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  1.  # 61

    Disse ela.
  2.  # 62

    Colocado por: MikeMelga

    Lusa
    15:32 Sexta feira, 18 de Fevereiro de 2011

    Chumbada limitação dos salários dos gestores públicos

    O PS e PSD rejeitaram as propostas do CDS, PCP e do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos.

    O PS e PSD chumabram, hoje, propostas do CDS, PCP e do BE para limitar os salários dos gestores públicos. Os socialistas dizem que é uma matéria da competência do Governo e o PSD classificou as propostas de demagógicas e populistas.

    O Parlamento chumbou hoje projetos de BE, PCP e CDS que limitavam as remunerações dos gestores públicos mas aprovou um diploma do CDS-PP que consagra a obrigação de envio ao Parlamento de um relatório com a remuneração daqueles profissionais.

    Foram chumbados, através dos votos contra de PS e PSD, os projetos-lei do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos e dos dirigentes e pessoal dos institutos públicos.

    Também através dos votos contra de PS e PSD foi rejeitado o projeto de lei do CDS para alterar o estatuto do gestor público, limitando a sua remuneração, assim como a iniciativa legislativa do PCP, que alargava a limitação aos órgãos diretivos de institutos públicos, autoridades reguladoras independentes, empresas regionais, municipais, intermunicipais e metropolitanas.

    Aprovado foi o projeto de lei do CDS que obriga o Governo a enviar um relatório anual ao Parlamento com as remunerações dos gestores públicos foi aprovado com os votos favoráveis de CDS, PSD, BE, PCP e PEV e apenas os votos contra do PS.
    Relatório enviado anualmente

    O relatório, que será enviado anualmente até ao final do mês de junho, incluirá as remunerações dos gestores públicos, na sua componente fixa e variável, assim como os "objetivos de gestão, incluindo informação sobre o seu cumprimento e eventual atribuição de prémios de gestão".

    Ainda no âmbito do setor empresarial do Estado, foi aprovado o projeto de resolução do princípio "cumprir ou justificar" elaborado pelas deputadas independentes eleitas pelo PS Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro.

    Teresa Venda explicou, durante a discussão plenária dos vários projetos de lei apresentados hoje, que esta é uma matéria em que deve ser o Governo a propor iniciativas legislativas, recomendando o projeto de resolução que tais medidas sejam tomadas em três meses.

    O projeto de resolução, que numa versão inicial chegou a indexar os salários dos gestores à remuneração do primeiro-ministro, incide sobre o "reforço das práticas de bom governo" nas empresas públicas, a "racionalização das estruturas societárias" e a o "reforço dos instrumentos de supervisão e possibilidade de acompanhamento" pela Assembleia da República.

    Durante o período de discussão plenária, a deputada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu que além do teto dos vencimentos dos gestores, que na proposta dos democratas-cristãos estava indexado ao salário do Presidente da República, "importa também melhorar resultados" no setor empresarial do Estado.
    BE diz que é "justo que se regule"

    O deputado bloquista Pedro Soares defendeu o projeto do BE, que foi chumbado, argumentando que que "independentemente da situação de crise" é "justo que se regule, que se encontrem critério se limites para as remunerações dos gestores públicos".

    Pelo PCP, Honório Novo frisou que o objetivo da iniciativa apresentada pelos comunistas, e que também acabou por ser chumbada, era, além de "limitar salários dos gestores públicos", "defender as empresas públicas contra aqueles que as querem ou encerrar ou privatizar".

    O deputado social-democrata Miguel Frasquilho argumentou que as remunerações "não podem ser avaliadas sem ter em conta os objetivos e os resultados", considerando "populistas" as iniciativas do BE e do CDS.

    Miguel Frasquilho lembrou que houve cortes salariais também para o setor empresarial do Estado, referindo que tal foi omitido pelos partidos que apresentaram as iniciativas para limitar os salários dos gestores públicos, afirmando-se surpreendido pelo facto de o CDS ter alinhado com a "extrema-esquerda".

    Cecília Meireles não se manifestou surpreendida pela afirmação de Miguel Frasquilho, atribuindo-a à "coligação das nomeações".

    in
    Expresso
    http://aeiou.expresso.pt/chumbada-limitacao-dos-salarios-dos-gestores-publicos=f632972

    Votem neles votem...depois queixem-se ao brotas...aquilo lá para a Alemanha os verdes estão a ganhar terreno à Merckl...e em Inglaterra anda tudo à porrada a destruir bancos nas cidades.
  3.  # 63

    Caro luis, parece-me perfeitamente justoe exequívelobrigar os grandes grupos a pagar 25% de imposto sobre os lucrosgerados em Portugal.

