pull that plug first. The longer we wait to see fiscal probity established, at the European Central Bank and the European Union, and within each nation, the more debt will be built up, and the more dangerous the situation will get.
   When the plug is finally pulled, at least one nation will end up in a painful default; unfortunately, the way we are heading, the problems could be even more widespread.
   
   Fonte: http://economix.blogs.nytimes.com/2010/04/15/the-next-global-problem-portugal/
   
   Como interpretar este artigo?
8. • Tavares Miguel
   • 19 maio 2011 ^editado

    # 868

   Colocado por: CMartinTavaresMiguel, não percebi a sua intervenção.

   
   
   CMartin, a minha intervenção foi com a intenção de ironizar com o seu comentário, é que no mesmo dia recebi os prospectos de propaganda dos dois partidos que vão ser o próximo governo e fiquei mais uma vez surpreendido com a falta de originalidade e sentido de orientação do partido que se diz ser a a alternativa a governação (PSD), e foi por essa razão que coloquei no forum os dois prospectos para demonstrar mais uma vez, que é nos pequenos detalhes que é feita a diferença, como é o caso de um simples prospecto cujo o seu valor ascende a alguns milhares de euros do orçamento do PSD previsto para este acto eleitoral (Forçado pelo mesmo PSD) com o objectivo claro de passar as suas ideias/propostas, afinal é mais um motivo de chacota derivado não só ao seu formato bizarro como ao vazio das propostas enunciadas. Ainda se admiram que o PS vai a frente nas intenções de voto, eu cá não. Cada um tem aquilo que merece...
   
   
   Cumpts
9. • CMartin
   • 19 maio 2011

    # 869

   De qualquer forma, podemos tambem fazer uma lista das coisas boas que Sócrates fez por Portugal, pegaremos Luiskw, primeiro nos itens que colocou e vamos acrescentando:
   
   O que Sócrates fez de bom para Portugal:
   - A «informatização» da sociedade : o e-escolas e o "e-government" (acessos aos portais das Finanças, Segurança Social e Justiça).
   - o SIMPLEX.
   
   Quem quer acrescentar mais coisas?
10. • CMartin
    • 19 maio 2011 ^editado

     # 870

    Ainda se admiram que o PS vai a frente nas intenções de voto, eu cá não. Cada um tem aquilo que merece...
    
    Esta frase TavaresMiguel dá pano para mangas.
    O TavaresMiguel prefere basear-se no aspecto gráfico de uns prospectos e na sua interpretação da publicidade neles colocados do que debruçar-se sobre o País real e as dificuldades que atravessa e irá atravessar Portugal.
    
    Sim, cada um tem o que merece..
    
    Repare que estou plenamente aberta, acho que estamos todos, a ouvir críticas positivas e negativas a um e outro candidato, mas TavaresmIguel contra seis anos de governação um panfleto fala-lhe mais alto?
    Nem sei o que lhe diga.
    
    Se em vez disso, tivesse acrescentando algo de concreto - um projecto, por exemplo, tudo bem, agora desculpa lá mas estou-me pouco a ralar para o lindo panfleto do Sócrates quando vejo a borrada que se passa no Pais.
    
    Obviamente que a culpa não é apenas dele, é da conjuntura, há efectivamente muita coisa que não está a ajudar, não me parece que as agências de ratings tenham ajudado Portugal, não me parece que a crise tenha ajudado Portugal, já de si, como sabemos, um País fragilizado sempre com uma ou outra crise, mas não sei se Sócrates não podia ter sido mais sério nas suas acções - é isto que estou a por em causa - será que Sócrates nos ajudou ou nos tramou?
11. • AugstHill
    • 19 maio 2011 ^editado

     # 871

    Colocado por: CMartinDe qualquer forma, podemos tambem fazer uma lista das coisas boas que Sócrates fez por Portugal,...
    Quem quer acrescentar mais coisas?

    
    
    
12. • CMartin
    • 19 maio 2011

     # 872

    Pergunto-vos: O que fez Sócrates de errado? Porque não resulta?
    
    Acrescento:
    - As Novas Oportunidades.
13. •  
      ncarvalho74
    • 19 maio 2011

     # 873

    Colocado por: CMartinPergunto-vos: O que fez Sócrates de errado? Porque não resulta?
    
    Acrescento:
    - As Novas Oportunidades.

