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  1.  # 41

    Colocado por: j cardosoquando saí da tropa aproveitei uma oportunidade que na altura havia: exames ao abrigo da Lei Militar. Na altura (não sei se ainda é assim) foi-me permitido fazer exames na faculdade para conseguir a licenciatura (sem frequentar as aulas). Assim o fiz e fui a exames na faculdade que conclui com bom aproveitamento ( e boas notas, já agora, tudo acima do 16) e com exames exactamente iguais aos dos restantes alunos "normais".
    Colocado por: j cardosoapresentar-me profissionalmente "apenas" como bacharel.
    Pode muito bem apresentar-se como licenciado em engenharia já que tem a licenciatura.
  2.  # 42

    Colocado por: mafgodPode muito bem apresentar-se como licenciado em engenharia já que tem a licenciatura.

    Eu já fiz vários trabalhos para um tipo que era engenheiro dos bons no cartão de visita.(não era engenheiro)mas fartou-se de ganhar obras e ganhar dinheiro que quando se apresentava após clientes observarem os belos trabalhos que executava...mostrava o cartão de visista,os clientes guardavam o cartão e mandavam quase sempre fazer obra...(velhos tempos)penso que agora isto já não é possível.
  3.  # 43

    Pode muito bem apresentar-se como licenciado


    Se fosse funcionário público - ou se trabalhasse por conta de outrem - talvez tivesse vantagem nisso; sendo como é ... para mim serve perfeitamente (está bem, é também uma "birra") e às vezes rio-me à socapa com algumas coisa que oiço e que de outra forma provavelmente não ouviria.

    confirma-se a falta de sensibilidade para com foto.....agora ao vivo ignora-se por completo..

    Mas então quer que diga o quê, que são uns nabos? Claro que são, está à vista. Não só são nabos como se estão a marimbar para o que fazem, nem sequer se deram ao cuidado de a por na posição correcta. Culpa de quem? De todos, os que fizeram e os que (não) fiscalizaram.
  4.  # 44

    Colocado por: j cardoso...quando vejo o percurso académico do Luís fico com uma certa inveja (inveja saudável, entenda-se), também gostaria de ter umas noções de economia e finanças e uma MBA como suporte, para não falar num curso de engenharia onde ele cursou

    Gaita!
    Desta não estava à espera, j cardoso! Isso não se faz...

    O que dizer em minha defesa? :-)
    Que tive a sorte de, quando fui para a estranja, ser quase tão barato estudar lá como cá.
    Que, nessa altura, a nossa - portuguesa! - preparação em línguas (5.º ano antigo de francês e 7.º ano antigo de inglês) era mais que suficiente para frequentar cursos superiores nessas línguas.
    Que trabalhei (nas obras, a lavar pratos no restaurante universitário, a fazer limpezas em casas, como porteiro de discoteca, etc.) e que, portanto, fiz a maior parte da licenciatura e o mestrado como "trabalhador de part-times - estudante".
    E que, para o mba, beneficiei de uma bolsa de estudo de uma empresa portuguesa.

    Isto é.... por um lado não foi nenhum "feito" extraordinário.
    Por outro, foi árduo. Mas, lá está... «la vie est belle parce qu'elle est une lutte».

    É verdade que foi um privilégio estudar em Lovaina-a-nova...

    Imagine que até tive a sorte de fazer a melhor viagem_de_fim_de_curso de sempre da "Faculté des Sciences Appliquées".
    Foi a um belíssimo país que parecia um espantoso e gigantesco estaleiro. Havia de tudo em construção, projectos fantásticos, comida extraordinária, clima invejável, pessoas maravilhosas cheias de entusiasmo por estarem a despertar para a democracia e liberdade, etc.
    A minha viagem de fim de curso foi a ... PORTUGAL, pois claro.
    Visitámos várias barragens no Douro, a maior eclusa da Europa (Carrapatelo), e a da Aguieira (no Mondego).
    Vimos as obras de regularização do leito do Mondego.
    Andámos a pé no tabuleiro da ponte «25 de Abril», para verificar as condições de trabalho para os (então) "futuros" alargamento do tabuleiro e instalação da linha do caminho de ferro.
    Auto-estradas.
    Metropolitano de Lisboa.
    Porto de Sines.
    ETARs com emissários.
    O mítico LNEC, claro.
    E eu sei lá o que mais. Foram 15 dias numa roda-viva!