    Tem noção de que uma das razões pelas quais se fala na "baixa" tributação dos bancos, por exemplo, é o facto de parte desses lucros serem gerados noutros países ? (um bónus: apesar de toda a gritaria sobre os lucros fabulosos, por exemplo, pouca gente se apercebe que parte significativa dos bancos portugueses no retalho (os bancos "normais") em Portugal teve prejuízo em 2010.)
    Há outras, claro, mas a maior parte são perfeitamente razoáveis e ao alcance de todas as empresas.

    Essa história de eles fugirem para o estrangeiro não está bem contada... o que eles podem mudar são as sociedades de participações, porque as empresas concretas têm que continuar cá...


    1) Muitos dos chamados benefícios fiscais/excepções são apenas a dedução para efeitos fiscais de determinados custos. Mexer nisso altera a remuneração do investimento. Para empresas estrangeiras, é mais um factor a tornar o investimento em Portugal menos competitivo. Siga a Marinha, vamos para Marrocos.

    2) Empresas concretas? E depois? Qual o problema de uma grande empresa (ou um banco, p.ex) deixar de ter sede em Portugal, e passar a ter sede na Holanda? O banco propriamente dito continuaria a operar cá, mas a reportar para uma sociedade holandesa. Custaria alguma coisa à Autoeuropa sair de Palmela e seguir para Espanha, p.ex?

    Infelizmente, os "democratas" enterraram de tal forma o País e hipotecaram de tal forma o futuro que só com mão de ferro é que o País vai ao lugar...


    Princípio errado.
  4.  # 64

    Para si está tudo bem? Se tivesse o poder de mudar alguma coisa no panorama político, não fazia nada?
    Ou voce só se limita a falar mal?


    Já agora, quais são as ideias do luis para resolver esta crise? Baixar os impostos e continuar a pedir dinheiro ao estrangeiro?


    2 perguntas interessantes. Antes de mais, começar pelo óbvio: os governos e o Estado não "resolvem" crises, nem criam empregos (mesmo quando contratam 1 FP - nesse caso estão apenas a destruir 1 ou mais empregos privados).

    De seguida, convém lembrar que a "crise" de que tanto falamos, é em grande medida isto: o Estado gasta demais. Gasta o que não tem, e para isso vai buscar o dinheiro aos privados. Quanto mais o Estado gasta, menos os privados produzem, logo menos o Estado pode vir a cobrar no futuro. A alternativa de ir pedindo emprestado funciona até um dia - e esse dia está perto. Entretanto, quando é preciso reduzir despesa, vê-se como isso é, na prática, impossível.
    Mais a mais, temos a análise inquinada por conceitos estranhos: a redução de despesas deve ser feita "em quem ganha mais" (belo conceito de "justiça social" estranho - avaliar por remuneração, em vez de se analisar desempenhos... ..); a redução de despesa deve ser feita em ... (introduza aqui qualquer coisa: redução de autarquias, redução de deputados, fim de não sei o quê,) - sem ter a noção de qual o real peso de uma coisa dessas. Em caso de dificuldade, generalizar e fugir a valores concretos; Deus nos livre de quem falar em despedimentos na FP (mas ninguém se esquece de falar na "eliminação de institutos e departamentos do Estado - supõe-se que a despesa desaparece sozinha...); pelo meio, umas sugestões lunáticas, inúteis ou apenas aplicáveis em regimes ditatoriais.

    Este e outros tópicos são férteis em receitas dessas - e o mais giro é que muita gente nem se apercebe das barbaridades que propõe - e do que seria a sua vida num país em que se aplicasse metade do que aqui se propôs.

    Por outro lado, acho um bocado infantil essa ideia de que tudo tem que ter uma solução, ou um final feliz. A bem dizer, duvido que haja uma solução nos próximos anos.
  5.  # 65

    Para evitar défices exorbitantes é indispensável equilibrar a balança comercial. E isso apenas se consegue aumentando significativamente as exportações.