    
    
    Conheço muita gente que beneficiou das Novas Oportunidades e que está muito grata a Sócrates por ter criado este programa.
    
    Essa de Passos Coelho dizer que se oferecem diplomas em troca de votos é um insulto para aquelas pessoas que depois de um dia de trabalho cansativo aproveitam o programa para á noite concluir o 12º ano ou para aqueles que simplesmente nunca tiveram a possibilidade de aprender a ler e a escrever e agora fazem um esforço para se integrar melhor na sociedade.
    
    Demagogia pelos vistos não é um dom exclusivo de José Sócrates...

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Alice Gonçalves
14. • AugstHill
    • 19 maio 2011

     # 874

    Já que andamos em copy/paste:
    Se as Novas Oportunidades dão equivalência ao 12º anos (ou ao 9º) não é lógico que os alunos façam os exames nacionais respectivos? Sempre se ficava a saber se mereciam a equivalência. Não há que temer esta forma de avaliação. É o próprio governo que garante a qualidade dos diplomas. Se quiserem podemos marcar os exames para um Domingo.
15. •  
      ncarvalho74
    • 19 maio 2011

     # 875

    Já agora: se os professores são tão bons e trabalham tanto como dizem porque temem a avaliação?
    
    A primeira medida da oposição após derrubar Sócrates foi suspender a avaliação dos professores. Isso é ou não um medida populista e provocatória?

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W., jorgferr, Tavares Miguel, Anarim
16. • CMartin
    • 19 maio 2011

     # 876

    Ncarvalho,
    
    Não foi por o Pedro Passos Coelho ter dito isso que eu coloco as Novas oportunidades nos “negativos”.
    
    Conheço uma professora que foi das Novas Oportunidades. Não conheço ninguém que tenha frequentado como aluno os cursos, mas posso-lhe dizer, por uma questão de “fait divers”, pela perspectiva que me foi dada, as condições em que decorriam as aulas. Nos bairros mais problemáticos até tiros havia à porta, sem segurança (não havia segurança contratada), rixas entre gangues (os próprios alunos), o material que muitas vezes não havia (o investimento muitas vezes feito do bolso de quem dava as aulas), as trocas incessantes de professores, a tareia que foi dada ao condutor do autocarro pelos alunos, as gravidezes de raparigas de 16 anos que obviamente serviam de obstáculo às aulas, especialmente desmotivador quando as alunas estão proibidas de faltar, até para consultas médicas, muitos que não tinham com quem deixar os filhos enquanto estavam nas aulas. No meu íntimo sinto que estas pessoas foram levadas para as Novas Oportunidades se não perdiam uma qualquer espécie de subsídio. Não tenho a certeza, mas acho que poucos lá estavam por quererem, ou a troca do brilhante futuro que lhes esperava após terminado o curso.
    As condições não foram estudadas para facilitar o estudo e proporcionar a estas pessoas tirar o real proveito dos cursos.
    Novas Oportunidades, uma vez mais, foi uma boa intenção de dar às pessoas a possibilidade de concluírem o 12º ano num piscar de olhos, mas o mercado não lhes oferecerá grandes oportunidades, já os com curso superior se queixam da precariedade no emprego. De novo, um investimento (de dinheiro do Estado) sem um encaminhamento futuro proveitoso. Dinheiro enterrado, portanto.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
17. • Rui A. B.
    • 19 maio 2011 ^editado

     # 877

    Colocado por: CMartinDe qualquer forma, podemos tambem fazer uma lista das coisas boas que Sócrates fez por Portugal, pegaremos Luiskw, primeiro nos itens que colocou e vamos acrescentando:
    
    O que Sócrates fez de bom para Portugal:
    - A «informatização» da sociedade : o e-escolas e o "e-government" (acessos aos portais das Finanças, Segurança Social e Justiça).
    - o SIMPLEX.
    
    Quem quer acrescentar mais coisas?

    
    "De acordo com o balanço do Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), ontem divulgado pelo Ministério da Saúde, entre 2005 e 2010 o número de inscritos caiu quase 35% (em 2005 existiam 248.404 doentes à espera de uma operação). O tempo médio de espera também baixou para 3,3 meses no ano passado. Em 2009 era de 3,4 meses e em 2005 de 8,6 meses." 29/03/11
    
    Isto também é irrelevante, afinal trata-se "só" da saúde..

