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1. •  
     alv
   • 13 maio 2011 ^editado

    # 1

   Vivam!
   Chegado de longe, vejo na minha caixa do correio um link sobre tudo aquilo que se diz à boca fechada, mas que muito pouca gente tem a coragem de admitir.
   Esta situação é recorrente em todo o paque escolar e transversal a uma série de actividades, desde tectos tipo "Ferrari" em simples salas de aula, passando por equipamentos que nem profissionais têm para o seu trabalho diário e estão parados em escolas porque não há quem saiba utilizá-los. Sobre as construções de interiores em SCPGL, eu sei do que falo, porque disponho dos cadernos de encargos religiosamente guardados para poder mostrar o esbanjar de dinheiros sem necessidade. Imagem o que será em todas as outras actividades que não domino, como revestimentos, pinturas coberturas de pavilhões que custam fortunas ou se fossem "normais" dariam para cobrir três ou quatro vezes mais área, bom é um sem número de disparates para "alimentar" a indústria de construção. Só tenho pena eu pertencer àquele grupo dos que não comendo nada, quando comparados com os que comem tudo, fazemos uma média aceitável.
   É como aquela história do que come dois frangos por dia e o que não come nenhum, mas que em média têm um consumo perfeito de comer, em média, um frango por dia cada um! Eu atrevo-me a dizer que um de cinco come cinco frangos e a média continua a ser de um por cada!!!!!!!!
   
   "Fassam" bom uso e que alguém tenha piedade de nós e nos defenda destes abutres!
   
   http://videos.sapo.pt/AeJtt6tdij1UtWdvBK12

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2. •  
     Luis K. W.
   • 13 maio 2011 ^editado

    # 2

   «este vídeo não se encontra disponível».
   Porque será ?
   
   EDITADO: já vi o vídeo.
   Uáu!
3. •  
     FD
   • 13 maio 2011

    # 3

   Muito interessante. Deve ser de exemplos como este que vem o défice... lembra-me as rotundas nas câmaras municipais.
   O povo gosta, há uma clientela que precisa de trabalho, e quem pagará a conta ainda não o sabe.
4. •  
     Pedro Barradas
   • 13 maio 2011 ^editado

    # 4

   .. Já algum tempo.. que vislumbro ( e me deslumbro) os Projecto da Parque escolar.... Eu que também efectuei projectos para Centros Escolares e Escolas (sem ser pela Parque escolar) , interrogo-me!!!?! como é possível os projectos especificarem determinados acabamentos ( muitos deles desadequados às funções- pois com certeza haverá destruição prematura dos mesmos), caríssimos. Soluções espaciais, bonitas".. mas que derivado aos requisitos de outras especialidades.. encarecem o edifico brutalmente... Parece não existir tectos orçamentais..o que interessa é fazer o projecto mais egocentrista/ espectacular, de forma a impulsionar os seus criadores nas revistas de especialidade... Não existe gestão dos custos/ beneficio nos projectos.

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5. • Paulo Correia
   • 13 maio 2011 ^editado

    # 5

   Que foi / é apenas mais um desperdício de dinheiro completamente estúpido?
   Que é uma demonstração das consequências de se deixarem os arquitectos à vontade escudados nas desculpas do costume?
   
   Nunca vi tanto dinheiro tão mal gasto e tanta estupidez junta como nas obras do Parque Escolar. E ainda por cima juntaram aos talibãs das formas artísticas , os talibãs da térmica, colocando equipamentos que serão desligados após o primeira factura. Para não falar nos talibãs dos empreiteiros, porque as empreitadas que eram de tal valor que só as grandes empresas lá podiam chegar (coincidências, apenas claro está).
   
   Quando se perceber, o Parque Escolar será apenas mais uma PPP disfarçada

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6. •  
     marco1
   • 13 maio 2011

    # 6

   há muitos anos que neste pais as coisas são feitas apenas para encher o olho e pelo caminho distribuir umas benesses por alguns, qual interesse em dotar as regiões de equipamentos bem dimensionados e funcionais qual estratégia integrada a nivel nacional qual carapuça.
   Só é pena que tudo seja feito com dinheiro que era de todos e vai ter de ser pago a juros muito altos.
   Veja-se uma grande parte de camaras cheias de pequenos elefantes brancos aqui e ali, edificios "modernos" sem vida e actividade nenhuma e pouco interactivos com a vivência das zonas.
   é tudo feito com uma inteligência e engenharia financeira mesmo cirurgica mas sem o verdadeiro sentido de servir a comunidade.
   A logica nunca foi fazer muitos bolos e criar riqueza mas rapinar os bolos que caiam do céu.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: LiMatos
7. •  
     FD
   • 13 maio 2011

