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  1.  # 61

    Arranjem-me um país educado e civilizado e vou-me já embora.

    Só tem de esperar, às promessas que ouço não tenho dúvidas que é agora que vão construir o paraíso a nova Jerusalém.

    "Bring me my bow of burning gold
    Bring me my arrows of desire
    Bring me my spears o'clouds unfold
    Bring me my chariot of fire

    I will not cease from mental fight
    Nor shall my sword sleep in my hand
    'Til we have built Jerusalem
    "


    William Blake
  2.  # 62

    Que estupidez. Emigrar é duro. Não se trata da qualificação ser útil ou não: se ela é útil em Londres ou Nova York é útil em todo o lado. Ou seja, desperdiçamos recursos humanos depois de investirmos na sua formação. O Professor Adriano Moreira disse há dias numa entrevista que no país há um técnico, esse técnico é necessário, mas não é possível colocá-lo, isso mais não é que um sintoma de estado limite da miséria.

    Países educados e civilizados é o que o não falta, se acha que preenche esses requisitos e sabe fazer alguma coisa tem muito por onde escolher. Boa viagem.
  3.  # 63

    Colocado por: jraulcairesQue estupidez

    Com calma

    Colocado por: jraulcairesEmigrar é duro.

    Duro é não ter perspetivas de futuro e trabalhar parece que ainda é mais, nos dias que correm

    Colocado por: jraulcairesNão se trata da qualificação ser útil ou não: se ela é útil em Londres ou Nova York é útil em todo o lado.

    Não, não é. Só é útil aquilo que precisamos, o que não precisamos, são luxos. Se não precisamos de mais arquitectos, nem mais advogados, nem mais psicólogos, qual o razão para continuar a formá-los?
  4.  # 64

    Para lhe dizer que as coisas não são lineares como as coloca dou-lhe um exemplo: em França, as consultas´de medicina privada aão tabeladas pela Ordem dos Médicos. Cá, há falta de Médicos. E porquê: porque a Ordem dos médicos não quer que se formem mais médicos. por uma razão muito simples - para poderem cobrar fortunas chorudas em consultas privadas. Este país está todo minado por interesses corporativos e clientelismos e temos um tecido empresarial ridículo: Hipermercados e pouco mais.
    •  
      FD
    • 26 maio 2011 editado

     # 65

    Um pouco off-topic mas, vi isto no outro dia e, não sei porquê associei a esta discussão.

    Hernâni Lopes foi ao Plano Inclinado há uns meses e, apresentou, na minha opinião, a solução definitiva para o país, esta:

    (quem quiser ver o vídeo: http://videos.sapo.pt/MyeqOBCz5YZlVQzC7EvP )
      viautil.jpg
  5.  # 66

    Por exemplo, precisaríamos de mais arquitectos se o instrumento por excelência do ordenamento do território não fosse o "loteamento". Quem serve isso: os patos bravos e os autarcas a quem eles financiam as campanhas. Quem perde com isso: a malta que vive em subúrbios inenarráveis. É claro que também superabundam os cursos de Arquitectura de vão de escada, isso já é outra história...
  6.  # 67

    Porque já agora diga-se passagem que um arquitecto é uma coisa, um "cad monkey" que é o que para aí há mais, é outra...
  7.  # 68

    Para fazer isso seria necessário que as pessoas tivessem determinadas regalias como bons seguros de saúde. Caso contrário é preciso apostar no SNS.
  8.  # 69

    Colocado por: PauloCorreia
    Não, não é. Só é útil aquilo que precisamos, o que não precisamos, são luxos. Se não precisamos de mais arquitectos, nem mais advogados, nem mais psicólogos, qual o razão para continuar a formá-los?


    E porque não se fala de fechar cursos?
    Então não se podia poupar aí?
    Cortar 50% das vagas em direito.
    Cortar 50% das vagas para professores de história e outras áreas claramente excedentárias.
    Cortar 20% das vagas em enfermagem.
    Cortar 20% das vagas para assistentes sociais.
    Cortar 20% das vagas para educadores de infância.
    Cortar 20% das vagas para arquitectos.
    Cortar 20% das vagas para eng. civis.
    Fechar 2 dos 3 cursos de eng. de minas. (Aqui à uns anos, num destes cursos apenas entraram 4 alunos)
    Etc...

