Colocado por: j cardosoquando saí da tropa aproveitei uma oportunidade que na altura havia: exames ao abrigo da Lei Militar. Na altura (não sei se ainda é assim) foi-me permitido fazer exames na faculdade para conseguir a licenciatura (sem frequentar as aulas). Assim o fiz e fui a exames na faculdade que conclui com bom aproveitamento ( e boas notas, já agora, tudo acima do 16) e com exames exactamente iguais aos dos restantes alunos "normais".
Colocado por: j cardosoapresentar-me profissionalmente "apenas" como bacharel.Pode muito bem apresentar-se como licenciado em engenharia já que tem a licenciatura.
Colocado por: mafgodPode muito bem apresentar-se como licenciado em engenharia já que tem a licenciatura.
Pode muito bem apresentar-se como licenciado
confirma-se a falta de sensibilidade para com foto.....agora ao vivo ignora-se por completo..
Colocado por: j cardoso...quando vejo o percurso académico do Luís fico com uma certa inveja (inveja saudável, entenda-se), também gostaria de ter umas noções de economia e finanças e uma MBA como suporte, para não falar num curso de engenharia onde ele cursou
Colocado por: Luis K. W.
... como porteiro de discoteca...
Colocado por: Luis K. W.... como porteiro de discoteca...
Colocado por: Rui A. B. Ai de quem diga mal do homem...
Colocado por: Luis K. W.
Veja lá...
É que se você começar para aí com bocas, não o deixo entrar !!
Colocado por: ?...mas se eu recebesse um elogio tão elaborado quanto este...eu...caía pró lado.
Tenho a certeza que você é melhor Trolha que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
Isto para não falar nas suas qualidades trolhanas, veia trolhística, inigualável trulhor, grande trolhura, etc.
Colocado por: rui moreira
A responsabilidade é do governo que implementou ofacilitismo educacional, criando a ideia que qualquer pessoa(independentemente das circunstâncias) tem oportunidade de obter habilitações pela lei do menor esforço.
O programa é credível? Então porque não implementar a obrigatoriedade de se prestar provas nacionais gerais de forma a levantar estatística credível acerca do programa?Cumprimentos.
Tenho a certeza que você é melhor Trolha que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
Isto para não falar nas suas qualidades trolhanas, veia trolhística, inigualável trulhor, grande trolhura, etc.
Colocado por: Luis K. W.Que trabalhei (nas obras, a lavar pratos no restaurante universitário, a fazer limpezas em casas, como porteiro de discoteca, etc.) e que, portanto, fiz a maior parte da licenciatura e o mestrado como "trabalhador de part-times - estudante".
E que, para o mba
Colocado por: LuBEsta gente é doida!..
Colocado por: ?
e a senhora,penso que professora,ainda chama de doidos aos "trolhas"
Tenho a certeza que você é melhor Engenheiro que alguns... muitos... a maioria dos licenciados do MIT.
Isto para não falar nas suas qualidades ...
claro que isto é uma troca de galhardetes entre "Superiores"
....mas se eu recebesse um elogio tão elaborado quanto este...eu...caía pró lado.
Isso ainda é pior que ter só o 12º ano e ser de Gondomar...
Colocado por: tobEu quando estou a falar das novas oportunidades, estou a falar dos processos de RVCC, não dos cursos de formação que dão equivalência ao 12º ano(EFA), estes não sei, mas pelo menos nestes deve-se aprender alguma formação...mas que não tem nada a haver com a formação do ensino secundário!!
Agora no processo de RVCC, é um escãndalo o que se passa, para ter direito ao 12º ano, basta saber escrever minimamente para preencher a ficha de inscrição, e pouco mais!!!...eu tenho conhecimento disto por houvir conhecidos a comentar nos cafés (pessoas que nem sabem sequer ligar um computador e têm o 12ºano!!!), e tambem por já ter ajudado um familiar a escrever alguns textos sobre determimados temas (da sua suposta vida) que o programa exige...
O processo basicamente resume-se no seguinte:
- preenchimento do formulário de inscriçaõ (uma grande parte já tem dificuldade no seu preenchimento)
- depois existem umas reuniões para os formadores apresentarem os nucleos que o seu portefólio tem que abranger (se a sua história de vida não passar pelos objetivos que o programa exige, inventa-se, ou pedesse a um amigo que o faça, ou vai-se à internet e pesquisa-se um determinado assunto( se souber pesquisar!!), e depois adapta-se à sua «história de vida»)...nessa reunião os «formadores» já dão as dicas para adaptar determinado tema à sua história de vida...(ou então comprar um dos muitos processos que se encontram à venda e adaplá-lo à sua vida)
- Depois o formando vem para casa realizar o seu trabalho...mais tarde vai apresenta-lo ao seu formador, aí ele corrige a gramática e dá as restantes dicas para que o trabalho fique como o pretendido...o formando vai novamente para casa tentar melhorar o seu trabalho até que o formador dê o crédito...(este processo por vezes repete-se tantas vezes, que quem acaba por realizar o trabalho é o formador)
- o formando tambem tem que traduzir um determinado tema para inglês...ele coloca esse tema no tradutor, e depois entrega ao formador, no qual ele o corrige, para depois o formando o passar a limpo...
-por final quando o formador atribuir todos os créditos necessários para a certificação, o formando vai a um juri final contar o que gostaria de fazer no seu futuro...(pelo menos aqui, o formando devia ser posto à prova, para se ter a «certeza» que foi ele que fez aquele trabalho, e se aquela história de vida corresponde mesmo à realidade...acho que devia ser pelo menos, o minimo exigido!!!...para alêm de prestar prova oral em inglês!!!...para vêr se foi ele mesmo que escreveu o texto!!!