    Por isso o mais importante neste momento seria:

    - apoiar projectos portugueses
    - aumentar a competitividade
    - modernizar as empresas
    - criar campanhas de marketing para promover os nossos produtos / cuidar da imagem do país lá fora

    E acima de tudo é preciso que o povo português una esforços pelo bem comum.

    Neste momento, óbviamente para além da divida pública e dos juros de refinanciamento incomportáveis, o maior problema é a imagem de Portugal além fronteiras. Somos vistos como um povo irresponsável que vive acima das suas possibilidades e que não gosta de trabalhar.
  6.  # 66

    Colocado por: luisvvos governos e o Estado não "resolvem" crises,

    Pois...na Islândia viu-se bem esse promenor,tudo privado com um estado sem poder para evitar o colapso.

    Colocado por: luisvv(mesmo quando contratam 1 FP - nesse caso estão apenas a destruir 1 ou mais empregos privados).

    Qual a diferença entre 1 e outro?

    Colocado por: luisvvDe seguida, convém lembrar que a "crise" de que tanto falamos, é em grande medida isto: o Estado gasta demais.

    À Merckl pareceu-lhe bem a compra dos submarinos...

    Colocado por: luisvvGasta o que não tem, e para isso vai buscar o dinheiro aos privados.

    Ummmmmm......então as escolas privadas andavam a fazer o quê no meio da rua?Andavam a gritar aos 7 ventos que já não queriam esbanjar mais dinheiro para sustentar o estado?

    Colocado por: luisvvQuanto mais o Estado gasta, menos os privados produzem,

    Aqui na Terrugem os camionistas tiveram muito trabalho num anito ou dois com a construção da A16,e até com a restruturação da IC19...(estavam mesmo sem trabalho nenhum)

    Colocado por: luisvvlogo menos o Estado pode vir a cobrar no futuro.

    Eu diria antes que o poderá fazer se a contínua privatização de sectores do estado lucrativos continuarem a fazer-se...exemplo disso;o preço da electricidade e dos combustíveis...mais tarde as águas pelo que me parece.

    Colocado por: luisvvA alternativa de ir pedindo emprestado funciona até um dia - e esse dia está perto. Entretanto, quando é preciso reduzir despesa, vê-se como isso é, na prática, impossível.

    Pois está de tal forma o dinheiro mal distribuido que qualquer dia isto arrabenta...parece que o dinheiro foge sempre para o mesmo lado.

    Colocado por: luisvvMais a mais, temos a análise inquinada por conceitos estranhos: a redução de despesas deve ser feita "em quem ganha mais" (belo conceito de "justiça social" estranho - avaliar por remuneração,em vez de se analisar desempenhos.....)

    Se analisásse-mos este promenor à lupa até pelos boys,veríamos o resultado(absolutamente contraditório)

    Colocado por: luisvva redução de despesa deve ser feita em ...

    Vender os submarinos,taxar os paraísos fiscais,e outras coisas mais deste tipo...e valorizar as empresas do estado lucrativas e fomentar a riqueza nesse património que deve ser sempre nosso...e readquirir o que foi vendido ao desbarato.

    Colocado por: luisvvmas ninguém se esquece de falar na "eliminação de institutos e departamentos do Estado

    Eu não me esqueço de eliminar as parcerias privadas/estado

    Colocado por: luisvvpelo meio, umas sugestões lunáticas, inúteis ou apenas aplicáveis em regimes ditatoriais.

    Não sei bem porquê;mas até já comecei a pensar que isto só lá vai com uma ditadurazita.

    Colocado por: luisvvEste e outros tópicos são férteis em receitas dessas - e o mais giro é que muita gente nem se apercebe das barbaridades que propõe - e do que seria a sua vida num país em que se aplicasse metade do que aqui se propôs.

    Eu já estou por tudo...o que actualmente nos colocam à mesa não tem surtido resultados positivos...a prova é o retrocesso da economia geral.

    Colocado por: luisvvPor outro lado, acho um bocado infantil essa ideia de que tudo tem que ter uma solução, ou um final feliz. A bem dizer, duvido que haja uma solução nos próximos anos.

    Com este tipo de opinião o melhor é não ter filhos...(não fazer nada)
  7.  # 67

    candidatava-me a presidente da república
    pode-se comer bolo rei e vetar ao mesmo tempo
    • eu
    • 29 março 2011 editado

     # 68

    Colocado por: luisvvos governos e o Estado não "resolvem" crises, nem criam empregos

    Esta é uma perspectiva míope. O Estado resolve crises e cria empregos, não de forma directa, mas de forma indirecta: criando as condições para os privados vingarem. E nunca como hoje precisámos tanto de privados empreendedores e com capacidade de exportação.