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Tavares Miguel
18. • Rui A. B.
    • 19 maio 2011

     # 878

    Colocado por: CMartinNcarvalho,
    
    Não foi por o Pedro Passos Coelho ter dito isso que eu coloco as Novas oportunidades nos “negativos”.
    
    Conheço uma professora que foi das Novas Oportunidades. Não conheço ninguém que tenha frequentado como aluno os cursos, mas posso-lhe dizer, por uma questão de “fait divers”, pela perspectiva que me foi dada, as condições em que decorriam as aulas. Nos bairros mais problemáticos até tiros havia à porta, sem segurança (não havia segurança contratada), rixas entre gangues (os próprios alunos), o material que muitas vezes não havia (o investimento muitas vezes feito do bolso de quem dava as aulas), as trocas incessantes de professores, a tareia que foi dada ao condutor do autocarro pelos alunos, as gravidezes de raparigas de 16 anos que obviamente serviam de obstáculo às aulas, especialmente desmotivador quando as alunas estão proibidas de faltar, até para consultas médicas, muitos que não tinham com quem deixar os filhos enquanto estavam nas aulas. No meu íntimo sinto que estas pessoas foram levadas para as Novas Oportunidades se não perdiam uma qualquer espécie de subsídio. Não tenho a certeza, mas acho que poucos lá estavam por quererem, ou a troca do brilhante futuro que lhes esperava após terminado o curso.
    As condições não foram estudadas para facilitar o estudo e proporcionar a estas pessoas tirar o real proveito dos cursos.
    Novas Oportunidades, uma vez mais, foi uma boa intenção de dar às pessoas a possibilidade de concluírem o 12º ano num piscar de olhos, mas o mercado não lhes oferecerá grandes oportunidades, já os com curso superior se queixam da precariedade no emprego. De novo, um investimento (de dinheiro do Estado) sem um encaminhamento futuro proveitoso. Dinheiro enterrado, portanto.

    
    
    Mora no Iraque??
19. • JJesus
    • 19 maio 2011

     # 879

    Colocado por: ncarvalho74Já agora: se os professores são tão bons e trabalham tanto como dizem porque temem a avaliação?
    
    A primeira medida da oposição após derrubar Sócrates foi suspender a avaliação dos professores. Isso é ou não um medida populista e provocatória?

    
    
    
    E a outra medida que autorizava os aumento do valor para os ajustes directos? (3,75 milhões de euros para 5,6 milhões de euros em adjudicações directas)
    
    Ainda ninguem me explicou o programa do PS, em que medida ela é melhor que os outros.
20. • Gex
    • 19 maio 2011

     # 880

    Colocado por: ncarvalho74
    
    Conheço muita gente que beneficiou das Novas Oportunidades e que está muito grata a Sócrates por ter criado este programa.
    
    Essa de Passos Coelho dizer que se oferecem diplomas em troca de votos é um insulto para aquelas pessoas que depois de um dia de trabalho cansativo aproveitam o programa para á noite concluir o 12º ano ou para aqueles que simplesmente nunca tiveram a possibilidade de aprender a ler e a escrever e agora fazem um esforço para se integrar melhor na sociedade.
    
    Demagogia pelos vistos não é um dom exclusivo de José Sócrates...

    
    
    Eina, eu leio com cada coisa que é de^deixar os cabelos em pé. Conhece muita gente que beneficiou do programa? Que benefícios? Só se foi ter conseguido o diploma sem fazer nada. É que eu, ao contrário de muita gente que fala de boca cheia, tive um contacto directo com uma pessoa que fez esse "programa" e aquilo é das maiores fraudes que me lembro de ver nos últimos anos. Aprender mal e porcamente a mexer no word... ler um livrinho... fazer uma composição de duas páginas digna de uma criança da 2ª classe e depois, voilá, diploma de 12º ano nas mãos!
    Se as pessoas que refere nunca aprenderam a ler e escrever, não é com as novas oportunidades que o vão fazer. Têm um diploma de 12º ano, podem entrar na faculdade, mas continuarão iletrados.
    
    O programa novas oportunidades é sim um insulto a pessoas que como eu tiverão de trabalhar e estudar duro durante anos para terminar a escolaridade obrigatória e terminar um curso superior. E olhe que a minha licenciatura não foi conseguida a um domingo!

    Estas pessoas agradeceram este comentário: JJesus, Anarim