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  1.  # 1

    Boa tarde,
    A obra pública que estão a fazer ao redor (literalmente, ao redor) da minha casa (estradas novas) resultou na danificação da pintura da mesma.
    A pergunta parece de resposta simples, mas não sei se é: O que me faz pensar e ter alguma incerteza deve-se ao facto que a casa já estava a precisar de um pintura, por desgaste do tempo, antes das obras. A ideia era, quando terminassem as obras, procedermos à tal pintura, e já tínhamos inclusivamente solicitado e escolhido o orçamento. A questão agora é que “escavacaram” a pintura da casa, e parece-me que o orçamento que tenho não cobrirá o "novo estado" da casa.

    (Moralmente) fico na dúvida e gostava de obter opiniões,de quem paga o excesso do dano e como?
    Obrigada.
  2.  # 2

    Defina "escavacaram"
  3.  # 3

    Na minha opinião o responsável será o dono da obra cuja execução danificou a casa
  4.  # 4

    Colocado por: CMartinA obra pública que estão a fazer ao redor (literalmente, ao redor) da minha casa (estradas novas) resultou na danificação da pintura da mesma.


    O mais provável é a casa ter ficado com um pouco de pó, basta esperar que chova. Já tive problemas destes, como empreiteiro, e a chuva resolveu o problema. Devia era estar satisfeito porque vai ter uma estrada nova:))
  5.  # 5

    Obrigada zédasilva e jcardoso.

    Definir„ “escavacaram“:
    1 – A casa tem um rebordo azul à volta, (género das casas “alentejanas”), o rebordo encontra-se agora com buracos e sem tinta em muitos sítios ao redor da casa, deve ter sido ao passar das máquinas (rebaixaram a estrada, usaram as apropriadas máquinas “de bater” e aquelas com “rolos” enormes que alisam o alcatrão)
    2 – Fizeram marcas na casa (uns “desenhos” de triangulozitos com uma bolinha encarnada no meio e marcação com números parece que em tinta de spray verde fluorescente): mas, se calhar, podem resolver limpando com produto próprio. Imagino que sim.
    3 – Encostaram as pedras da calçada num montinho junto à parede da nossa casa, não fez grande mossa, mas marcou.
  6.  # 6

    Obrigada Picareta, mas não sou tão cegueta assim. Não é pó do que se trata.
  7.  # 7

    Colocado por: CMartinObrigada Picareta, mas não sou tão cegueta assim. Não é pó do que se trata.

    Só falei porque tive vários vizinhos numa obra que se fartaram de pedir uma pintura nova, e depois a chuva resolveu o problema.

    Relativamente aos seus problemas, não me parece que tragam algum acréscimo de custo à pintura que estava prevista, e vai ser difícil provar que foram as máquinas que andaram na estrada que causaram esses danos, excepto a "bolinha encarnada".
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  8.  # 8

    Não entro em litígios com o dono da obra, só peço para fazerem a pintura se me sentir moralmente com razão para o fazer.
    Não tendo a "aproveitar" as situações, mas não sou de não reclamar.

    Já trocámos umas palavras com o empreiteiro e ele já assumiu que fez alguns estragos, mas disse, e com razão, que a casa já estava a precisar de uma pintura.

    A pintura actual irá implicar reboco e não apenas pintura, daí eu achar que o orçamento que tenho para pintar será diferente por causa destes novos estragos. Estaria a pensar numa solução de o dono da obra arranjar talvez apenas o que estragou.
  9.  # 9

    Vejo aí abertura do empreiteiro para reparar os estragos que possa ter feito, acho que é de considerar esta hipótese por ser talvez o modo mais rápido de resolver o assunto.
  10.  # 10

    Eu concordo consigo, será mais rapido, jcardoso, mas tenho razão para fazê-lo (?), é que sem razão não tenho sequer coragem (moral)para ir falar com a engenheira responsável, como me foi sugerido pelo empreiteiro.
  11.  # 11

    Sem ver é difícil ser taxativo, mas diria que em princípio tem razão para reclamar. A questão é saber se compensa. Como já admitiu era necessária uma pintura, será que a restante reparação justifica o (possível) processo burocrático que pode ter de enfrentar? Acho que depende desse valor e, principalmente, da atitude da engenheira responsável.
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  12.  # 12

    Diz que: "...já tinha solicitado e escolhido um orçamento..."; Já pensou em contactar novamente a mesma pessoa para verificar se, na situação actual, o orçamento se altera devido a esses "escavacanços"?
    Se sim, a diferença é, em meu entender, o que esse dono de obra (cuja obra danificou as suas paredes) teria de suportar.
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  13.  # 13

    Moralmente deviam por a casa no estado em que se encontrava antes da obra. Tente falar com o dono da obra, explique o seu ponto de situação. Conforme for o teor da conversa, ou fica resolvido ou então diga que vai fazer uma participação à seguradora da empresa ( julgo que são obrigados a ter seguro de responsabilidade ). Pode também fazer uma reclamação à entidade que solicitou este tipo de trabalho, aproveite o facto de que agora estamos em tempo de eleições, e infelizmente somos com o o mês de Fevereiro, só trabalhamos de 4 em 4 anos. Não à regra sem excepção, este ano foi mais cedo.
    Sei que é chato e para alguns é só blá blá, mas tem os seus direitos e os seus deveres. Agora tem é que os usar.

    Ases
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  14.  # 14

    Segundo o que relata creio que tem ai algum espaço para pedir ao Dono de obra a reparação dos estragos. Sendo uma obra publica apresse-se antes que a mesma seja entregue por parte do empreiteiro e aceite por parte do Dono de obra. Contudo convém verificar se o valor da reparação desses estragos vale a chatice. Peça um novo orçamento mas com o valor dessa reparação descriminado á parte e entregue-o junto com a sua reclamação
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  15.  # 15

    Obrigada a todos.
    As vossas opiniões vão no sentido do que eu pensava. Como tenho um orçamento para a pintura no estado em que se encontrava a casa antes da obra pública, tenho por onde começar, obtendo um novo orçamento para a pintura como se encontra agora a casa após a obra publica (que ainda nem terminou, estão agora a fazer a rua de trás da minha casa) – e com a existência ou não de diferença de preço entre estes dois orçamentos ficarei também a saber se, moralmente, tenho ou não razão. Servirá de comprovativo, a tal prova que preciso se me a pedirem, perante o dono da obra.
    Para mim tem toda a lógica de que a casa deve ser reposta nas mesmas condições que antes da obra pública, e, sim, penso que terão seguro que podem accionar parar estes casos. Se valerá a chatice? Sou da opinião que devemos sempre reclamar direitos quando sentimos que os temos, em oposição de tentar tirar partido de situações quando sabemos perfeitamente que não temos razão para tal – o caso do pó que as chuvas lavaram da obra dos vizinhos do Picareta. Neste caso, vou reclamar, e depois venho contar como foi.
    Afinal, não me estão, a meu ver, a fazer nenhum favor, embora me pareça que danos nas casas resultantes de obras públicas sejam"ossos do ofício" e daí os empreiteiros não aceitarem de bom grado todas as reclamações. Nem as reclamações legítimas nem as ilegítimas.
 
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