    Colocado por: luisvvEntretanto, quando é preciso reduzir despesa, vê-se como isso é, na prática, impossível.

    Não é nada impossível. Aliás, os cortes dos salários na FP são o exemplo mais evidente.

    Colocado por: luisvvEste e outros tópicos são férteis em receitas dessas - e o mais giro é que muita gente nem se apercebe das barbaridades que propõe - e do que seria a sua vida num país em que se aplicasse metade do que aqui se propôs.

    Você ainda não percebeu que inexoravelmente, a vida no País vai mudar radicalmente?

    Colocado por: luisvva redução de despesas deve ser feita "em quem ganha mais" (belo conceito de "justiça social" estranho - avaliar por remuneração,em vez de se analisar desempenhos.....)

    Os desempenhos já têm um papel fundamental nos lucros. Taxar de igual modo um grande banco ou uma pequena empresa, parece-me perfeitamente justo. Não vejo nenhuma razão concreta para existirem regras diferentes para os bancos. Portanto, o que defendemos é que todos contribuam de igual forma, não se trata de castigar apenas os que ganham mais.

    Colocado por: luisvvPor outro lado, acho um bocado infantil essa ideia de que tudo tem que ter uma solução, ou um final feliz. A bem dizer, duvido que haja uma solução nos próximos anos.

    Não é opção: tem que ser encontrada uma solução, doa a quem doer. Inevitavelmente vão ocorrer cortes de despesas e/ou aumento de impostos. Não há volta a dar!
  8.  # 69

    Para evitar défices exorbitantes é indispensável equilibrar a balança comercial. E isso apenas se consegue aumentando significativamente as exportações.
    Por isso o mais importante neste momento seria:
    - apoiar projectos portugueses
    - aumentar a competitividade
    - modernizar as empresas
    - criar campanhas de marketing para promover os nossos produtos / cuidar da imagem do país lá fora
    E acima de tudo é preciso que o povo português una esforços pelo bem comum.

    E lá vamos nós cair no mesmo erro: apoios, campanhas, estímulos...
    Faz lembrar o outro "Fail. Try harder, fail better" .
  9.  # 70

    Pois...na Islândia viu-se bem esse promenor,tudo privado com um estado sem poder para evitar o colapso.


    E você a dar-lhe. O Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas, sob pretexto de "apoiar", "estimular" ou "desenvolver".

    Qual a diferença entre 1 e outro?

    Simples: um emprego privado existe enquanto a utilidade do serviço prestado existir. Um emprego público existe até ao fim dos dias, independentemente da utilidade do serviço, da produtividade ou qualquer outra consideração.

    À Merckl pareceu-lhe bem a compra dos submarinos...
    E daí ? Isso significa que o Estado gasta menos do que pode? De todos os argumentos, esse é dos mais parvos..

    então as escolas privadas andavam a fazer o quê no meio da rua?Andavam a gritar aos 7 ventos que já não queriam esbanjar mais dinheiro para sustentar o estado?

    Andavam a protestar a alteração unilateral de contratos estabelecidos.

    Aqui na Terrugem os camionistas tiveram muito trabalho num anito ou dois com a construção da A16,e até com a restruturação da IC19...(estavam mesmo sem trabalho nenhum)


    ( mas já agora, esse é um óptimo exemplo de quem sobrevive à conta do Estado. Muito diferente dos colégios privados, claro..)

    Na verdade, por estranho que lhe pareça, o dinheiro aí gasto foi retirado de outros lados - de empresas que deixaram de o investir, de particulares que deixaram de o poder utilizar ou poupar, enfim, de pessoas que na posse desse dinheiro lhe dariam usos tão ou mais úteis...

    Eu diria antes que o poderá fazer se a contínua privatização de sectores do estado lucrativos continuarem a fazer-se...exemplo disso;o preço da electricidade e dos combustíveis...mais tarde as águas pelo que me parece.



    Vender os submarinos,taxar os paraísos fiscais,e outras coisas mais deste tipo...e valorizar as empresas do estado lucrativas e fomentar a riqueza nesse património que deve ser sempre nosso...e readquirir o que foi vendido ao desbarato.


