Iniciar uma discussão

1. • nnnunnno
   • 13 junho 2011

    # 1

   Olá, Bom Dia
   
   Preciso de ajuda para tentar perceber como entrego o meu apartamento ao banco. Perdi o meu emprego há mais de um ano, desde então não consigo pagar as minhas despesas. Foram os meus pais que nesta altura me ajudaram. A minha procura por emprego cada vez esta mais difícil. So vejo uma solução que e de entregar a casa ao banco visto que não consigo pagar nenhuma das minhas contas.
   Como procedo para realmente entregar a casa ao banco, a minha divida e de 52.000€. Os meus fiadores vao ter problemas?
   Peço a vossa ajuda nestas questões.
   Melhores Cumprimentos
2. • vcsac
   • 13 junho 2011

    # 2

   Bom dia.
   
   Esse valor não é muito alto. Porque não tenta vender?
   
   Pagava o que deve e talvez ainda ficasse com algum "lucro".
3. • carlosj39
   • 13 junho 2011

    # 3

   Exacto, tente vender (a menos que o apartamento esteja mesmo muito degradado e que não valha os 52 mil euros) e assim dá para pagar ao banco e ficar com o remanescente para si. Pode de qualquer maneira pedir por ex. a uma imobiliária uma avaliação do imóvel, sem compromisso, só para ter uma ideia do valor do mesmo.
   
   

   Colocado por: vcsacBom dia.
   
   Esse valor não é muito alto. Porque não tenta vender?
   
   Pagava o que deve e talvez ainda ficasse com algum "lucro".

   
   
   

   Colocado por: vcsacBom dia.
   
   Esse valor não é muito alto. Porque não tenta vender?
   
   Pagava o que deve e talvez ainda ficasse com algum "lucro".
4. • nnnunnno
   • 13 junho 2011

    # 4

   Olá, desde já agradeço as vossas resposta quase imediatas.
   
   Comprei o meu apartamento a dois anos por 49.500€, numa zona bastante sossegada conforme eu gosto.O apartamento e novo.
   E óbvio que a construção não e das melhores.
   E também dentro das minhas possibilidades, e um t2 pequeno, para mim serve. Vender talvez se torne complicado devido a situação do nosso país e porque também no meu prédio ainda tem vários apartamentos a venda ao mesmo preço referido anteriormente, e os mesmos continuam a venda.
   Infelizmente as coisas não correram como eu pretendia, e já não meios de pagar seja o que for.
   Dai eu querer entregar a casa ao banco para que possa respirar..
5. • noves fora
   • 13 junho 2011

    # 5

   de facto a situação não é simples....
   o ideal seria tentar contactar o banco, pessoalmente, e expor a situação.
   tem também a figura da insolvência pessoal...
   mas se a hipoteca tem fiadores, como parece ser o caso, quase de certeza que o banco vai preferir 'apertar' com eles, do que ficar com mais um imóvel à venda...
   boa sorte!
6. • saunde
   • 13 junho 2011

    # 6

   Em que local se situa o imóvel ?
7. • Riscador
   • 13 junho 2011

    # 7

   Como é que comprou por 49500€ e deve 52000€?
8. • nnnunnno
   • 13 junho 2011

    # 8

   Olá, O apartamento situa-se em Alfena.
   
   Devo 52000€ porque pedi um extra.
9. •  
     Luis K. W.
   • 13 junho 2011

    # 9

   Colocado por: nnnunnnoOlá, O apartamento situa-se em Alfena.
   Devo 52000€ porque pedi um extra.

   Faz lembrar o artigo sobre a crise no imobiliário no «tigre celta»:
   http://www.publico.pt/Mundo/reliquias-do-tigre-celta_1498468?all=1
   
   A questão é a seguinte: o Banco NÃO QUER o seu apartamento!
   O que o banco quer é DINHEIRO.
   Se você não pagar, atira-se aos fiadores.
   Depois de os esmifrar, vende a sua casa em leilão por tuta-e-meia (aí por menos de metade do valor comercial dela).
   Se ainda assim não chegar, o Banco irá persegui-lo e aos fiadores até ao fim das vossas vidas - e, por vezes, dos vossos herdeiros - para receber tudinho, com os jurinhos todos.
   Está esclarecido ?
   
   O que aconteceu consigo é quase exactamente o que os bancos fizeram á UE.
   Primeiro foram-nos emprestando todo o dinheiro que queríamos a taxas baixíssimas (chegaram a estar abaixo de 1%, lembram-se) e disseram que podíamos gastar até mais 3% do que recebíamos.
   O problema é que passados 30 anos devemos mais de 90% e agora atiram-nos com taxas de juro bárbaras!