    # 7

   E não deixa de ser curioso comparar uma destas escolas com, por exemplo, o Centro Cultural de Belém, cuja construção há uns anos deu MUITO pano para mangas...
   Parece que o nível de exigência com os gastos públicos se foi perdendo ao longo do tempo.
8. • jorgferr
   • 13 maio 2011

    # 8

   Colocado por: FDE não deixa de ser curioso comparar uma destas escolas com, por exemplo, o Centro Cultural de Belém, cuja construção há uns anos deu MUITO pano para mangas...
   Parece que o nível de exigência com os gastos públicos se foi perdendo ao longo do tempo.

   
   
   O Ze povinho está cá para pagar com aumentos de impostos. Quando o Zé povinho já não conseguir pagar mais, basta dizer aos credores que não pagamos.
9. • Paulo Correia
   • 13 maio 2011

    # 9

   Colocado por: FDo Centro Cultural de Belém, cuja construção há uns anos deu MUITO pano para mangas...

   
   Esse foi feito pelo partido de Direita, pormenor a ter em conta nestas discussões.
10. •  
      marco1
    • 13 maio 2011

     # 10

    pelo menos o processo de arquitectura ( o concurso ) e suas opções, foi muito mais interessante e debatido
11. • Paulo Correia
    • 13 maio 2011 ^editado

     # 11

    Colocado por: marco1e debatido

    
    
    Por acaso...
    
    Lembro-me de um senhor a criticar violentamente o projecto, porque segundo ele, aquela cor azul, não se enquadrava numa zona histórica como aquela
    
    (btw o senhor era arquitecto)
    
    PS: imagina o que era a cor azul?
    PS2. hoje já falei mal deles 2x. Vou penitenciar-me. pago eu as mines
12. •  
      marco1
    • 13 maio 2011

     # 12

    deixe lá Paulo, eu ainda ando com azia á conta do museu dos coches e aquela coisa em cascais á beira mar cinzenta, entre outras coisas.
13. •  
      FD
    • 13 maio 2011

     # 13

    Colocado por: marco1aquela coisa em cascais á beira mar cinzenta

    
    Qual?
14. •  
      marco1
    • 13 maio 2011

     # 14

    o do byrne, onde estava o estoril sol
15. • Paulo Correia
    • 13 maio 2011 ^editado

     # 15

    Ainda ontem me passou um concursos pelas mãos e que foi direito para o lixo, porque nunca teria dinheiro para o fazer.
    
    Tinha uma cobertura de 2000m2 em aço inox.
    
    Ninguém explicou ao senhor que teve tão brilhante ideia que o inox é carissimo?
    isto para não pensar noutra coisa.
16. •  
      marco1
    • 13 maio 2011

     # 16

    2000 m2?? tá tudo doido
17. •  
      FD
    • 13 maio 2011

     # 17

    Colocado por: marco1o do byrne, onde estava o estoril sol

    
    O João já lá foi com aquilo pronto?
18. •  
      marco1
    • 13 maio 2011

     # 18

    pois isso é uma lacuna minha, mas parto apenas do principio que não concordo com um edificio habitacional com aquele impacto naquela zona, ainda se fosse alguma empresa ou outro hotel, por ai...
    já reparou que seguindo uma logica de equidade se vários particulares ali á volta começarem a construir assim grandes volumes habitacionais??
19. •  
      Hélio Pinto
    • 13 maio 2011

     # 19

    Esse video tem tantas verdades como inverdades...Mais, até me faz lembrar aquela da estatística dos frangos que alguém por aqui referiu por estes dias.
20. • Paulo Correia
    • 13 maio 2011

     # 20

    Colocado por: marco12000 m2?? tá tudo doido

    
    
    ou isso ou é técnica de adjudicação prévia através de concurso público.
    
    Escolhe-se uma solução estupidamente cara.
    todos respondem a essa solução excepto um dos concorrentes que se engana e dá um preço "demasiado" baixo
    ganha a empreitada e em obra, propõe uma solução mais barata que o preço que deu.
    o dono de obra / arquiteto aceitam a alteração, escudados num qualquer relatório técnico obscuro que mistura a defesa da natureza com questões térmicas (a moda actual)
    
    Et voilá, adjudicou-se a obra a quem se queria e todos ficaram a ganhar e felizes para sempres, excepto, claro está, os suspeitos do costume, os que pagam.
    
    PS: Pá, isto é apenas uma história de encantar, até terminou com o feliz para sempre.

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