    Não sei bem porquê;mas até já comecei a pensar que isto só lá vai com uma ditadurazita.

    Com este tipo de opinião o melhor é não ter filhos...(não fazer nada)


    Por acaso, tenho 3, e nasceram sempre em anos de crise. Coincidências, ahn? E no entanto, não vejo que haja grandes melhoras - sinto no ar (e este e outros tópicos são exemplo disso) uma espécie de atracção generalizada por uma misturanga de "ideias de esquerda" com pulsões ditatoriais, que tem grandes probabilidades de dar mau resultado.
    Quando se instala a ideia de que os pobres são pobres porque há ricos, o caminho é sempre a descer.
  10.  # 71

    Colocado por: ?http://www.youtube.com/watch?v=Rkky4EiTlrU&feature=related

    Estas pessoas agradeceram este comentário:fernando gabriel


    Estas coisas fazem bem a alguns para perceberem como estamos a levar isto.
    • eu
    • 29 março 2011 editado

     # 72

    Colocado por: luisvvO Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas,

    O luis é mesmo radical.. então a justiça, a segurança, a educação, a saúde... são destinos idiotas?

    Um País sem estado é um caos! Ou a Somália é para si o paraíso liberal que devemos seguir? ;)
  11.  # 73

    Esta é uma perspectiva míope. O Estado resolve crises e cria empregos, não de forma directa,mas de forma indirecta: criando as condições para os privados vingarem. E nunca como hoje precisámos tanto de privados empreendedores e com capacidade de exportação.

    Vamos lá, de novo: o Estado não resolve crises nem cria empregos. A acção do Estado está inquinada à partida, por não estar sujeito à concorrência - logo, não recebe informação dos agentes económicos. O funcionamento da economia cria empregos. O Estado pode, quando muito, criar menos obstáculos - mas é da natureza do Estado tentar crescer e aumentar a sua influência, e não o contrário.

    Não é nada impossível. Aliás, os cortes dos salários na FP são o exemplo mais evidente.

    Os cortes dos salários surgiram numa conjuntura de crise extrema, e ainda estão a ser contestados judicialmente. E surpresa das surpresas, apesar dos cortes nos salários e de algumas habilidades e de cortes cegos generalizados,a despesa aumentou em Janeiro de 2011. E não diga nada a ninguém, mas há por aí muita despesa escondida à espera - para já não falar dos encargos já assumidos e que só vão cair daqui a uns anitos.

    Você ainda não percebeu que inexoravelmente, a vida no País vai mudar radicalmente?

    Eu sei que vai mudar. Mas as receitas aqui propostas são ridículas, inúteis ou totalitárias. E nenhuma delas no sentido certo.

    Os desempenhos já têm um papel fundamental nos lucros. Taxar de igual modo um grande banco ou uma pequena empresa, parece-me perfeitamente justo. Não vejo nenhuma razão concreta para existirem regras diferentes para os bancos. Portanto, o que defendemos é quetodoscontribuam de igual forma, não se trata de castigar apenas os que ganham mais.

    Primeiro, não há regras diferentes para os bancos. Segundo: neste caso, estava a falar dos ordenados, e da sugestão (creio que do cla_pereira) de que os cortes devem ser feitos "em quem ganha mais".

    Não é opção:tem que ser encontrada uma solução, doa a quem doer. Inevitavelmente vão ocorrer cortes de despesas e/ou aumento de impostos. Não há volta a dar!


    Cortes de despesas ou aumento de impostos não servem para nada, se continuar a apontar-se na direcção errada - e nada nos diz que as pessoas querem algo de diferente.
  12.  # 74

    Colocado por: luisvvE você a dar-lhe.O Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas, sob pretexto de "apoiar", "estimular" ou "desenvolver".

    Ummmmm........então não foi a reserva federal americana que segurou o Surprime?Não foi o estado português que agiu com o BPN?Não colocou lá massa(nem se sabe quanto?)

    Colocado por: luisvvSimples: um emprego privado existe enquanto a utilidade do serviço prestado existir. Um emprego público existe até ao fim dos dias, independentemente da utilidade do serviço, da produtividade ou qualquer outra consideração.

    Isso é uma situação que pouco se prevê actualmente...aliás tem vindo a verificar a carga de trabalho que os funcionários têm tido ultimamente...(falta de pessoal)observe os sectores das finanças,saúde,etc.

