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  1.  # 1

    Mas se isto acontecesse em casa de algum cliente;a história seria outra...caso que nunca aconteceu,e não acontecerá(garanto)
  2.  # 2

    A meu ver seria uma conversa do género "pessoal anda a desaparecer materiais na obra, peço para terem mais cuidado na arrumação dos materiais e ter atênção no pessoal das redondesas.É coisa pouca mas somado, já começo a notar diferenças significativas no meu orçamento", ou algo parecido. Com isto já ficam a saber que andas atento. E se forem mesmo eles, já pensam duas vezes
    Estas pessoas agradeceram este comentário: adan
  3.  # 3

    Essa do chuveiro é que eu não tinha reparado...essa sim!Está mal e de que maneira.
  4.  # 4

    Adan o seu post tem algum tempo mas não resisto a comentá-lo, agora que o li. É um tema tabu que se instalou na nossa sociedade, essa do "desenrascanço" à custa do alheio que hoje em dia parece quase legitimado socialmente e desvalorizado em termos da justiça que temos. O que lhe posso garantir é que essa anormalidade no nosso padrão de valores é tipicamente luso-portuguesa, noutros países da Europa não é assim.Às vezes esses desvios são simbólicos em termos de valor (mas minam a confiança, como V diz), outras vezes são valores significativos. Aconteceu-me numa obra de remodelação que com o pretexto da "limpeza" da obra me levaram, entre outras coisas, toda a madeira antiga da casa (cerca de uma centena entre barrotes e vigas em pico Espanha) para vir sendo trazida para a obra à medida que viesse a fazer falta. Quando fez falta não aparecia madeira nenhuma (afinal não prestava, tinha muitos pregos, etc etc...). Com o abandono da obra pelo empreiteiro (cometi o erro de aceitar pagamentos adiantados por conta do orçamento), todos os materiais retirados ficaram esquecidos (há zangas provocadas pelos empreiteiros que dão muito jeito em certas situações para dificultar a comunicação).
    Feita queixa, apresentadas provas, houve condenação.
    De recurso em recurso o processo ao fim de anos (muitos) acabou por ser arquivado ... e a madeira e outros materiais por lá ficaram.... o lixo, esse ficou na obra.
    E você, o lesado, fica sozinho e perplexo a falar com o espelho e a interrogar-se como pode ser isto possível.
    Agrava a situação quando a Equipa Técnica, contratada e paga por si, sabe-se lá porquê (arquitecto e fiscal) nas suas costas passam um papel ao empreiteiro a dizer que a madeira não era utilizável. A que ficou na obra já aplicada, igual à que partiu, está lá e pode testemunhar o seu estado, apesar dos seus quase 3 séculos.... E você acaba por ser vencido pelo desgaste e os custos e maçadas desta tramitação toda....
    Tenho consciência que este tema continua ainda tabu entre nós (a corrupção e o tráfico de influencias também era assim há uns anos) mas tenho esperança que um dia isto mude. Temos todos a ganhar com uma limpeza nas regras do jogo e na construção, sobretudo nos meios maiores, pela minha experiência, tem vigorado um pouco o vale tudo. O que é mais irritante é que há um desequilibrio de avaliação entre o que se subtrai aos outros ("ninharias....") e o que é do próprio (qualquer betoneira a cair de podre é tratada como jóia de família....).
    Esta conversa viola um tabu e não faz amigos, tenho consciência disso, mas experimente algum de nós a "desenrascar-se" num outro país europeu e verá o que, com provas, lhe acontece..... Moral à parte, a perda de confiança gera tensão e por essa via afecta a motivação e a produtividade e isso paga-se sem ganhos para ninguém.
    Concordam com este comentário: adan
 
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