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  1.  # 921

    Colocado por: j cardoso
    Não foi um héli, foi um avião, posso garantir-lhe que não transportava marfim e além do João Soares viajavam outros políticos portugueses de outros quadrantes

    PS: é apenas uma questão de precisão, nada me liga a esse personagem que, aliás, não aprecio


    Numa outra nota, para o jcardoso,
    Como africana que sou, praticamente cresci a ouvir contarem-me a história do acidente de J.Soares em Angola, e achei estranho o jc afirmar que não tinha acontecido. Basicamente estaria a por em causa toda a minha adolescência ;o)
    Tanto assim, que decidi “googlar”, e não é que prove nada, mas prova que os familiares não me mentiram, como aliás eu já sabia. Por curiosidade cultural, faça um Google também aparecer-lhe-á a história de várias formas contadas, e até fotos do incidente.
    “Seriam interesses comerciais, políticos ou quaisquer outros. Soube-se mais tarde que o helicóptero no qual João Soares fazia a sua viagem de regresso caíra, provocando um acidente violento e grave. João Soares recuperou com dificuldade e teve a sua vida em risco. Com verdade ou não também se diz que o helicóptero caíra pelo excesso de peso de marfim que eventualmente traria a bordo. A situação abafou-se, João Soares recuperou depois de uma longa estada na África do Sul, e o Jornal “O Tempo”, que era suposto publicar a reportagem trazida por Marise de Oliveira, tratou a questão pela rama.”http://jornalextra.livreforum.com/t102-ide-savimbi

    Politicamente não me interessa nada, mas não gosto de o ouvir falar por estas (e outras que não vou falar).
    (Em contradição ao texto que coloquei acima..De resto parece que sim, foi um avião, cessna e não um heli, mas acho que isso é um pormenor, de onde viajava o marfim).
  2.  # 922

    Por curiosidade cultural, faça um Google também aparecer-lhe-á a história de várias formas contadas, e até fotos do incidente.

    Não preciso, conheço a história em primeira mão bem como alguns intervenientes (não os portugueses).
    O João Soares e outros deputados portugueses, entre os quais Rui Gomes da Silva, do PSD, e Nogueira de Brito, do CDS, fora à Jamba assistir a um Congresso da UNITA. O acidente deu-se na viagem de regresso, logo após a descolagem, ainda no Cuando Cubango (Angola). Qualquer um que tenha visto e sentido o peso dos dentes de marfim facilmente conclui que aquele avião não é de todo apropriado para esse fim quer a nível de volume quer a nível de peso. Os mesmos camiões que abasteciam a UNITA vindos da Namíbia e da África do Sul transportavam o marfim e a madeira que constituíam parte do pagamento, pelo que não só era inapropriado o transporte nesse avião como também não era necessário - embora tenham sido efectuados transportes por via aérea, com aviões cargueiros
    que usavam na altura a pista de Mavinga (e, salvo erro, as de Cangamba e Lumbala-Nguimbo)
    Claro que só acredita se quiser, não quero desfazer os mitos de ninguém.

    PS: esse "artigo" do Jornal Extra tem várias "imprecisões"
  3.  # 923

    Colocado por: CMartin “Seriam interesses comerciais, políticos ou quaisquer outros. Soube-se mais tarde que o helicóptero no qual João Soares fazia a sua viagem de regresso caíra, provocando um acidente violento e grave. João Soares recuperou com dificuldade e teve a sua vida em risco. Com verdade ou não também se diz que o helicóptero caíra pelo excesso de peso de marfim que eventualmente traria a bordo. A situação abafou-se, João Soares recuperou depois de uma longa estada na África do Sul, e o Jornal “O Tempo”, que era suposto publicar a reportagem trazida por Marise de Oliveira, tratou a questão pela rama.”
    Ó CMartin !! LOL.
    Nem precisava de ouvir o remoque de quem sabe (j cardoso)...
    No texto em cima, está lá tudo o que você precisa saber:
    «com verdade ou não...»
    '«também se diz que...»

    Já agora: nessas fotografias do avião «incidentado», via-se alguma coisa parecida com marfim? (é que aquilo não cabe numa caixa de sapatos...) :-)
    • LuB
    • 20 maio 2011 editado

     # 924

    Se as Novas Oportunidades dão equivalência ao 12º anos (ou ao 9º) não é lógico que os alunos façam os exames nacionais respectivos? Sempre se ficava a saber se mereciam a equivalência. Não há que temer esta forma de avaliação. É o próprio governo que garante a qualidade dos diplomas. Se quiserem podemos marcar os exames para um Domingo.


    O Augusthill acaba de ir ao cerne do problema! A questão é essa, e só essa!!

    Dá-se uma equivalência ao "não equivalente".
    Claro que se faz-se isso com uma "capa de honestidade", em nome de um direito que todos temos em aceder à instrução. O que é apresentado como sendo uma ajuda a quem não adquiriu a seu tempo determinadas competências (e tem direito a faze-lo) não passa de uma fraude. E, depois vem o bónus: - esta medida serve lindamente a propaganda, até consegue melhorar as estatísticas. Vão dizer que somos uma população instruída....