   Concordam com este comentário: Picareta, Piafinho
10. • nnnunnno
    • 13 junho 2011

     # 10

    Sim estou. A alternativa e apenas esforçar-me mais na busca de emprego e que consigo dar a volta a questão.
    Obrigado
11. •  
      Luis K. W.
    • 13 junho 2011

     # 11

    Qual o prazo do seu empréstimo? E há quanto tempo foi feita a escritura de compra e venda?
    
    Se você punha a hipótese de «entregar» o apartamento, é porque tem alternativa (casa dos pais?). E como precisa de aumentar os seus rendimentos,... já pensou em arrendar a casa ?
12. • Quid Iuris
    • 13 junho 2011

     # 12

    Se ainda assim não chegar, o Banco irá persegui-lo e aos fiadores até ao fim das vossas vidas - e, por vezes, dos vossos herdeiros - para receber tudinho, com os jurinhos todos.
    Está esclarecido ?
    
    O que aconteceu consigo é quase exactamente o que os bancos fizeram á UE.
    Primeiro foram-nos emprestando todo o dinheiro que queríamos a taxas baixíssimas (chegaram a estar abaixo de 1%, lembram-se) e disseram que podíamos gastar até mais 3% do que recebíamos.
    O problema é que passados 30 anos devemos mais de 90% e agora atiram-nos com taxas de juro bárbaras!

    
    
    Que desinformação, ou você é tendencioso, se não sabe do que fala não tente ajudar.
13. • Quid Iuris
    • 13 junho 2011

     # 13

    
    Preciso de ajuda para tentar perceber como entrego o meu apartamento ao banco. Perdi o meu emprego há mais de um ano, desde então não consigo pagar as minhas despesas. Foram os meus pais que nesta altura me ajudaram. A minha procura por emprego cada vez esta mais difícil. So vejo uma solução que e de entregar a casa ao banco visto que não consigo pagar nenhuma das minhas contas.
    Como procedo para realmente entregar a casa ao banco, a minha divida e de 52.000€. Os meus fiadores vao ter problemas?
    Peço a vossa ajuda nestas questões.
    Melhores Cumprimentos

    
    
    Contacte o seu banco, eles têm um gabinete jurídico especifico que está a tratar de todos os apectos do mal parado, desde acordos de pagamento a execuções de hipotecas.
    
    Se o seu banco for o Santander, poderei ajuda-lo.
14. •  
      Luis K. W.
    • 13 junho 2011 ^editado

     # 14

    Colocado por: Quid Iuris Que desinformação, ou você é tendencioso, se não sabe do que fala não tente ajudar.

    
    O que eu fiz chama-se «gestão de eXpectativas».
    
    

    Colocado por: Quid Iuris Se o seu banco for o Santander, poderei ajuda-lo.

    
    Se a resposta do nnnunnno for «O meu banco é o Santander. Como me pode ajudar ? », o que é que você responde ?
15. • Rui A. B.
    • 13 junho 2011

     # 15

    Colocado por: Luis K. W.
    O que eu fiz chama-se «gestão de espectativas».
    
    
    Se a resposta do nnnunnno for «O meu banco é o Santander. Como me pode ajudar ? », o que é que você responde ?

    
    
    Eh pah, vão-lhe perdoar a dívida.. O Santander é fixe!
16. • Quid Iuris
    • 14 junho 2011

     # 16

    Referi o santander, porque trabalho para o mesmo. E sei exactamente, digo ao promenor, qual tem sido por regra o procedimento a adoptar.
    
    
    Quanto a outros bancos tenho uma ideia, mas é vaga. Olha que nem todos estão a despejar o mal parado em leilões de tuta e meia como refere.
    
    Saliento que eu só falo do que sei. Do que não sei prefiro ouvir ou ler, pois sempre se aprende mais alguma coisa.
    
    Agora se prefere partir para a ignorância, força!!! mas vá sozinho, porque dei como terminada essa conversa.
17. • Rui A. B.
    • 14 junho 2011 ^editado

     # 17

    Colocado por: Quid IurisReferi o santander, porque trabalho para o mesmo. E sei exactamente, digo ao promenor, qual tem sido por regra o procedimento a adoptar.
    
    
    Quanto a outros bancos tenho uma ideia, mas é vaga. Olha que nem todos estão a despejar o mal parado em leilões de tuta e meia como refere.
    
    Saliento que eu só falo do que sei. Do que não sei prefiro ouvir ou ler, pois sempre se aprende mais alguma coisa.
    
    Agora se prefere partir para a ignorância, força!!! mas vá sozinho, porque dei como terminada essa conversa.