    Colocado por: luisvvE daí ? Isso significa que o Estado gasta menos do que pode? De todos os argumentos, esse é dos mais parvos..

    Pois......afinal os Alemães são um espectáculo em observação e economia não é?Nós é que somos parvos não é?A Merkl diz que as famílias portuguesas honestas têm que aguentar o suplício,mas quando se venderam os submarinos não houve opinião explícita da boca de Merkl...isto é parvoice?

    Colocado por: luisvvAndavam a protestar a alteração unilateral de contratos estabelecidos.

    Que estabelecia então esses contratos?O luisvv sabe muito não é?O luisvv é dos tais que diz que tem que ser tudo privado,mas financiado pelo dinheiro dos contribuintes não é?(Assim qualquer um é empresário)

    Colocado por: luisvv( mas já agora, esse é um óptimo exemplo de quem sobrevive à conta do Estado. Muito diferente dos colégios privados, claro..)

    Na verdade, por estranho que lhe pareça, o dinheiro aí gasto foi retirado de outros lados - de empresas que deixaram de o investir, de particulares que deixaram de o poder utilizar ou poupar, enfim, de pessoas que na posse desse dinheiro lhe dariam usos tão ou mais úteis...

    bah!

    Colocado por: luisvvPor acaso, tenho 3, e nasceram sempre em anos de crise. Coincidências, ahn?E no entanto, não vejo que haja grandes melhoras - sinto no ar (e este e outros tópicos são exemplo disso) uma espécie de atracção generalizada por uma misturanga de "ideias de esquerda" com pulsões ditatoriais, que tem grandes probabilidades de dar mau resultado.
    Quando se instala a ideia de que os pobres são pobres porque há ricos, o caminho é sempre a descer.

    Essa é a cacete de quem não se revê com a situação actual tem de ser de esquerda...aliás já é tempo de se mudar esse disco...não leva ninguém a lado nenhum e não serve de argumento credível dizer-se que este ou o outro é de esquerda ou de direita...
    Uma cacete mesmo muito gasta e que felizmente a informação corre e de que maneira na opinião pública.
  13.  # 75

    Luisvv : Quando se instala a ideia de que os pobres são pobres porque há ricos, o caminho é sempre a descer.


    Não podia estar mais de acordo. Parece-me que começa a existir um sentimento perigoso na sociedade em relação a quem tem mais poder económico, isso é mau. A sociedade tem que distribuir riqueza de acordo com o mérito e valorização de cada um, não de forma tendencialmente equitativa.
  14.  # 76

    O luis é mesmo radical.. então a justiça, a segurança, a educação, a saúde...são destinos idiotas?


    Não foi nesse contexto que a frase foi escrita - foi na sequência da ideia do jorge rocha de que o estado islandês evitou um colapso. Ora, o estado islandês não evitou nada - como o estado português não evitou nada com as "medidas de estímulo", limitou-se a tirar o problema de um bolso e a distribuí-lo por vários bolsos, adiando e agravando os seus efeitos.

    No entanto, pegando na sua ideia "gastar em saude justiça educação e segurança" são conceitos genéricos - dizer que o Min.da Justiça, p.ex, gasta X não quer dizer que se gaste X em justiça, e que sejam bem gastos....

    Um País sem estado é um caos! Ou a Somália é para si o paraíso liberal que devemos seguir? ;)


    Há uma certa insistência na Somália, que não percebo. Mas olhe que parece que em Cuba a educação é excelente, a saúde é uma maravilha, a justiça é rápida (e até tem um bocadinho mais de trabalho, porque lá há crimes que nós cá não temos...) e em termos de segurança parece que também não há problemas. O Estado perfeito, ao que parece.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo1710
    • eu
    • 29 março 2011

     # 77

    LOL, longe de mim defender Cuba, mas mesmo assim é um milhão de vezes melhor que a Somália. ;)
  15.  # 78

    Ummmmm........então não foi a reserva federal americana que segurou o Surprime?Não foi o estado português que agiu com o BPN?Não colocou lá massa(nem se sabe quanto?)


    Vou repetir, devagarinho: O Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas, sob pretexto de "apoiar", "estimular" ou "desenvolver".
    O que os Estados fizeram foi tirar a este e aquele para colocar ali. Surpreendentemente, em alguns sítios era possível tirar sem o barco ir ao fundo, noutros não.


    isso é uma situação que pouco se prevê actualmente...aliás tem vindo a verificar a carga de trabalho que os funcionários têm tido ultimamente...(falta de pessoal)observe os sectores das finanças,saúde,etc.

