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  1. Colocado por: CMartinAinda...O PPC tem já uma desculpa para se falhar, se formar governo, pois a situação negativa e as futuras situações negativas que possam advir desta crise serão sempre por “culpa do anterior governo” (Sócrates), e que ele tem que ora resolver (contra todos os obstáculos).
    Enquanto que Sócrates , continuando no Governo, seria e teria que assumir, a responsabilidade máxima pelo futuro do País, de acordo com os traços que ele criou.

    Percebem?


    Perceber , percebo, só não percebo é haver ainda quem pense votar em qualquer dos dois...parece qyue temos um povo, 70e tal %, de masoquistas....
  2. Saiba quais são e que propostas têm os 17 partidos que concorrem às legislativas


    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=485871
  3. Colocado por: Anarim Ps, José Socrates desgovernou Portugal nos ultimos 6 anos, PSD, PP Coelho, ajudou a provocar esta crise politica com o sonho do Poder e continua 70 e tal % da população a pensar votar neles...não compreendo. se alguém me conseguir esclarecer eu agradeço.


    Penso que é um dilema que a maioria dos portuguêses partilha. Infelizmente estas eleições vêm em má altura e mostram acima de tudo partidos mal preparados para lidar com a situação que atravessamos. Não vejo actualmente nenhuma alternativa que inspire confiança suficiente para apostar na mudança.

    Um tiro no escuro é demasiado arriscado e o medo de hipotecar ainda mais o nosso futuro faz com que os portugueses optem por aquilo que acham ser a solução mais razoável.
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  4. E qual é...a solução mais razoável?
    !
  5. Colocado por: CMartinE qual é...a solução mais razoável?
    !


    Aquilo que conhecem.
  6. E a solução mais razoável é votar nos mesmos ( pS, PSD, PP)?
    Se existe melhor altura para se mudar é agora e mudar é votar noutros, não nos do costume, votar nestes e continuar tudo igual e isso já todos nós sabemos o que significa. Votar noutros pode ser um risco, mas na conjectura actual não podem fazer muito pior que estes e quem sabe, podem é melhorar. Como já disse, nestes sabemos com o que contar, e parece-me que é muito mau, péssimo, o passado assim o diz.
  7. O BE quer reestruturar a dívida portuguesa com os credores externos, aqueles senhores suíços e alemães que ainda representam - para o BE - o gordo capitalista que explora os pobres enquanto fuma o seu charuto. Eu, se não se importam, tenho uma ideia mais simples para a pátria: reestruturar a dívida com as construtoras e concessionárias, a começar pelo "universo" Mota-Engil do socialista dr. Jorge Coelho (será que o dr. Jorge Coelho ainda é militante do PS?). O BE acha que o inimigo é o tal capitalismo internacional, que, a partir de fora, está a atacar a nossa pobre pátria. Ora, eu acho que o problema não é externo, mas sim interno. O nosso problema é este capitalismo chico-esperto gerado entre o regime e as empresas amigas do regime . Nós estamos endividados, porque pedimos dinheiro ao exterior para obras megalómanas idealizadas pelos políticos e realizadas pelas construtoras. O nosso problema está neste projecto (peço desculpa pelo eufemismo) de desenvolvimento assente nas obras-públicas-que-por-artes-mágicas-passam-a-ser-obras-de-lucro-privado. Já reparou, caro leitor, como a obra pública, em Portugal, acaba sempre numa renda vitalícia para uma concessionária/construtora? Por exemplo, aquilo que se está a passar na nova negociata das SCUTs é uma afronta . Uma afronta aos contribuintes e uma afronta às empresas que actuam no mercado sem esta renda garantida pelo Estado.

    Há dias, no Expresso, Medina Carreira dizia qualquer coisa como isto: ou pagamos a saúde ou pagamos as PPP. Não vai haver dinheiro para as duas coisas. Espero que não continuem a ver em Medina Carreira uma espécie de Cassandra sem pontaria. O homem tem pontaria, e as suas contas costumam estar certas. Portanto, era bom começar já a discutir a renegociação dessa fatura perante as Mota-Engil desta terra. O país não suporta pagar o Estado Social e o Estado Social do dr. Jorge Coelho. Temos de escolher: queremos o Estado Social da escola e da pensão ou queremos o Estado Social do betão e da retroescavadora? Isto é mais importante do que a renegociação da dívida com os credores externos. A nação, como um todo, tem de dizer o seguinte ao dr. Jorge Coelho: "caro empresário socialista da década, as suas empresas não vão ter o cheque combinado. Lamento. Não há dinheirinho". Nesta fase, o meu caro leitor diz "mas, ó Henrique, a Mota-Engil processa o Estado se não pagarmos". Pois, mas eu prefiro essa luta legal a este pântano manso.