    Esta medida, com as características que apresenta, só convence as pessoas de que não vão ao fundo da questão.

    Senão vejamos:
    - Estes diplomas, (equivalentes ao 12.º ano por exemplo) são dadas a pessoas que, se fossem submetidas a uma normalíssima avaliação de competências académicas, nem nos exames do 9.º ano se aguentavam.
    - Na maioria dos casos os trabalhos pedidos para certificar aptidões incidem sobre assuntos pontuais, desgarrados entre si, e feitos sabe-se lá com que ajudas... Consta por aí que há quem os encomende (o que nem é difícil!)

    Ora, um diploma se é um diploma a sério tem de dar garantias!
    Se é do 12.º ano, certifica por exemplo perante o empregador, que o indivíduo X além de saber interpretar e escrever bem o português, fala o Inglês correctamente, faz bem certos calculos matemáticos complicados, tem conhecimentos de informática e por aí fora ... E diz também que ele está apto a prosseguir os estudos, estando apto a transitar para o nível seguinte, que no caso do 12.º ano será a faculdade!
    Se o indivíduo não estiver apto a fazer isso, então diploma é uma fraude!

    Os alunos que se preparam e fazem o 12.º ano pelas vias normais, e que para obterem um diploma equivalente se preparam estudando que nem uns doidos, que dizem destes diplomas de saldo?

    Só os exames desmistificariam estas coisas!!!
    Mas exames, para eles está quieto!
    (Se os fizessem era tudo desmascarado!)

    No nosso país somos useiros e vezeiros nesta coisa de facilitar "equivalências" e contentar o pessoal distribuindo habilitações, que dão direito a promoções estatais and so on... ficando que de tais benesses se aproveita muito contentinho!

    Nunca me esquecerei do que foi feito no caso dos professores:

    Os antigos professores do 1.º ciclo tinham apenas o equivalente ao 12.º ano ou seja: 5.º ano dos liceus + 2 do magistério primário. (o mesmo n.º de anos de escola que um topógrafo, desenhador ou funcionário de secretaria, só para dar alguns exemplos)

    No tempo de A. Guterres foi concedida uma equivalência a bachartelato a estes professores (bónos dos três primeiros anos de faculdade... é obra!)
    Resultado: uma esplendida e gratuita progressão na carreira, destes professores. Mais... Com uma frequência de apenas mais um ano feito sabe-se lá como, numa universidade particular qualquer, estes falsos bacharéis ficavam com equivalência a licenciados.. Diziam ufanamente que eram Doutores, e compravam anéis de curso ;))) E.. nova progressão...
    Enfim, hoje estão no topo das carreiras, têm ordenados e reformas que deixam a léguas os outros trabalhadores da função pública com as mesmas habilitações (chefes de secretaria, topógrafos, desenhadores, ...)

    Isto está bem? De quem é a culpa?

    As estatísticas melhoram? Melhoram, sim senhor! Nós é que nos afundamos todos!

    Conheço este filme de gingeira...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
    • LuB
    • 20 maio 2011 editado

     # 925

    ...
  4.  # 926

    Colocado por: LuB

    ...
    Senão vejamos:
    - Estes diplomas, (equivalentes ao 12.º ano por exemplo) são dadas a pessoas que, se fossem submetidas a uma normalíssima avaliação de competências académicas, nem nos exames do 9.º ano se aguentavam.
    - Na maioria dos casos os trabalhos pedidos para certificar aptidões incidem sobre assuntos pontuais, desgarrados entre si, e feitos sabe-se lá com que ajudas... Consta por aí que há quem os encomende (o que nem é difícil!)
    ...



    Olá

    Em que estudo foi apresentada a conclusão que uma pessoa certificada com equivalência ao 12º ano "nem num exame de 9º ano se aguentava"?

    Já leu o programa de RVCC para o 12º ano? O que o(a) leva a dizer que se restringe a assuntos pontuais e desgarrados??

    Como referi anteriormente, há erros no programa, mas não é caso para diabolizar o mesmo ou tratar por ignorantes as pessoas certificadas.
    • LuB
    • 20 maio 2011 editado

     # 927

    Em que estudo foi apresentada a conclusão que uma pessoa certificada com equivalência ao 12º ano "nem num exame de 9º ano se aguentava"?

    Já leu o programa de RVCC para o 12º ano? O que o(a) leva a dizer que se restringe a assuntos pontuais e desgarrados??