    Coitadinhos. Qualquer dia têm cargas de trabalho iguais aos privados, e responsabilidades iguais.

    Pois......afinal os Alemães são um espectáculo em observação e economia não é?Nós é que somos parvos não é?A Merkl diz que as famílias portuguesas honestas têm que aguentar o suplício,mas quando se venderam os submarinos não houve opinião explícita da boca de Merkl...isto é parvoice?


    É. Todos os anos, o Estado gasta 18% a mais do que recebe. Todos os anos gasta 14 a 15 mil milhões a mais (são mais ou menos 30 submarinos .... )

    Que estabelecia então esses contratos?O luisvv sabe muito não é?O luisvv é dos tais que diz que tem que ser tudo privado,mas financiado pelo dinheiro dos contribuintes não é?(Assim qualquer um é empresário)

    Não, não sou. Sou daqueles que prefere que os contratos sejam cumpridos. E que, já que é para gastar dinheiro, prefere que se diga claramente o que está em jogo - quanto custa um aluno naquelas escolas privadas, quanto custas nas públicas concorrentes, e quais têm melhores resultados....

    bah!

    Eu sei que você não gosta. Mas fazemos assim: dê-me 35% do seu dinheiro, para eu poder aplicar em "projectos estruturantes", e "estimular a indústria de carrinhos de linhas", que é o futuro deste país. É absolutamente necessária a intervenção do Estado para salvar esta indústria, e corrigir o mercado, que teimosamente continua a não querer escoar os carrinhos de linhas produzidos. Temos que fazer uma campanha de marketing poderosíssima, para mudar a imagem dos nossos carrinhos de linhas, e criar um "cluster".
  16.  # 79

    Colocado por: luisvvNão, não sou. Sou daqueles que prefere que os contratos sejam cumpridos. E que, já que é para gastar dinheiro, prefere que se diga claramente o que está em jogo - quanto custa um aluno naquelas escolas privadas, quanto custas nas públicas concorrentes, e quais têm melhores resultados....

    Nem mais.
    Nunca percebi o medo ao PAPÃO do ensino privado... Um aluno tem um custo por ano ao estado.
    No país que eu gostava de viver, esse mesmo dinheiro seria entrague aos pais para gastarem na escola que bem escolhessem!
    Tinham direito a 5mil euros por ano e queriam colocar num escola que custava 8mil, os pais tinham de colocar o que faltava apenas e não os 8mil na totalidade, pois o filho deles não vai andar na escola pública a gastar os tais 5mil...
    Só não entendo porque é que isto "assusta" tanto as pessoas...
  17.  # 80

    Colocado por: luisvv
    E lá vamos nós cair no mesmo erro: apoios, campanhas, estímulos...
    Faz lembrar o outro "Fail. Try harder, fail better" .


    Já o luisvv faz lembrar o outro "Muita crítica, muita denúncia, mas soluções razoáveis poucas ou nenhumas".

    Qual acha então que é a solução para Portugal? Baixar os braços e deixar andar porque na sua opinião não há solução nos próximos anos?

    Até concordo consigo em alguns pontos, p.ex. no que diz repeito aos despedimentos na função pública,mas devia ser mais moderado na sua forma de ver o estado. Não sou a favor de um governo excessivamente interventivo e que controla tudo e todos mas ainda sou muito mais contra a lei do mais forte (ou seja a lei da selva). Para atingir os fins não pode valer tudo.

    Para nos considerarmos um país desenvolvido tem que haver uma concorrência saudável num mercado livre em que os mais empenhados e mais meritórios se distinguem de forma natural dos menos bons. No entanto ao mesmo tempo tem que haver a consciência de que somos todos responsáveis pelo bem comum e é nossa obrigação contribuir para que tal situação se verifique. Subentende-se que aqueles que tenham mais contribuam mais do que aqueles que têm menos. Não tenha pena deles porque mesmo assim irão ficar com bastante mais que aqueles que têm menos.

    Os EUA são um bom exemplo daquilo que defende e dúvido sinceramente que seja essa a solução desejável para Portugal. Um arranha-céus é um feito notável e impressiona quem o observa mas está longe de ser um simbolo de qualidade de vida.
 
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