Colocado por: PauloCorreia- Que a única vantagem que vejo naquilo, é de trazer as pessoas de volta ao sistema de ensino, o que talvez os motive a fazer um curso a sérioESTA é interessante...
- Que aquilo é apenas o espelho da formação em Portugal, uma formação que apenas interessa aos formadores/professores e aos centros de formação/escolasVOCÊ também diz isso? :-)
Portanto, tenho o 12º e continuo a escrever tão mal como escrevia antes, mas agora sou certificado, um burro certificado, mas no fim, não deixo de ser um burroCompreendo.
Colocado por: Luis K. W.VOCÊ também diz isso? :-)
Fiz o meu percurso escolar quase todo no pós 25 de Abril, altura em que toda a gente estava preocupada com muita coisa, excepto com aquilo com o qual se constrói um pais: trabalho, conhecimentos e disciplina.
A imagem que me ficou das escolas e dos professores, é a imagem de desleixo, do deixa andar, apenas preocupados com os seus sacrossantos direitos adquiridos e com uma interpretação minimalista dos seus obrigações.
As politicas públicas de educação foram muito influenciadas pela 25 de Abril e pela negação de tudo o que vinha do regime e por sucessivas experiências pseudo pedagógicas que terminaram naquilo a que actualmente se designa pelo Eduquês, uma mistura de facilitismo, de muitas competências e poucos conhecimentos.
Dado o Estado Novo ser conhecido pelo seu autoritarismo, após o 25 de Abril, criou-se um cultura de facilitismo por negação a esse Estado Novo não havendo nessa cultura, lugar para a exigência, para o trabalho e para o esforço, assumindo-se que tudo devia ser um prazer.
Tive aulas onde os professores perguntavam o que queríamos aprender, porque os meninos e as meninas não podiam ser, e estar, contrariados na escola.
Antigamente, dizia-se que quem não sabia fazer nada, ia para as obras. Após o 25 de Abril, passaram a ir para professor, que se tornou a saída profissional para todos os que não conseguiam encontrar emprego na sua área de formação. Eram e são muitos, fruto de escolhas em cursos sem saída.
Esta situação originou um corpo de professores sem vocação, cujo principal interesse era chegar ao fim do mês para receber o ordenado e ao fim do ano para contabilizar tempo para a promoção e cuja principal aspiração era ser efectivo numa escola perto de casa.
Dado o seu tamanho, a sua importância em termos de votos e a sua forte sindicalização, foram condicionando as politicas de educação no sentido de elas se adequarem aos seus interesses e não aos interesses dos alunos.
Com o tempo e de cedência em cedência, chegou-se a um estado de laxismo nas escolas, caucionado pelas sucessivas alterações na politica de educação e nos curriculos escolares, que a cada alteração, baixou a fasquia de exigência, até se chegar ao estado actual em que uns fingem ensinar e os outros fingem aprender.
Quando a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues tentou alterar este estado de coisas, assistiu-se ao maior movimento corporativista que se assistiu em muitas décadas e num pais dominado por corporações e infiltrado por jornalistas, o resultado foi o habitual, sempre que se toca nos sacrossantos direitos adquiridos.
A Ministra que se seguiu, tratou de destruir tão rápido quanto possível, todo o trabalho feito pela anterior Ministra, cedendo em toda a linha aos interesses dos sindicatos e dos professores, incapazes de aceitar qualquer mudança, indo de vitória em vitória até à derrota final de todos nós, porque hipotecámos o futuro da geração que se segue que continua a sair da escola totalmente impreparada para os desafios que se lhe colocam.
A dificuldade que eles têm em conseguir um simples estágio mesmo não remunerado, é o resultado de todos os erros que se cometeram e em que persistimos.
Quando me inscrevi no RVCC secundário, não sabia bem o que esperar, mas não estava minimamente à espera deste tipo de processo, de demonstração de competências.
Estava à espera de algo mais virado para o reconhecimento de conhecimentos, na linha do ensino tradicional e por essa razão demorei a compreender e entrar no esquema.
No entanto, gostar ou não gostar, é pouco importante, se é necessário fazer, faça-se. Afinal é essa a diferença entre os homens e os rapazes, uns fazem o que gostam, os outros fazem o que têm de fazer.
Talvez a grande vantagem que encontro nestes RVCC seja o de trazer as pessoas de volta ao sistema de ensino e quem sabe, levá-las a continuar os estudos.
Globalmente, não gostei do processo, porque me obrigou a remexer em assuntos que preferia não ter recordado. Há feridas que não devem ser mexidas, não cicatrizam melhor nem trazem nada de bom a quem nelas mexe.
As áreas de STC e de CLC não me disseram grande coisa, até porque mexem nalguns assuntos sobre os quais tenho posições contra corrente e a discussão dessas posições é uma discussão de fé e, portanto, inútil. Como todos sabemos o aquecimento global está para além de toda a discussão. Também a teoria héliocêntrica o estava e no entanto, ela move-se.
Se faço uma apreciação positiva ou negativa de todo o processo? Que importa isso? O que importa é termina-lo, porque a continuarmos assim, daqui a pouco tempo, até para lavar a loiça temos de ser certificados, mesmo que a deixemos suja
Certifiques-se, pois, a Bem da Nação
Colocado por: jraulcairesqualificações a sério não têm alternativa à emigração.