    PS: numa democracia a sério, a última negociata das SCUTs era um caso para o ministério público. Em Portugal, um inconsequente Tribunal de Contas dá um raspanete e as coisas passam. Será que ainda vou a tempo de ser empreiteiro?

    PS: é preciso estar atento a uma coisa: para onde vão trabalhar os boys que estão no governo de Sócrates?


    Henrique Raposo
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  8. Vinte gestores, diz um relatório da CMVM, têm, sozinhos, mais de mil lugares de administração em empresas nacionais. Recebem, em média, 297 mil euros por ano. Uns meio milhão. Um deles dois milhões e meio. Diz-se que a inveja é o pecado nacional. Da minha parte, confirmo. Não tanto dos salários que os senhores recebem, que sou rapaz de me contentar com menos. Mas da sua extraordinária capacidade de trabalho. Não admira que sejam estes mesmos senhores a exigir moderação salarial. Conseguíssemos nós, preguiçosos, ter tantos empregos simultâneos e em todos trabalhar de forma a justificar vários bons salários e também nos chocávamos com a facilidade com que tanta gente leva, em média, 780 euros mensais para casa por dar todo o seu tempo a apenas uma das empresas onde estes senhores dão no duro.
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  9. Para começo de conversa, convém dizer que esta é mais uma mentira de Sócrates e do governo. Em Março, vários órgãos de comunicação social afirmaram que o Fundo de Estabilização da Segurança Social estava a comprar dívida pública portuguesa - quando já ninguém queria participar nesse teatrinho de Sócrates. O governo, claro, desmentiu. Agora, é publicado o despacho que confirma este facto.O governo mentiu (não é novidade). O governo mexeu de forma irresponsável nas nossas reformas (a novidade).

    Sócrates e Teixeira dos Santos sabiam que comprar dívida portuguesa (ou grega, ou irlandesa) é um acto de altíssimo risco, mas, mesmo assim, não hesitaram em colocar em risco as reformas futuras. Se a dívida portuguesa entrar em reestruturação, nós, portugueses, vamos perder muito dinheiro. Reestruturar a dívida significa não pagar parte da dívida aos credores (20%? 50%?). Ou seja, os credores ficam a arder. Ora, neste cenário, quem fica a arder olimpicamente são os portugueses, são as pensões de reformas dos portugueses. Se isto não é trair o povo, então o que é trair o povo? Para manter o seu teatrinho suicida ("ai, ai, Portugal não precisa de ajuda, eu não coloquei Portugal na bancarrota"), Sócrates arrombou as nossas futuras reformas. Numa irresponsável fuga para a frente, o primeiro-ministro usou o dinheiro da nossa segurança social para financiar uma estratégia sem sentido, que visava apenas salvar a sua face. Isto é a destruição objectiva do tal Estado Social.



    PS: Este episódio é um case study do velho paradigma: sem freios e contrapesos, sem instituições autónomas fortes, um demagogo transforma a democracia numa coisa perigosa e sem respeito pelas gerações futuras. Como é que isto foi possível? Como é que este Fundo da Segurança Social não tem autonomia perante São Bento?
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  10. Reestruturar a divida , nao significa pagar menos, mas sim alongar prazos...
  11. Colocado por: nbastosReestruturar a divida , nao significa pagar menos, mas sim alongar prazos...

    E, mostrando que somos gente séria (de risco reduzido), baixando as taxas de juro.
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  12. É só isso que tem para dizer? (Reestruturar a divida , nao significa pagar menos, mas sim alongar prazos... )

    Discorda do que acima referi?

    Que medidas o PS propõe para sair deste marasmo? (Não venha com a treta do Pec 4, que esta mais que provado que isso não é o plano do FMI/BCE/EU)
  13. Colocado por: JJesusÉ só isso que tem para dizer? (Reestruturar a divida , nao significa pagar menos, mas sim alongar prazos... )

    Discorda do que acima referi?