    Mas, sabe uma coisa?
    Ainda sou um completo ignorante em imensas áreas que gostaria de dominar.
    Você sabe-o muito bem: "ter estudos", fica bem no curriculum, mas não é tudo.
    Tenho a certeza que você é melhor Engenheiro que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
    Isto para não falar nas suas qualidades humanas, veia artística, inegualável humor, cultura, etc.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  5.  # 45

    Colocado por: Luis K. W.
    ... como porteiro de discoteca...


    Ai de quem diga mal do homem..
  6.  # 46

    Colocado por: Luis K. W.... como porteiro de discoteca...

    Colocado por: Rui A. B. Ai de quem diga mal do homem...

    Veja lá...
    É que se você começar para aí com bocas, não o deixo entrar !!
  7.  # 47

    Colocado por: Luis K. W.

    Veja lá...
    É que se você começar para aí com bocas, não o deixo entrar !!


    Isto também não está fácil para os porteiros.. veja-se o que aconteceu ao outro da "hospedaria", levou um tiro na nuca que acabou com a sua curta estadia nesta vida.. :(
  8.  # 48

    Colocado por: ?...mas se eu recebesse um elogio tão elaborado quanto este...eu...caía pró lado.

    Pronto! Pronto...
    Já que insiste, aqui vai , caro ?
    Tenho a certeza que você é melhor Trolha que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
    Isto para não falar nas suas qualidades trolhanas, veia trolhística, inigualável trulhor, grande trolhura, etc.
  9.  # 49

    Colocado por: rui moreira

    A responsabilidade é do governo que implementou ofacilitismo educacional, criando a ideia que qualquer pessoa(independentemente das circunstâncias) tem oportunidade de obter habilitações pela lei do menor esforço.

    O programa é credível? Então porque não implementar a obrigatoriedade de se prestar provas nacionais gerais de forma a levantar estatística credível acerca do programa?Cumprimentos.


    Olá

    Relativamente às tão faladas provas nacionais, sabe-me elucidar quanto à obrigatoriedade ou não da sua realização aquando da conclusão de um curso profissional??
    Sabe em que condições é feito o ingresso num curso superior neste tipo de cursos profissionais??
    Sabe que qualquer pessoa pode ingressar num curso superior, mesmo não tendo o ensino secundário completo, desde que para isso tenha mais que 23 anos e faça um exame de admissão??

    Cumps
    • LuB
    • 26 maio 2011

     # 50

    Tenho a certeza que você é melhor Trolha que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
    Isto para não falar nas suas qualidades trolhanas, veia trolhística, inigualável trulhor, grande trolhura, etc.

    Esta gente é doida!....
    Lolololololo
  10.  # 51

    Colocado por: Luis K. W.Que trabalhei (nas obras, a lavar pratos no restaurante universitário, a fazer limpezas em casas, como porteiro de discoteca, etc.) e que, portanto, fiz a maior parte da licenciatura e o mestrado como "trabalhador de part-times - estudante".
    E que, para o mba


    snif...snif...snif..

    comparado com isto, sinto-me um analfabeto inculto e resmungão,



    ainda bem que sou analfabeto, como não sei ler já não custa tanto, ufa.
  11.  # 52

    Colocado por: LuBEsta gente é doida!..

    Colocado por: ?
    e a senhora,penso que professora,ainda chama de doidos aos "trolhas"

    Como setoura, a LuB só sabe avaliar «académicos» , como você me chama ... LOL!
    (ó homem! Eu já saí da escola há 2 gerações!! «Académicos» são os que por lá ficaram.)

    Portanto, a «gente doida» sou eu.
  12.  # 53

    È engenheiro com sangue azul e ainda por cima foi porteiro de discoteca?
    Isso ainda é pior que ter só o 12º ano e ser de Gondomar...
  13.  # 54

    um caso muito pessoal,

    neste momento ainda frequento o ensino superior onde estou a tentar fazer Eng Electrotécnica, e entrei pela porta do acesso maior de 23 anos sem ter concluído o 12º ano, só conclui o 10ºano e frequentei mas não acabei o 11º, logo sou um dos "beneficiados" destes regimes de excepção, mas os professores não dão a mínima importância para quem entra por esta ou por aquela via (okay sejamos honestos, a uma sexta-feira pelas 23:00 se alguém amochar a dormir ninguém leva a mal mas podem delicadamente para se retirar que ali não está a fazer nada), as avaliações são iguais para toda agente independentemente de ser trabalhador estudante ou somente estudante, logo o regime de excepção de entrada não faz com que se acabe o curso sem as devidas qualificações, mais como é acompanhado pela pratica no dia á dia existe uma empatia de partilha muito grande quer com colegas quer com alguns professores, aos quais queria deixar também o meu apreço.

