Colocado por: MikeMelga
Lusa
15:32 Sexta feira, 18 de Fevereiro de 2011
Chumbada limitação dos salários dos gestores públicos
O PS e PSD rejeitaram as propostas do CDS, PCP e do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos.
O PS e PSD chumabram, hoje, propostas do CDS, PCP e do BE para limitar os salários dos gestores públicos. Os socialistas dizem que é uma matéria da competência do Governo e o PSD classificou as propostas de demagógicas e populistas.
O Parlamento chumbou hoje projetos de BE, PCP e CDS que limitavam as remunerações dos gestores públicos mas aprovou um diploma do CDS-PP que consagra a obrigação de envio ao Parlamento de um relatório com a remuneração daqueles profissionais.
Foram chumbados, através dos votos contra de PS e PSD, os projetos-lei do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos e dos dirigentes e pessoal dos institutos públicos.
Também através dos votos contra de PS e PSD foi rejeitado o projeto de lei do CDS para alterar o estatuto do gestor público, limitando a sua remuneração, assim como a iniciativa legislativa do PCP, que alargava a limitação aos órgãos diretivos de institutos públicos, autoridades reguladoras independentes, empresas regionais, municipais, intermunicipais e metropolitanas.
Aprovado foi o projeto de lei do CDS que obriga o Governo a enviar um relatório anual ao Parlamento com as remunerações dos gestores públicos foi aprovado com os votos favoráveis de CDS, PSD, BE, PCP e PEV e apenas os votos contra do PS.
Relatório enviado anualmente
O relatório, que será enviado anualmente até ao final do mês de junho, incluirá as remunerações dos gestores públicos, na sua componente fixa e variável, assim como os "objetivos de gestão, incluindo informação sobre o seu cumprimento e eventual atribuição de prémios de gestão".
Ainda no âmbito do setor empresarial do Estado, foi aprovado o projeto de resolução do princípio "cumprir ou justificar" elaborado pelas deputadas independentes eleitas pelo PS Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro.
Teresa Venda explicou, durante a discussão plenária dos vários projetos de lei apresentados hoje, que esta é uma matéria em que deve ser o Governo a propor iniciativas legislativas, recomendando o projeto de resolução que tais medidas sejam tomadas em três meses.
O projeto de resolução, que numa versão inicial chegou a indexar os salários dos gestores à remuneração do primeiro-ministro, incide sobre o "reforço das práticas de bom governo" nas empresas públicas, a "racionalização das estruturas societárias" e a o "reforço dos instrumentos de supervisão e possibilidade de acompanhamento" pela Assembleia da República.
Durante o período de discussão plenária, a deputada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu que além do teto dos vencimentos dos gestores, que na proposta dos democratas-cristãos estava indexado ao salário do Presidente da República, "importa também melhorar resultados" no setor empresarial do Estado.
BE diz que é "justo que se regule"
O deputado bloquista Pedro Soares defendeu o projeto do BE, que foi chumbado, argumentando que que "independentemente da situação de crise" é "justo que se regule, que se encontrem critério se limites para as remunerações dos gestores públicos".
Pelo PCP, Honório Novo frisou que o objetivo da iniciativa apresentada pelos comunistas, e que também acabou por ser chumbada, era, além de "limitar salários dos gestores públicos", "defender as empresas públicas contra aqueles que as querem ou encerrar ou privatizar".
O deputado social-democrata Miguel Frasquilho argumentou que as remunerações "não podem ser avaliadas sem ter em conta os objetivos e os resultados", considerando "populistas" as iniciativas do BE e do CDS.
Miguel Frasquilho lembrou que houve cortes salariais também para o setor empresarial do Estado, referindo que tal foi omitido pelos partidos que apresentaram as iniciativas para limitar os salários dos gestores públicos, afirmando-se surpreendido pelo facto de o CDS ter alinhado com a "extrema-esquerda".
Cecília Meireles não se manifestou surpreendida pela afirmação de Miguel Frasquilho, atribuindo-a à "coligação das nomeações".
in
Expresso
http://aeiou.expresso.pt/chumbada-limitacao-dos-salarios-dos-gestores-publicos=f632972
Caro luis, parece-me perfeitamente justoe exequívelobrigar os grandes grupos a pagar 25% de imposto sobre os lucrosgerados em Portugal.
Essa história de eles fugirem para o estrangeiro não está bem contada... o que eles podem mudar são as sociedades de participações, porque as empresas concretas têm que continuar cá...
Infelizmente, os "democratas" enterraram de tal forma o País e hipotecaram de tal forma o futuro que só com mão de ferro é que o País vai ao lugar...