    Que medidas o PS propõe para sair deste marasmo? (Não venha com a treta do Pec 4, que esta mais que provado que isso não é o plano do FMI/BCE/EU)


    Eu proponho que se saia da crise começando por tirar os esqueletos do armário, queimar os paus de cabeleira e por fim fazer festinhas em pentelh**..

    Por falar em pentelh**, alguém viu o prof. Catroga??
  14. referi o que referi , pelo facto de ser absudo (não pagar parte da dívida aos credores (20%? 50%?). )
    Quanto ao resto , politica...
  15. ...reestruturar a dívida com as construtoras e concessionárias

    Ufa, que alívio; cheguei a pensar que ia falar do BES mas afinal não - e faz bem que o respeitinho é muito lindo e nunca se sabe de onde elas caem.
  16. Colocado por: nbastosReestruturar a divida , nao significa pagar menos, mas sim alongar prazos...


    Esta afirmação não está correcta. A reestruturação pode ser feita de várias formas. De facto pode consistir num alongamento dos prazos de pagamento (p.ex. uma divida que vence em 2012 passa a vencer em 2015) mas também pode ter uma componente de perdão parcial da divida.
  17. Colocado por: ncarvalho74

    Esta afirmação não está correcta. A reestruturação pode ser feita de várias formas. De facto pode consistir num alongamento dos prazos de pagamento (p.ex. uma divida que vence em 2012 passa a vencer em 2015) mas também pode ter uma componente de perdão parcial da divida.


    Não pense que quem nos emprestou vai nessa de perdoar parte, eles não são os bonzinhos dos Portugas que perdoam as dividas dos PALOP, para depois andarem a pedir com uma mão á frente e outra atrás.
  18. Colocado por: Anarim
    Não pense que quem nos emprestou vai nessa de perdoar parte, eles não são os bonzinhos dos Portugas que perdoam as dividas dos PALOP, para depois andarem a pedir com uma mão á frente e outra atrás.


    E o que o leva a pensar que é isso que eu penso? :)

    Apenas quis dizer que teóricamente é possivel haver um perdão parcial da divida (e como referiu já aconteceu muitas vezes na prática).

  19. Apenas quis dizer que teóricamente é possivel haver um perdão parcial da divida (e como referiu já aconteceu muitas vezes na prática).


    Eu cá acho que não é nada teórico. É só uma questão de tempo (tempo para certos bancos porem as barbas de molho, entenda-se).
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    • LuB
    • 26 maio 2011 editado
    Ultimamente desde que o PSD descobriu o(redentor)tem sido um frenesim em que apenas Portugal tem sido amandado para o lixo em termos internacionais,e suas consecutivas consequências aos olhos dos credores internacionais,claro que o PSD como achou que ainda não resultava,e que após concertação social em sucesso,e com a possibilidade de negociação com os reais parceiros económicos na Europa,com a consequente baixa de juros internacionais,o PSD achou por bem agir ràpidamente bloqueando o pec,pois o tapete estava a fugir debaixo dos pés,e havendo boas notícias(baixa da taxa de juros)isto era uma má notícia para o PSD...claro que a haver alguém que tenha na realidade sentido de estado,não cria uma crise política em cima de uma económica...acredito que Portugal reagiria melhor com taxas de juro mais baixas,e não o contrário,acho que o PSD prestou um muito mau serviço a Portugal criando esta crise absoluta que irá ter consequências gravíssimas...


    Juros baixos?
    O Jorge Rocha está-se a referir concerteza àqueles jurozitos de 12% a que estavamos a pagar pelos "empréstimos" que o governo de J Sócrates ia buscar todas as semanas ao estrangeiro? Ainda não percebeu que os juros Iriam continuar a subir num pec6, depois num pec7... até rebentar tudo?
    E, não contente ele ainda continuava a apostar em mais umas obras megalómanas!
    Quem as iria pagar?
    Há quem ainda não tenha percebido o que nos estava a acontecer: - estava e estará, porque isto agora pode já nem ter qq conserto!
    O que me admira no meio disto tudo? É que ainda exista alguem em Portugal que acredite na cassete que ele nos impinge todos os dias!
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