    Agora que este regime levou muita gente sem qualquer preparação para as faculdades, foi notório, pois viu-se muito bem no 1º semestre quando entrei que eram 50 e tal inscritos nalgumas cadeiras obrigatórias e ao Natal s´chegaram 20 e poucos, e desses somente 12 é que chegaram ao fim do ano e alguns com cadeiras que tiveram que repetir (chumbaram).

    Portanto por esta via não creio assim muito que exista facilidade, mas é uma experiência pessoal, podem existir outras diferentes.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso, Luis K. W., ?
  14.  # 55

    Tenho a certeza que você é melhor Engenheiro que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
    Isto para não falar nas suas qualidades ...


    O j ficou extremamente sensibilizado ao ler isto, imprimiu a mensagem do Luís e anda a mostrar a toda a gente - para gáudio da mulher que ainda não parou de rir. Já o cardoso, convencido quanto baste, limitou-se a murmurar: Ora, já sabia disso.

    claro que isto é uma troca de galhardetes entre "Superiores"

    Foi tudo combinado e pago a peso de ouro.

    ....mas se eu recebesse um elogio tão elaborado quanto este...eu...caía pró lado.

    Mas eu não que já estou habituado aos elogios, desde que nasci que a minha mãe diz maravilhas de mim: que sou o mais bonito, o mais inteligente, o mais forte - e ai de quem se atreva a contrariar a minha mãezinha!

    Isso ainda é pior que ter só o 12º ano e ser de Gondomar...

    Desta vez até eu estou de acordo com o zedasilva.
  15.  # 56

    Colocado por: tobEu quando estou a falar das novas oportunidades, estou a falar dos processos de RVCC, não dos cursos de formação que dão equivalência ao 12º ano(EFA), estes não sei, mas pelo menos nestes deve-se aprender alguma formação...mas que não tem nada a haver com a formação do ensino secundário!!

    Agora no processo de RVCC, é um escãndalo o que se passa, para ter direito ao 12º ano, basta saber escrever minimamente para preencher a ficha de inscrição, e pouco mais!!!...eu tenho conhecimento disto por houvir conhecidos a comentar nos cafés (pessoas que nem sabem sequer ligar um computador e têm o 12ºano!!!), e tambem por já ter ajudado um familiar a escrever alguns textos sobre determimados temas (da sua suposta vida) que o programa exige...

    O processo basicamente resume-se no seguinte:

    - preenchimento do formulário de inscriçaõ (uma grande parte já tem dificuldade no seu preenchimento)

    - depois existem umas reuniões para os formadores apresentarem os nucleos que o seu portefólio tem que abranger (se a sua história de vida não passar pelos objetivos que o programa exige, inventa-se, ou pedesse a um amigo que o faça, ou vai-se à internet e pesquisa-se um determinado assunto( se souber pesquisar!!), e depois adapta-se à sua «história de vida»)...nessa reunião os «formadores» já dão as dicas para adaptar determinado tema à sua história de vida...(ou então comprar um dos muitos processos que se encontram à venda e adaplá-lo à sua vida)

    - Depois o formando vem para casa realizar o seu trabalho...mais tarde vai apresenta-lo ao seu formador, aí ele corrige a gramática e dá as restantes dicas para que o trabalho fique como o pretendido...o formando vai novamente para casa tentar melhorar o seu trabalho até que o formador dê o crédito...(este processo por vezes repete-se tantas vezes, que quem acaba por realizar o trabalho é o formador)

    - o formando tambem tem que traduzir um determinado tema para inglês...ele coloca esse tema no tradutor, e depois entrega ao formador, no qual ele o corrige, para depois o formando o passar a limpo...