Para si está tudo bem? Se tivesse o poder de mudar alguma coisa no panorama político, não fazia nada?
Ou voce só se limita a falar mal?
Já agora, quais são as ideias do luis para resolver esta crise? Baixar os impostos e continuar a pedir dinheiro ao estrangeiro?
Colocado por: luisvvos governos e o Estado não "resolvem" crises,
Colocado por: luisvv(mesmo quando contratam 1 FP - nesse caso estão apenas a destruir 1 ou mais empregos privados).
Colocado por: luisvvDe seguida, convém lembrar que a "crise" de que tanto falamos, é em grande medida isto: o Estado gasta demais.
Colocado por: luisvvGasta o que não tem, e para isso vai buscar o dinheiro aos privados.
Colocado por: luisvvQuanto mais o Estado gasta, menos os privados produzem,
Colocado por: luisvvlogo menos o Estado pode vir a cobrar no futuro.
Colocado por: luisvvA alternativa de ir pedindo emprestado funciona até um dia - e esse dia está perto. Entretanto, quando é preciso reduzir despesa, vê-se como isso é, na prática, impossível.
Colocado por: luisvvMais a mais, temos a análise inquinada por conceitos estranhos: a redução de despesas deve ser feita "em quem ganha mais" (belo conceito de "justiça social" estranho - avaliar por remuneração,em vez de se analisar desempenhos.....)
Colocado por: luisvva redução de despesa deve ser feita em ...
Colocado por: luisvvmas ninguém se esquece de falar na "eliminação de institutos e departamentos do Estado
Colocado por: luisvvpelo meio, umas sugestões lunáticas, inúteis ou apenas aplicáveis em regimes ditatoriais.
Colocado por: luisvvEste e outros tópicos são férteis em receitas dessas - e o mais giro é que muita gente nem se apercebe das barbaridades que propõe - e do que seria a sua vida num país em que se aplicasse metade do que aqui se propôs.
Colocado por: luisvvPor outro lado, acho um bocado infantil essa ideia de que tudo tem que ter uma solução, ou um final feliz. A bem dizer, duvido que haja uma solução nos próximos anos.
Colocado por: luisvvos governos e o Estado não "resolvem" crises, nem criam empregos
Colocado por: luisvvEntretanto, quando é preciso reduzir despesa, vê-se como isso é, na prática, impossível.
Colocado por: luisvvEste e outros tópicos são férteis em receitas dessas - e o mais giro é que muita gente nem se apercebe das barbaridades que propõe - e do que seria a sua vida num país em que se aplicasse metade do que aqui se propôs.
Colocado por: luisvva redução de despesas deve ser feita "em quem ganha mais" (belo conceito de "justiça social" estranho - avaliar por remuneração,em vez de se analisar desempenhos.....)
Colocado por: luisvvPor outro lado, acho um bocado infantil essa ideia de que tudo tem que ter uma solução, ou um final feliz. A bem dizer, duvido que haja uma solução nos próximos anos.
Para evitar défices exorbitantes é indispensável equilibrar a balança comercial. E isso apenas se consegue aumentando significativamente as exportações.
Por isso o mais importante neste momento seria:
- apoiar projectos portugueses
- aumentar a competitividade
- modernizar as empresas
- criar campanhas de marketing para promover os nossos produtos / cuidar da imagem do país lá fora
E acima de tudo é preciso que o povo português una esforços pelo bem comum.
Pois...na Islândia viu-se bem esse promenor,tudo privado com um estado sem poder para evitar o colapso.
Qual a diferença entre 1 e outro?
À Merckl pareceu-lhe bem a compra dos submarinos...E daí ? Isso significa que o Estado gasta menos do que pode? De todos os argumentos, esse é dos mais parvos..
então as escolas privadas andavam a fazer o quê no meio da rua?Andavam a gritar aos 7 ventos que já não queriam esbanjar mais dinheiro para sustentar o estado?
Aqui na Terrugem os camionistas tiveram muito trabalho num anito ou dois com a construção da A16,e até com a restruturação da IC19...(estavam mesmo sem trabalho nenhum)
Eu diria antes que o poderá fazer se a contínua privatização de sectores do estado lucrativos continuarem a fazer-se...exemplo disso;o preço da electricidade e dos combustíveis...mais tarde as águas pelo que me parece.
Vender os submarinos,taxar os paraísos fiscais,e outras coisas mais deste tipo...e valorizar as empresas do estado lucrativas e fomentar a riqueza nesse património que deve ser sempre nosso...e readquirir o que foi vendido ao desbarato.
Não sei bem porquê;mas até já comecei a pensar que isto só lá vai com uma ditadurazita.
