A ideia deles, que me parece perfeitamente razoável, é que quando os "bifes" se vêm instalar em Portugal (e eles constatam que são cada vez mais, porque a crise não nos toca só a nós), precisam de tudo e mais alguma coisa (móveis, carro, telemóvel, serviços vários) e não fazem ideia onde procurar. Ainda por cima, eu acho que eles vêm duma cultura "escrita", onde tudo está publicado algures, e aterram numa cultura "oral" onde as recomendações se fazem de pessoa a pessoa. Por outro lado, sobretudo na província (e o site, que tem uns milhares de aderentes, tem imensos membros na zona interior entre Tomar e Coimbra, grosso modo, onde a propriedade é barata e eles se podem dedicar ao estilo de vida mais "perto da terra" que geralmente procuram em Portugal) é ainda mais frequente que os bons artífices, etc não tenham qualquer espécie de anúncio, menos ainda na internet e em inglês.
A dificuldade deles é aceder às empresas portuguesas porque, dizem eles, aquilo funciona quando conseguem despertar o seu interesse. Eu pensei que talvez fosse vantajosos para eles e para muita gente daqui, que tem serviços para anunciar ou casas para vender ou alugar, por exemplo, fazer a ponte entre esse mercado e quem gostaria de ter acesso a ele. Os meus amigos falam bastante bem português e podem facilmente ler a correspondência em português e traduzir um pequeno anúncio para inglês.
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