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  1.  # 1

    Há 4 comprei um apartamento com uma pessoa com quem tinha uma união de facto.
    O Imóvel foi avaliado em 150 mil euros pelo banco. Dado que a casa custava efectivamente 110 mil euros, fizemos o pedido de 150 mil euros, sendo que 110 mil foram para a casa, 30 mil para o meu companheiro pagar o restante do empréstimo da casa da ex-mulher e os restantes 10 mil foram para mobilar o apartamento.
    Devido à diferença de idades, o pedido da empréstimo foi feito em meu nome, tendo ele e os pais dele ficado como fiadores do empréstimo.O apartamento ficou igualmente apenas em meu nome
    Durante a nossa coexistência no apartamento sempre foi ele a pagar o empréstimo através do depósito da prestação na conta conjunta que abrimos para o efeito, há excepção de 10 meses em que esteve desempregado.
    Após a separação, eu saí de casa e ele ficou a habitar o imóvel, continuando a fazer o depósito na tal conta conjunta para fazer o pagamento da prestação do empréstimo.

    Quero retirar o meu nome do empréstimo e da habitação. Quais são as minhas opções?
    Não tenho condições financeiras para ficar com o imóvel e quero terminar de vez com a ligação a que a casa ainda nos obriga.

    Já pensei em fazer a dação do mesmo ao banco, e se houver algum valor residual a pagar devido a uma menor avaliação, pretendo que seja ele a faze-lo dado que usou 30 mil do empréstimo para pagar despesas externas à relação. No entanto não tenho nenhum documento que prove que ele o fez e dado que a relação é tensa não sei o que poderá suceder caso o confronte a tal. O que fazer se ele negar o uso
    de tal quantia para o facto supracitado?
    Dado que ele tem 47 anos e o prazo do empréstimo foi de 50 anos, será que o banco aceitará a transferência do crédito? Que poderá o banco impor para tal? Mais fiadores? Maior Spread? Renegociar o prazo do empréstimo?

    Agradeço desde já toda a ajuda que me possam disponibilizar.
  2.  # 2

    Colocado por: marireneO Imóvel foi avaliado em 150 mil euros pelo banco. Dado que a casa custava efectivamente 110 mil euros, fizemos o pedido de 150 mil euros.


    Relações Financiamento / Garantia
    Enfim... para o bem e para o mal, outros tempos.

    Dias negros...
    Obrigatóriamente, alterações contratuais, menores garantias, economia dificil, implicam redefinições em alta do spread. Idade obrigará a encurtar o prazo... Mas duvido que isto tudo possa acontecer, porque simplesmente, em termos gerais, o banco não aceitará e a unica saida será a venda, mas com a desvalorização do mercado e um valor em divida elevadissimo... Dias negros
  3.  # 3

    O Rui tem razão...

    Não se assuste. Mas o melhor é levar tudo isto "muito a bem" a ver se se safa dito com o menor "dano" possível.

    Uma coisa é certa. Vai ser dificil e nada como pensa... Nem ele aceitará, nem (e muito menos) o banco a contratação de um crédito com ele com essa idade e estando em causa esses valores.

    Trate disso a bem, metam a casa à venda, e depois logo vê o que fazer com o que ficar a faltar (certamente ficará e se for pouco até pode ser que o seu ex possa fazer crédito pessoal para pagar).
    •  
      FD
    • 23 maio 2011 editado

     # 4

    Colocado por: marirenepretendo que seja ele a faze-lo dado que usou 30 mil do empréstimo para pagar despesas externas à relação

    Não se esqueça:

    Colocado por: marirenesempre foi ele a pagar o empréstimo através do depósito da prestação na conta conjunta que abrimos para o efeito

    O que tem a fazer é vender, como aqui já disseram.
    Para saldar as contas, deve escrever numa folha algo muito simples: o que pagaram e o que usufruiram, tendo como objectivo a divisão de todos os benefícios e custos.
    Por exemplo, se ele pagou a totalidade das prestações, só o deveria ter feito pela metade logo, a marirene usufruiu de algo a título gratuito e há que ter isso em conta nos cálculos.
  4.  # 5

    ola viva

    desde já agradeço a vossa disponibilidade em me responderem, grata pela vossa atenção.

    Hoje fui ao banco e tratei de me informar sobre a situação fiquei de ponderar a dação atraves de uma propostaque irei requerer. Imaginando que o montante proposto fosse 120 mil, restaria 30 mil (que não se refere ao imovel). Assim o meu lado estaria com o imovel, e o credito que se diluiria em alguns anos por forma a perfazer o valor remanescente.

    Como o montate é bem mais reduzido, tenciono que ele se reponsabilize , e assim acabo com o fantasma do mausuléu.



    Neste momento é o que equaciono ,porque a venda é utopia nesta altura do campeonato , o imovel foi adquirido novo e tem 4 anos.
  5.  # 6

    Parece-me bem. Ver vamos se ele aceita...
  6.  # 7

    Se não aceitar resta-me ir com ele para o tribunal, basta fazer o rastreio da conta dele e ver que ele mediante uma transferencia liquidou um emprestimo dele.

    Bem... digamos que tb não posso esperar mto da parte dele pk é realmente é do pior que se possa imaginar, mas enfim...

    Vamos indo e vendo o que me aguarda o meu trilho.

    Grata pela vossa atençao
  7.  # 8

    Ir com ele para tribunal? Já verificou com alguém se tem fundamentos para isso? Se está por exemplo, dentro do respectivo prazo?

    Deve, na minha humilde opinião, verificar isso primeiro... Eu tenho algumas dúvidas...
 
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