    -por final quando o formador atribuir todos os créditos necessários para a certificação, o formando vai a um juri final contar o que gostaria de fazer no seu futuro...(pelo menos aqui, o formando devia ser posto à prova, para se ter a «certeza» que foi ele que fez aquele trabalho, e se aquela história de vida corresponde mesmo à realidade...acho que devia ser pelo menos, o minimo exigido!!!...para alêm de prestar prova oral em inglês!!!...para vêr se foi ele mesmo que escreveu o texto!!!

    Mais ou menos, é isso

    Fiz esse processo que acabou à cerca de 1 mês e :

    - Quando iniciei o processo, demorei cerca de 3 meses até perceber o que se pretendia, porque me recusava a acreditar que era aquilo, simplesmente não podia ser e disse-o várias vezes aos formadores.
    - Do grupo que iniciou, uns 20, apenas terminaram 8 e todos acima dos 40 anos
    - A ida a Júri foi um pro-forma, a senhora não fez qualquer pergunta, limitando a enaltecer as qualidades dos presentes e do processo
    - Quando me pediram a avaliação do processo, escrevi que considerava aquilo um desperdício de tempo e dinheiro.
    - Disse várias vezes aos formadores e aos meus colegas, que iríamos terminar como terminamos os cursos da CEE: com vergonha de apresentar o diploma.
    - que aquele diploma não traria qualquer beneficio, já que os mais velhos, são avaliados pelo que sabem fazer e os mais novos estão excluídos do sistema.
    - Que a única vantagem que vejo naquilo, é de trazer as pessoas de volta ao sistema de ensino, o que talvez os motive a fazer um curso a sério
    - Que aquilo é apenas o espelho da formação em Portugal, uma formação que apenas interessa aos formadores/professores e aos centros de formação/escolas
    - Que se perdeu a última oportunidade que tivemos para formar este povo e que pagaremos caro isso.

    Um dia tive uma estagiária que não sabia calcular a área de um circulo e o responsável da formação (CENFIC) garantia-me que a contratação dela era uma mais valia para a empresa, porque os seus conhecimentos eram certificados. Perguntei-lhe se agora certificavam a ignorância, mas ele insistia: A certificação é que é importante, pelo que deduzi que os conhecimentos deixaram de se o ser .

    Portanto, tenho o 12º e continuo a escrever tão mal como escrevia antes, mas agora sou certificado, um burro certificado, mas no fim, não deixo de ser um burro
  16.  # 57

    Colocado por: PauloCorreia- Que a única vantagem que vejo naquilo, é de trazer as pessoas de volta ao sistema de ensino, o que talvez os motive a fazer um curso a sério
    ESTA é interessante...

    - Que aquilo é apenas o espelho da formação em Portugal, uma formação que apenas interessa aos formadores/professores e aos centros de formação/escolas
    VOCÊ também diz isso? :-)
    É que eu digo-o desde que se soube que havia malta que metia ao bolso o subsídio das pseudo-formações que (NÃO) davam aos próprios empregados.
    Ao que parece, até sindicatos entraram nesse esquema!

    Portanto, tenho o 12º e continuo a escrever tão mal como escrevia antes, mas agora sou certificado, um burro certificado, mas no fim, não deixo de ser um burro
    Compreendo.
    Mas o seu caso... como dizer?
    Você não precisa de ser ensinado. Devia era ser "ensinador"!
  17.  # 58

    Colocado por: Luis K. W.VOCÊ também diz isso? :-)

    Não digo, escrevi naquela coisa:

    Fiz o meu percurso escolar quase todo no pós 25 de Abril, altura em que toda a gente estava preocupada com muita coisa, excepto com aquilo com o qual se constrói um pais: trabalho, conhecimentos e disciplina.

    A imagem que me ficou das escolas e dos professores, é a imagem de desleixo, do deixa andar, apenas preocupados com os seus sacrossantos direitos adquiridos e com uma interpretação minimalista dos seus obrigações.

    As politicas públicas de educação foram muito influenciadas pela 25 de Abril e pela negação de tudo o que vinha do regime e por sucessivas experiências pseudo pedagógicas que terminaram naquilo a que actualmente se designa pelo Eduquês, uma mistura de facilitismo, de muitas competências e poucos conhecimentos.

    Dado o Estado Novo ser conhecido pelo seu autoritarismo, após o 25 de Abril, criou-se um cultura de facilitismo por negação a esse Estado Novo não havendo nessa cultura, lugar para a exigência, para o trabalho e para o esforço, assumindo-se que tudo devia ser um prazer.