    
    
    Caro Quid luris, resta alguma dúvida que, qualquer que seja o banco, usará todos os meios ao seu alcance para cobrar a dívida?? Quer seja ao titular ou aos fiadores..
    
    Todos sabemos que há bancos que tentam negociar a melhor forma para o cliente pagar a dívida, a questão é que o membro que abriu o tópico não coloca essa hipótese.
18. •  
      FD
    • 15 junho 2011

     # 18

    Colocado por: nnnunnnoComo procedo para realmente entregar a casa ao banco

    
    Vai à sua agência bancária e diz que quer entregar a casa em dação para cumprimento do crédito.
    O banco pode ou não aceitar. Se não aceitar, está lixado. Se aceitar, pode ainda ter que ficar com um crédito remanescente, depende de muita coisa.
    Mas, os fiadores irão responder por qualquer incumprimento da sua parte, isso é garantido.
19. • A. Madeira
    • 17 junho 2011

     # 19

    Banca proibida de cobrar a quem devolver casa
    17/06/2011 | 13:43 | Dinheiro Vivo
    
    Os bancos não podem manter uma dívida remanescente sobre um crédito à habitação que entre em incumprimento e cujos clientes entreguem a casa ao banco para liquidar o empréstimo. Ou seja, a entrega do bem liquida a dívida.
    
    Este é o entendimento de sete decisões judiciais, de primeira instância, proferidas por tribunais portugueses – quatro na Madeira e três no Continente –, que deram razão aos clientes bancários, contra a prática dos bancos.
    
    Apesar destas decisões não constituírem jurisprudência e de os bancos em causa terem recorrido da sentença, tratam-se de situações inéditas em Portugal, numa altura em que muitos portugueses em dificuldades estão a ser confrontados com a manutenção de uma dívida ao banco, mesmo depois de entregarem a sua casa em dação, resultante da diferença entre o valor da casa à data da entrega e o crédito ainda em dívida.
    
    Como confirmou a Deco - Associação de Defesa do Consumidor, a maioria do casos de pedidos de auxílio de pessoas que entram em incumprimento e já entregaram a casa ao banco mantém essa dívida remanescente.
    
    O procedimento é o seguinte. Uma família, perante a dificuldade em pagar o seu crédito à habitação, acorda a entrega da sua casa ao banco, com vista a liquidar o montante de crédito ainda em dívida. Ao receber o imóvel, o banco reavalia-o, atribuindo-lhe normalmente um valor inferior ao da primeira avaliação, obrigando o cliente a manter uma dívida, correspondente à diferença. Se a casa foi inicialmente avaliada por 100 mil euros, tendo o cliente solicitado um empréstimo do mesmo valor, se num segundo apuramento do seu valor o banco concluir que a mesma casa já só vale 80 mil euros, o banco leva o cliente a manter o pagamento de um crédito, no valor de 20 mil euros.
    
    Entre os bancos, todos eles seguem a mesma prática, ou seja, reavaliam o imóvel quando este lhes é entregue. E isto tanto pode acontecer num processo de dação, execução de hipoteca ou execução fiscal. “Só em função do valor determinado a instituição saberá se o bem pode ou não cobrir a dívida em causa”, adianta uma fonte bancária. Quando existe uma diferença e isto perante situações de dação, “a lei portuguesa tem presente a responsabilidade do devedor, para além da garantia dada”, refere ainda.
    
    No entanto, um jurista contactado tem uma interpretação diferente. “Julgo que o juiz, ao decidir a favor do particular, teve em conta o princípio da equidade”, referiu. Isto porque, argumenta, um particular não pode ficar dependente de uma avaliação que é feita pelo banco, que o beneficiário da hipoteca e ao mesmo tempo a entidade que concede o empréstimo.
    
    Caso estes processos decididos em primeira instância venham a ser confirmados pelos tribunais de recurso, o que já aconteceu em Espanha, o problema agrava-se para a banca, que terá de suportar nos seus balanços, milhões e milhões de euros, resultantes da diferença entre o valor das casas e o crédito concedido e que não vai ser recuperado.
    Fonte:http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/cieco003696.html

    Concordam com este comentário: noves fora

    Estas pessoas agradeceram este comentário: jorgferr
20. •  
      FD
    • 17 junho 2011

     # 20

    Caso estes processos decididos em primeira instância venham a ser confirmados pelos tribunais de recurso, o que já aconteceu em Espanha, o problema agrava-se para a banca, que terá de suportar nos seus balanços, milhões e milhões de euros, resultantes da diferença entre o valor das casas e o crédito concedido e que não vai ser recuperado.

    
    Não sei se se agrava.
    Em princípio, em vez de aceitar a dação, ao banco basta deixar a casa ir para execução judicial...