    Implicava fechar 20% das universidades (e escolas superiores) públicas? Pois... talvez....

    As universidades e escolas superiores que cresceram como cogumelos, na sua maioria apenas formam gente em cursos de que o país NÃO PRECISA.

    Mas ninguem fala disto, aqui ninguem corta, nem a "troika" (triunvirato, em português), nem os partidos, NADA.
  9.  # 70

    Mais uma vez, isso é disparatado. O critério para acabar com cursos deve ser uma questão relacionada com a qualidade.

    cursos que formatam pessoas para apertar porcas para a direita sem nunca terem questionado porque é que as porcas devem ser apertadas para a direita ou mesmo porque raio de carga de água é que hão-de apertar porcas é que não servem para nada.
    •  
      FD
    • 26 maio 2011

     # 71

    Colocado por: jraulcairesO critério para acabar com cursos deve ser uma questão relacionada com a qualidade.

    O critério para acabar com cursos deve ser uma questão relacionada com a procura.
  10.  # 72

    A procura é uma pescadinha de rabo na boca: enquanto não houver desenvolvimento, não há procura para pessoas qualificadas enquanto as pessoas não forem qualificadas não há desenvolvimento.
  11.  # 73

    Colocado por: FDO critério para acabar com cursos deve ser uma questão relacionada com aprocura.


    De uma forma ou outra, é sempre a procura que manda, nem que seja no fim, ao não haver empregos.

    Podem fechar cursos ou podem mandá-los para o desemprego

    Colocado por: PBarataMas ninguem fala disto, aqui ninguem corta, nem a "troika" (triunvirato, em português), nem os partidos, NADA.

    E depois onde é que os nossos políticos se formavam ou ganhavam dinheiro ?

    Também não seja assim
  12.  # 74

    aliás digo uma coisa: sou licenciado, mas sempre trabalhei, comecei a trabalhar muito jovem, muito antes de me licenciar.

    A ideia de que existe uma relação entre um eventual excesso de licenciados e o desemprego é falsa. Essas pessoas não estão desempregadas por terem tirado um curso.
  13.  # 75

    Colocado por: jraulcairesaliás digo uma coisa: sou licenciado, mas sempre trabalhei, comecei a trabalhar muito jovem, muito antes de me licenciar.

    A ideia de que existe uma relação entre um eventual excesso de licenciados e o desemprego é falsa. Essas pessoas não estão desempregadas por terem tirado um curso.

    Depende do curso.... como ja lhe disseram , da procura...
    •  
      FD
    • 26 maio 2011

     # 76

    Colocado por: jraulcairesA procura é uma pescadinha de rabo na boca: enquanto não houver desenvolvimento, não há procura para pessoas qualificadas enquanto as pessoas não forem qualificadas não há desenvolvimento.

    Há ali um aeroporto em Beja que segue o seu princípio.
    Vamos ver no que vai dar...
  14.  # 77

    Sou licenciado em Arquitectura. já fiz foi muitas coisas. Até arquitectura....

    O problema também é de mentalidades.
  15.  # 78

    Como toda a gente sabe sou licenciado em Design. Como toda a gente sabe os trabalhos de design neste pais são efectuados por não designeres. O desemprego nos profissionais desta área não se deve oa excesso de licenciados mas ao facto de os postos de trabalho estarem a ser ocupados por não licenciados. Estão habilitados para aquilo que fazem? Não é essa a questão. Como não foi essa a questão que levou o lobi de um classe conhecida a conseguir mudar a legislçaõ de tal forma que apenas eles possam exerçer uma actividade que era exerçida por outros profissionais habilitados com cursos ministrados em escolas oficiais.
    O problema de muito do nosso desemprego reside no facto de que se sou licenciado tenho direitos. E um dos direitos é o de ter um bom emprego na minha área.
  16.  # 79

    Pois, o senhor até ganha razoavelmente: e os outros, como é? morrem à chuva?
  17.  # 80

    Eu qualquer dia deixo a engenharia que isto já dá pouco e vou para vendedor da BMW e Mercedes que deve dar mais....
 
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