    O problema é esse. Não foi feito estudo nenhum... Nem será, claro!.
    E, porque não será? Ninguém quer ser posto em cheque!
    Era uma bronca fenomenal...
    Não foi feita avaliação ao programa nem existem exames a sério, feitos em diferentes áreas, como existem para os mais novos...
    Parece que a avaliação do programa foi feita perguntando aos alunos se estavam contentes com ele... E, estavam, claro! Um diploma nos saldos-... LOLOLOLO


    No programa "Novas oportunidades" qual o "currículo" que é seguido para preparar os alunos em assuntos fundamentais como em Matemática, Física, Português, linguas estrangeiras, para não falar nas muitas outras áreas de aprendizagem que fazem parte dum currículo "normal" do 12,º ano?
    Não me conte histórias SFF.
    Certificar algumas competências que as pessoas já tenham, não é o mesmo que qualificar devidamente as pessoas...

    A base de que parto é a minha observação "in loco" da forma como decorrem estas "repescagens".
    Quase 40 anos a trabalhar nas escolas secundárias!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  5.  # 928

    «Melhor» aluno entrou na universidade sem acabar o liceu
    Média de 20 valores foi conseguida com apenas um exame. Jovem conseguiu equivalência ao 12.º através das Novas Oportunidades e admite que beneficiou de uma injustiça



    "De acordo com a lei, os alunos que concluíram o secundário através de vias que não prevêem a atribuição de notas (o que acontece nos cursos do programa Novas Oportunidades) e que querem aceder à Universidade concorrem apenas com as classificações que obtêm nos exames nacionais exigidos como provas de ingresso no curso que querem. A nota que obtiverem nas provas de ingresso vale como nota de conclusão do secundário.

    A situação é, por isso, permitida por lei. Mas Tomás sente que beneficiou de uma injustiça. «Para mim, foi óptimo, Mas é claro que é bastante injusto porque os outros passam anos a esforçar-se para terem boas médias. Com o Novas Oportunidades, uma pessoa que só tem o 7.º ano pode fazer o 9.º em seis meses e a seguir, em ano e meio, consegue tirar o 12.º. Se tiver sorte, pode passar à frente [no acesso à universidade] e tirar o lugar às pessoas que fizeram esse esforço. Conheço quem tenha entrado assim no ensino superior», admite Tomás em declarações ao Expresso."
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Azevedo78, LuB, Anarim
  6.  # 929

    socras esta arrasar o coelho no canal publico
  7.  # 930

    Bolas, tenho de comprar uma televisão nova, a minha não está a dar nada disso...
  8.  # 931

    O que eu vejo é o socas a levar porrada em grande e já nem o escudo lhe vale ...
    Nem a jogar em casa se levanta ...
    Esta a revelar uma incapacidade surpreendente rodeada de argumentação superficial ...
    Por mim, já era ...
  9.  # 932

    hehehe, tentem comprar as novas de led, amanha vemos as sondagens, entao o coelho até desmente o que escreve?
  10.  # 933

    Nem a jogar em casa se levanta ...
    epa não me lembre essa expressão que lembra a minha equipa jáninguém nos respeita em casa é so porrada
  11.  # 934

    Colocado por: pdavidmarqueshehehe, tentem comprar as novas de led, amanha vemos as sondagens, entao o coelho até desmente o que escreve?


    O outro além de nao conseguir desmentir absolutamente nada revela uma dificuldade por demais evidente em interpretar o que lê ....

    Ehehheh ...
  12.  # 935

    Epah, os tipos boicotaram os monitores para dificultar o discurso mas nem assim resultou ...
    O moderador tinha de baixar a bola perante o patrão ... E ainda assim, o real desastre ....
  13.  # 936

    Se até o Emídio Rangel e o João Marcelino admitem que PPC não perdeu o debate, que mais há a dizer? É o equivalente a ter o Rui Seabra Gomes a admitir que o Porto mereceu ganhar o campeonato
  14.  # 937

    Colocado por: AugstHillSe até o Emídio Rangel e o João Marcelino admitem que PPC não perdeu o debate, que mais há a dizer? É o equivalente a ter o Rui Seabra Gomes a admitir que o Porto mereceu ganhar o campeonato


    É verdade ... Fukushima 2 nas hostes do Socrates ... E com a radioactividade ele sabe que nao brinca ....
  15.  # 938

    Vamos ser exactos: Rangel acha que ninguém ganhou e que houve um empate. Considerar que Passos ganha porque conseguiu um empate não perder não é muito abonatório para o próprio.
    • LuB
    • 20 maio 2011

     # 939

    socras esta arrasar o coelho no canal publico

    Olhe que não, olhe que não!

    É o Sotraques que se está a afundar...
  16.  # 940

    Esta discussão faz-me lembrar a discussão sobre o preço da construção em que os mais acérrimos defensores da "teoria" dos preços baixos são os que pretendem construir a própria habitação. Neste caso as vossas reacções ao debate embora diferentes têm uma característica comum: todos acham que ganhou o que querem que ganhe. Receio que à semelhança do que acontece na discussão sobre o preço da construção vocês estejam a confundir os vossos desejos com a realidade - e digo isto para os apoiantes de ambos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Alice Gonçalves, Anarim
 
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