Com este tipo de opinião o melhor é não ter filhos...(não fazer nada)
Colocado por: ?http://www.youtube.com/watch?v=Rkky4EiTlrU&feature=relatedEstas pessoas agradeceram este comentário:fernando gabriel
Colocado por: luisvvO Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas,
Esta é uma perspectiva míope. O Estado resolve crises e cria empregos, não de forma directa,mas de forma indirecta: criando as condições para os privados vingarem. E nunca como hoje precisámos tanto de privados empreendedores e com capacidade de exportação.
Não é nada impossível. Aliás, os cortes dos salários na FP são o exemplo mais evidente.
Você ainda não percebeu que inexoravelmente, a vida no País vai mudar radicalmente?
Os desempenhos já têm um papel fundamental nos lucros. Taxar de igual modo um grande banco ou uma pequena empresa, parece-me perfeitamente justo. Não vejo nenhuma razão concreta para existirem regras diferentes para os bancos. Portanto, o que defendemos é quetodoscontribuam de igual forma, não se trata de castigar apenas os que ganham mais.
Não é opção:tem que ser encontrada uma solução, doa a quem doer. Inevitavelmente vão ocorrer cortes de despesas e/ou aumento de impostos. Não há volta a dar!
Colocado por: luisvvE você a dar-lhe.O Estado não evita colapsos - limita-se a retirar dinheiro aos seus legítimos proprietários e a encaminhá-lo para toda uma série de destinos idiotas, sob pretexto de "apoiar", "estimular" ou "desenvolver".
Colocado por: luisvvSimples: um emprego privado existe enquanto a utilidade do serviço prestado existir. Um emprego público existe até ao fim dos dias, independentemente da utilidade do serviço, da produtividade ou qualquer outra consideração.
Colocado por: luisvvE daí ? Isso significa que o Estado gasta menos do que pode? De todos os argumentos, esse é dos mais parvos..
Colocado por: luisvvAndavam a protestar a alteração unilateral de contratos estabelecidos.
Colocado por: luisvv( mas já agora, esse é um óptimo exemplo de quem sobrevive à conta do Estado. Muito diferente dos colégios privados, claro..)
Na verdade, por estranho que lhe pareça, o dinheiro aí gasto foi retirado de outros lados - de empresas que deixaram de o investir, de particulares que deixaram de o poder utilizar ou poupar, enfim, de pessoas que na posse desse dinheiro lhe dariam usos tão ou mais úteis...
Colocado por: luisvvPor acaso, tenho 3, e nasceram sempre em anos de crise. Coincidências, ahn?E no entanto, não vejo que haja grandes melhoras - sinto no ar (e este e outros tópicos são exemplo disso) uma espécie de atracção generalizada por uma misturanga de "ideias de esquerda" com pulsões ditatoriais, que tem grandes probabilidades de dar mau resultado.
Quando se instala a ideia de que os pobres são pobres porque há ricos, o caminho é sempre a descer.
Luisvv : Quando se instala a ideia de que os pobres são pobres porque há ricos, o caminho é sempre a descer.
O luis é mesmo radical.. então a justiça, a segurança, a educação, a saúde...são destinos idiotas?
Um País sem estado é um caos! Ou a Somália é para si o paraíso liberal que devemos seguir? ;)
Ummmmm........então não foi a reserva federal americana que segurou o Surprime?Não foi o estado português que agiu com o BPN?Não colocou lá massa(nem se sabe quanto?)
isso é uma situação que pouco se prevê actualmente...aliás tem vindo a verificar a carga de trabalho que os funcionários têm tido ultimamente...(falta de pessoal)observe os sectores das finanças,saúde,etc.
Pois......afinal os Alemães são um espectáculo em observação e economia não é?Nós é que somos parvos não é?A Merkl diz que as famílias portuguesas honestas têm que aguentar o suplício,mas quando se venderam os submarinos não houve opinião explícita da boca de Merkl...isto é parvoice?
Que estabelecia então esses contratos?O luisvv sabe muito não é?O luisvv é dos tais que diz que tem que ser tudo privado,mas financiado pelo dinheiro dos contribuintes não é?(Assim qualquer um é empresário)
bah!
Colocado por: luisvvNão, não sou. Sou daqueles que prefere que os contratos sejam cumpridos. E que, já que é para gastar dinheiro, prefere que se diga claramente o que está em jogo - quanto custa um aluno naquelas escolas privadas, quanto custas nas públicas concorrentes, e quais têm melhores resultados....
Colocado por: luisvv
E lá vamos nós cair no mesmo erro: apoios, campanhas, estímulos...
Faz lembrar o outro "Fail. Try harder, fail better" .