    Tive aulas onde os professores perguntavam o que queríamos aprender, porque os meninos e as meninas não podiam ser, e estar, contrariados na escola.

    Antigamente, dizia-se que quem não sabia fazer nada, ia para as obras. Após o 25 de Abril, passaram a ir para professor, que se tornou a saída profissional para todos os que não conseguiam encontrar emprego na sua área de formação. Eram e são muitos, fruto de escolhas em cursos sem saída.

    Esta situação originou um corpo de professores sem vocação, cujo principal interesse era chegar ao fim do mês para receber o ordenado e ao fim do ano para contabilizar tempo para a promoção e cuja principal aspiração era ser efectivo numa escola perto de casa.

    Dado o seu tamanho, a sua importância em termos de votos e a sua forte sindicalização, foram condicionando as politicas de educação no sentido de elas se adequarem aos seus interesses e não aos interesses dos alunos.

    Com o tempo e de cedência em cedência, chegou-se a um estado de laxismo nas escolas, caucionado pelas sucessivas alterações na politica de educação e nos curriculos escolares, que a cada alteração, baixou a fasquia de exigência, até se chegar ao estado actual em que uns fingem ensinar e os outros fingem aprender.

    Quando a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues tentou alterar este estado de coisas, assistiu-se ao maior movimento corporativista que se assistiu em muitas décadas e num pais dominado por corporações e infiltrado por jornalistas, o resultado foi o habitual, sempre que se toca nos sacrossantos direitos adquiridos.

    A Ministra que se seguiu, tratou de destruir tão rápido quanto possível, todo o trabalho feito pela anterior Ministra, cedendo em toda a linha aos interesses dos sindicatos e dos professores, incapazes de aceitar qualquer mudança, indo de vitória em vitória até à derrota final de todos nós, porque hipotecámos o futuro da geração que se segue que continua a sair da escola totalmente impreparada para os desafios que se lhe colocam.

    A dificuldade que eles têm em conseguir um simples estágio mesmo não remunerado, é o resultado de todos os erros que se cometeram e em que persistimos.


    E na conclusão, escrevi:

    Quando me inscrevi no RVCC secundário, não sabia bem o que esperar, mas não estava minimamente à espera deste tipo de processo, de demonstração de competências.

    Estava à espera de algo mais virado para o reconhecimento de conhecimentos, na linha do ensino tradicional e por essa razão demorei a compreender e entrar no esquema.

    No entanto, gostar ou não gostar, é pouco importante, se é necessário fazer, faça-se. Afinal é essa a diferença entre os homens e os rapazes, uns fazem o que gostam, os outros fazem o que têm de fazer.

    Talvez a grande vantagem que encontro nestes RVCC seja o de trazer as pessoas de volta ao sistema de ensino e quem sabe, levá-las a continuar os estudos.
    Globalmente, não gostei do processo, porque me obrigou a remexer em assuntos que preferia não ter recordado. Há feridas que não devem ser mexidas, não cicatrizam melhor nem trazem nada de bom a quem nelas mexe.

    As áreas de STC e de CLC não me disseram grande coisa, até porque mexem nalguns assuntos sobre os quais tenho posições contra corrente e a discussão dessas posições é uma discussão de fé e, portanto, inútil. Como todos sabemos o aquecimento global está para além de toda a discussão. Também a teoria héliocêntrica o estava e no entanto, ela move-se.

    Se faço uma apreciação positiva ou negativa de todo o processo? Que importa isso? O que importa é termina-lo, porque a continuarmos assim, daqui a pouco tempo, até para lavar a loiça temos de ser certificados, mesmo que a deixemos suja

    Certifiques-se, pois, a Bem da Nação
    Estas pessoas agradeceram este comentário: FD, Luis K. W.
  18.  # 59

    Depois há o reverso da medalha, dos que tendo qualificações a sério não têm alternativa à emigração.
  19.  # 60

    Colocado por: jraulcairesqualificações a sério não têm alternativa à emigração.


    Esse sempre foi o erro. Uma qualificação não garante nada. Ou a sociedade precisa dessa qualificação ou não ela para pouco serve

    E qual o problema de emigrar? Arranjem-me um país educado e civilizado e vou-me já embora.
 
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